terça-feira, 18 de maio de 2010

Nikola Tesla. Tem o dom da telepatia e consegue transmitir mentalmente imagem a outra pessoa situada em outra sala.


Tesla sofria particularmente de um mal no qual flashes de luz apareciam diante de seus olhos, acompanhados de alucinações. Na maioria dos casos, as visões estão ligadas a uma palavra ou item que ele poderia vir a encontrar no futuro, simplesmente ao ouvir o nome do item, ele involuntariamente o visualisava em perfeitos detalhes. Quando ele atingiu sua adolescência, aprendeu a reprimi-los. Quando eles ocorriam, tinham uma natureza que poderia ser descrita como psicótica.

Por Luis Sucupira
fonte www.saindodamatrix.com.br
http://destruidordedogmas.wordpress.com/2009/03/10/nikola-tesla/

Uma vez Tesla tentou nadar por debaixo de uma estrutura que se estendia além do que ele havia imaginado. Viu-se preso debaixo d’água, sem sinal da superfície, um flash apareceu e com ele Tesla viu uma pequena abertura que levava a um bolsão de ar. Sua visão estava correta, e sua doença o salva de uma morte certa. Quando seus pais morreram, Tesla afirmou ter tido uma premonição detalhada do que aconteceria. Tem o dom da telepatia e consegue transmitir mentalmente imagem a outra pessoa situada em outra sala.
Acometido de cólera, Tesla ocupa sua mente lendo tudo o que era capaz. Nessa época lê “Innocents Abroad”, de Mark Twain. Tesla fica cativado pelo humor e humanidade descritos no livro. Anos mais tarde, nos Estados Unidos, Tesla encontra Samuel Clemens e agradece por salvar sua vida. Clemens torna-se um dos poucos amigos pessoais de Tesla.
Os sentidos físicos de Tesla tornam-se hipersensíveis. O tic-tac de um relógio de pulso o ensurdecia, mesmo a vários quartos de distância. Ele usava almofadas de borracha nos pés de sua cama para aliviar as vibrações das pessoas que passavam fora do quarto. Para ele parecia um terremoto. A exposição à luz era dolorosa, não somente à seus olhos, mas também a sua pele. Tempos depois a hipersensibilidade volta ao normal e isso permite inventar o motor de corrente alternada.

As dificuldades fisiológicas e emocionais de Tesla o fizeram um homem de mente brilhante e excêntrico. Detestava contato físico com outras pessoas e tinha raiva quando tocavam seu cabelo. Para evitar um aperto de mãos, ele mentia dizendo que havia se acidentado. Ele nunca teve uma relação amorosa de qualquer tipo. Uma mulher certa vez tentou beijá-lo e ele saiu correndo. Ainda assim, Tesla exibia uma clara apreciação por mulheres e exigia que suas secretárias se vestissem bem. Suas empregadas mulheres não podiam usar pérolas, pois ele, por algum motivo desconhecido, as achava repugnantes.

Tesla parecia ter T.O.C. (Transtorno-Obsessivo-Compulsivo). Tudo ele fazia em três partes ou etapas. Quantidades de vinte e sete eram as suas prediletas, pois é três ao cubo. Tesla calculava o peso da comida antes de ingerí-la. Media as porções com uma régua e mergulhava pedaços na água para determinar quantos centímetros cúbicos eles tinham. Gostava de bolachas de sal por causa da uniformidade de volume que elas apresentam. Tesla esquecia de comer e trabalhava por dias sem dormir. A certa altura, sua devoção ao laboratório lhe causou tal stress que ele esqueceu quem era ele.

Tesla assumia que só tornaria-se um inventor ao atingir a maturidade. E ela havia chegado.

O TESLA ALUNO
Tesla iniciou sua educação superior no instituto politécnico de Graz, perseguindo o estudo no tópico que mais o fascinava: eletricidade. Ele estudava muito, quase durante todo o dia, em uma rotina que ia das 3:00 da manhã às 11:00 da noite todos os dias. Sonhava em ir para a América e conhecer Thomas Edison.

Aluno extraordinário irritava seus professores, questionando o status quo tecnológico com um insight que por muito superava o de seus instrutores. Ele era contra a idéia que a corrente contínua era o único meio de distribuir energia elétrica. A corrente contínua era ineficiente e incapaz de transmitir energia a longas distâncias. Deveria haver um outro método. A idéia da corrente alternada era vista pela comunidade científica com descaso, em muitos aspectos tal como a fusão a frio é hoje.

Durante o curso superior, seu pai morre. Tesla nunca mais retornou à escola politécnica. Sem dinheiro para financiar sua instrução, Tesla tornou-se um operador de telégrafo. Tesla continuou com seu sonho de ir à América e tornar-se um pioneiro em energia elétrica. Em meio a essa crise Tesla teve mais uma de suas visões: Duas bobinas, posicionadas em ângulo reto e alimentadas com uma corrente alternada à noventa graus de fase entre si poderiam fazer um campo magnético girar, sem a necessidade do comutador utilizado em motores de corrente contínua. Tesla sabia que isto iria funcionar.

Este era o método de Tesla para desenvolver invenções através de toda a sua carreira: sem cadernos, diários ou protótipos. Sua capacidade de transformar idéias em visualizações concretas que o haviam transtornado durante a juventude, havia finalmente voltado a seu favor. “No momento em que uma pessoa constrói um aparelho para levar a cabo uma idéia crua, ela se encontra inevitavelmente envolvida com os detalhes deste aparelho”, disse Tesla em sua autobiografia. “Conforme ele procede em tentar melhorar e reconstruir o aparelho, sua força de concentração diminui e ele perde de vista o Grande Propósito”.

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