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ESPANHA - Cientistas do Instituto de Astrofísica de Canarias (IAC), na Espanha, e um grupo de radioastrônomos, disseram ter descoberto a localização exata no espaço da região onde ocorre uma grande aceleração de partículas. Situado na radiogaláxia elíptica gigante Messier 87, a 55 milhões de anos-luz da Terra, o núcleo ativo acelera partículas em altas energias nas proximidades de um buraco negro supermassivo que tem massa seis milhões de vezes superior a do Sol, segundo o estudo.
A investigação sobre a espécie de "acelerador natural", divulgada na revista científica Science, permitirá estudar condições físicas extremas impossíveis de serem reproduzidas em um laboratório. Ainda assim, cientistas do munto inteiro acreditam que o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), instalado debaixo da terra na fronteira entre a França e a Suíça, no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), é capaz de acelerar prótons a velocidades próximas à da luz até colidirem, trazendo as respostas sobre a origem do universo.
O buraco supermassivo emana jatos de material com partículas carregadas de elétrons e prótons que são aceleradas a velocidades próximas à da luz. Os raios gama, que constituem a maior radiação eletromagnética existente - presente em fenômenos cósmicos violentos, como as supernovas e as explosões de raios gama -, também são produzidos nessa intensa movimentação de partículas em pleno espaço.
O achado foi realizado após 120 horas de observações radioastronômicas coordenadas e de análises de raios gama na Messier 87 em 2008. O estudo foi feito pelos pesquisadores Daniel Mazin, do Instituto de Física de Altas Energias de Barcelona (Ifae), e Robert Wagner, do Instituto Max Planck de Física de Munique; os telescópios Magic, H.E.S.S. e Veritas; e o sistema de radiotelescópios Very Long Baseline Array (VLBA).
17:47 - 03/07/2009
ESPANHA - Cientistas do Instituto de Astrofísica de Canarias (IAC), na Espanha, e um grupo de radioastrônomos, disseram ter descoberto a localização exata no espaço da região onde ocorre uma grande aceleração de partículas. Situado na radiogaláxia elíptica gigante Messier 87, a 55 milhões de anos-luz da Terra, o núcleo ativo acelera partículas em altas energias nas proximidades de um buraco negro supermassivo que tem massa seis milhões de vezes superior a do Sol, segundo o estudo.
A investigação sobre a espécie de "acelerador natural", divulgada na revista científica Science, permitirá estudar condições físicas extremas impossíveis de serem reproduzidas em um laboratório. Ainda assim, cientistas do munto inteiro acreditam que o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), instalado debaixo da terra na fronteira entre a França e a Suíça, no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), é capaz de acelerar prótons a velocidades próximas à da luz até colidirem, trazendo as respostas sobre a origem do universo.
O buraco supermassivo emana jatos de material com partículas carregadas de elétrons e prótons que são aceleradas a velocidades próximas à da luz. Os raios gama, que constituem a maior radiação eletromagnética existente - presente em fenômenos cósmicos violentos, como as supernovas e as explosões de raios gama -, também são produzidos nessa intensa movimentação de partículas em pleno espaço.
O achado foi realizado após 120 horas de observações radioastronômicas coordenadas e de análises de raios gama na Messier 87 em 2008. O estudo foi feito pelos pesquisadores Daniel Mazin, do Instituto de Física de Altas Energias de Barcelona (Ifae), e Robert Wagner, do Instituto Max Planck de Física de Munique; os telescópios Magic, H.E.S.S. e Veritas; e o sistema de radiotelescópios Very Long Baseline Array (VLBA).
17:47 - 03/07/2009
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