sexta-feira, 31 de julho de 2009

Tigre de Java. Características


Tal como os tigres-de-sumatra, apresentava uma pelagem mais escura em relação aos tigres do continente, tendo um aspecto mais delgado. Pesava entre 80 a 120 quilos, sendo a segunda menor subespécie de tigre, só perdendo para o tigre-de-bali e pesando menos da metade do tigre-siberiano.

Extinção
Na ilha Java foram encontrados fósseis de tigres primitivos (Panthera tigris trinilensis), de 1,2 milhões de anos atrás.

Porém os modernos tigres-de-java não descendiam destes, e sim de uma onda migratória vinda do Sudeste Asiático, ocorrida entre o final do Pleistoceno e começo do Holoceno. Até o final do século XIX foram abundantes na ilha, quando a população humana começou a crescer em Java e como resultado as áreas de florestas foram sendo destruídas para dar lugar a plantações e cidades. Além disso os tigres passaram a ser caçados por sua pele, por esporte e para defender os rebanhos dos fazendeiros, e suas presas tradicionais também tiveram seus números reduzidos.

Como resultado, o tigre passou a competir com outros predadores da ilha como os leopardos e cães selvagens. Em um período de menos de 100 anos, o tigre-de-java passou de ser considerado uma peste a um animal em perigo.

Na década de 1950 a população total de tigres estava reduzida a entre 20 a 25 indivíduos espalhados por toda a ilha, tendo sido extintos em 1960 do parque nacional Udjung Kulon, famosa reserva natural de Java, aonde sobrevivem os últimos rinocerontes da ilha.

O último bastião dos tigres em Java foi uma área remota e montanhosa do sudeste da ilha chamada Meru-Betiri, que em 1972 passou a ser protegido. No mesmo ano houve o último registo visual de tigres na zona, e em 1979 foram vistos pela última vez umas pegadas que poderiam corresponder a três indivíduos diferentes.

Desde então não tem havido mais evidências confiáveis da existência do grande felino em Java, apesar da existência de alguns supostos registos visuais em Meru-Betiri que provavelmente correspondem na realidade a leopardos.

Em cativeiro
Sabe-se que houve tigres-de-java nos zoológicos de Roterdã, Berlim e em várias cidades da Indonésia, porém todas as evidências dos mesmos se extinguiram durante a Segunda Guerra Mundial. As reservas criadas em Java a partir dos anos 1940 eram demasiadamente pequenas para sustentar uma população viável de tigre e portanto foram incapazes de salvá-los.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tigre-de-java

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Tatzelwurm. De Fantastipedia




O Tatzelwurm ("verme de garras", em alemão) é um animal do folclore dos alpes da Suíça, Baviera, Áustria, Itália e França, relatado desde o século XVIII e que parece uma versão reduzida dos dragões das lendas medievais.

É conhecido também pelos nomes de Stollenworm ("verme da toca"), Bergstutzen ("tronco da montanha"), Springwurm ("verme que pula")Dazzelwurm, Praatzelwurm, Steinkatze, Beißwurm e (nos Alpes franceses), Arassas.

O animal tem sido descrito como de 60 cm a 1,5 metro de comprimento, grosso como o braço de um homem. Alguns o descrevem com uma cabeça que lembra a de um gato, apesar de coberta de escamas, em vez de pelos. Certas descrições dizem que possui apenas duas patas dianteiras curtas (13 cm), outras que tem quatro patas e outras, ainda, que não tem nenhuma. Alguns dizem tê-lo visto saltar longas distâncias (8 a 15 metros) ou mesmo voar. Uma história do verão de 1921, em Hochfilzen, sul da Áustria, um Tatzelwurm saltou sobre um pastor e um caçador clandestino, que lhe deram um tiro e fugiram aterrorizados. Também há relatos de ataques a porcos.

Para os criptozoologistas que acreditam em sua existência, seria uma espécie desconhecida de anfíbio ou de réptil. Poderia estar relacionado, por exemplo, aos anfisbênios, grupo de répteis semelhantes a lagartos sem patas, como o que é conhecidos no Brasil como "cobra-cega" ou "ubijara" (Amphisbaena alba, de até 60 cm), ou que têm apenas duas patas dianteiras, como o lagarto-toupeira do México (Bipes biporus, com 17 a 24 cm de comprimento).

http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Tatzelwurm

Imagens:O Tatzelwurm, em ilustração alemã
Alegada foto de um Tatzelwurm

terça-feira, 28 de julho de 2009

Mokele Mbembe e Mapinguari


O assunto aqui são duas criaturas míticas. O mokele mbembe e o mapinguari. Um assombra as selvas do Congo e outro as selvas da Amazônia. Os dois foram “vistos” por muitas pessoas ou ouvidos e dizem até que eles já fizeram pessoas de refeição… Dizem.

Nas selvas do Congos, bem lá no fundo dos pântanos existe uma criatura parecida com o elefante e que deixa pegadas redondas. Alguns dizem que parece um dinossauro… Ele ganhou o nome de Mokele Mbembe… Segundo a língua Lingala é “aquele que para o curso dos rios”, mas também pode ser interpretado de diversas maneiras: aquele que come o topo das árvores, animal monstruoso, meio-deus,meio-besta e por aí vai… Já ouvi falar dessas lenda em vários programa de tv, mas comecei a pensar nela novamente ontem, quando falava do Mapinguari…

Interessante, mas esse relato de criaturas estranhas existem em todo o lugar do mundo… Mas to fugindo do assunto… Vamos voltar para o brontossauro… Dizem que ele tem pele lisa, cor cinza amarronzada ou nestes tons e que os pigmeus e os ocidentais que já o “viram” dizem que o bichinho se alimenta de um tipo de castanho e que se esconde ou moro em buracos no rio e pântanos, qualquer lugar coberto de água e longe da presença humana. Há mais de duzentos anos se fala dessa criatura tipo brontossauro e por mais que alguém seja incrédulo, acho difícil alguém não ter visto alguma coisa muito estranha pra surgir esse boato… Principalmente se foi visto por mais de uma pessoa.

Várias expedições que estiveram nessa região da África Ocidental, estudando outras coisas que não tem anda a ver com o mokele fazem relatos sobre a criatura, sons e visões de algo que parece um dinossauro. Uma das mais interessantes é do relato de Ivan T. Sanderson e Gerald Russel, que dizem ter ouvido um som assustador e depois ter visto a critatura, que saiude algum lugar de dentro do rio e ficou encarando os dois, por segundos que pareceu uma eternidade.”

Em 1981 a expedição de Herman Regusters voltou com material tipo pegadas e até o som de um animal desconhecido… Que você pode ouvir aqui: http://www.genesispark.com/genpark/mokele/mokelesound.wav… Mas, sinceramente, esse som é muito parecido com o uivo do vento, você decide.

http://casadecha.wordpress.com/2009/05/08/mokele-mbembe-e-mapinguari/

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Viagens interestelares à vista?


Se (e ponha-se aqui um grande SE) estiver correcta um teoria da Física que é altamente controversa, talvez seja possível, dentro de alguns anos, viajar entre a Terra e Marte em 3 horas. Note-se que eu não escrevi 3 meses nem 3 semanas; escrevi 3 horas! Como é que se pretende chegar a um tal cenário de ficção científica?!

Segundo a edição em papel (e só em papel) da revista New Scientist, a controversa teoria, que muitos físicos põem em sérias dúvidas, é a chamada Teoria Quântica de Heim, que trata da estrutura do Universo e que foi desenvolvida por Burkhard Heim (já falecido) na década de 1950.

Se a teoria estiver certa, uma nave espacial poderá ser equipada com um motor capaz de produzir um campo magnético de tal forma intenso, que produzirá um campo gravitacional que a impulsionará para uma outra dimensão, onde será possível atingir velocidades incrivelmente mais elevadas! Quando o campo magnético fosse desligado, a nave reapareceria na nossa dimensão e voltaria a viajar a uma velocidade normal.

Por mais delirante que esta ideia possa parecer, a verdade é que a força aérea dos Estados Unidos manifestou interesse por ela. Acontece que o Departamento de Energia Americano possui um aparelho, chamado Máquina Z, que dizem ser capaz de produzir o tipo de campo magnético pretendido. Assim, um grupo de cientistas desta instituição propõe-se levar a cabo uma experiência, para ver se a teoria tem razão de ser ou não.

Se tudo correr tão bem como se deseja, será possível produzir um motor baseado nessa teoria dentro de cerca de 5 anos, o qual possibilitaria a realização de viagens interestelares!

Darth Vader, aqui vamos nós!

(A notícia completa pode ser lida em inglês na Web, no sítio do jornal britânico Scotsman).

http://amateriadotempo.blogspot.com/2006/01/viagens-interestelares-vista.html

Imagem: http://www.observatorio.ufmg.br/pas09.htm

sábado, 25 de julho de 2009

Cientistas britânicos descobrem o 'peixe-drácula'




Demorou para os cientistas perceberem que esta era uma nova espécie

Pesquisadores do Museu de História Natural de Londres (NHM, em inglês) descobriram um peixe com presas feitas de osso.

A criatura, apelidada de "peixe-drácula", tem cerca de 17 milímetros de comprimento e foi encontrada em um único córrego em Myanmar.

Os cientistas acreditam que um processo evolucionário levou o peixe a perder os dentes e, mais tarde, fez com que ele desenvolvesse presas de ossos.

Em artigo na revista Proceedings B, da Royal Society, os pesquisadores disseram que os machos usam as presas para empurrar os outros peixes mas sem machucá-los.

"Quando você os observa em cativeiro, pode ver os machos lutando", disse Ralf Britz, do NHM. "Eles exibem a mandíbula inferior, incrivelmente aberta, e depois cutucam um ao outro, mas não se vê nenhum ferimento."


As presas do peixe-drácula são feitas de osso

Britz, que trabalha com fauna birmanesa há mais de dez anos, deu à espécie o nome de Danionella dracula, em homenagem ao famoso personagem com presas.

Nova espécie

As minúsculas criaturas chegaram à Grã-Bretanha em um lote de peixes de aquário e, inicialmente, os pesquisadores pensaram que se tratava de exemplares de uma espécie próxima, já conhecida.

"Depois de um ano e pouco em cativeiro eles começaram a morrer e, quando eu os coloquei em preservativo e examinei sob o microscópio, pensei: 'Meu Deus, o que é isto? As presas são feitas de osso", disse Britz.

"E quando eu olhei os detalhes, tingi o osso e a cartilagem com cores diferentes e usei uma enzima para dissolver o músculo, eu vi claramente que não eram dentes."

Ao invés de ossos de mandíbulas parecia que eles tinham desenvolvido fileiras de protuberâncias que se pareciam com dentes e, supostamente, tinham a mesma finalidade. E os machos tinham presas extraordinárias.

Os pesquisadores usaram dados obtidos pelo DNA para classificar a nova criatura e concluíram que a linhagem perdeu os dentes há cerca de 50 milhões de anos.

A nova espécie foi comparada a outras da mesma família e os cientistas observaram que, aparentemente, o peixe-drácula atinge a maturidade sexual antes mesmo de seu organismo ter se desenvolvido totalmente. Eles acreditam que a reprodução prematura pode ser mais bem sucedida e, portanto, benéfica para a espécie.

A criatura possui 44 ossos a menos do que o mais estudado de seus parentes, Danio rerio, também conhecido como peixe-zebra ou paulistinha.

Os cientistas reconhecem que demorou para perceberem que o peixe-drácula era uma espécie nova. Eles sugerem que é possível que outras pequenas criaturas com presas grandes estejam nadando em outros aquários sem que as pessoas consigam identificá-las como exemplares de Danionella dracula.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2009/03/090311_peixedraculagd.shtml

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Localizado acelerador "natural" de partículas no espaço


Portal Terra JB ONLINE

ESPANHA - Cientistas do Instituto de Astrofísica de Canarias (IAC), na Espanha, e um grupo de radioastrônomos, disseram ter descoberto a localização exata no espaço da região onde ocorre uma grande aceleração de partículas. Situado na radiogaláxia elíptica gigante Messier 87, a 55 milhões de anos-luz da Terra, o núcleo ativo acelera partículas em altas energias nas proximidades de um buraco negro supermassivo que tem massa seis milhões de vezes superior a do Sol, segundo o estudo.

A investigação sobre a espécie de "acelerador natural", divulgada na revista científica Science, permitirá estudar condições físicas extremas impossíveis de serem reproduzidas em um laboratório. Ainda assim, cientistas do munto inteiro acreditam que o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), instalado debaixo da terra na fronteira entre a França e a Suíça, no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), é capaz de acelerar prótons a velocidades próximas à da luz até colidirem, trazendo as respostas sobre a origem do universo.

O buraco supermassivo emana jatos de material com partículas carregadas de elétrons e prótons que são aceleradas a velocidades próximas à da luz. Os raios gama, que constituem a maior radiação eletromagnética existente - presente em fenômenos cósmicos violentos, como as supernovas e as explosões de raios gama -, também são produzidos nessa intensa movimentação de partículas em pleno espaço.

O achado foi realizado após 120 horas de observações radioastronômicas coordenadas e de análises de raios gama na Messier 87 em 2008. O estudo foi feito pelos pesquisadores Daniel Mazin, do Instituto de Física de Altas Energias de Barcelona (Ifae), e Robert Wagner, do Instituto Max Planck de Física de Munique; os telescópios Magic, H.E.S.S. e Veritas; e o sistema de radiotelescópios Very Long Baseline Array (VLBA).

17:47 - 03/07/2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Tilacino


Para o escritor australiano Tony Healy, "há algo de muito paranormal"com os Tilacinos pois, antes de vê-los, as testemunhas dizem sentir coisas estranhas como "formigamento na nuca", covardia em cães antes valentes...

O Tilacino ou "tigre da Tasmânia", marsupial carnívoro, nasceu no continente Australiano na Era dos Mamíferos. O macho, que media mais de 1.80 m da cabeça à cauda, era do tamanho de um cachorro grande. A cabeça era muito parecida com a da raposa , mas, a partir do meio do dorso até a cauda, o animal apresentava listras iguais às do tigre. O traseiro alongado e protuberante, que lembra o da hiena, culmina com uma cauda dura que não abana. A pelagem era áspera e marrom-arruivada. As fêmeas eram um pouco menores, mas tinham o dobro de listras. Como os demais marsupiais possuiam uma bolsa, voltada para o traseiro, supostamente para proteger os filhotes contra a vegetação rasteira dos caminhos.

Convencidas de serem eles os responsáveis pela mortandade de ovelhas, em 1805, as autoridades lançaram uma campanha para exterminar os "tigres". Considerado oficialmente extinto, o último espécime vivo morreu em 7 de setembro de 1936, no zoológico de Hobart, Tasmânia. Desde então, como uma espécie de arrependimento pelo que fizeram, investigações do Conselho de Proteção aos Animais e Aves ( Austrália ), procuram comprovar as centenas de relatos sobre a sua aparição, o que também movimentou as leis locais a instituirem uma multa de $ 5.000 à todo aquele que abater um Tilacino.

Para o escritor australiano Tony Healy, "há algo de muito paranormal"com os Tilacinos pois, antes de vê-los, as testemunhas dizem sentir coisas estranhas como "formigamento na nuca", covardia em cães antes valentes... uma espécie de aviso invariável da presença do animal. Ainda mais fantástico é ouvir o relato de uma testemunha fidedigna, Joan Gilbert, em 07 de abril de 1974, nada mais, nada menos do que em Bournemouth, na Inglaterra !

http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=1280.0

Imagem: http://www.chupacabramania.com/immagini/animali_foto/tilacino_tigre_della_tanzania.jpg

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Unicórnio


Origem: WIKIPEDIA, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura pelo personagem da Marvel Comics, consulte Unicórnio (Marvel Comics).


Unicórnio, também conhecido como licórnio, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. Sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as narrativas são seres dóceis; porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los.

Tema de notável recorrência nas artes medievais e renascentistas, o unicórnio, assim como todos os outros animais fantásticos, não possui um significado único.

Considerado um equino fabuloso benéfico, com um grande corno na cabeça, o unicórnio entra nos bestiários em associação à virgindade, já que o mito compreende que o único ser capaz de domar um unicórnio é uma donzela pura. Leonardo da Vinci escreveu o seguinte sobre o unicórnio:

"O unicórnio, através da sua intemperança e incapacidade de se dominar, e devido ao deleite que as donzelas lhe proporcionam, esquece a sua ferocidade e selvajaria. Ele põe de parte a desconfiança, aproxima-se da donzela sentada e adormece no seu regaço. Assim os caçadores conseguem caça-lo."

A origem do tema do unicórnio é incerta e se perde nos tempos. Presente nos pavilhões de imperadores chineses e na narrativa da vida de Confúcio, no Ocidente faz parte do grande número de monstros e animais fantásticos conhecidos e compilados na era de Alexandre e nas bibliotecas e obras helenísticas.

É citado no livro grego Physiologus, do século V d.C, como uma correspondência do milagre da Encarnação. Centro de calorosos debates, ao longo do tempo, o milagre da Encarnação de Deus em Maria passou a ser entendido como o dogma da virgindade da mãe de Cristo: nessa operação teológica, o unicórnio tornou-se um dos atributos recorrentes da Virgem.

Representações profanas do unicórnio encontram-se em tapeçarias do Norte da Europa e nos cassoni ( grandes caixas de madeira decoradas, parte do enxoval das noivas) italianos dos séculos XV e XVI. O unicórnio também aparece em emblemas e em cenas alegóricas, como o Triunfo da Castidade ou da Virgindade.

A figura do unicórnio está presente também na heráldica, como no brasão d'armas do Canadá, da Escócia e do Reino Unido.

Na Astronomia, o unicórnio é o nome de uma constelação chamada Monoceros.

O unicórnio tem sido uma presença frequente na literatura fantástica, surgindo em obras de Lewis Carroll, C.S. Lewis e Peter Beagle. Anteriormente, na sua novela A Princesa da Babilónia (A Princesa de Babilônia),[1] Voltaire incluí um unicórnio como montada do herói Amazan.

Modernamente, na obra de J. K. Rowling, a série Harry Potter, o sangue do unicórnio era necessário para Voldemort manter-se vivo, porém o ato de matar uma criatura tão pura para beber-lhe o sangue dava ao praticante de tal ação apenas uma semi-vida - uma vida amaldiçoada. No livro diz-se que o unicórnio bebê é dourado, adolescente prateado e adulto branco-puro. Também é interessante observar, ainda na obra de Rowling, que a varinha do personagem Draco Malfoy possui o núcleo de pêlo de unicórnio.

Noutro livro, "Memórias De Idhún", de Laura Gallego García, o unicórnio é uma das personagens principais da história, sendo parte de uma profecia que salva Idhún dos sheks. Em Memórias De Idhún, o unicórnio está no corpo de Victoria.

Referências
↑ eBookLibris: A Princesa de Babilônia (1768) - Autor: Voltaire, França.

Bibliografia
BORGES, Jorge Luis, e GUERRERO, Margarida. O Livro dos Seres Imaginários. São Paulo: Globo,1996.
FRIEDMAN, John Block. The Monstrous Races in Medieval Art and Thought. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press, 1981.
HALL, James. Dictionary of Subjects and Symbols in Art. New York: Harper & Row Publishers, 1996.
REVILLA, Federico. Diccionario de Iconografía y Simbología. Madrid: Ediciones Cátedra, 1995.

Imagem: A Virgem e o unicórnio. Domenico Zampieri, séc. XVII. Palazzo Farnese, Roma. (Afresco)

terça-feira, 21 de julho de 2009

Dinossauros Vivos







Desde o século XVII que os exploradores europeus á Africa Central relatam a existência de um monstro misterioso. Registaram pegadas com pelo menos 90 cm de perímetro e mais de 2 metros de distãncia entre elas. Os pigmeus afirmam já ter visto o monstro, e que afinal não é só um. Mokele-Mbembe, nome atribuído ao mais conhecido, é identificado pelos pigmeus como um saurópode (quando lhes são mostradas fotos de vários animais extintos). Os relatos vêm do Congo, dos Camarões e do Gabão, onde é conhecido por n’yamala.

Mokele-Mbembe

O seu nome significa “o que para o curso dos rios”. Este saurópode é descrito por um padre francês da região como um animal monstruoso, pelo seu tamanho.

O tamanho do seu corpo estará entre o tamanho de um elefante e de um hipopótamo, com um pescoço entre 5 a 10 metros de comprimento, e uma cabeça entre 1,6 e 3,3 metros. Relatos vindos dos Camarões afirmam que o animal mede quase 25 metros no total.

A cor da sua pele está entre o castanho-avermelhado e o castanho-acizentado. Segundo os pigmeus, a alimentação deste animal consiste apenas na planta Malombo (pode tanto significar a Landolphia mannii como a Landolphia owariensis).

Dizem que este animal passa a maior parte do tempo na água e não suporta hipopótamos: não os come, mas se estiverem no seu espaço, mata-os. Também foi reportado que, através de movimentos bruscos com a sua cauda, já matou seres humanos, apesar de também não os comer.

Já foram realizadas várias expedições para o encontrarem, mas sem sucesso.

Mbielu-mbielu-mbielu
Mbielu-mbielu-mbielu quer dizer “o animal com placas dorsais”. Não se sabe bem que animal possa ser, embora os relatos sejam coincidentes com as características do Stegosauros.

Segundo os nativos, este animal tem um conjunto de placas nas costas, bem diferentes e maiores que as encontradas no dorso dos crocodilos.
Dizem que está a maior parte do tempo submerso, sendo que apenas o complexo ósseo das costas está á superfície da água.

O Mbielu-mbielu-mbielu só foi visto até agora na República do Congo, apesar de nenhuma expedição ter sido realizada para o encontrar.

Emela-ntouka

O “elefante aquático” pode ser um ceratópode; algum tipo de Centrosaurus vivo, ou mesmo um rinoceronte semi-aquático desconhecido.

Maior que um elefante, o Emela-ntouka possui uma cauda bastante pequena e um chifre na parte frontal da cabeça, que segundo as testemunhas oculares chega a ferir elefantes.

A sua cor é semelhante á dos elefantes, as patas são fortes e pesadas e emite vários tipos de sons.

Alimenta-se de Malombo e plantas rasteiras e apresenta um comportamento nervoso. Nenhuma expedição foi realizada, talvez à imagem do fracasso das expedições para encontrar Mokele-Mbembe.

Nguma-monene
Significando “a grande piton”, este animal é descrito como uma piton gigantesca e cujo dorso é coberto de serras. Os relatos são, em muitos aspectos, parecidos com os de Mbielu-mbielu-mbielu, podendo-se tratar do mesmo animal, uma vez que o seu habitat quase sempre submerso não permite aos pigmeus verem a cabeça ou as patas, se existirem.

Crê-se que atinga 40 metros de comprimento.

Em 1961, uma filha de Michel Zabatou, secretário principal da assembleia geral, afirmou ter visto uma espécie de serpente com 15 metros de comprimento, no rio. Ao gritar, os habitantes da aldeia vieram ver o animal, que só cerca de 30 minutos depois submergiu e não voltou a ser visto nesse dia.
Em 1971, o pastor Ellis viu, perto da aldeia de Mataba, um animal com mais de 20 metros a cruzar o rio.

Aquilo que podemos inferir destes relatos, é que a probabilidade de serem lendas inventadas é quase nula. Os nativos não têm conhecimentos sobre animais pré-históricos, e os seus relatos coincidem com alguns dinossauros conhecidos. Ao serem mostradas ilustrações, eles identificam-nos como sendo o animal de que falam. Por outro lado, para uma espécie sobreviver tem de haver em todas as gerações, pelo menos um macho e uma fêmea capazes de procriar, e é difícil de acreditar que uma (ou mais) espécie de dinossauro tenha sobrevivido durante os ultimos 65 milhões de anos sem que nenhum vestígio dos indivíduos tenha sido encontrado (ossadas, ninhos, marcas na vegetação e noutros animais, etc).

Outro aspecto interessante, é que em todos eles os pigmeus afirmam viverem submersos, vindo á superfície apenas para se alimentarem. Seriam os dinossauros mais aquáticos do que terrestres? Terá este meio sido o responsável pela sobrevivência dos mesmos? Serão estes animais, espécies “novas” à espera de serem descobertas pelos cientistas? Que relação terá com o pleiossauro existente(?) em Loch Ness (Escócia)?

Tal como nos restantes artigos presentes nesta secção no meu website, fica ao critério do leitor a veracidade do que é apresentado, bem como as conclusões a tirar.

Carlos Gandra
Referências: Almanac of the Uncanny, Reader’s Digest (Australia) Wikipedia CriptoPage The Living Dinossaur Criptozoological Realms

http://ac99.info/2006/dinossauros-vivos/

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A Lenda da Bruxa de Gwrach-y-rhibyn


O significado do nome Gwrach-y-rhibyn, literalmente é “Bruxa da Bruma” mas é mais comumente chamada de “Bruxa da Baba”.

Dizem que parece com uma velha horrenda, toda desgrenhada, de nariz adunco, olhos penetrantes e dentes semelhantes a presas. De braços compridos e dedos com longas garras, tem na corcunda duas asas negras escamosas, coriáceas como a de um morcego. Por mais diferente que ela seja da adorável banshee irlandesa, a Bruxa da Baba do País de Gales lamenta e chora quando cumpre funções semelhantes, prevendo a morte.

Acredita-se que a medonha aparição sirva de emissária principalmente às antigas famílias galesas. Alguns habitantes de Gales até dizem ter visto a cara dessa górgona; outros conhecem a velha agourenta apenas por marcas de garras nas janelas ou por um bater de asas, grandes demais para pertencer a um pássaro. Uma antiga família que teria sido assombrada pela Gwrach-y-rhibyn foi a dos Stardling, do sul de Gales. Por setecentos anos, até meados do século XVIII, os Stardling ocuparam o Castelo de São Donato, no litoral de Glamorgan. A família acabou por perder a propriedade, mas parece que a Bruxa da Baba continuou associando São Donato aos Stardling.

Uma noite, um hóspede do Castelo acordou com o som de uma mulher se lamuriando e gemendo abaixo de sua janela. Olhou para fora, mas a escuridão envolvia tudo. Em seguida ouviu o bater de asas imensas. Os misteriosos sons assustaram tanto o visitante que este voltou para cama, não sem antes acender uma lâmpada que ficaria acesa até o amanhecer. Na manhã seguinte, indagando se mais alguém havia ouvido tais barulhos, a sua anfitriã confirmou os sons e disse que seriam de uma Gwrach-y-rhibyn que estava avisando de uma morte na família Stardling. Mesmo sem haver um membro da família morando mais no casarão, a velha bruxa continuava a visitar a casa que um dia fora dos Stardling. Naquele mesmo dia, ficou-se sabendo que o último descendente direto da família estava morto.

Texto retirado da Coleção “Mistérios do Desconhecido” da Editora Abril

http://blig.ig.com.br/konekocherry/

Imagem:
http://tenhamedo.net/mitos-urbanos/101-a-bruxa-de-gwrach-y-rhibyn.html

domingo, 19 de julho de 2009

Criatura marinha não identificada na China





Em 2005 na provincia de Zhejiang na China,logo após um tufão foi encontrada essa carcaça proxima a praia.


Provavelmente mais um caso de um pseudoplesiossauro,na qual uma carcaça de baleia ou outro animal marinho pode ser enxergado como um monstro marinho.

http://criptoss.blogspot.com/2006/09/criatura-marinha-no-identificada-na.html

sábado, 18 de julho de 2009

Biografias Erich von Däniken


Erich von Däniken nasceu em Zofingen, Suíça, no dia 14 de abril de 1935. Desde muito cedo, o futuro escritor se interessou pelo que os mais antigos documentos afirmam a respeito dos deuses e do desenvolvimento da inteligência humana. Como resultado desse interesse, em 1968 ele lançou um livro extremamente polêmico, "Eram os deuses astronautas?", que se transformou no maior achado editorial de um gênero ainda pouco explorado. Os onze títulos que escreveu já venderam mais de cinqüenta milhões de exemplares, tendo sido traduzidos para trinta e oito idiomas. Além disso, o autor ostenta o título de o mais lido na Alemanha Ocidental depois da Primeira Guerra Mundial, sendo um dos escritores mais conhecidos de todo o mundo.

A herança profissional de Däniken, filho de uma família dedicada ao ramo da hotelaria, facilitou-lhe a tarefa de transformar-se no escritor que decidiu ser. Em 1964, dirigia um hotel numa estação de esqui suíça, que só funcionava no inverno. O resto do ano era empregado por ele em viagens de pesquisas e coleta de material para a documentação de suas obras.

Desde o tempo de estudante, o autor defende a tese de que a Terra foi visitada por seres extraterrestres, fato que a mitologia e as religiões registram, e isso o obrigou — apesar de ter recebido rígida formação católica — a questionar várias passagens da Bíblia.

Uma delas é a de que as Tábuas da Lei foram entregues a Moisés por Deus, que lhe apareceu precedido por raios e trovões. Däniken acha que Deus não precisaria se valer de tanto barulho para ser visto por olhos humanos. E que os raios e trovões só poderiam ter sido provocados por uma nave espacial, do que conclui que as tábuas com os dez mandamentos da lei de Deus foram entregues a Moisés por um ser espacial. Outra afirmação que gerou acirradas polêmicas — inclusive da Igreja, que o acusa de ateu — é a de que Jesus não é filho de Deus. Däniken explica que Deus, um ser onipotente, não mandaria seu filho para ser sacrificado por humanos. Acredita que Jesus existiu, que foi um grande líder político, mas daí a ser apresentado como filho de Deus há uma grande distância. Däniken nega contestar a Bíblia; afirma tão-somente que quer vê-la atualizada, e que essa atualização supõe sempre a menção de seres de outros planetas em várias passagens do livro sagrado.

Apesar de gastar quase toda a fortuna que ganha com direitos autorais e conferências nas viagens de pesquisa (já deu dezenas de voltas ao mundo a procura de locais e fatos que confirmem suas teses), Däniken nunca estudou arqueologia e se orgulha disso: "Se o tivesse feito, ficaria parado no tempo, vendo tudo com os mesmos olhos que os cientistas. Tenho muitos amigos arqueólogos e conheço todas as versões das descobertas arqueológicas feitas no mundo. Sei que algumas não fazem nenhum sentido".

Prefere dar o nome de astroarqueologia aos seus estudos e sente-se satisfeito em saber que hoje alguns dos mais respeitáveis nomes da comunidade cientifica internacional já estão pensando duas vezes antes de chamá-lo de impostor.

Especializado em estudar contatos com extraterrestres na Antigüidade, tema de todos os seus livros, Däniken está convencido da existência de OVNIs apesar de nunca ter visto nenhum, pois acredita em algumas pessoas que afirmam tê-los visto, entre as quais o ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, e sua mulher, Rosalynn.

Do autor, o Círculo do Livro já publicou os livros "Eram os deuses astronautas?", "Deuses, espaçonaves e Terra", "O dia em que os deuses chegaram", "Viagem a Kiribati", "Será que eu estava errado?", "As aparições" e "Os olhos da esfinge".

http://www.livrosparatodos.net/biografias/erich-von-daniken.html


quinta-feira, 16 de julho de 2009

Os Monstros do Lago







Por Marcelo Arco e Flexa*

Um dos mistérios mais antigos e persistentes da história se refere a monstros que habitam as profundezas de lagos e rios. Lendas Nórdicas e Celtas falam de cavalos que submergiam em lagos. Na Idade Média, acreditava-se que Dragões dormiam nas águas doces. Nos dias atuais, acredita-se que animais pré-históricos possam ter sobrevivido nas águas de certos lagos.

Estas histórias de monstros em lagos aparecem em diferentes lugares do mundo. No entanto, parece existir algo em comum com esses lugares: todos são lagos cercados de terra no Hemisfério Norte, entre 45° e 55° de latitude; compridos; estreitos e profundos e que, à certa altura de sua história geológica, foram ou são abertos para o mar. Isso levou certas pessoas a acreditarem numa teoria de um "Cinturão de Monstros" que cercaria todo o planeta. Como exceção a esta regra comum, entretanto, existe na Argentina, nas águas do lago Nahuel Huapi um monstro conhecido como "Nahuelito".

Dos monstros lacustres mais conhecidos estão o "Ogopogo" e o "Manipogo", ambos localizados em lagos do Canadá. No México existe o "Chan", que habita a extinta cratera do vulcão Tallacua, hoje coberto por águas cor de turquesa. Não restam dúvidas, no entanto, que o mais ilustre de todos os monstros do lago seja aquele que habita as águas escuras da Escócia, "Nessie", o famoso Monstro do Loch Ness.

A primeira referência conhecida sobre "Nessie" veio de um missionário irlandês que evangelizou a Escócia, São Columba (Columcille, em irlandês), no ano de 565. Foi, no entanto, somente em 1933, decorridos 14 séculos - nos quais ocorreram muitas aparições - que surgiu uma descrição clara do monstro.

Era 22 de julho de 1933 quando o Sr. e Sra. Spicer, ambos londrinos em visita a Escócia, avistaram, atravessando a estrada que leva a Inverness, um estranha e gigantesca criatura que se dirigiu como que se arrastando em direção ao lago. A estranha criatura, descrita por eles como um ser pré-histórico de pescoço comprido, virou notícia pela rádio BBC e logo por toda mídia, saindo nas primeiras páginas. Monstros estavam em moda na época, pois a febre dos dinossauros e as novas descobertas feitas no final do século ainda fascinavam o mundo. A idéia de um dinossauro vivo era irresistível.

Não demorou muito para que os jornais exigissem uma foto da criatura. A esquiva criatura parecia fugir dos fotógrafos, até que um cirurgião londrino, em abril de 1934, conseguiu aquela que seria a foto mais famosa do monstro. Nela podia-se ver a cabeça pequena e o pescoço comprido. Firmou-se então a idéia de que o monstro deveria pertencer a família dos Plesiossauros, que são um grupo de répteis marinhos que existiram durante a Era dos Dinossauros (os plesiossauros existiram durante o Triássico e se extinguiram no final do Cretácio).

A foto, desde sua publicação no Daily Mail londrino, gerou uma controvérsia que iria se prolongar durante anos. Somente em 1994, 60 anos depois, uma confissão comprovaria a foto como sendo uma farsa. O monstro da foto não passava de um objeto preso a um submarino de brinquedo.

Muitas outras fotos de "Nessie" foram feitas depois daquela, algumas se mostraram igualmente falsas, outras não passavam de um engano (fotos de barcos distantes, troncos de árvores, animais nadando, etc). A verdade é que as águas do lago Ness são traiçoeiras, pregando facilmente peças nos observadores. Ondas estranhas, rastros de barcos, distorções atmosféricas, nevoeiros e reflexões singulares da luz costumam confundir e convencer o observador casual. Nenhuma foto até hoje conseguiu convencer os céticos.
No entanto, mesmo tantos enganos e fraudes não impediram que pesquisas mais sérias fossem feitas no lago. Em 1987 foi realizada a mais ousada e cara exploração em busca de "Nessie", a Operação Deep Scan, que envolveu mais de 20 barcos usando os mais avançados sonares, durante dois dias, por todo comprimento e largura do lago Ness. Embora tenham conseguido algumas leituras empolgantes, nenhuma conclusão real pode ser tirada quanto a existência ou não de um monstro nas profundezas do lago.

Uma abordagem diferente foi feita pelo naturalista Adrian Shine, que buscou compreender melhor da cadeia alimentar que mantêm o ecossistema característico do lago. Shine explica que o lago é frio, e que levantamentos recentes estimam que não existam mais do que 20 toneladas de peixes no lago, o que suportaria somente 2 toneladas de predadores, tornando a idéia de uma população residente de predadores grandes muito improvável, principalmente em se tratando de um predador pré-histórico.

Existem quatro grandes teorias sobre o que seria o monstro do lago Ness: um mamífero, um réptil, um réptil marinho pré-histórico ou um peixe. A falta de alimentos no lago descartam quase por completo a idéia do mamífero, que precisaria de uma quantidade grande de alimento. Um réptil pode sobreviver com pouco alimento, mas a temperatura fria do lago (que raramente ultrapassa os 10ºC) seria um problema para um animal de sangue frio.

Um réptil marinho pré-histórico ainda é uma idéia atraente. Entre os animais pré-históricos mais prováveis estão o ictiossauro, o mosassauro e o mais provável deles, se levarmos em conta os relatos, o plesiossauro, por causa do longo pescoço. Afora o fato dos cientistas serem céticos quanto a sobrevivência destas espécies nos dias atuais, ainda resta o problema da alimentação, escassa para um animal tão grande sobreviver no lago. Os que acreditam na teoria afirmam que o animal poderia visitar o lago, talvez para se acasalar ou procriar e na maior parte do tempo viveria no mar. O lago Ness possui abertura para o mar, mas o rio que liga o lago ao mar é muito raso para um animal tão grande ultrapassar sem ser notado. Existem aqueles que acreditam que no fundo do lago existam passagens subterrâneas que ligariam o lago com o mar. Pelo menos já foram comprovadas a existência de cavernas no fundo do lago.

No entanto a mais provável das teorias vem da hipótese do monstro ser um peixe muito grande. Que peixe seria este? Adrian Shine tem uma teoria interessante e muito aceita de que "Nessie" seria um Esturjão Báltico, pois esse peixe habita as margens britânicas e entram na água doce para desovar. O esturjão tem escamas semelhantes e dos répteis, podendo ser facilmente confundido, e medem em torno de 1,5m a 3,5m, podendo ultrapassar isso, embora seja raro. Os esturjões se alimentam de quase tudo, incluindo enguias, abundantes no lago Ness.

Independente da teoria e dos fatos uma coisa é certa, seres como "Nessie" continuarão a fascinar as pessoas e a gerar maiores pesquisas. Verdade ou lenda, os monstros dos lagos continuarão a habitar a mente das pessoas, incitando polêmica, discussões e, acima de tudo, incitando a imaginação.

Marcelo Arco e Flexa é professor.
http://www.geocities.com/o_caicara/edicao_06/mat_06_06.htm

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O MINHOCÃO




O povo que reside nas imediações do poço do Rio Cuiabá ainda re-conta a lenda do "Minhocão", ente telúrico conhecido também por freqüentadores dos rios do sul do país, nos primórdios dos tempos coloniais. Apresenta-se como uma enorme cobra de 60 a 70 metros de comprimento e seis palmos de diâmetro. Sua ação é perniciosa, provocando desabamentos das beiradas, afundando barcos e destruindo casas e roçados.

O minhocão é ubíquo e anfíbio. é um mito que se perpetua no imaginário do barranqueiro, sendo a lenda mais conhecida em todo o Estado do Mato Grosso.

Conta-se que a Lagoa do Armazém, em Tramandaí (R/S) era a morada do Minhocão, uma serpente monstruosa de olhos e língua de fogo verde e com pelos na cabeça. Além de virar as embarcações, comia as galinhas e os porcos da margem. Hoje o povo acredita que ela voltou ao seu habitat natural, o mar.


Alguns descrevem o minhocão como uma serpente descomunal com olhos esbugalhados e luminosos. Dizem que vinha por cima da água, deslizando e que a sua cabeça alta parecia a proa de um barco com os dois faróis dos olhos. O monstro outras vezes, saracoteia e espana as águas e uiva tão terrivelmente que os outros animais em terra são tomados de paralisia.

No Amazonas, o minhocão é a famigerada boiúna, ou cobra grande, um mito que aterroriza as crianças, as mulheres e muitos crédulos caboclos. Não falta quem fale desta assombração que se apresenta de maneira grandiosa, como impõe o imenso palco amazônico. É considerada como guardiã da noite e depois de cada tempestade aparece sob a forma de Arco-íris. Está também ligada ao Dilúvio Universal.

Acredita-se que é por conta da sucuri que correm todas estas lendas que a imaginação popular vem tecendo.

Não resta a menor dívida que na apuração das medidas entre as várias serpentes do mundo a nossa sucuri é uma das maiores, que pode chegar, segundo a recentes estimativas há mais de 14 metros. Note-se que uma serpente com metade deste tamanho, pode asfixiar um homem ao apertá-lo.

Foi o medo em conúbio com a mentira que engendrou a sucuri que José Aranha diz ter visto, em 1722, No Rio Madeira, a qual disse ele medir 40 passos. Cita-se também um exemplar abatido pelo famoso explorador Fawcett, que media 20 metros.

O mesmo podemos dizer daquela que engoliu um cavalo inteirinho, em Goiás, segundo a narrativa muito minuciosa de Gadner em sua obra "Viagens ao Brasil".

De vez em quando a Imprensa publica a história de uma fabulosa suruci capturada e morta, sempre na região da Amazônia. Uma das mais sensacionais histórias foi a de três jovens que acamparam na floresta e foram dormir. Pela manhã um dos meninos tinha desaparecido e seus colegas ao encontrá-lo tiveram a terrível surpresa, estava sendo devorado por uma sucuri.

Abaixo da narração tinha uma observação para ninguém se aventurar à penetrar floresta sozinho, pois realmente ela oferece muitos perigos.


SIMBOLISMO

A cobra ou serpente é o animal que mais provocou interpretações míticas e simbólicas. Animal muito estranho, rastejador, faz eco aos primórdios dos tempos, como fonte do pecado e de todos os terrores. Ambígua, masculina ou feminina, ctônica ou cósmica, ela desafia suas contradições. É a expressão da noite original.

Intimamente ligada à terra, ela vive em buracos escuros, numa região subterrânea, a qual para os antigos era o submundo, por isso ela é importante para a Geobiologia e o Feng Shui..

Enquanto deus primordial, a serpente está ligada à chuva fertilizadora e a fertilidade. Em crenças primitivas era comum a afirmação de que as cobras se reuniam com as mulheres podendo engravidá-las. Pensava-se ainda, que a mordida de uma cobra era responsável pela primeira menstruação de uma menina.

Se concebe a idéia segundo a qual o arco-íris é uma serpente que se desaltera no mar, preceitos também aceitos entre os bororos da América do Sul, África do Sul e Índia. Enrolada em si própria é o símbolo da pedra filosofal da alquimia e representa o infinito. Ela enrolada e mordendo a cauda é o símbolo mais antigo do mundo.

A serpente também o Espírito da Água primordial, que as vezes é terrível em sua cólera. Na cosmogênese grega, segundo a Teogonia de Hesíodo, ela é o próprio "Oceano". Nove de suas espiras abarcam o círculo do mundo, enquanto a décima, resvalada para debaixo do mundo, forma a Estige. Na mitologia grega, Aquelôo, o maior rio da Grécia antiga, metamorfoseou-se em uma serpente para enfrentar Hércules.

Considera-se que a serpente possua o poder de auto-renovação, por causa de sua habilidade de mudar e renovar a sua pele. Este caráter mutante deu origem às crenças que atribuem-lhe o poder da imortalidade.

Mas esta divindade também é destruidora. O útero da terra é ofídico e atrai e absorve, como um útero da morte voraz, todas as criaturas para se satisfazer e fertilizar. Com efeito, de maneira profunda, a morte e a destruição estão ligados à vida e ao nascimento.

Acreditam os batacs da Malásia, que uma serpente cósmica, que vive nas regiões subterrâneas, destruirá o mundo. Na mitologia gemano-escandinava, a Serpente de Midgard, que abarca o mundo inteiro com seus anéis, será a causadora do término dos tempos, por ocasião do Ragnarok.
Texto pesquisado e desenvolvido por Rosane Volpatto

Bibliografia consultada
A Amazônia - Gastão de Bettencourt
A Cobra Grande - Artigo de Letícia Falcão, encontrado na Revista Amazon View, Edição n. 28
O Simbolismo Animal Jean-Paul Ronecker
Os Mistérios da Mulher - M. Esther Harding
Mitos e Lendas do Rio Grande do Sul - Antonio Augusto Fagundes
A lenda da Cobra Grande: discussões sobre imaginário e realidade.Grace do Socorro Araújo de Almeida Macedo

http://www.rosanevolpatto.trd.br/Minhocao.htm

terça-feira, 7 de julho de 2009

Mapinguari


O mapinguari é um animal fabuloso, humanóide e todo cabeludo. Seus pelos o tornam invulnerável à bala, exceto na parte correspondente ao umbigo. Segundo a lenda, é um terrível inimigo do homem, de quem devora somente a cabeça.

Em uma história contada por Câmara Cascudo, um mapinguari, macacão enorme, peludo como um coatá (Ateles marginatus, macaco do Pará), com pés de burro virados para trás, trazia debaixo do braço um pobre homem, morto, gotejando sangue. O monstro, com unhas que pareciam de onça, começou a arrancar pedaços do desgraçado e metia-os na boca, grande como uma solapa, rasgada à altura do estômago.

A maioria dos que dizem ter visto o mapinguari o descrevem como uma criatura alta, que atingiria dois metros de altura quando se põe sobre as duas pernas. Ele também emitiria um cheiro muito forte e extremamente desagradável. Para uns, ele é coberto de pelos, porém usa uma armadura feita do casco da tartaruga, para outros, a sua pele é igual ao couro de jacaré. Há quem diga que seus pés tem o formato de uma mão de pilão.

O mapinguari emite um grito semelhante ao grito dado pelos caçadores. Se alguém responder, ele logo vai ao encontro do desavisado e o ataca e devora, começando pela cabeça. Poucos conseguem sobreviver a um encontro com esse animal e, quando isso acontece, geralmente ficam aleijados ou com marcas horríveis pelo corpo.

Dizem que o mapinguari só percorre a floresta durante o dia, porque prefere dormir e descansar durante a noite, mas também existe a versão de que ele só pode ser visto em feriados e dias santos. Em suas andanças esse bicho segue gritando, quebrando galhos e derrubando árvores, deixando atrás de si um rastro de destruição.

Segundo o pesquisador David Oren, uma explicação lendária para o Mapinguari é que seria um índio, um pajé que descobriu o segredo da imortalidade, mas o preço que ele pagou por isso foi se transformar num animal horrível e fedorento.

Segundo Domingos Parintintin, cacique de uma tribo amazônica, a única maneira de matar o mapinguari é dando uma pancada na cabeça do animal. Porém, ele afirma que o melhor a fazer é subir em uma árvore e se esconder, em vez de tentar matá-lo, já que a criatura tem o poder de fazer a vítima ficar tonta e "ver o dia virar noite".

Mapinguari e Preguiças gigantes

Preguiça gigante em posição de combate, em reconstituição do escultor Jim Humble para o escritor Gaddy Bergmann

Mylodon, preguiça gigante sugerida por criptozoologistas como explicação para o mapinguari, em selo cambojano

O ornitólogo estadunidense David Oren, ex-diretor de pesquisa no Museu Emílio Goeldi, em Belém, acredita que a lenda do mapinguari é baseada no contato de humanos tiveram com os últimos representantes de preguiças-gigantes que habitavam o solo, que talvez ainda existissem na Amazônia. Procurou-os por mais de vinte anos, sem resultado.

Cerca de 100 pessoas disseram para Oren ter tido contato ou pelo menos ter ouvido o grito do Mapinguari, e 60 são testemunhas que dizem ter visto o animal. Algumas afirmam te-lo matado, mas não conseguiram chegar perto porque ficaram embriagadas, desnorteadas e intoxicadas com o fedor.

Um seringalista chegou a oferecer uma recompensa para quem matasse o bicho, e um seringueiro entrevistado por Oren afirma que o matou, mas não conseguiu chegar perto para tirar uma amostra de cabelos e unhas para levar para o dono do seringal. Ele tirou a camisa e a envolveu no pescoço, tapando o nariz, mesmo assim ficou embriagado. A sorte dele é que estava acompanhado de um amigo que havia corrido assim que o bicho apareceu. O amigo serviu de guia para abandonar o local depois.

Histórias análogas são contadas na Patagônia argentina. Na década de 1890, o explorador argentino Ramon Lista disse ter encontrado um grande animal desconhecido ao caçar na Patagônia. Tentou atirar, mas as balas aparentemente não fizeram efeito. O paleontólogo Florentino Ameghino, ou ouvir a história de Lista, ligou-a a relatos nativos dos indígenas da Patagônia, sobre um animal semelhante em cuja pele as flechas penetravam com dificuldade. Pedaços de pele de preguiças pré-históricas que foram preservados mostram ossículos dermais que podem tê-las protegido contra predadores e, possivelmente, também as protegeriam de flechas e balas. Ameghino chamou a suposta preguiça gigante moderna de Neomylodon listai em homenagem a Lista.

Sites de criptozoologia freqüentemente identificam o mapinguari com o Megatério, a maior das preguiças gigantes. Esse animal de quatro toneladas ou mais, 6 metros de comprimento e mais 3 metros de cauda era grande demais para ser relacionado à lenda, mas houve dezenas de outros gêneros e centenas de espécies de preguiças terrestres, incluindo muitas espécies de tamanho adequado e que sobreviveram até tempos suficientemente recentes (cerca de 8.000 a.C.) para terem sido vistas pelos ancestrais dos ameríndios e, talvez, sobreviverem em seu folclore. O Mylodon, preguiça gigante da Patagônia, pesava cerca de 300 kg, tinha 3 metros de comprimento e seus subfósseis (incluindo pedaços de pele congelada) foram encontrados em cavernas associadas a ocupação humana. Pelo menos uma espécie, Megalocnus rodens, de até 90 kg, parece ter sobrevivido nas montanhas de Cuba até o século XVI, a julgar por subfósseis encontrados na região.

Referências
Luís da Câmara Cascudo. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global, 2000.
Elson Martins, "Verdades, sustos e mentiras sobre o Mapinguari da Amazônia" [1]
The New York Times: Cientistas tentam encontrar "monstro da Amazônia" [2]
Mapinguari and Giant Ground Sloth Stamps [3]
Pará, Cultura, Flora e Fauna: Mapinguari [4]
The Feral World: And here's the mapinguari! [5]

http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Mapinguari

Imagem: réplica do mapinguari no Parque Chico Mendes, Rio Branco, Acre
Mapinguari.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

kongamato ("dominador de barcos") também em Angola


«Demônios Voadores dos Pântanos Proibidos

Na Idade de Dinossauros existiram répteis voadores chamaram Pterosauros. O registro fóssil sugere que eles apareceram no jurássico e viveu no Cretáceo, aproximadamente 65 milhões de anos atrás. Quase todos os fósseis achados estiveram em depósitos marinhos o que sugere que eles provavelmente eram comedores de peixe e gastavam a maioria do tempo deles em cima de águas litorais. Estes répteis voadores conseguiram voar sem penas, a característica aerodinâmica principal deles aparentemente eram asas de membrana apoiada por um quarto dedo enormemente comprido. Eles tiveram membros ocos e um grande externo para apoio de fortes músculos para as asas, tudo que precisava para poder voar realmente e não só vôo livre. Uma grande perda de energia era necessária para permanecer em vôo por longos períodos de tempo, e a perda resultante de calor causada pela superfície das asas expostas ao ar em movimento, sugere que eles devem ter tido algum meio de regular calor de corpo, embora é duvidoso que eles verdadeiramente eram homeotérmicos como mamíferos são. Embora a mídia popular normalmente descrevem os Pterosauros como enormes criaturas ameaçadoras, a maioria do Pterosauros era muito menor, do tamanho de um pardal ao tamanho de uma águia. Houve, porém uma espécie muito grande descoberta, o Pteranodon com uma envergadura de 27 pés e o Quetzalcoatlus colossal, com um envergadura de 50 pés (e já foram achados de até 60 pés). Alguns Pterosauros na verdade tiveram até pele, embora eles não foram classificados como mamíferos.

Pareceria impossível que estas criaturas pudessem ter sobrevivido até hoje. Afinal de contas, se eles existissem seguramente, as pessoas lhes veriam voar quando eles fossem caçar sua comida. Como uma população de répteis voadores pode permanecer escondida? É justamente essa pergunta que os criptozoologistas (nome que se dá as pessoas que estudam esse tipo de zoologia) se fazem . Há relatórios de pessoas que afirmam terem visto criaturas voadoras que se assemelham a descrição dos Pterosauros por muito tempo. Há relatos de pessoas foram até mortas por eles! Observe bem as datas e os relatos abaixo.

Em 1923 um viajante que atende pelo nome de Frank H. Melland trabalhou durante um tempo na Zâmbia. Ele juntou informações nativas de répteis voadores ferozes. Os nativos chamaram essa criatura de kongamato (" dominador de barcos ") que dizem que tenha vivido nos pântanos de Jiundu no Distrito de Mwinilunga na Zâmbia ocidental perto da borda de Congo e Angola. Foi descrito como não tendo nenhuma pena, nada, pele lisa, uma envergadura entre 4 pés e 7 pés, e possuindo um bico cheio de dentes. Eles normalmente foram descritos como negro ou vermelho. Teve uma reputação por emborcar canoas e causar a morte de qualquer um que olhasse. Quando mostrou desenhos de Pterosauros
"... todos os nativos imediatamente e sem hesitar escolheram o desenho e o identificaram como kongamato. Entre os nativos que tiveram essa reação assim eram moradores do país de Jiundu onde é suposto que o kongamato é ativo, e que é um nativo " bastante selvagem e bastante natural.

Em 1925, um correspondente de jornal inglês distinto, G. Preço de pupilo, estava com o futuro Duque de Windsor em uma visita oficial para Rhodesia. Ele informou uma história que um criado lhes contou sobre um homem que entrou em um pântano temido em Rhodesia, conhecido por ser um lugar de demônios. O valente nativo entrou no pântano, determinado a explora-lo apesar dos perigos. Quando ele voltou, estava à beira de morte. Ele teve uma grande ferida no tórax. Ele recontou que um pássaro enorme, estranho, com um bico longo o atacou. Quando o criado mostrou para o nativo um quadro de um pterosauro de um livro de animais pré-históricos, o homem gritou em terror e fugiu da casa do criado.

Em 1942 Coronel C. R. S. Pitman pesquisou histórias que os nativos tinham lhe contado sobre uma criatura do tipo morcego/pássaro grande que viveu em Rhodesia do norte (agora Zâmbia) em uma região pantanosa e densa. Supostamente quem fosse lá estaria procurando a morte. Foram vistos rastros das criaturas, com evidência de um rabo grande que se arrasta no solo. Estes relatórios não foram limitados para a Zâmbia, mas também entrou em outras localizações na África como Monte Kilimanjaro e o Monte Quênia.
Vocês devem estar achando como os céticos sugerem, que estes contos são fantásticos e derivaram das imaginações fantásticas dos nativos que foram contratados para trabalhar numa área arqueológica onde se petrificaram os pterosauros que foram descobertos em Tendagaru, Tanzânia, pelos anos anteriores a Primeira Guerra Mundial. Porém, o que surpreende é que estas escavações aconteceram a mais de 900 milhas da Zâmbia. Por que nenhum relatório de pterosauros viventes veio da Tanzânia , onde estes nativos imaginativos viveram?

Mas talvez o relatório mais notável de pterosauros viventes não tenha vindo de um nativo, mas de exploradores brancos no emprego do Museu britânico. Em 1932/33 a Expedição Percy Sladen foi para a África Ocidental. No time estava Ivan T. Sanderson, zoólogo famoso e escritor. Quando chegaram nas Montanhas de Assumbo no Cameroons, eles acamparam em um vale arborizado perto de um rio íngreme aterrado. Eles estavam caçando perto do rio quando Sanderson atirou em um morcego frugívoro grande. O animal caiu na água, e como Sanderson estava na beira do rio ,com o coice da arma, ele perdeu o equilíbrio e caiu. Logo que recuperou o equilíbrio, o companheiro dele gritou: “ Olhe aquilo!”
E eu olhei. Então eu imediatamente também deixei sair um grito e comecei a subir e descer debaixo d’água, quando, veio diretamente a mim só algumas patas sobre a água, era uma coisa preta do tamanho de uma águia. Eu tive só um vislumbre de seu focinho, contudo, isso era o suficiente para ver sua mandíbula aberta e pendurada e um semicírculo de dentes brancos afiados fixados sobre a própria largura deles de um lado ao outro. Quando eu emergi, ele tinha ido. George estava enfrentando o outro que brilhava como sua arma. Eu cheguei encharcado em minha pedra e olhamos um para o outro. Voltará? Nós nos perguntamos. E logo depois ficou muito escuro demais para ver, veio novamente um estalar atrás, logo abaixo do rio, eram os seus dentes tagarelando, o shss-shssing " de ar " por uma grande fissura, era preto, e asas como a do drácula. Nós estávamos ambos desarmados, minha arma estava descarregada, e o animal veio direto para George. Ele abaixou. O animal planou por cima dele e foi entrando pela noite “ para cima.
Sanderson e George voltaram para o acampamento onde eles perguntaram para os nativos pela criatura. Sanderson lhes perguntou abrindo os braços , que tipo de morcego grande e todo negro era aquele? Olitiau "! responderam. Eles perguntaram para Sanderson onde eles tinham visto esta criatura. Sanderson apontou para atrás do rio. Os nativos fugiram em terror na direção oposta, levando só suas armas e deixando para trás suas preciosidades.
Como pode ser sugerido que a criatura que atacou Sanderson e George era somente a companheira de um morcego em que eles tinham atirado, é um pouco duvidoso. Morcegos frugívoros não são conhecidos por atacar humanos, e Sanderson, um altamente educado e internacionalmente respeitado zoólogo, claramente indicou que ele não reconheceu a criatura. Morcegos frugívoros são castanhos ou amarelados. Sanderson descreveu a criatura como negra. Porém, ele o descreveu como um morcego - e pterosauros são como morcegos.

Em 1956 na Zâmbia ao longo do rio de Luapula, o engenheiro J.P.F.Brown estava voltando dirigindo de Salisbury para uma visita em Kasenga no Zaire. Ele parou num local chamado de Forte Rosebery, oeste do Lago Bangweulu, para descansar. Era aproximadamente 6:00 da tarde quando ele viu duas criaturas que voaram lenta e silenciosamente por cima. Ele, confuso, observou que eles pareciam pré-históricos. Ele calculou um envergadura de cerca de 3-3 1/2 pés, um rabo magro longo, e uma cabeça estreita que ele lembrava um focinho comprido de um cachorro. Um deles abriu sua boca na qual ele viu um grande número de dentes afiados. Ele calculou do bico à cauda aproximadamente 4 1/2 pés. Depois que este relatório saiu, um casal, o Sr. e Sra. D. Gregor informaram que eles tinham visto há muito tempo lagartos voadores de 2 1/2 pés em Rhodesia Meridional, e um Dr. J. O Blake-Thompson informou que nativos da tribo de Awemba tinham falado sobre criaturas voadoras enormes que se assemelham a ratos e que atacaram humanos. Eles moraram em cavernas em precipícios perto da fonte do grande Rio de Zambezi.

Em 1957, em um hospital em Forte Rosebery (a mesma localização que J. P. F. Brown tinha informado ter visto criaturas voadoras estranhas um ano antes) um paciente entrou em com uma ferida severa no tórax . O doutor lhe perguntou o que tinha acontecido e o nativo reivindicou que um grande pássaro o tinha atacado nos pântanos de Bangweulu. Quando pediu para desenhar o pássaro, o nativo desenhou um quadro de uma criatura que se assemelhou a um pterosauro.
Logo depois o vale de Zambezi foi inundado como resultado do Kariba Dam, um projeto hidroelétrico. O telégrafo diário correspondente Ian Colvin que estava na cena, levou uma fotografia controversa do que poderia ser um pterosauro.

São ilimitados os relatórios de criaturas voadoras pré-históricas em regiões pantanosas densas. Também há relatórios de lagartos voadores gigantes dos desertos de Namíbia. Em 1988 Professor Roy Mackal conduzido uma expedição para Namíbia onde informa ter visto uma criatura com uma envergadura de até 30 ft que foi coletado. O cryptid(nome que se dá a esses animais) normalmente deslizava pelo ar, mas também era capaz de voar. Foi visto ao entardecer e estava indo para entre as fendas entre duas colinas sobre uma milha. Embora a expedição não teve êxito, mesmo adquirindo uma evidência sólida, um sócio da Time, James Kosi, reportedly viram a criatura a aproximadamente 1000 pés . Ele descreveu como uma forma de planador gigante, negro com dentes brancos.

CONCLUSÃO
Há duas espécie de pássaros que vivem nas áreas pantanosas da Zâmbia que poderiam ser confundidas possivelmente com algum tipo de aparição pré-histórica, especialmente debaixo de baixas condições de luz ou a noite. A cegonha de shoebill é um pássaro colorido escuro com uns 8 pés de envergadura e uma aparência decididamente pré-histórica. Eles ficaram raros, e só pode ser achado nos intervalos fundos de pântanos na Zâmbia e em países vizinhos. Porém, não há nenhuma evidência de que shoebill se comporte agressivamente com humanos, e de fato eles tentam evitar os humanos tanto quanto possível. Eles têm costas grandes, mas não pontudas e não têm dentes (nenhum pássaro conhecido hoje tem dentes verdadeiros). Outro pássaro esquisito que vive na área é a cegonha sela-faturada. Estes pássaros bastante bonitos têm um envergadura de até 8½ pés, uma cauda vermelha luminosa longa com uma faixa preta horizontal ¾ para cima da ponta e com uma mancha amarela abaixo dos olhos, com faixas laranjas adicionais nos lados da cabeça. A coloração global delas é preta e branca com uma cabeça preta, e um penacho vermelho nos pés. O bico dela é longo e pontudo.

Embora seria difícil de confundir este pássaro com um pterosauro mono-colorido, o seu bico é semelhante. E não está fora a possibilidade que talvez um desses pássaros desordenados, doentes, ameaçados, ou uma cegonha sela-faturada confusa ter atacado um humano e que também mergulhado seu bico no tórax de um homem. Ambos os candidatos são substitutos bastante pobres para um pterosauro, embora eles provavelmente respondem alguns dos relatórios. Muitos dos nativos são muito supersticiosos, e fervorosamente acreditam nas histórias de monstros nos pântanos que esperam atacar os intrusos. Não é difícil imaginar que um vôo rápido de um destes grandes pássaros na escuridão pode fazer um relatório como uma história de uma senhorita com um demônio voador atrás.

Se os relatórios são de vistas atuais de criaturas parecidas com pterosauros, ou se eles representam algum tipo de morcego enorme desconhecido (para ciência) ou um pássaro com uma atitude ruim, talvez só o tempo contará. Provavelmente de todas as localizações distantes, inacessíveis no mundo onde criaturas desconhecidas ainda poderiam existir, os melhores candidatos teriam que ser os pântanos enormes e fundos da África. Estes pântanos são tão enormes com vinhas e vegetação rasteira que a viagem humana é próximo do impossível. Além disso, o solo é freqüentemente tão suave que os homens não podem nem mesmo pisar sem afundar, e os muitos rios e áreas de alagadas bloqueiam muitas vias de penetração.

Insetos malignos e outras pestes que podem causar náusea, doença ou morte de veneno que acompanham o terreno hostil. A área é atormentada com a instabilidade política, patrulhado por guerrilhas e bandidos armados com pouco respeito por intrusos estrangeiros que provêem um fator de não-incentivo poderoso para os exploradores que pretendem descobrir. Vôos através de aeronaves são ineficazes já que as copas das árvores são tão espessas nos pântanos fundos que quase nada pode ser visto abaixo. A África está escondendo bem seus segredos. Se lá estão vivendo dinossauros vivos hoje, a África é uma ótima candidata para abriga-los.»

http://br.geocities.com/mamiferosonline/cripto/criptids/kongamato.txt
Imagem: http://img527.imageshack.us/img527/4466/mokolembembede7.jpg

sábado, 4 de julho de 2009

Kraken




Origem: WIKIPEDIA, a enciclopédia livre.

O Kraken era uma espécie de lula ou polvo gigante que ameaçava os navios no folclore nórdico. Este cefalópode tinha o tamanho de uma ilha e cem braços, acreditavasse que habitava as águas profundas do Mar da Noruega, que separa a Islândia das terras Escandinavas, mas poderia migrar por todo o Atlântico Norte. O Kraken tinha fama de destruir navios, mas só destruía aqueles que poluíam o mar e navios de piratas. O Kraken também é confundido por ser visto na mitologia grega como uma sépia gigante que controlava as tempestades e as profundezas oceânicas e que habitava uma caverna submersa.Mas também não há registro do Kraken na mitologia grega.

As histórias de Krakens tinham fundamento, tal como muitas outras histórias de seres fantásticos, numa má observação da fauna, no caso dos Kraken provavelmente em ataques de lulas gigantes ou lulas colossais. Um bom exemplo dessa teoria são as sereias, cujos responsáveis são os registos visuais de dugongos e focas de longe, em nevoeiros.

O Kraken era uma criatura tão temida pelos marinheiros quanto as ferozes Serpentes Marinhas.

Referências na cultura popular
No filme Piratas do Caribe: O Baú da Morte, o Kraken é um hediondo ser marinho, o monstro do pirata Davy Jones, que pode arrancar seu rosto e arrastá-lo para as profundezas abissais do mar com sua boca com um terrível hálito de 1000 corpos apodrecidos. Ele é invocado quando a tripulação de seu navio, o Holandês Voador, roda um volante com manípulos, que quando chega ao topo bate no casco, vibrando o mar e despertando o Kraken. Há uma referência clara ao Kraken em "Fúria de Titãs", filme da década de 80 que tinha efeitos especiais convincentes na época. E é daí que vem o erro de se considerar que o Kraken fazia parte da mitologia grega, quando efetivamente é a Atlas que é mostrada a cabeça da Medusa.

O ser mitológico também aparece num episódio do desenho animado Padrinhos Mágicos, no qual Cosmo (uma das fadas e personagens principais do programa) é julgado por ter afundado Atlântida (9 vezes). E Ben 10 um monstro que queria proteger os ovos de Jonah Melvile tambem em Cavaleiros do Zodíaco o general marina do Oceano Ártico, Isaac, é representado por Kraken. Júlio Verne também refere Kraken, por várias vezes, na sua obra Vinte Mil Léguas Submarinas. O Kraken foi um monstro marinho muito usado na cultura popular, inclusive muitas informações falsas são apegas a ele como a de que seria relatado na mitologia grega, principalmente vindo de filmes, e series que o usam misturando com outras lendas, como o filme Fúria de Titãs. Ele também aparece no jogo Age of Mythology como uma unidade mítica marinha nórdica e com o nome científico Psychroteuthis Pelagii.

Imagens: Desenho de Pierre Denys de Montfort (1801) representando um Kraken.
Desenho artístico do Kraken.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Na galáxia de Andrómeda


Astrónomos detectam pela primeira vez indícios de planeta fora da Via Láctea
14.06.2009 - 12h43 PÚBLICO ÚLTIMA HORA

Uma equipa de astrónomos diz ter detectado indícios de um planeta fora da Via Láctea, na galáxia de Andrómeda. A investigação assinala o que poderá ser um planeta gigante com seis vezes a massa de Júpiter ou uma anã-castanha (uma estrela falhada, que não tinha matéria suficiente para se acender, desencadeando a fusão nuclear).

O trabalho será publicado na revista “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society” (MNRAS) e foi feito por cientistas do Instituto nacional de Física de Nuclear (INFN) em Itália e de colaboradores da Suíça, Espanha e Rússia, noticia o site da BBC.

Já foram identificados cerca de 350 planetas extra-solares na nossa Galáxia, a Via Láctea, desde 1993. A novidade agora é a possibilidade de espreitar para outras galáxias, sublinhou à BBC Francesco De Paolis, do INFN. “Hoje já dispomos de tecnologia para detectar planetas com a massa de Júpiter e até mesmo planetas mais pequenos em outras galáxias”, comentou. “É uma coisa excepcional”.

A descoberta deste possível planeta foi feita usado um método que analisa o efeito de produzido pela passagem de corpos espaciais entre um observador e uma estrela ou planeta distante. Se forem muito maciços, estes objectos podem causar distorções, já que a gravidade do objecto que está no meio faz curvar a luz. Mas a técnica usada pelos cientistas aproveita-se do efeito contrário: há um aumento notável na intensidade da luz observada quando um objecto menos maciço passa entre o observador e uma estrela ou planeta distante.

Mas não é possível prever quando acontecerá esta passagem de um objecto menos maciço entre o observador e a estrela - tudo pode durar apenas algumas horas ou até minutos. Por esse motivo, este estudo não foi uma observação directa: baseou-se na análise exaustiva de observações feitas em 2004 pela colaboração internacional Point-Agape, que fez um estudo exaustivo do que se passava naquela altura, naquele ponto do céu.

Os dados observacionais da galáxia de Andrómeda foram, então, relacionados com um programa informático desenvolvido pela equipa, para determinar se encontrariam alguma "curva de luz" sugestiva de um planeta em torno de uma estrela.

Conseguiram-no, mas confirmar isto pelo mesmo método é que será difícil, pois estas passagens de objectos são raras e, claro imprevisíveis. Ainda assim, partindo desta descoberta, os astrónomos vão tentar trabalhar com um telescópio maior e continuar as suas observações para encontrarem outros candidatos.