sexta-feira, 27 de abril de 2012

As primeiras imagens do fundo do mundo


O diretor de cinema e explorador James Cameron desceu ao mais profundo abismo da Terra e voltou ileso.
Essa viagem incrível foi feita por pouquíssimas pessoas até hoje, devido a dificuldade de navegar ao ponto mais profundo do planeta. James chegou até lá com o submarino Deepsea Challenger, explorando o local por três horas. “É um mundo completamente estranho”, disse ele.
A viagem teve que ser interrompida devido a um vazamento no submarino. O veículo, de 12 toneladas, tem um belo design e, de acordo com a equipe por trás da expedição, é muito mais manobrável que outros submarinos de profundidade mais velhos, como o Trieste ou o Alvin.
Imagens feitas com câmeras de alta definição em 3D e uma lâmpada LED mostram um lugar que se parece com a superfície da lua.
Mas este mundo alienígena na Terra não está tão morto quanto o nosso satélite prateado. Há vida, mesmo lá em baixo.
 
Apesar de já sabermos disso, James Cameron não encontrou vestígios de outros seres, terrestres ou alienígenas. Ele só viu alguns anfípodes de centímetros de comprimento. Mas não ficou decepcionado. O objetivo da missão era apenas explorar.
Cameron acredita que, depois dessa viagem, ele vai encontrar muitas surpresas nas várias outras que pretende fazer com o Deepsea Challenger.
Para o diretor, a parte mais impressionante foi o sentimento de solidão e encantamento. “Minha sensação era de completo
isolamento do resto da humanidade”, disse.
Faz sentido, afinal, ele foi um o único homem na história a atingir esta extrema profundidade, batendo um recorde ao alcançar o chão da Fossa das Marianas, preso em uma máquina de aço pequena que encolheu ainda mais nas profundezas (o submarino realmente encolheu 7,6 centímetros enquanto estava lá embaixo).
Uma viagem ao lugar mais fundo do mundo pode ser comparada, sem dúvida, a uma viagem para o espaço sideral.[Gizmodo]

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Prova matemática de que o universo teve um começo


Em um novo estudo, cosmólogos usaram as propriedades matemáticas da eternidade para mostrar que, apesar do universo poder durar para sempre, ele deve ter tido um começo.
O Big Bang tornou-se parte da cultura popular desde que a expressão foi cunhada pelo físico Fred Hoyle, nos anos 1940, e representaria o nascimento de tudo.
No entanto, o próprio Hoyle preferia muito mais um modelo diferente do cosmos: um universo de estado estacionário, sem começo nem fim, que se estende infinitamente para o passado e para o futuro.
Essa ideia, entretanto, nunca vingou. Mas nos últimos anos, os cosmólogos começaram a estudar uma série de novas ideias com propriedades semelhantes. Curiosamente, essas ideias não entram necessariamente em conflito com a noção de um Big Bang.
Por exemplo, uma ideia é que o universo é cíclico, com big bangs seguidos de “big crunches” (crises) seguido de big bangs em um ciclo infinito.
Outra é a noção de inflação eterna, em que as diferentes partes do universo se expandem e contraem em taxas diferentes. Estas regiões podem ser pensadas como universos diferentes em um multiverso gigante.
Assim, embora pareça que vivemos em um cosmos que se expande, outros universos podem ser muito diferentes. E enquanto o nosso universo pode parecer que tem um começo, o multiverso não precisa ter um começo.
Por fim, há a ideia de um universo emergente que existe como uma espécie de semente para a eternidade e, de repente, se expande.
Essas teorias cosmológicas modernas sugerem que a evidência observacional de um universo em expansão (como o nosso) é consistente com um cosmo sem começo nem fim. Mas não é bem assim.
Audrey Mithani e Alexander Vilenkin, da Universidade Tufts em Massachusetts, EUA, dizem que todos os modelos propostos são matematicamente incompatíveis com um passado eterno.
A análise dos pesquisadores sugere que estes três modelos do universo devem ter tido um começo.
Seu argumento centra-se sobre as propriedades matemáticas da eternidade – um universo sem começo e sem fim. Tal universo deve conter trajetórias que se estendem infinitamente no passado.
No entanto, Mithani e Vilenkin lembram que este tipo de trajetória do passado não pode ser infinita se for parte de um universo que se expande de uma maneira específica.
Universos cíclicos e universos de inflação eterna se expandem dessa forma específica. Então, esses tipos de universo não podem ser eternos no passado, e devem, portanto, ter tido um começo.
“Embora a expansão possa ser eterna no futuro, não pode ser estendida indefinidamente para o passado”, dizem eles.
Esses modelos podem parecer estáveis do ponto de vista clássico, mas são instáveis do ponto de vista da mecânica quântica. A conclusão é inevitável. “Nenhum desses cenários pode realmente ser eterno no passado”, diz Mithani e Vilenkin.
Como a evidência observacional é que o nosso universo está se expandindo, então ele também deve ter nascido em algum ponto no passado. Não adianta fugir dele… Voltamos para o Big Bang. [TechnologyReview]

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Como um tsunami salvou uma cidade grega há 2.500 anos


Quando ondas tomaram tamanhos quase titânicos e salvaram uma cidade grega das garras de um exército persa há aproximadamente 2.500 anos, o renomado historiador grego Heródoto registrou o evento como um ato de misericórdia do deus dos mares, Poseidon.
Mas novas evidências científicas sugerem que o ocorrido foi, na verdade, um tsunami, de acordo com o geólogo Klaus Reicherter, da Universidade de Aachen, na Alemanha, que estudou o evento.
“Segundo a descrição de Heródoto, houve uma maré baixa bastante duradoura, o que possibilitou aos persas irem em direção à atual península de Kassandra, no norte da Grécia, para saquear uma cidade chamada Nea Potidea”, conta o geólogo. Mas antes de conseguirem alcançá-la, a aparente boa sorte se revelou um pesadelo: ondas gigantes atingiram a cidade e impediram o despojo persa.
Enquanto o historiador grego vê o ocorrido como uma consequência da mão vingativa de Poseidon, Reicherter explica que o relato descreve claramente as fases de um tsunami.
Além disso, as pistas do tsunami não se encontram apenas nos textos antigos, mas também no chão da cidade, onde pesquisadores encontraram conchas e areia, que datam exatamente dos anos do ocorrido descrito e que se encontram bem longe da praia.
Reicherter afirma que as condições geológicas da península grega são ideais para a produção de tsunamis. “Terremotos e deslizamentos, aliados à forma colossal da base do assoalho marinho, são capazes de produzir tsunamis de 2 a 5 metros”, informa o pesquisador de Aachen.
Segundo ele, tais pesquisas, embora inspiradas no passado, podem ajudar a descobrir quais áreas são vulneráveis aos tsunamis.[LiveScience]

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Conheça o asteroide gigante que se parece com um planeta


Ele tem um enorme diâmetro de 530 quilômetros (cerca de um quarto da lua), uma superfície dominada por crateras e uma série de características rochosas que lembram a Terra. Por estes motivos, astrônomos ainda se perguntam se devem mesmo classificar o asteroide Vesta (segundo maior asterioide conhecido) neste grupo de corpos espaciais.
Descoberto em 1807, o asteroide Vesta só passou a ser estudado mais aprofundadamente duzentos anos depois, quando a NASA lançou ao espaço a sonda Dawn. Em julho do ano passado, o veículo entrou na órbita do Vesta, e ficará por um ano fazendo a exploração do asteroide.
Os astrônomos têm razões para acreditar que o Vesta pode estar em uma “fase de transição” para se tornar um protoplaneta (um planeta ainda em fase de formação, geologicamente falando). A composição superficial do asteroide, conforme apuraram os cientistas, está em fase de mudanças.
Um dos critérios adotados para esta asserção é a topografia. Em planetas como a Terra, a topografia representa apenas 1% do raio. Isso significa que a cratera mais profunda mede duzentas vezes menos do que o diâmetro do planeta. Na maioria dos asteroides, que têm formato irregular, as crateras medem 40% do raio, ou mais. No Vesta, a topografia representa apenas 15%; ou seja, estaria mais para planeta do que para asteroide.
Outros indícios geológicos apontam nesta direção. A partir de um estudo da sua superfície, os astrônomos acreditam que o Vesta possa ter experimentado colisões com outros componentes do espaço em um passado recente. Além disso, há evidências de que já possa ter havido atividade vulcânica no asteroide, algo que definitivamente o colocaria como um futuro planeta.
A sonda Dawn deve ficar ao redor do Vesta até julho deste ano. De lá, partirá para o único “asteroide” de tamanho maior do que ele: o planeta anão Ceres, onde a nave deve chegar em abril de 2015. [BBC]

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Padre acidentalmente apresenta pornografia gay para fiéis


O padre Martin McVeigh estava para começar mais uma de suas palestras, diante de 26 pais e uma criança de oito anos, quando o inesperado aconteceu. Ao conectar seu USB ao computador, para começar sua apresentação em Powerpoint, ao invés de aparecer o slide com as palavras de deus, o computador começou a rodar um slideshow com pornografia homossexual. Tudo culpa do autoplay do Windows.
Alguns pais, que estavam presentes para ouvir o padre McVeigh falar sobre Primeira Comunhão, ficaram muito zangados. E outros ficaram em choque, tal como o próprio padre. Segundo testemunhas, McVeigh ficou tão envergonhado que desconectou o drive USB e saiu do recinto sem pronunciar uma única palavra. “Eu não sei como isso aconteceu, mas sei o que aconteceu”, declarou o padre mais tarde à imprensa. “Algumas pessoas estão fazendo insinuações, mas sequer estavam lá”.
A arquidiocese de Armagh, na Irlanda do Norte, a qual o padre pertence, chamou a polícia e entregou o drive UBS para investigação. A polícia, contudo, disse aos responsáveis pela arquidiocese que não havia crime algum em assistir pornografia gay e que não havia nenhum conteúdo relacionado à pedofilia.
De acordo com o jornal local The Ulster Herald, a arquidiocese convocou uma reunião de última hora para discutir o ocorrido, já que padres gays parecem ser algo raro, segundo a visão da Igreja. [Gizmodo]