sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Homem é acusado de crime por ler e-mail da esposa


Leon Walker será julgado no dia 7 de fevereiro depois de invadir a conta de e-mail de sua esposa e descobrir que ela estava tendo um caso.

Ele pode ser sentenciado a cumprir até cinco anos de prisão, pois violou uma lei de mau uso da informática, criada para proteger a identidade de usuários.

Mas o que Leon fez, na verdade, não é muito diferente do que grande parte das pessoas faz. Ele usou o computador que dividia com a esposa e acabou aproveitando que ela deixou seu e-mail “logado” para dar uma investigada na caixa de entrada. Então ele descobriu que Clara, sua esposa, estava o traindo com seu marido anterior.

Clara havia sido casada duas vezes antes de se juntar com Leon. O segundo marido, com o qual ela estava tendo um caso, espancava a mulher na frente do filho dos dois e havia sido preso. Para tentar proteger a criança de mais violência, Walker imprimiu os e-mails da esposa e entrou na justiça para conseguir custódia do menino.

Por isso, Walker foi acusado de ser um hacker “habilidoso” e acusado de mal uso de ferramentas online.

Então, na próxima vez que for fuçar no e-mail de sua namorada/o pense duas vezes: além de poder descobrir algo desagradável, você pode ser acusado de crime! [DailyTech]

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Restos de um tipo de humano desconhecido foram encontrados na Sibéria




Cientistas descobriram um novo tipo de humano, chamados Denisovans, em cavernas da Sibéria. Os ossos encontrados sugerem que eles co-existiram e cruzaram com a nossa própria espécie.

Um grupo internacional de pesquisadores sequenciou um genoma completo de um dos antigos hominídeos (criaturas com aparência humana), com base no DNA nuclear extraído de um osso de dedo.

Segundo os pesquisadores, isso fornece a confirmação de que havia pelo menos quatro tipos distintos de existência humana quando os humanos anatomicamente modernos (Homo sapiens) deixaram sua terra natal africana pela primeira vez.

Junto com os humanos modernos, os cientistas sabiam dos Neandertais e de uma espécie humana anã encontrada na ilha indonésia de Flores, apelidada de “hobbit”. A esta lista, os especialistas devem agora adicionar os Denisovans.

Há também evidências de que esse novo grupo era difundido na Eurásia. Eles devem ter co-existido com os Neandertais e cruzado com a nossa espécie, talvez por volta de 50.000 anos atrás.

Através da análise dos DNAs de ossos encontrados na caverna Denisova, no sul da Sibéria, os cientistas concluíram que os indivíduos pertenciam a um grupo geneticamente distinto de seres humanos, com parentesco distante dos Neandertais, e ainda mais distante de nós.

A descoberta acrescenta mais peso à teoria de que um tipo diferente de humano poderia ter existido na Eurásia, ao mesmo tempo em que a nossa espécie.

Antes, os pesquisadores tinham uma evidência fóssil para apoiar este ponto de vista, mas agora eles têm algumas provas concretas do estudo genético realizado. Ou seja, com bastante certeza uma espécie de vida humana adiantada evoluiu na Europa.

O estudo mostra que os Denisovans cruzaram com os ancestrais dos povos atuais da região norte da Melanésia e nordeste da Austrália. O DNA melanésio compreende entre 4% e 6% do DNA Denisovan.

O fato de que os genes Denisovan acabaram tão ao sul sugere que eles foram generalizados em toda a Eurásia; eles devem ter se espalhado por milhares e milhares de quilômetros.

Um mistério é por que os genes são únicos em melanésios modernos, e não são encontrados em outros grupos da Eurásia até agora amostrados. A teoria dos pesquisadores é que eles tiveram apenas um encontro fugaz como os seres humanos modernos, enquanto migravam através do sudeste da Ásia e, em seguida, na Melanésia.

Segundo os cientistas, apenas 50 Denisovans cruzando com mil seres humanos modernos seria suficiente para produzir 5% de genes arcaicos transferidos. Portanto, o impacto pode existir, mas o número de eventos pode ter sido muito pequeno e bastante raro.

Ninguém sabe quando ou como esses seres humanos desapareceram, mas, segundo os pesquisadores, provavelmente tem algo a ver com os povos modernos, pois todos os seres humanos”arcaicos”, como os Neandertais, desapareceram algum tempo depois do Homo sapiens sapiens aparecer na cena. [BBC]

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Cientistas confirmam que alguns exoplanetas estão em zona habitável




Já faz um tempo que as descobertas dos planetas extra-solares, ou exoplanetas, Gliese 581g e Gliese 581d, em torno da estrela Gliese 581, levantou a questão de eles estarem em uma “zona habitável” – a distância certa que permite que a água líquida exista.

Ou seja, os planetas representam mundos possivelmente habitáveis, e alguns estudos com modelagem atmosférica chegaram exatamente a essa conclusão. Pelo menos dois modelos já mostraram que as condições para a água líquida poderiam existir lá, o que implica fortemente que é possível.

A Gliese 581 é uma anã vermelha localizada 20 anos-luz da Terra; na escala cósmica, apenas a poucos passos. Os astrônomos detectaram seis planetas orbitando a estrela.

O Gliese 581g tem cerca de 3 vezes a massa da Terra, e é provavelmente um planeta rochoso. Fica bem no meio da zona habitável, tornando-se um excelente candidato para a água líquida e a vida como a conhecemos – se o planeta realmente existir.

Os dois planetas nos lados de 581g ficam nas bordas da zona habitável e, portanto, têm inspirado interesse e intriga desde a sua descoberta em 2007.

O vizinho interior, 581c, já foi um bom candidato para a água líquida, mas estudos mostraram que o efeito estufa provavelmente tornou o planeta muito quente.

Gliese 581d, por outro lado, fica longe o suficiente para que os cientistas pensassem inicialmente que fosse demasiado frio para a vida. Mas um forte efeito estufa poderia aquecê-lo substancialmente, talvez o suficiente para suportar água líquida.

O Gliese 581d tem, provavelmente, de 7 a 8 vezes a massa da Terra, e os astrônomos suspeitam que é rochoso. A gravidade do mundo alienígena é provavelmente forte o suficiente para segurar uma atmosfera.

Os pesquisadores modelaram as condições da superfície que poderiam resultar em diversos tipos de ambiente em 581d, usando o nosso próprio sistema solar como guia. Eles assumiram, por exemplo, uma atmosfera composta de vapor d’água, dióxido de carbono e nitrogênio, encontrados no ar dos planetas rochosos Terra, Marte e Vênus.

A equipe de pesquisadores fez simulações com diferentes concentrações de dióxido de carbono, imitando os níveis encontrados em nosso sistema solar. Eles assumiram diferentes quantidades de espelhamento de CO2 aos níveis encontrados na Terra agora, nos primórdios da Terra e em Marte e Vênus atualmente. Também variaram a pressão atmosférica de baixa para alta.

No final, os pesquisadores descobriram que vários destes cenários atmosféricos resultaram em temperaturas de superfície média acima de 0 graus Celsius, o que significa que Gliese 581d bem poderia abrigar água em estado líquido.

Junto a isso, uma atmosfera de média ou alta pressão, com 95% de CO2, deve ser o suficiente para a água líquida. Da mesma forma uma atmosfera de alta pressão com apenas 5% de CO2.

Outro estudo de modelagem atmosférica também sugeriu que um forte efeito estufa – impulsionado pela grande quantidade de CO2 – poderia tornar Gliese 581d quente o suficiente para água líquida.

Esses trabalhos, embora intrigantes, ainda são provisórios e especulativos. O maior problema é que os modelos são baseados em suposições, já que não se sabe nada sobre a atmosfera dos planetas. Além disso, os astrônomos não têm certeza de que Gliese 581d é um planeta rochoso, como a Terra, Marte ou Vênus. Eles pensam que é, com base no seu tamanho, porém mais pesquisas são necessárias para confirmar isso.

Ainda assim, a possibilidade de que 581d poderia suportar água líquida é animadora, principalmente porque o universo é muito vasto e à caça de planetas alienígenas está apenas começando.

A Gliese 581 é praticamente vizinha da Terra, e está entre as 100 estrelas mais próximas. Isso implica que planetas como esse podem ser razoavelmente comuns. [MSN]

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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Cientistas criam a menor bateria do mundo


Hoje, muitos dispositivos, de automóveis a computadores, usam baterias, de forma que estender o tempo de execução delas pode ter um impacto significativo sobre a usabilidade dos materiais.

Agora, pesquisadores criaram a menor bateria do mundo, que tem a espessura de um cabelo humano. A bateria foi desenvolvida dentro de um microscópio eletrônico de transmissão.

Ao construir a bateria sob o microscópio, os pesquisadores foram capazes de entender como funcionam as pilhas e provar que algumas ideias que a indústria tinha sobre as baterias estavam incorretas.

Por exemplo, a experiência permitiu aos cientistas estudarem o carregamento e descarregamento de uma bateria em tempo real e com resolução em escala atômica, ampliando assim a compreensão dos mecanismos fundamentais pelos quais as pilhas trabalham.

Uma das coisas que os pesquisadores descobriram foi que o uso da haste de nanofios de óxido na bateria quase dobra em comprimento durante o carregamento. A alteração do comprimento da haste é muito maior do que a mudança de diâmetro. A indústria acreditava que as hastes cresciam mais em diâmetro do que comprimento. Agora, os fabricantes devem levar em conta esse alongamento na hora de conceber uma bateria.

Os pesquisadores também se aproximaram de serem capazes de construir “baterias 3D”. As microbaterias 3D se carregariam mais rápido e poderiam armazenar mais energia do que as convencionais.

As baterias usam uma matriz vertical de nanofios de estanho e níquel, envolvida por um polímero conhecido como Plexiglas. A equipe descobriu uma forma confiável de revestir os nanofios individuais em uma camada lisa de gel baseada no polímero que funciona como um isolante para os fios e permite a passagem de íons.

A equipe da pesquisa vem trabalhando há mais de um ano para aperfeiçoar o processo de revestimento dos nanofios. Eles querem estudar como os projetos propostos em 3D podem ser construídos a partir da escala nanométrica. Ao aumentar a altura dos nanofios, eles acreditam que podem aumentar a quantidade de energia armazenada.

Os pesquisadores estão criando milhões de nanofios que compõem um chip do tamanho de uma unha, o que proporciona uma superfície maior do que as baterias convencionais, permitindo mais poder. [DailyTech]

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Foto espacial: M82, a galáxia com vento supergalático


A M82 é uma galáxia irregular, que foi “bagunçada” por ter passado perto, recentemente, da galáxia M81. No entanto, isso não explica a fonte desse gás vermelho que está se expandindo.

Evidências sugerem que esse gás está sendo provocado por partículas que emergem das várias estrelas da galáxia, criando o que os cientistas chamam de vento supergalático.

A foto mostra os filamentos de gás hidrogênio ionizado, que se estendem por mais de 10 mil anos luz.

Também conhecida como “Galáxia Cigarro”, a M82 está a 12 milhões de anos luz de distância da Terra, na direção da constelação Ursa Maior. [Nasa]

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O inferno existe, é bonito, e se chama Deserto Danakil







O Deserto Danakil é um lugar bonito e extremamente exótico, mas nada convidativo. Localizado na Etiópia, ele tem vulcões ativos, gases venenosos, lagos cheios de enxofre e temperaturas muito altas.

Mesmo que seja um dos lugares mais inóspitos da Terra, muitas pessoas pagam (e caro) para fazer um tour de duas semanas por lá. Segundo as pessoas que já conhecem o lugar, o que as atrai no deserto Danakil é o desejo de estar em um lugar que pareça outro planeta.

O tour custa quase 5 mil dólares e começa em Addis Ababa. Não há nenhum hotel cinco estrelas por lá, mas as paisagens que os turistas conhecem são únicas.

Confira mais imagens e decida se você faria uma visita:

[OddityCental]

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

“Telefone” intergalático poderia ser energizado através do Sol


Nós ainda não pisamos em outros planetas – que dirá em outras galáxias. Mas já existem cientistas pensando em como nos comunicaremos quando conseguirmos explorar verdadeiramente o espaço.

Uma das alternativas que foram inventadas é uma linha intergalática de comunicação que poderia ser energizada pelo Sol.

As mensagens que desejássemos mandar seriam aumentadas pelos raios solares, que as dobrariam como em uma lente convergente, aumentando seu alcance. As mensagens, então, poderiam ser transmitidas para mundos distantes.

Isso é muito importante para a exploração espacial, já que o sistema que usamos para a comunicação hoje, as ondas de rádio, se perdem facilmente por causa de ruído cósmico. Aliás, muitos cientistas acreditam que essa seja a razão pela qual nós ainda não conseguimos captar nenhum sinal alienígena.

O problema desse sistema não é apenas a transmissão em si, mas o seu tempo. Como o sistema ainda é regido pelas leis da física se quiséssemos nos comunicar com um astronauta em Alfa Centauri, por exemplo, ele receberia nossa mensagem apenas 4,37 anos depois da transmissão. [Gizmodo]

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Centenas de pinguins e outras aves marinhas estão a morrer à fome na costa neozelandesa


Centenas, se não milhares, de pinguins e de outras aves marinhas não conseguem alimentar as suas crias e estão a morrer à fome na costa neozelandesa. A falta de peixe deve-se a alterações nos padrões climáticos, causadas pelo fenómeno La Niña.

Os pinguins estão entre as aves marinhas afectadas

Por Helena Geraldes
http://ecosfera.publico.pt/biodiversidade/Details/centenas-de-pinguins-e-outras-aves-marinhas-estao-a-morrer-a-fome-na-costa-neozelandesa_1472274

Kate McInnes, do Departamento de Conservação neozelandês (DOC), explica em comunicado que as aves começaram a aparecer mortas nas praias da ilha Norte há algumas semanas. “Mas infelizmente, isto ainda não acabou e muitas aves deverão morrer por todo o país”, alerta o DOC.

Autópsias realizadas às aves confirmaram que os animais estão a morrer de fome. “Não são só os pinguins”, diz Kate McInnes. “Todas as aves marinhas (incluindo a pardela-preta, Puffinus griseus), lutam para alimentar as suas crias como resultado do padrão climático de La Niña. É triste mas é um fenómeno natural. Tudo aponta para uma falta de peixes pequenos, dos quais dependem estas aves.”

O fenómeno La Niña que está a afectar a Nova Zelândia este Verão é o mais intenso desde 1975 e caracteriza-se por anticiclones estacionários a Este das ilhas, trazendo condições meteorológicas mais calmas. “Mares menos revoltos suspendem a mistura das colunas de água, dificultando o esforço das aves para encontrar alimento”, explica a responsável.

“As pessoas vão querer ajudar as aves mas, simplesmente, não existe alimento suficiente para que as crias possam sobreviver.”

Ainda assim, McInnes acredita que as populações das aves marinhas vão recuperar a longo prazo, já que a “anterior época reprodutora foi excelente”.

(Foto: Mick Tsikas/Reuters)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Cientistas encontram uma explicação para os anéis de Saturno


Segundo uma nova teoria, os anéis de Saturno são os restos de uma lua há muito desaparecida, que foi destituída de sua camada exterior de gelo antes do seu centro de pedra mergulhar no planeta.

Os cientistas dizem que essa teoria não só explica a corrente de anéis, como explica as luas do planeta com interiores ricos em gelo que não tinham explicação plausível antes.

As antigas teorias sobre a origem dos anéis de Saturno eram duas: ou uma pequena lua teria mergulhado intacta no planeta e se quebrado, ou um cometa teria se chocado contra uma lua, e ela teria se rasgado em pedaços.

O problema é que, em ambas as teorias, a colisão produziria uma mistura igual de rocha e gelo nos anéis de Saturno – e não quase 95% de gelo, como é hoje.

Os pesquisadores estudaram o período em que Saturno (e outros planetas do sistema solar) se formou a partir de um disco primordial de gás e poeira, 4,5 bilhões de anos atrás.

Em trabalhos anteriores, eles haviam mostrado que uma lua havia se formado após a outra em torno desse gigante gasoso, crescendo até a força gravitacional do planeta as destruírem. As luas teriam parado de se formar quando o disco de gás e poeira se esgotou.

No novo estudo, os pesquisadores calcularam que uma lua do tamanho de Titã – a maior de Saturno, com cerca de 5.000 quilômetros de diâmetro – começou a se separar em camadas conforme migrou para mais perto do planeta.

A força de Saturno fez que com muito gelo da lua derretesse e, em seguida, voltasse a se congelar como um manto exterior. Conforme a lua girava em espiral em torno do planeta, a camada de gelo seria “arrancada” para formar os anéis.

Uma lua tão grande teria produzido anéis de várias ordens de magnitude, mais maciços do que hoje. Isso, por sua vez, virou uma fonte de gelo para novas pequenas luas serem geradas a partir da borda dos anéis exteriores.
Esse processo poderia explicar porque os interiores das luas de Saturno são geladas, enquanto as luas mais distantes do planeta contém mais rocha.

Outro estudo recente confirma a noção de que os anéis atuais são remanescentes dos antigos anéis maciços de gelo puro. Um cientista planetário calculou que os anéis mais maciços são menos propensos a serem poluídos por poeira e, portanto, ainda poderiam ser tão puros quanto parecem hoje, mesmo após 4,5 bilhões de anos.

A teoria é avançada, mas algumas questões ainda permanecem sem resposta, como por que algumas das luas de Saturno têm mais rocha do que outras. A teoria será posta à prova em 2017, quando uma missão da NASA terminará um tour em Saturno, trazendo medições melhores das massas dos anéis. Os pesquisadores podem usar esses e outros dados para entender como os anéis evoluíram ao longo do tempo. [ScienceNews]

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Cientistas engraçadinhos – conheça duas pegadinhas feitas por pesquisadores famosos


E quem disse que nerds não sabem se divertir? Confira duas pegadinhas praticadas por cientistas famosos:

Dizem que o físico Robert W. Wood estava em Paris quando ele descobriu que sua vizinha do apartamento de baixo tinha uma tartaruga de estimação. Vendo aquilo, ele logo pensou em uma brincadeira. Ele foi em uma loja de animais e comprou várias tartarugas, cada uma em tamanhos diferentes. No primeiro dia ele pegou uma vassoura, recolheu a tartaruga original da mulher e a substituiu por uma levemente maior.

Todo dia ele repetia o processo, substituindo a tartaruga por uma maior até que a mulher, escandalizada pelo crescimento anormal do réptil, foi atrás do próprio Wood para que ele a aconselhasse. O conselho do engraçadinho? Que ela procurasse a imprensa para falar do caso.

Logo jornalistas visitavam o apartamento da mulher todos os dias, com fitas métricas na mão, fornecendo registros diários do tamanho da criatura para a população.

Como tudo terminou? Wood, quando ‘gastou’ a maior de suas tartarugas fez o processo inverso – substitui cada uma novamente pela ‘versão’ menor a cada dia.

Outra pegadinha que aconteceu na França foi do físico Jean Perrin, que ganhou o Nobel pelo seu trabalho sobre o movimento térmico das moléculas. Ele resolveu colocar um giroscópio de avião em uma mala e “esquecer” a mala com o giroscópio girando em uma estação de trens. Caso você não saiba, um giroscópio é uma roda livre (ou várias rodas) que giram muito rápido criando um efeito que as ficarem fixas apontando sempre para a mesma direção na qual são colocadas no momento que começam a rodopiar (por isso elas são usadas em aviões em pilotos automáticos, pois assim o avião não muda de direção).

Então quando o segurança da estação tentou levar a mala para o achados e perdidos ela se recusou a fazer as curvas pelo caminho e torceu o pulso do infeliz que saiu correndo gritando que a mala “estava possuída pelo próprio demônio”. [David Darling]

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Foto espacial: a belíssima galáxia M81


Uma das galáxias mais brilhantes de nosso céu e muito similar, em tamanho, com a nossa Via Láctea, é a M81.

Ela fica na direção da constelação da Ursa Maior a, aproximadamente, 11,8 milhões de anos-luz de distância. A foto de alta profundidade mostra o centro amarelado e os braços “azuis” da galáxia, ao mesmo tempo em que revela a estrutura conhecida como “Loop de Arp”, que parece sair do disco da M81.

Acreditava-se que o loop era um arco de material da própria M81 que estava sendo atraído pelas marés gravitacionais de uma galáxia vizinha, a M82.

No entanto, análises recentes revelaram que o loop é uma estrutura da nossa própria galáxia que, por estar “no caminho” entre a Via Láctea e a M81 parece sobreposta a essa última. Isso foi descoberto porque o material com que o loop é feito parece-se muito com o material da nossa galáxia. [Nasa]

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Rússia:Militares têm frio com novo uniforme, dezenas doentes


Os novos uniformes militares da Rússia, criados por um estilista, levaram dezenas de soldados ao hospital porque o seu tecido muito fino não consegue proteger contra os rigores do frio russo, noticiou hoje a imprensa local.

O jornal Rossiyskaya Gazeta informou que entre 60 e 250 militares tiveram de ser internados com gripe e pneumonia em consequência dos novos uniformes.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=483764

«Eles sentiam-se praticamente nus ao ar livre», comentou o jornal. «Muitos foram parar no hospital. Alguns tiveram pneumonia», acrescentou.

O jornal refere ainda que os oficiais da Defesa admitiram ter recebido reclamações sobre os novos uniformes, por serem incompatíveis com o Inverno do país.

Introduzidos em 2008, os uniformes criados pelo estilista Valentin Yudashkin são mais elegantes e lembram os trajes usados pelo exército do Czar.

As versões usadas ao ar livre, no entanto, são muito leves e feitas de tecido muito fino.

A Rússia criou o seu primeiro uniforme pós-soviético nos anos de 1990, mas o modelo era muito impopular entre os oficiais, que reclamavam que o traje fazia parecer que serviam num exército do terceiro mundo.

Imagem: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL277545-5602,00-MODELOS+APRESENTAM+NOVOS+UNIFORMES+MILITARES+RUSSOS.html

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O que você veria se olhasse para um buraco negro?


O que você veria se olhasse diretamente para um buraco negro e vivesse para contar a história? A imagem acima é gerada por computador e simula o que nós veríamos se encontrássemos um pela frente.

Buracos negros possuem um campo de gravidade tão intenso que a luz se dobra ao ficar próxima a ele, causando distorções visuais. As estrelas, por exemplo, teriam duas imagens – uma em cada lado do buraco negro.

Próximo ao buraco você vê uma imagem do céu todo. A luz vem de todas as direções, se dobra ao redor do buraco e volta para você.

O fundo da imagem é original e foi alterado por computador para “receber” o buraco negro.

Buracos negros, acredita-se, representam o estado mais denso da matéria. Há evidências indiretas de sua presença no centro de galáxias, sistemas estelares binários e quasars. [Nasa]

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

«Código» revelaria identidade da Mona Lisa - perito


Um investigador italiano diz ter encontrado um código secreto incluído na pintura «Mona Lisa», de Leonardo da Vinci, que poderia ajudar a revelar a identidade da modelo retratada no quadro.

DIÁRIODIGITAL

Segundo Silvano Vinceti, presidente do Comité Nacional para a Valorização de Bens Históricos, Culturais e Ambientas, o código estaria inscrito nos olhos da «Mona Lisa», na forma de letras microscópicas, não visíveis a olho nu.

O perito diz ter identificado as iniciais LV, de Leonardo da Vinci, pintadas em preto sobre o castanho-esverdeado da pupila direita da Mona Lisa ou La Gioconda, como o quadro também é conhecido.

No olho direito, ele diz ter identificado as iniciais CE ou possivelmente a letra B. No fundo da pintura, estariam os números 72, ou L2 se invertidos.

Para Vinceti, essas inscrições seriam a chave para revelar a identidade da modelo da pintura.

«Examinamos a pintura em detalhe e pedimos a análise de pintores experientes, que confirmaram que é pouco provável que esses sinais tenham sido colocados lá por acaso», diz ele.

Várias teorias já foram aventadas sobre a identidade da «Mona Lisa», incluindo a de que ela seria um auto-retrato do pintor.

Um estudo da Universidade de Hidelberg, em 2005, identificou-a como Lisa Gherardini, mulher do rico mercador florentino Francesco del Giocondo.

Em Janeiro, o próprio Silvano Vinceti havia pedido a exumação dos supostos restos de Da Vinci, enterrados no Castelo de Amboise, no Vale do Loire, na França, para tentar comprovar a tese de que a pintura era um auto-retrato.

O italiano pretende revelar a identidade da «Mona Lisa» num livro, «Il Segreto Degli Occhi Della Gioconda» («O Segredo dos Olhos de La Gioconda»), cujo lançamento deve ocorrer no mês que vem.

Vinceti é conhecido em Itália pelo seu envolvimento em teses polémicas relacionadas com os grandes mestres da arte clássica.

Este ano, e também anunciou ter identificado os restos perdidos do pintor Caravaggio.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A Bastilha do nosso Voltaire, William Tonet

Processo “Pronto a condenar”

Na próxima segunda-feira, dia 13 de Dezembro, terá início um julgamento que, na realidade, corresponde a três processos fabricados à medida do regime, quer dizer, do tipo “pronto a condenar”, como são infelizmente quase todos os processos que digam respeito não só a manifestações de populares contra decisões do Executivo ou da Assembleia Nacional, ou de um qualquer membro (tentáculo) do poder político, mas também a simples maneiras de expressar a sua indignação contra os mesmos. Uma palavra mais ríspida, mais contundente, chega para se levantar o espectro da calúnia e da perfídia.
Assim será no julgamento atrás referido (cuja sentença já está muito provavelmente lavrada antes de ele ter começado), a propósito de uma queixa introduzida contra o director do Folha 8, William Tonet, por membros muito influentes do poder instituído, embora de fugaz passagem pelos corredores do Estado.
Serão três os processos em julgamento, movidos respectivamente pelo ex-Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFAA), Francisco Pereira Furtado, através do processo: 972/08-D; pelo Procurador da Procuradoria Militar das FAA, Hélder Pitagroz, processo 659/08-D e pelo famoso general, considerado por muitos dos seus colaboradores e familiares (eles sabem seguramente o que dizem), multimilionário, Chefe da Casa Militar da Presidência da República e Ex-chefe do Gabinete de Reconstrução Nacional, Manuel Vieira Dias, Kopelipa, processo n.º 1449/08-D.
Os crimes de que é acusado o director do Folha8 foram cometidos, se é que isso é crime, no âmbito da liberdade de expressão e de informação, quer dizer, no âmbito dos atributos do F8, que continua a exercer uma inalterável pressão desde que saiu à rua em 1993, sobre todas as derrapagens cometidas (e não são poucas) por altos funcionários do falecido governo e do actual Executivo condenado a desaparecer, se não alterar a forma parcial e discriminatória de gestão da coisa pública e dos povos autóctones.
O advogado David Mendes, responsável pela defesa acredita tratar-se de mais uma cabala do regime, pois as notícias publicadas não constituem nenhuma calúnia de difamação. “A realidade é que estes generais dizem apoiar a democracia mas não estão preparados para o seu exercício”, assegurou ao F8, este advogado.
Noutra dimensão, o mesmo jurista referiu-se ao facto de esta atitude poder significar uma pressão sobre o sistema da justiça, com base na força, no sentido de esta e os tribunais se subjugarem aos interesses e apetites dos generais ao invés de obedecerem à lei e ao direito. “De qualquer forma nós acreditamos que um núcleo de novos juízes está cada vez mais comprometido com a Justiça e não com o poder económico e intimidatório dos considerados poderosos”, opinou ele.
De relembrar que este julgamento de William Tonet, que terá início no próximo dia 13, é um dos quase duzentos que pesam sobre a sua pessoa. Na sua esmagadora maioria eles foram formatados nas oficinas do Futungo, do SINFO e de outros apêndices do regime e têm por característica comum uma claríssima função e objectivos comuns: aniquilar, ou silenciar o F8.
Só para dar um exemplo, é de relembrar um outro processo instruído pelo Ministério Público, que mais cedo ou mais tarde terá de passar à barra do tribunal.
Essas Excelências, que se viram couraçadas pelo prestígio do posto que ocupam, moveram processos ao F8 por esse órgão de comunicação social ter desvendado a verdade, nomeadamente sobre um caso de movimentação de fundos no exterior do país, Portugal, e sobre a forma bárbara como foi assassinado o ex-presidente da Guiné-Bissau, Nino Vieira. Fotos publicadas com a anuência da família do falecido, que não considera essa publicação como sendo um ultraje à sua honra.
Aliás, este abuso de autoridade não é o único, como se constatou depois num outro processo de volatilização de fundos do Estado angolano, no caso BANIF. Um fundo de vários fundos, que não eram perdidos (como os 300 milhões do BNA) nem achados (também como os do BNA) mas que paravam em parte incerta nos bolsos de pessoas incertas e, crime odiento aos olhos de certos sectores da PGR, também tinham saído (como os do BNA), mas legalissimamente, dos cofres do Estado, unicamente por o ou os seus signatários serem proeminentes figuras do Executivo (ver caso BANIF).
Com base nesta trama, o político Fenga Miranda faz o seguinte retrato, que F8 agradece. "A vossa audiência no dia 13, deixa pressagiar que o cerco se aperta cada vez mais e incrivelmente em torno de todas as forças ligadas à dinâmica, tanto política como social e associativa. Cada um dos acusadores pensa que tem telhado de betão ou sombrinha de chumbo, quer dizer que o fogo do vizinho nunca vai atingir a sua casa. O regime ou “supostamente”, parece estar a ganhar a batalha do adormecimento e de forma calculada, bem velada e extremamente perigosa, tentando empurrar-nos para o buraco sem que o mundo se aperceba disso, pois o sorriso está sempre presente e como tudo é feito subtil e criteriosamente, a comunidade internacional interpreta a pior das agressões como sendo “faits-divers”. É urgente organizar-se um apelo ou uma carta à Nação e à Comunidade Internacional, espécie petição de associações, intelectuais, universitários, professores, jornalistas, sobre o estado actual da democracia em Angola e os riscos do futuro".

Voltando, porém, ao caso BANIF, o director do F8 foi impugnado, e quando o processo corria os seus trâmites verificou-se que tudo o que tinha sido revelado correspondia à realidade dos factos. Qual quê?, não se ouviu uma única voz de protesto contra a difamação urdida pelo PGR, pois a sua queixa tinha como exclusivo objectivo sujar o bom nome do F8.
Veremos o que se vai passar, mas uma coisa é certa, o F8 não vai morrer. Poderá ir ao tapete, como já antes aconteceu. Mas levantar-se-á. Revigorado e seguirá a sua marcha rumo a um país mais justo, menos corrupto e discriminatório e com melhor distribuição da riqueza angolana

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Nasa cria o material mais escuro que conhecemos



Pense na cor do piche – o material é dez vezes mais escuro! E porque a Nasa precisa desse material? Confira a resposta:

O material é feito de nanotubos de carbono criados sobre titânio. Assim que passar por alguns testes ele será usado para cobrir o interior de câmeras e telescópios no espaço. Por enquanto, a tinta que eles usam para isso, a Z306, acaba ricocheteando a luz e, muitas vezes, altera algumas medidas importantes que os aparelhos precisam fazer.

Isso faz com que 40% dos dados que a Nasa consegue sejam inúteis, por estarem contaminados com luz. Veja a foto abaixo – ela mostra a diferença entre uma imagem capturada com uma câmera revestida de Z306 e com outra revestida com os nanotubos:

O novo material absorve 99,5% da luz que chega nele, praticamente eliminando o problema. Segundo a Nasa, a tecnologia será usada na ORCA, um instrumento espacial que será usado para medir a fotossíntese marinha. [Gizmodo]

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cleópatra pode não ter sido a única rainha do Egito


Após a análise de detalhes e símbolos de uma coroa egípcia original, um novo estudo concluiu que a Cleópatra pode não ter sido a única rainha (“faraó do sexo feminino”) do antigo Egito.

O estudo da coroa e a reinterpretação de relevos egípcios levou pesquisadores suecos a questionar a linha de dominação masculina tradicional da realeza do Egito.

A coroa estudada foi usada pela Rainha Arsínoe II (316-270 a.C.), uma mulher que concorreu e ganhou eventos olímpicos. Ela teria sido a primeira rainha do Egito, cerca de 200 anos antes de Cleópatra. Arsínoe II pertencia à família de Ptolomeu, dinastia que governou o Egito por cerca de 300 anos, até a conquista romana de 30 a.C.

Enquanto muitos pesquisadores concordam com o destaque de Arsínoe – ela foi deificada durante a sua vida e honrada por 200 anos após sua morte -, o novo estudo sugere que ela era de fato uma faraó egípcia, com um papel semelhante ao das mais famosas Hatshepsut e Cleópatra VII.

Uma das grandes mulheres do mundo antigo, Arsínoe era filha de Ptolomeu I (366-283 a.C.), um general macedônio abaixo de Alexandre, o Grande, que mais tarde se tornou governante do Egito e fundador da dinastia de Ptolomeu, a qual Cleópatra pertencia.

Com uma vida marcada por assassinatos dinásticos, intrigas, sexo e ganância, Arsínoe pode ter sido a mais notável das predecessoras de Cleópatra. Segundo os pesquisadores, ela não era uma mulher comum. Além de lutar nas batalhas, participou das Olimpíadas, onde ganhou três eventos.

Arsínoe se casou com 16 anos, com Lisímaco da Trácia, um general de Ptolomeu I que tinha 60 anos. Ela conquistou grande riqueza e honrarias durante sua estadia na Grécia. Quando, 18 anos depois, Lisímaco morreu, ela se casou com seu meio-irmão, Ptolomeu Keraunus. O casamento terminou abruptamente depois que Keraunus matou dois dos três filhos de Arsínoe.

Arsínoe, em seguida, retornou ao Egito e se casou com seu irmão oito anos mais novo, o Rei Ptolomeu II. Uma coroa, que nunca foi encontrada, mas está representada em estátuas e relevos esculpidos em pedra, foi criada especialmente para ela.

Os pesquisadores analisaram 158 cenas em relevo datadas desde a vida Arsínoe até o Imperador Trajano, abrangendo cerca de 400 anos. Eles estudaram cada detalhe da coroa, incluindo títulos em hieróglifos e outras cenas.

Os pesquisadores descobriram que a coroa difere da habitual coroa real egípcia, como a khepresh (ou coroa azul), a coroa branca, a coroa vermelha, a coroa dupla, a pluma dupla e a coroa de penas de avestruz.

Em vez disso, a coroa de Arsíone era composta por quatro elementos principais: a coroa vermelha, simbolizando comando do Baixo Egito, os chifres de carneiro, ligados principalmente com o deus carneiro do Egito, Amon, o disco solar entre chifres de vaca, simbolizando a deusa Hathor e a harmonia entre masculino e feminino, e a pluma dupla, outro símbolo importante de Amon.

Segundo a interpretação dos pesquisadores, esses símbolos indicam que a coroa de Arsínoe foi criada para a rainha enquanto ela ainda vivia; era uma rainha que deveria ser uma sacerdotisa, uma deusa e a governante do Baixo Egito, ao mesmo tempo. Arsíone usou a coroa durante sua própria vida, em vista do público, com os símbolos compreensíveis para todos.

Os pesquisadores acreditam que Arsíone foi proclamada rainha (faraó) durante sua vida. Ela co-governou o Egito, como rainha do Baixo Egito, ao lado de seu irmão-marido Ptolomeu II, rei do Alto Egito.

Arsíone foi considerada uma deusa, do mesmo nível que as antigas deusas Ísis e Hathor. Ela foi homenageada por 200 anos após a sua morte, que ocorreu aos 45 anos. Um santuário especial, o Arsinoëion, foi construído em sua honra em Alexandria, e um festival, o Arsinoëia, foi criado especialmente para ela.

Encontrada em pelo menos 27 variações, a coroa simbólica de Arsínoe foi mais tarde usada pelas rainhas ptolomaicas Cleópatra III e Cleópatra VII, e usada também como modelo por vários descendentes masculinos de Ptolomeu.

Segundo os pesquisadores, o estudo abre um novo campo de pesquisa e mostra que outras rainhas da linha de Ptolomeu, especialmente as Cleópatras, tenderam a imitar Arsínoe II em seus elementos iconográficos. [MSN]

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Foto espacial: a lua Phobos, de Marte


Phobos é a maior das duas luas do planeta vermelho e a que tem a órbita mais próxima. Ela é a mais escura lua do Sistema Solar. Mas por que?

Há suspeitas de que ela seja um asteróide “capturado” pela órbita do planeta, feito de pedra escura e gelo. Phobos é uma lua muito irregular e cheia de crateras.

Se você estivesse em determinados lugares de Marte, poderia ver Phobos muito de perto, surgindo do horizonte e se pondo, como nosso Sol. Como a órbita de Phobos está diminuindo, estima-se que ela irá colidir com o planeta vermelho daqui a 50 milhões de anos. [Nasa]

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domingo, 5 de dezembro de 2010

Australiano se casa com seu cachorro





Um homem australiano chamado Joseph Guiso surpreendeu todos em sua família quando decidiu se casar com sua cadela de cinco anos da raça labrador.

Segundo Guiso, ele ama tanto o bichinho que não conseguia mais suportar não estar casado com ele. O casal “decidiu” se casar enquanto estava fazendo uma caminhada no parque. Eles viram um casamento acontecendo por lá e Guiso comentou “poderia ser a gente”.

Honey, a labradora, não pôde dizer “sim”, mas Guiso acredita que ela aceitou o pedido.

Na cerimônia deles, 30 convidados estavam presentes e um amigo fez o “papel” de padre. Joseph escreveu os próprios votos “você é minha melhor amiga e faz cada parte do meu dia melhor”. Depois deu um beijo no focinho de Honey.

De acordo com o australiano, não tem nada de sexual no relacionamento deles – apenas amor.

[OddityCentral]

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sábado, 4 de dezembro de 2010

Descobertos fenômenos que podem explicar “aparições de OVNIs”


Em 2006, grandes meteoros foram observados em Brisbane, na Austrália. Essa aparição ocorreu ao mesmo tempo em que um objeto verde brilhante foi visto em montanhas próximas – considerado por muita gente um OVNI.

Agora, um cientista propôs uma teoria que explica esses “avistamentos de OVNIs”. Segundo o astrofísico, que fez um estudo detalhado sobre o acontecimento, as visões podem ser explicadas por raios esféricos e outros fenômenos atmosféricos.

O cientista afirmou que quando se junta inexplicáveis fenômenos atmosféricos, talvez de natureza elétrica, com a psicologia humana e o desejo de ver alguma coisa, isso poderia explicar muitas das aparições de OVNIs.

Os meteoros que passaram pelo céu aquele dia eram bolas de fogo. São meteoros excepcionalmente brilhantes, produzidos por fragmentos de rocha espaciais maiores que partículas do tamanho de grãos de areia responsáveis por estrelas cadentes. E, assim como as estrelas cadentes, as bolas de fogo cruzam o céu em grande velocidade. Pelo menos três bolas de fogo individuais foram vistas na noite de 16 de maio de 2006.

A ideia do astrofísico é de que uma das bolas de fogo observadas no céu pode ter momentaneamente desencadeado uma conexão elétrica entre a alta atmosfera e o solo, fornecendo energia para um raio esférico aparecer acima das colinas.

Esse episódio extraordinário, que ocorreu durante uma noite de tempo bom, é exatamente o tipo de acontecimento que poderia levar alguns a pensar que testemunharam um OVNI.

Por exemplo, um agricultor, testemunha do raio esférico, descreveu o objeto como tendo cerca de 30 cm de diâmetro. Disse que ele apareceu, logo após a bola de fogo, sobre algumas pedras, e acompanhou o caminho de uma cerca por alguns minutos. Em um primeiro momento, o agricultor pensou que estava testemunhando um acidente de avião e chamou a polícia, porém uma busca no dia seguinte não encontrou destroços.

Para o cientista, o raio esférico parece uma explicação óbvia. O fenômeno, entretanto, não é totalmente compreendido. O raio bola normalmente está associado a tempestades, mas essa não é uma regra. Com certeza não havia nenhuma atividade de tempestade elétrica nas proximidades do acontecimento.

O astrofísico não oferece uma nova explicação para as causas do raio, apenas diz que bastante energia pode ter sido colocada no chão para provocá-lo. Ele propõe que o fluxo natural da corrente que existe entre os mais altos escalões da atmosfera, a ionosfera, e a Terra foi aumentado pela passagem do meteoro que “jogava” partículas carregadas e outros materiais condutores em seu rastro.

O cientista explica: se pensarmos na ionosfera e no solo como terminais de bateria, e colocarmos um fio entre esses dois terminais e fluxos de corrente, literalmente, começaremos uma faísca. Outros cientistas têm sugerido que as taxas de dissipação no solo podem criar bolas de gás ionizado brilhantes.

Segundo pesquisadores, há um longo caminho a percorrer antes que todo mundo fique satisfeito com essa explicação. A publicação do trabalho do astrofísico abre um debate. Não é uma teoria vigorosa, mas é uma sugestão que pode valer a pena explorar. [BBC]

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