domingo, 29 de novembro de 2009

Anunciado primeiro computador quântico programável


SÃO PAULO - Um consórcio de pesquisadores do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST, sigla em inglês), em Boulder, Colorado, exibiu o primeiro computador quântico universal programável do mundo. Segundo um relatório publicado na New Scientist, a máquina tem futuro, mas por enquanto ainda está "verde".

Portal Terra JORNAL DO BRASIL

Computadores quânticos estão em pesquisa há muitos anos, mas nunca se havia conseguido construir nada prático até junho deste ano, quando a Universidade de Yale, nos Estados Unidos, anunciou o primeiro processador quântico rudimentar. Mas o processador de Yale conseguia fazer apenas algumas operações simples, e o anúncio do NIST parece ser um passo adiante.

m um computador comum, a menor unidade de informação é o bit, que pode ter dois valores: zero (desligado) ou um (ligado). Seu equivalente quântico é o qubit (Quantum bit), que tem um diferencial: pode assumir vários estados superpostos ao mesmo tempo, armazenando mais informação.

Um computador quântico fica exponencialmente mais poderoso a cada "qubit" adicionado. Para se ter uma ideia de seu potencial, estima-se que mesmo máquinas simples poderiam ser capazes de quebrar, em questão de minutos, cifras criptográficas consideradas impenetráveis para os computadores atuais, já que os cálculos demorariam milhares de vezes mais que o tempo de vida de seus programadores.

Computadores quânticos são capazes deste feito ao tirar proveito da capacidade de superposição dos qubits para testar todas as combinações possíveis ao mesmo tempo, enquanto nossas máquinas tÊm que testar cada combinação sequencialmente, uma a uma.

A máquina do NIST também usa apenas dois qubits e armazena dados binários em um par de íons de berílio, que são mantidos em espécie de "armadilha" eletromagnética, de cerca de 200 micrômeros, e manipulados com laser ultravioleta. A "armadilha" contém ainda dois íons de magnésio para resfriar os íons de berílio.

Como em um computador clássico, uma série de portas lógicas, com funções como "NÃO E", "OU" e "OU EXCLUSIVO", processa a informação. "Por exemplo, (da mesma forma que nos computadores tradicionais), uma simples porta inversora "qubit" mudaria seu estado de "1" para "0" e vice-versa", diz David Hanneke, um membro da equipe de cientistas ao Newscientist.

Mas, ao contrário dos bits na computação convencional, que são elétricos, e de suas portas lógicas, que são componentes físicos de silício, as "portas" no computador quântico do NIST são pulsos de laser que alteram o estado das partículas nos átomos de berílio.

Embora haja um número infinito de possíveis operações com "qubits", a equipe optou por executar apenas 160 delas para demonstrar a universalidade do processador. Após rodar cada uma das operações 900 vezes, os cientistas conseguiram um índice de precisão de apenas 79%, o que mostra que o computador ainda precisa ser aperfeiçoado.

13:10 - 18/11/2009

Imagem: http://iriscelta.multiply.com/photos/

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Triângulo das Bermudas. Ivan T. Sanderson. Outros triângulos da morte


Há pelo menos 12 pontos que apresentam as mesmas perturbações magnéticas do famoso "Triângulo das Bermudas". Esses pontos estão distribuídos de maneira uniforme pelo nosso planeta, a intervalos regularmente espaçados sobre os paralelos 36 ° Norte e Sul. Nestas outras "Zonas Malditas"os aparelhos eletrônicos dos barcos e aviões sofreram interferências ou foram anulados, homens e naves desapareceram e o espaço-tempo normal sofreu estranhas distorções. Fenômenos tão misteriosos quanto os registrados no "Triângulo das Bermudas". Os ufólogos pesquisam o assunto e alguns observaram que alguns fenômenos parecem acontecer com maior freqüência quando o planeta Marte está mais próximo da Terra. Seria simples coincidência?

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Afeganistão e Golfo Pérsico
Somente duas das 12 zonas estão em terra firme: uma no Afeganistão e outra na Antártida. As outras dez estão no mar.

O ponto terrestre de perturbações magnéticas localizado no Afeganistão forma, com o Golfo Pérsico, pelo Sudeste, um "rombóide mortal", centralizado nos 36° Norte e os 75° Leste, aproximadamente. A maioria das histórias de desaparições no local ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945, quando os norte-americanos e seus aliados estabeleceram uma rota aérea de abastecimento e controle sobre o Afeganistão. Vários aviões ( alguns deles transportando barras de ouro ) desapareceram misteriosamente. Como nenhum dos aviões foi encontrado, seus tripulantes foram considerados como "desaparecidos".

Nas águas do Golfo Pérsico que formam o limite Sudoeste desta zona, já há quase 200 anos existem relatos de estranhas visões e anomalias em barcos que viajavam pelas águas próximas ao Golfo Pérsico e o Golfo de Omã. "Rodas fosforescentes" submarinas são descritas constantemente. Ondas luminosas eram observadas por baixo da água, movendo-se à grande velocidade, passando por baixo dos navios. Tinham a forma de uma roda giratória e havia ocasiões onde uma segunda roda era vista próxima, girando na direção contrária da primeira.

O famoso autor americano Charles Fort, no "Livro dos Condenados" apresenta boa quantidade de relatos sobre "rodas luminosas" nesta e nas outras zonas de perturbação. Apesar das coincidências entre todos os eventos, não ficou claro como é possível que gigantescas "rodas luminosas" são encontradas sobre a superfície do Golfo e o que podem estar fazendo naquelas águas.

Para explicar esses fatos, alguns autores e pesquisadores têm algumas teorias: o célebre astrônomo Carl Sagan, junto com os autores franceses L. Pauwells e Jacques Bergier disseram que os fenômenos tinham ligação com misteriosos homens-peixes vindos do espaço e que se instalaram nas profundezas do Golfo Pérsico. Estes alienígenas seriam os Akpalus, mencionado por um sacerdote babilônico de 400 anos antes de Cristo. Este sacerdote, chamado Beroso, teve acesso a rolos e tábuas de escrita cuneiforme de milhões de anos de antigüidade, que ele sabia ler. Beroso traduziu tudo para o grego clássico.

Carl Sagan baseia sua teoria dos homens-peixes nos fragmentos antigos de Cory, onde foram compilados vários textos de Beroso. Pela leitura destes textos sabemos da existência de um homem-peixe chamado Oanes, que tinha um corpo pisciforme, mas andava erguido e vivia como um anfíbio. Segundo se descreve desta criatura fantástica, sob sua cabeça de peixe havia uma segunda. Oanes teria sido o primeiro "educador", ensinando aos homens a construção de casas, além de tê-los iniciado na escrita, nas ciências e nas artes.

Depois, apareceram outros seres parecidos com Oanes. Um deles foi o Anedoto Musaro Oanes, também procedente das águas do Golfo Pérsico. Os Akpalus são representados como animais-homens inteligentes, que revestiam seu corpo com uma espécie de capacete e manto. Por suas características os Akpalus seriam de um planeta no qual a água era abundante. O pesquisador americano Robert K.G. Temple acredita que este planeta aquático poderia ser um dos que orbitam ao redor da estrela Sírius. Essa estrela está a 8,7 anos-luz da Terra e tem em sua companhia uma estrela anã branca, chamada de Sírius B, descoberta nas primeiras décadas do século XX. Espantosamente, uma tribo de Mali conhece a existência de Sírius B há séculos, garantindo também que há uma outra rodeando Sírius. Um desafio para os astrônomos! De acordo com a tradição daquela tribo de Mali, seus conhecimentos astronômicos lhes foram passados pelos egípcios, que por sua vez os teriam recebido dos Sumérios.

As profundezas dos oceanos ainda são habitadas por homens-peixe? Os descendentes dos primeiros Akpalus continuam visitando a Terra? O mistério parece longe de uma solução.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Triângulo das Bermudas. Ivan T. Sanderson. "Tempestade de Supernova",


Por exemplo: somente nas águas das Bermudas existem as cavernas submarinas conhecidas como "buracos azuis". Milhares de anos atrás, elas estavam na superfície e com a terceira glaciação, os mares se elevaram e submergiram boa parte das costas. Esses "buracos azuis" se ramificam em túneis e desvios e que, às vezes, se comunicam com as águas interiores das ilhas. Eles são um mar dentro de outro, com seus peixes, suas correntes e seus fenômenos. Uma expedição submarina encontrou um pesqueiro encravado numa dessas grutas submarinas. Serão eles os responsáveis pelos navios desaparecidos no "Triângulo?" Isso seria válido apenas no caso de pequenas barcas e iates; nunca para grandes navios.

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Os vórtices profundos são realmente perigosos às grandes embarcações. São verdadeiras "goelas" que se destacam das grandes correntes oceânicas. Os vórtices podem tanto aparecer próximos à superfície como a grandes profundidades (abaixo até dos 400 metros de profundidade). Eles foram descobertos por acaso, quando um oceanógrafo fazia pesquisa com bóias e notou que algumas delas desapareciam diante de seus olhos, como que tragadas por alguma força misteriosa.

Em 1970, uma importante universidade americana planejou "aprisionar" um vórtice oceânico e a pesquisa se realizou exatamente nas águas das Bermudas. Desde então, sabemos que os vórtices são freqüentes, numerosos e diferentes um do outro. Isso mostra que a Natureza ainda tem forças desconhecidas. Quem sabe uma delas seja responsável pelo "sumiço" de aviões e navios?

Existem ainda as trombas d’água, gigantescas colunas de água capazes de esmagar navios ou precipitar aviões que voem a baixas altitudes. Outro fenômeno comum na região são os maremotos, podendo chegar a 70 metros de altura. Surgem de repente, mesmo em mar calmo. Sob essa energia uma embarcação pode ser virada e partida em duas. Por outro lado, também existem as ondas de profundidade, geralmente produzidas por desmoronamentos submarinos.

Todos esses fenômenos explicariam em parte os desaparecimentos de navios. Mas, e os aviões? Nos últimos anos, cientistas vêm estudando certas perturbações atmosféricas, como as turbulências de ar claro, furacões repentinos que surgem do choque de massas de ar de níveis diferentes. Esse tipo de turbulência escapa das previsões dos meteorologistas. Enfrentando esse tipo de perturbação, seria como se um avião tivesse pela frente um muro e não pudesse ultrapassá-lo.

Outro fenômeno igualmente assustador é a "Tempestade de Supernova", violentíssimo temporal, com a diferença que cresce com grande rapidez, tem curso fulminante e desaparece depressa.

Todas essas teorias explicariam todos os desaparecimentos nas Bermudas? Alguém já conseguiu escapar de um desastre naquele famoso triângulo?

Os Que Escaparam

O capitão Don Henry foi proprietário de uma firma de salvamento marítimo em Miami até o início dos anos 70. Em 1966, a bordo de um rebocador que puxava uma chata sem carga, ele ouviu seus homens gritar assustados. Subiu à coberta e viu-se defronte a um estranhíssimo panorama: céu e mar se confundiam. O horizonte desapareceu! A bordo, ninguém conseguiu dizer o que ocorria e a bússola tinha parado de funcionar. Felizmente, os geradores continuavam funcionando e gerando energia.

Uma névoa densa surgiu repentinamente na área, a ponto de esconder a chata que era rebocada. O capitão acionou os motores ao máximo, mas a chata parecia oferecer resistência para ser puxada. Muito tempo se passou até que se conseguisse retomar o reboque da chata. Quando isso aconteceu, os homens ficaram espantados ao notar que, fora da zona crítica, as condições atmosféricas eram absolutamente normais, possibilitando grande visibilidade em todas as direções.

Um fenômeno inexplicável tinha concentrado a neblina naquele ponto, criando condições em tudo excepcionais. As ondas em redor das duas embarcações, por exemplo, eram bastante agitadas.

Outro incidente parecido também envolveu um rebocador que puxava um barco pesqueiro. O mar estava ligeiramente agitado e o tempo era bom. Súbito, uma força misteriosa começou a puxar o barco para baixo: era muito forte, mas parecia poupar o rebocador, atingindo apenas o pesqueiro. Também nesse caso as duas embarcações conseguiram chegar a águas tranqüilas, permanecendo intactas.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Triângulo das Bermudas. Ivan T. Sanderson. Fenômenos Ameaçadores


Admitindo, como Spencer, que existem 12 zonas AGM similares ao Triângulo das Bermudas e ao Mar do Diabo e considerando que se conhecem numerosos casos de embarcações que, depois de afundar, apareceram novamente à grande distância dos lugares em que sumiram, seria lógico admitir a possibilidade de algumas zonas AGM estarem se comunicando através do fundo do oceano, através de enormes fossas ou túneis submarinos. Charles Berlitz, por exemplo, menciona em seu livro o caso de um tubarão que apareceu vivo em uma tranqüila chácara situada terra adentro, a 35 quilometros da costa.

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É razoável pensar que, se duas zonas AGM se encontram interligadas, as anomalias de qualquer tipo que ocorram em uma delas terão a sua contrapartida na outra e que, se o nível da primeira baixa por qualquer razão, o nível da outra se elevará. Essas diferenças de nível poderão ser lentas ou repentinas, dependendo do fenômeno que as provocar. É importante levar em conta que, se por qualquer motivo houver uma repentina redução do nível, isto poderá abranger até várias milhas de profundidade.

Nesse caso, o volume de água afetado seria enorme e não só arrastaria consigo até seu vórtice (dentro de um redemoinho) tudo o que se acha na superfície do mar como tudo o que estiver no ar, pois a grande massa de ar ocuparia o vazio deixado pela água deslocada. Tratando-se das profundidades que existem nas zonas AGM, que oscilam entre 6 e 15 mil metros, nada do que se precipite até o vórtice do redemoinho poderá voltar à superfície, o que se deve às grandes pressões que uma massa de água dessa ordem impõe.

Sabemos que aviões em vôo se encontram sujeitos à ação de correntes ascendentes ou descendentes, que muitas vezes provocam descidas súbitas de até 3 ou 4 mil metros, exigindo da estrutura desses aparelhos um esforço de tal grandeza que, muitas vezes, chegam a destruí-los em pleno vôo. Um avião que estivesse sobrevoando uma dessas zonas AMG a uma altitude suficientemente baixa, seria arrastado pela massa de ar que preenche o vazio deixado pela massa de água. O avião seria absorvido até o vórtice do redemoinho e não voltaria à superfície. Ele também seria esmagado pelo peso enorme da água que o encobriria. O que se aplica a um único avião também serve para uma esquadrilha deles.

Fenômenos Ameaçadores
Uma observação comum em todos os relatos referentes ao Triângulo das Bermudas: nesta vasta área são observados vários fenômenos naturais diferentes, pois não são observados facilmente em outras regiões do mundo. São fenômenos naturais gigantescos e mais freqüentes que em outras áreas. Parecem igualmente ameaçadores a quem viaja nas redondezas.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Triângulo das Bermudas. Ivan T. Sanderson. Cientistas e especialistas estavam naquele navio e nunca mais foram vistos


A lista de navios, pesqueiros, iates e pequenas embarcações desaparecidas sem lançar SOS e sem deixar vestígios é muito grande e certamente vai aumentar ainda mais. O que apresentamos nesta seção é apenas pequena amostra entre uma infinidade de fatos insolúveis.

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O falecido explorador e zoólogo Ivan T. Sanderson publicou há alguns anos, na revista "Saga", um artigo intitulado "Doze Cemitérios do Diabo ao Redor do Mundo", no qual afirma que, além do Triângulo das Bermudas, há no mundo outras 11 zonas onde ocorrem as desaparições que nos preocupam. Sanderson e seus colaboradores examinaram farta documentação e estatísticas, chegando à conclusão de que a maioria dos misteriosos fatos acontecidos ocorreu em 12 zonas de forma triangular ou oblonga, perfeitamente identificáveis e delimitadas. Entre elas está não somente o Triângulo das Bermudas, mas também seu equivalente, o "Mar do Diabo", localizado a Leste do Japão, entre Iwo Jima e a ilha Marcus.

O caso mais impressionante dos muitos que ocorreram no "Mar do Diabo" foi o do navio Kaiyo Marus, enviado pelo governo japonês justamente para pesquisar o mistério daquela região e que desapareceu sem deixar rastros. Cientistas e especialistas estavam naquele navio e nunca mais foram vistos.

Exceto em duas zonas, situadas no Polo Sul e no Polo Norte, estas regiões críticas estão localizadas entre os paralelos de latitude 30° e 40°, de ambos os hemisférios e com uma separação aproximada de 72° de longitude entre os centros de uma e de outra. Sanderson explica que, em sua maioria, essas zonas (que chamaremos de "Zonas de Anomalias Geomagnéticas" ou zonas AMG) estão localizadas a Leste das Testemunhas garantem ter plataformas continentais, ou seja, onde as correntes oceânicas quentes, em seu trajeto para o Norte, se encontram com as correntes frias que fluem até o Sul, originando pontos nodais (onde as correntes submarinas e as de superfície tomam caminhos diferentes). No que diz respeito às correntes submarinas, estas fluem tangencialmente e, por causa das distintas temperaturas que as afetam, provocam turbulências magnéticas que influem adversamente sobre os sinais eletromagnéticos ou de rádio, afetando as comunicações e, inclusive, sob condições especiais, a gravidade. Em casos extremos, chegam a provocar o desaparecimento de barcos e aviões.

Diz Sanderson que a Terra opera por magnetismo e pergunta: será que o Triângulo do Diabo e as demais zonas AGM não estariam atuando como enormes geradores de outros tipos de anomalias, tais como certos torvelinhos, nos quais os objetos materiais são submetidos a uma continuidade tempo-espaço diferente?

No livro "Limbo dos Perdidos", John Wallace Spencer, ex-piloto da Força Aérea americana dá uma lista das mais importantes desaparições e sustenta, como Charles Berlitz que, para levar os veículos sumidos para fora de nosso planeta, os supostos discos voadores vêm seqüestrando barcos e aviões há várias décadas. A opinião de ambos coincide com a de John Harder, conhecido ufólogo e professor de engenharia da Universidade de Berkeley (Califórnia - EUA), que expôs, em 1973, a teoria incomum de que nosso planeta poderia se constituir em uma espécie de zoológico cósmico isolado do resto do universo, cujos guardiães fazem de tempos em tempos uma seleção, levando alguns exemplares de seus habitantes. Essa teoria, ainda que esteja dentro das possibilidades de ser tomada em consideração, não pode ser aceita imediatamente, ainda que estejamos convencidos de que os discos voadores e os extraterrestres realmente existem.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Estudo desmistifica milagre de Jesus a andar sobre a água




Publicado em 2006-04-07 09:54:16

O milagre de Jesus Cristo a caminhar sobre o Mar da Galileia pode ser explicado pela formação de gelo na superfície do lago, num período atípico de baixas temperaturas, revela um estudo realizado na Universidade da Flórida.

http://www.mundopt.com/n-estudo-desmistifica-milagre-de-jesus-a-andar-sobre-a-agua-8805.html

De acordo com o descrito em três dos quatro evangelhos do Novo Testamento, Jesus Cristo caminhou sobre as águas do Mar da Galileia. No entanto, segundo um estudo divulgado por Doron Nof, professor de Oceanografia Física da Universidade da Flórida (EUA), o mais provável é que Jesus tenha andado sobre um pedaço isolado de gelo flutuante.

A pesquisa, publicada na edição de Abril do Journal of Paleolimnology, refere que as condições meteorológicas na região, situada hoje no norte de Israel, eram particularmente rigorosas há 1.500 e 2.600 anos. Por essa razão, haveria gelo suficientemente espesso para suportar o peso de um ser humano numa parte do Mar da Galileia, também conhecido por Lago de Tiberíades.
Com a camada de gelo parcialmente coberta de água, é bastante possível que observadores situados a alguma distância da cena a interpretassem de outra forma.

«Se me perguntarem se acredito que alguém caminhou sobre a água, direi que não», afirmou Doron Nof. No entanto, «creio que isso se explica através de um fenómeno natural», acrescentou.
O estudo, que conta ainda com a participação de Ian McKeague, professor de Bioestatística, da Universidade de Columbia, e Nathan Paldor, professor de Ciência Atmosférica, da Universidade Hebraica de Jerusalém, incluiu também análises de temperatura da superfície do lago, temperatura do ar e ventos.

"Como cientistas, podemos apenas explicar que estes processos raros de congelação ocorreram naquela região algumas vezes nos últimos 12.000 anos", afirmou Nof. "Outras questões, como se estas pesquisas explicam ou não o relato bíblico, deixamos para outros analisarem", concluiu.

Recorde-se que Doron Nof é o mesmo cientista que, no princípio dos anos 90, publicou um estudo que afirmava que a travessia a pé do Mar Vermelho pelos hebreus - após Moisés ter separado as águas - poderia explicar-se através de outro fenómeno meteorológico.
Segundo a sua teoria, ventos moderados a soprar durante várias horas no golfo do Suez tiveram por efeito afastar águas de fraca profundidade num muro de 2,5 metros de altura. Depois, bastou uma simples mudança na direcção dos ventos para fazer desmoronar esse muro de água.

No Antigo Testamento pode ler-se que as águas do Mar Vermelho voltaram a unir-se após os hebreus terem passado, afogando um exército egípcio que os perseguia.

sábado, 7 de novembro de 2009

Ivan T. Sanderson. O Triângulo das Bermudas



A expressão "triângulo das Bermudas" foi inventada por Vincent H. Gaddis, escritor e investigador que se especializou nos fenômenos inexplicados, misterioso e insólitos, para demarcar uma zona onde estranhos acontecimentos têm acontecido. Ele é autor de numerosos livros, entre os quais Invisible Horizons, publicado nos Estados Unidos em 1965. Nessa obra, o autor consagra um capítulo inteiro ao Triângulo das Bermudas, empregando assim, pela segunda vez, uma expressão forjada por ele em 1964 para um artigo publicado na revista Argosy.

http://www.itajaionline.com.br/index.php?gs=enigma/34

O Triângulo das Bermudas teve seu primeiro registro em um despacho da Associated Press de 16 de setembro de 1950, no qual o repórter E.V.W.Jones noticiou o que caracterizou como "misteriosos desaparecimentos de navios e aviões entre o litoral da Flórida e as Bermudas". M.K.Jessup tratou dessas mesmas histórias em The Case for the UFO ( A Defesa dos OVNI ), livro de sua autoria publicado em 1955, onde sugere que a responsabilidade pelo incidente cabia a inteligências alienígenas, que teriam capturado os aviões com uma gigantesca nave-mãe, ponto de vista defendido também por outros autores junto à expeculações como: quarta-dimensão, aberrações do espaço-tempo, anomalias magnéticas extraordinárias... Logo, quase todos os livros populares de "mistérios da vida real" passaram a incluir sessões sobre o Triângulo das Bermudas ou "Triângulo do Diabo" ou ainda "Mar do Azar".

A partir do aparecimento do livro de Gaddis, a expressão conheceu um grande êxito e, pouco tempo depois, era retomada por uma quantidade de autores, fascinados, também, por esse formidável enigma. Entre esses autores, há um cujo nome aparecerá muitas vezes neste livro e que creio útil apresentar desde já. Trata-se de um amigo de Vincent H. Gaddis, um "caçador de mistérios" também ele, Ivan T. Sanderson.

Ivan T. Sanderson morreu a 20 de Fevereiro de 1973. Esse desaparecimento súbito privou o mundo de um dos seus espíritos mais fecundos e mais originais. Viajante infatigável, explorador, investigador e escritor, consagrou uma grande parte da sua vida a capturar animais, muitos dos quais pertencentes a espécies muito raras para os jardins zoológicos e diversos organismos de estudo e investigação. Devem-se-lhe numerosas emissões de rádio e de televisão, assim como várias obras consagradas ao estranho e ao inexplicado.

Foi por isso que ele fundou, em 1965, a Society for the Investigation of the Unexplained (Sociedade para a Investigação do Inexplicado) e escreveu livros que tratam, precisamente, de fenômenos esquisitos e misteriosos. Invisible Residents é um desses livros, talvez o mais célebre do seu autor, que nele expõe uma teoria particularmente original. Segundo ele, seres inteligentes viveriam há milênios sob a superfície dos lagos, dos mares e dos oceanos do nosso globo, e é aí, escondido sob toneladas de água, onde ninguém pensaria em ir procurá-lo, que residiria o segredo dos objetos voadores e aquáticos não identificados. Entre os capítulos que constituem Invisible Residents, há um, o oitavo, que se intitula «The Bermuda Triangle» (O Triângulo das Bermudas). Sanderson tinha portanto dado provas de uma certa clarividência ao incluir nos fenômenos registrados em Invisible Residents os desaparecimentos ocorridos na zona do Triângulo.

Mas o seu mérito não fica por aí. No termo de longas e minuciosas investigações a que tinha estado muito estreitamente ligado Vincent H. Gaddis , Sanderson tinha notado, por um lado, que o termo "Triângulo" não convinha nada para designar a zona em que se tinham registrado tantos desaparecimentos no Atlântico Norte e, por outro lado, que existiam mais onze regiões semelhantes na superfície do globo, todas situadas a igual distância umas das outras. Atualmente, quase toda a gente ouviu falar, com efeito, do mar do Diabo, no Japão, ou do mar da Tasmânia, ao largo da costa sudeste da Austrália, para só citar duas das regiões do globo mais célebres, onde se produzem imensos fenômenos insólitos. Eu penso que Ivan T. Sanderson e os membros da Society for the Investigation of the Unexplained fizeram uma descoberta capital ao revelarem ao grande público a existência dessas regiões "malditas", mas creio também que lhes faltou tempo, em particular no que respeita a Ivan Sanderson para levarem mais longe ainda as suas investigações e se aperceberem de que essas zonas não deviam ser postas em pé de igualdade.

A região vulgarmente chamada Triângulo das Bermudas é e continua a ser teatro de um grande número de desaparecimentos e "aparecimentos" insólitos, sem qualquer paralelo com tudo o que se pode encontrar em qualquer outra parte do globo. E tudo se passa, afinal de contas, como se as outras zonas misteriosas do planeta fossem por qualquer forma, dela dependentes.

Barcos eram encontrados abandonados pela tripulação, com a sua carga intacta e por vezes com a comida ainda quente nas mesas, outros, e aviões também, desapareciam misteriosamente sem deixar rastro e por vezes poucos minutos depois de terem estabelecido contacto informando que tudo estava bem. Em terra, estranhos fenômenos aconteciam.
Boletins meteorológicos, relatórios de órgãos oficiais de investigação, notícias de jornal e outros documentos indicavam que a literatura do Triângulo agira levianamente no que dizia respeito às provas. Por exemplo, os mares calmos na literatura transformavam-se em temporais furiosos na realidade; desaparecimentos misteriosos tornavam-se afundamentos e acidentes de causas convencionais, os destroços de navios "dos quais nunca mais se teve notícia" viraram "encontrados há muito tempo".

Em carta de 4 de abril de 1975 escrita para Mary Margaret Fuller, editora da Fate, um porta-voz da Lloyd's de Londres escreveu: "Segundo os registros da Lloyd's, 428 navios foram dados como desaparecidos em todo o mundo desde 1955 e talvez lhe interesse saber que nosso serviço de inteligência não encontrou provas que corroem a alegação de que há mais perdas no "Triângulo das Bermudas" do que em qualquer outro lugar. Esta descoberta é acompanhada pela Guarda Costeira dos EUA, cujos registros computadorizados dos incidentes no Atlântico remontam a 1958."

Apesar de noticiado ocasionalmente nos tablóides vendidos em supermercados, o outrora famoso Triângulo das Bermudas hoje sobrevive como nota-de-rodapé nas histórias dos modismos e sensações passageiras. Em meados da década de 1970, outro dúbio "mistério", que dizia respeito a mutilações de gado supostamente enigmáticas, ocupou seu lugar no imaginário popular.

Vôo 19 - um caso para ser analisado à parte

Sua história está no filme: Close Encounters of the Third Kind (Contatos Imediatos de Terceiro Grau ), de Steven Spilberg, 1977, no qual a tripulação do Vôo 19 volta para a Terra em um OVNI.

Esta zona está delimitada por um triângulo imaginário cujos vértices estão situados nas Bermudas, em Porto Rico e numa zona do Golfo do México, a oeste da Flórida.
A lenda acerca do Triângulo das Bermudas começou pouco depois de cinco aviões da Marinha dos Estados Unidos (Missão 19) terem desaparecido em 1945 durante uma violenta tempestade, durante uma missão de treino. Pensou-se que mergulhadores tinham descoberto os aviões junto da costa européia mas a inspeção dos números de série mostrou que se tratava de diferentes aviões. A teoria mais lógica é que os instrumentos do aparelho que comandava a missão falharam (os aviões de treino não estavam equipados com instrumentos de navegação) e o grupo perdeu-se e simplesmente, embora tragicamente, ficaram sem combustível não longe de terra. Nenhuma força misteriosa parece estar envolvida para lá das forças da natureza. Os aviões da Missão 19 podem estar afundados em águas profundas e nunca mais serem encontrados.

Apesar dos órgãos de informação terem publicado muitas histórias sobre os "mistérios" do Triângulo das Bermudas, ninguém fez mais para criar o mito das forças misteriosas no Triângulo do que Charles Berlitz (é mesmo o das escolas de línguas). Um dos seus maiores críticos é Larry Kushe que afiança que "Se Berlitz afirmar que um barco é vermelho, a possibilidade de ele ser de outra cor é quase uma certeza." Após examinar mais de 400 páginas oficiais da Marinha dos EUA do relatório sobre o desaparecimento dos aviões em 1945, Kushe concluiu que nada havia de estranho no incidente nem encontrou qualquer menção de alegadas comunicações radio citadas por Berlitz no seu livro. Segundo Kushe, o que não é mal interpretado por Berlitz é inventado. Entretanto, Berlitz continua o seu trabalho escrevendo mais livros nos quais afirma que descobriu uma pirâmide gigantesca no Atlântico, prova da existência da Atlântida, e a Arca de Noé.

Há séculos, e mais recentemente, determinada região atrai a atenção de curiosos e pesquisadores, um lúgubre lugar, um sítio de densa atmosfera e sombrias lendas: o Triângulo das Bermudas. Evitado por aviadores experientes e desprezado por pilotos céticos, a zona foi sempre muito pouco estudada. Um dos que notaram seus fenômenos de modoientífico, foi o professor Wayne Moshejian, físico da Universidade de Longwood, Virgínia. Observou que, a partir de 1975, satélites de órbita polar ANOA (Administração Nacional de Oceanografia e Atmosfera), a uma altitude de 1500km, apresentavam defeitos apenas quando se situavam sobre a região das Bermudas.

O prof. Wayne crê que haja algum tipo de energia externa sob a água ou um enorme campo magnético que apaga as fitas magnéticas nas quais as imagens são registradas, mas que por causa misteriosa, tal energia não interfere no padrão orbital do satélite. Defeitos nos instrumentos são comuns na superfície marítima do Triângulo, situado no Caribe, antigamente batizado de Mar dos Sargaços devido à quantidade de algas e entulho submarino; pilotos de pequenas e grandes embarcações, assim como os de aeronaves comerciais falam de freqüentes mudanças de navegação por bússolas desorientadas, a ponto de isto ter se tornado uma piada entre profissionais:

-Um piloto começa a suar frio manejando os botões enquanto o co-piloto lhe diz: "Sabia que estamos no Triângulo da Bermudas?"

-O comandante interrompe: "Não posso me preocupar com isso agora, nossa bússola se descontrolou!".

Piada ou não, de 1800 a 1976 foram computadas pesadas perdas de aviões e navios na área e que não deixam rastros ou sobreviventes: 143 sumiram sem deixar traços de óleo, destroços ou corpos flutuando. Relatos de testemunhas alarmadas ou gravações de comandantes prestes a morrer nos revelam cenas de pesadelo:

· Um Cessna 172 é literalmente caçado por uma "nuvem", com perda do piloto;
· Um avião da Eastern Airlines sofreu perda de altitude, aterrissando em outro local, não programado. Os passageiros verificaram que seus relógios pararam na hora da sacudida, sendo que a fuselagem estava quase derretida por hipotético jato de calor;
· Um membro da tripulação do Queen Elisabeth II vê um avião em rota de colisão com seu navio, mas aquele desaparece no mar como se este se abrisse para ele;
· Uma grande "Lua Nascente" emerge do oceano, sendo observada pelo pessoal da USS Josephus Daniels, destróier; o navio é forçado a mudar de curso e o diário de bordo é apreendido no porto;
· Alguns oficiais e comandantes afirmam que sentem uma sensação de estranheza e que a visão do mar os engana, os fazendo crer que não há terra sob a nave, ou que o aspecto do oceano muda de cor, ou que não distinguem o horizonte, ou seja, não observam a habitual linha divisória entre o mar e o céu, mas sim um nevoeiro esbranquiçado ou mesmo verde.

Outro mistério, aparentemente sem ligação com o Caribe, é o desaparecimento da família Gerard Gilbert do iate Luny, encontrado à deriva a trinta milhas da praia de Almofala, Ceará; a embarcação vazia de tripulantes, vagava repleta de objetos de valor em seu interior, o que descarta a ação de piratas. O diário de bordo dava como última localização do Luny a ilha de Cabo Verde, Atlântico, em 3 de Dezembro de 1993, sendo o Iate encontrado em 16 de Janeiro de 1994. O Triângulo maldito (na verdade um trapézio)vai de Flórida a Porto Rico (local de forte presença ufológica), e de Bermuda até Flórida novamente. Existem mais onze regiões no mundo, onde a gravitação e o magnetismo fazem das suas, alterando o espaço e o tempo: entre Marrocos e Algéria, Planalo do Irã, Pacífico Norte, Polo Norte e o Mar do Diabo (Japão-Filipinas); ao sul temos Ilhas Caledônias, no mar Índico temos a região entre Madagascar e Moçambique, Ilhas Tubudi no Pacífico Sul, Ilha de Páscoa e a nossa ensolarada Cabo Frio... além do Polo Sul, claro.

Pequenos submarinos de pesquisa (leia-se espionagem) encontram, vez por outra, uns animaizinhos estranhos que os paleontologistas distraídos supõem terem sido extintos: os Plessiosauros. Acidentes mais prosaicos são motivados, na região, entre embarcações e baleias e até enormes cargueiros que atropelam barcos menores. Existem ainda as proverbiais e violentíssimas tempestades com redemoinhos gigantescos, que podem engolir um barco de médio porte. Mas quando se trata de aviões, a coisa se complica, embora os erros de leitura, de direção, do piloto, do mau tempo repentino custem vidas. Por essa razão, estudos feitos reservadamente pelo exército americano sugerem aos pilotos que contornem a área o mais possível, se bem que aeronaves comerciais e navios a cruzam sem nada relatar. Firmas particulares e multinacionais conhecidas demonstram interesse no local e no Atlântico norte (Açores), mas nada divulgam sobre suas pesquisas.

Até hoje, as hipóteses variam sobre o desaparecimento de tantos veículos: acidentes técnicos, erro humano, tempestades repentinas, choques com animais marinhos, vulcanismo submarino (Anel de Fogo), anomalias magnéticas, síndrome do pânico na população sem motivo aparente, bolhas d’água que se elevam e tragam tudo o que estiver ao redor, UFOs e USOs, ação de piratas, ação de rede de tráfico de drogas e contrabando, empresas particulares ou governamentais que seqüestram tonelagem para fins escusos, armadilhas de tempo em que os pilotos não identificam o local e as condições, abalroamentos não declarados entre duas embarcações e muitos outros...

Seja qual for o motivo, a região merece acurada análise de organismos internacionais independentes e científicos (os há?), capazes de resolver o mistério; enquanto o assunto estiver nas mãos de uns poucos, mortes e prejuízos continuarão a acontecer, preço muito alto a pagar pelo afã de lucros ou por totalitária intervenção extraterrestre. Devemos evitar o descaso ou criminosa omissão.

Fontes:
-CLARK, Jerome. Enciclopédia do Inexplicável, Makron Gold, 1993.
-RANDI, James. An Encyclopedia of Claims, Frauds, and Hoaxes of the Occult and Supernatural, St. Martin's Press, 1995.
-GUILEY, Rosemary Ellen. Harper's Encyclopedia of Mystical & Paranormal Experience, Harper Collins, 1991.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Bebê sobrevive após ser arrastado por um trem na Austrália


Portal Terra JB ONLINE

MELBOURNE – Um bebê de seis meses sobreviveu após ter sido arrastado por um trem, em uma estação de Melbourne, na Austrália. Imagens do circuito interno da estação mostram o momento em que a mãe da criança se distraiu e o carrinho rolou para a linha do trem.

Nesse momento, uma composição chegava à estação e arrastou o carrinho por cerca de 30 metros. O bebê teve apenas um corte na cabeça.

A criança foi levada para o Hospital de Melbourne.

06:27 - 16/10/2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Cientistas medem luz de estrela que explodiu há 13 bilhões de anos


REUTERS JB ONLINE

WASHINGTON – Cientistas vêem explosão do passado, de 13 bilhões de anos

Astrônomos voltaram o máximo possível no tempo até agora, medindo a luz de uma estrela que explodiu 13 bilhões de anos atrás, pouco depois do início do universo. Eles rastrearam uma explosão de raios-gama, chamados GRB 090423, para ver a luz da estrela maciça que morreu 630 milhões de anos depois do big-bang, que originou o universo, relataram na revista científica Nature.

Duas equipes independentes mediram o desvio para o vermelho em cerca de 8,2. O desvio para o vermelho é a distorção da luz conforme ela viaja pelo espaço e pelo tempo e costuma ser comparada ao som de um trem que aumenta e diminui conforme se aproxima e passa do ouvinte.

Esse desvio para o vermelho extremo - o maior já registrado - mostra que a explosão da estrela aconteceu quando o universo tinha menos de 5 por cento de sua idade atual, disseram Nial Tanvir da Universidade Leicester, da Grã-Bretanha, e colegas.

- O desvio para o vermelho medido para o GRB 0900423 significa que a explosão aconteceu em uma época em que o universo era nove vezes menor do que é hoje - colocando a época do evento em cerca de 630 milhões de anos depois do big-bang - disse Bing Zhang, da Universidade de Nevada.

- Os raios-gama são as explosões mais violentas no universo - acrescentou.

Neste caso, a morte da estrela há tanto tempo foi brilhante o suficiente para ofuscar mesmo galáxias e vai ajudar os cientistas a entender o que aconteceu nos primórdios do universo.

Imagem: http://www.adorocinema.com.br/filmes/maquina-do-tempo-2002/maquina-do-tempo-2002.asp#Sinopse