sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Despertar dos Mágicos (25). Bastaria que um nêutron passasse pelo interior para que Paris fosse pelos ares!


O meu mestre sabia-o. Desapareceu quando soou a hora fatídica, quando o sinal foi dado. Quem ousaria subtrair-se à lei? Eu próprio, apesar do sofrimento de uma separação dolorosa mas inevitável, se de mim se apossasse a feliz exaltação que obrigou o meu mestre a fugir das homenagens do mundo, sei que não agiria de outra forma.

Louis Pauwels e Jacques Bergier. DIFEL

Eugène Canseliet escreveu estas linhas em 1925. O homem que o encarregava de editar as suas obras ia mudar de aspecto e de ambiente. Numa tarde de Junho de 1937, Jacques Bergier julgou ter excelentes motivos para pensar que se encontrava em presença de Fulcanelli.
Foi a pedido de André Helbronner que o meu amigo se encontrou com a misteriosa personagem, no ambiente prosaico de um laboratório de experiências da Sociedade do Gás de Paris. Eis, com exatidão, a conversa que houve:
- André Helbronner, de quem V. Ex.a, segundo creio, é o assistente, anda em busca da energia nuclear. Ele teve a amabilidade de me manter ao corrente de alguns dos resultados obtidos, particularmente da aparição da radioatividade correspondente à do polônio, quando um filamento de bismuto é volatilizado por uma descarga elétrica no deutério a alta pressão. Estão muito perto do êxito, aliás como outros sábios contemporâneos. Ser-me-á permitido pô-los de sobreaviso? Os trabalhos a que se dedicam, bem como os seus colegas, são terrivelmente perigosos.
Não são apenas os senhores que correm perigo. Este é de recear para a humanidade inteira. A libertação da energia nuclear é mais fácil do que pensam. E a radioatividade artificialmente produzida pode envenenar a atmosfera do planeta dentro de poucos anos. Além disso, podem ser fabricados explosivos atômicos a partir de alguns gramas de metal, e arrasar cidades. Posso dizer-lhe com sinceridade: há muito que os alquimistas o sabem.
Bergier tentou interromper, protestando. Os alquimistas e a física moderna! la lançar-se em sarcasmos, quando o outro o interrompeu:
- Sei o que me vai dizer, mas não interessa. Os alquimistas desconheciam a estrutura do núcleo, desconheciam a eletricidade, não possuíam qualquer processo de detecção. Por isso nunca puderam realizar qualquer transmutação, nunca puderam libertar a energia nuclear. Não tentarei provar-lhes o que agora vou declarar, mas peço-lhe que o repita ao Sr. Helbronner: para desencadear as forças atômicas bastam disposições geométricas de materiais extremamente puros, sem que seja necessário utilizar a eletricidade ou a técnica do vácuo. Limitar-me-ei em seguida a fazer-lhe uma pequena leitura.
O homem retirou de cima da sua secretária o livro de Frédéric Soddy, L'interprètation du Radium, abriu-o e leu: Penso que existiram no passado civilizações que tiveram conhecimento da energia do átomo e que uma má aplicação dessa energia as destruiu totalmente.
Depois continuou:
- Peço-lhe que acredite que sobreviveram algumas técnicas parciais. Peço-lhe também que medite no fato de que os alquimistas juntavam às suas pesquisas preocupações morais e religiosas, ao passo que a física moderna surgiu no século XVIII como resultado do divertimento de alguns nobres e de alguns ricos libertinos. Ciência sem consciência... Julguei meu dever avisar alguns investigadores, aqui e além, mas não tenho a menor esperança de ver esse aviso produzir efeitos. Aliás, não tenho necessidade de esperar.
Bergier nunca mais esqueceria o som daquela voz precisa, metálica e digna. Permitiu-se fazer uma pergunta:
Se V. Ex.a também é alquimista, não posso acreditar que passe o tempo tentando fabricar ouro, como Dunikovski ou o doutor Miethe. Há um ano que tento documentar¬me sobre alquimia, e vejo-me rodeado de charlatães ou de interpretações que me parecem fantasistas. Poderá V. Ex.a dizer-me em que consistem as suas investigações?
Pede-me para resumir, em quatro minutos, quatro mil anos de filosofia e os esforços de toda a minha vida. Pede-me, além disso, para traduzir em linguagem clara conceitos para os quais a linguagem clara não é feita. Apesar de tudo posso dizer-lhe o seguinte: não ignora que, na ciência oficial em progresso, o papel do observador se torna cada vez mais importante. A relatividade, o princípio da incerteza mostram-nos até que ponto o observador de hoje intervém nos fenômenos. O segredo da alquimia é o seguinte: existe uma forma de manipular a matéria e a energia de maneira a produzir aquilo a que os cientistas contemporâneos chamariam um campo de força. Esse campo de força age sobre o observador e coloca-o numa situação de privilégio em face do Universo. Desse ponto privilegiado, ele tem acesso a realidades que o espaço e o tempo, a matéria e a energia habitualmente nos dissimulam. É aquilo a que chamamos a Grande Obra. Mas a pedra filosofal? A fabricação do ouro?
São apenas aplicações, casos particulares. O essencial não é a transmutação dos metais, mas a do próprio investigador.
É um segredo antigo, que em cada século vários homens voltam a encontrar.
-E o que é então feito deles?
-Talvez eu um dia o venha a saber.
O meu amigo não tornaria a ver esse homem que deixou um rasto indelével sob o nome de Fulcanelli. Tudo o que dele sabemos é que sobreviveu à guerra e desapareceu completamente após a Libertação. Todas as diligências para o reencontrar foram inúteis.
Eis-nos agora numa manhã de Julho de 1945. Ainda que esquelético e triste, Jacques Bergier, com um fato de caqui, prepara-se para cortar um cofre-forte com um maçarico.É mais uma metamorfose. Durante esses últimos anos foi sucessivamente agente secreto, terrorista e deportado político. O cofre-forte está numa bela vivenda, sobre o lago de Constança, que pertenceu ao diretor de um grande trust alemão. Depois de cortado, o cofre-forte expõe o seu segredo: uma garrafa que contém um pó extremamente pesado. Na etiqueta lê-se: Urânio, para aplicações atômicas. É a primeira prova formal da existência na Alemanha de um projeto de bomba atômica suficientemente forte para exigir grandes quantidades de urânio puro. Goebbels não deixava de ter razão quando, desde o seu bunker bombardeado, fazia circular pelas ruas arruinadas de Berlim o boato de que a arma secreta estava prestes a explodir na cara dos invasores. Bergier participou a descoberta às autoridades aliadas.
Os americanos mostraram-se cépticos e declararam que qualquer investigação sobre a energia nuclear era sem interesse. Era um disfarce. Na realidade, a primeira bomba americana explodira.
A opinião dos mais cultos e dos mais qualificados é que aquele que se escondeu, ou se esconde ainda nos nossos dias, sob o famoso pseudônimo de Fulcanelli, é o mais célebre e, sem dúvida, o único alquimista autêntico (talvez o último) deste século em que o átomo é rei.
Claude d'Ygé, revista Initiation et Science, n.o 44, Paris. em segredo, em Alamogordo, e, nessa mesma ocasião, encontrava-se na Alemanha uma missão americana dirigida pelo físico Goudsmidth, em busca da pilha atômica que o professor Heisenberg elaborara antes do desmoronamento do Reich. Em França nada se sabia de positivo, mas havia indícios. Especialmente este, para as pessoas atentas: os americanos compravam a peso de ouro todos os manuscritos e documentos alquímicos.
Bergier apresentou um relatório ao governo provisório sobre a realidade provável das investigações a respeito dos explosivos nucleares tanto na Alemanha como nos Estados Unidos.
O relatório foi sem dúvida para o cesto dos papéis, e o meu amigo conservou a sua garrafa, que agitava na cara das pessoas, exclamando: Vêem isto? Bastaria que um nêutron passasse pelo interior para que Paris fosse pelos ares! Aquele homenzinho de sotaque cômico gostava decididamente de gracejar e era espantoso que um deportado há pouco saído de Mauthausen tivesse conservado tanto humor. Mas, bruscamente, a brincadeira deixou de ter graça, na manhã de Hiroshima.
O telefone do quarto de Bergier começou a tocar sem interrupção. Diversas autoridades competentes pediam cópias do relatório. Os serviços de informação americanos pediam ao possuidor da famosa garrafa para procurar urgentemente um certo major que não queria divulgar a sua identidade. Outras autoridades exigiam o rápido afastamento da garrafa do centro de Paris. Foi em vão que Bergier explicou que essa garrafa com certeza não continha urânio 235 puro e que, mesmo se o contivesse, o urânio estava sem dúvida abaixo da massa perigosa. De contrário, há muito que teria explodido. Confiscaram-lhe o brinquedo, do qual nunca mais ouviu falar. Para o consolar, enviaram-lhe um relatório da Direção-Geral dos Estudos e Investigações. Era tudo o que aquele organismo, pertencente aos serviços secretos franceses, sabia a respeito da energia nuclear. O relatório trazia três menções carimbadas: Secreto, Confidencial, Para não ser divulgado. Continha, simplesmente, recortes da revista Science et Vie.
Restava-lhe apenas, para satisfazer a sua curiosidade, procurar o famoso major anônimo de quem o professor Goudsmith contou algumas aventuras no seu livro Alsos. Esse misterioso oficial, dotado de humorismo negro, dissimulara os seus serviços atrás de uma organização destinada à busca dos túmulos dos soldados americanos. Estava muito agitado e parecia perseguido por Washington. Em primeiro lugar quis saber tudo o que Bergier conseguira apurar ou adivinhar sobre os projetos nucleares alemães. Mas era principalmente indispensável, para a salvação do mundo, para a causa aliada e para a promoção do maior, que encontrassem com urgência Eric Edward Dutt e o alquimista conhecido sob o nome de Fulcanelli.

Imagem: fenixkarla2.blogspot.com

Quanta matéria escura é necessária para formar estrelas?


Matéria escura é uma substância invisível que os astrônomos podem medir apenas indiretamente, através de sua influência gravitacional sobre a matéria regular, visível. Apesar disso, é um ingrediente vital para as galáxias formarem estrelas.

Criar estrelas é muito parecido com cozinhar: você precisa dos ingredientes corretos nas proporções adequadas. Um desses ingredientes é a matéria escura.

Os cientistas dizem que se começasse com muito pouca matéria escura, a galáxia se esgotaria em desenvolvimento. Se começasse com muito, o gás não arrefeceria eficientemente para formar uma grande galáxia, e isso acabaria em galáxias menores. Já com a quantidade certa de matéria escura, uma galáxia repleta de estrelas irá aparecer.

E qual é esse valor ideal? Um novo estudo acaba de descobrir o limite inferior dessa substância invisível para acender a formação de uma estrela: uma massa igual a 300 bilhões de sóis.

Se o valor de 300 bilhões de massas solares lhe assusta, pense bem: segundo os cientistas, isso é na verdade cerca de 10 vezes menor que o valor estimado anteriormente. Os astrônomos pensavam que as galáxias precisavam de 5.000 massas solares de matéria escura para começar a formação de estrelas.

Os cientistas estudaram um trecho do céu do tamanho da lua da Terra, na constelação de Ursa Maior, para fazer a sua descoberta. Esta fatia de céu, conhecida como Buraco Lockman, é ideal para estudar objetos fora de nossa galáxia por causa da baixa contaminação por pó da Via Láctea.

Eles usaram telescópios para medir a luz de galáxias maciças de rápida criação de estrelas a cerca de 10 a 11 bilhão anos-luz da Terra, galáxias que os astrônomos suspeitavam que haviam se formado dentro de halos ovais de matéria escura.

As características dessas galáxias, como brilho e massa estelar, estão diretamente relacionadas ao tamanho do seu halo de matéria escura.

A formação estelar é especialmente elevada dentro das galáxias chamadas submilimétricas, que são alguns dos berços estelares mais ativos do universo há 13,7 bilhões de anos. Elas têm esse nome por causa de suas emissões, que rapidamente se afastam da Terra. O comprimento de onda das emissões é inferior a um milímetro de comprimento.

Dessa forma, novas estrelas são criadas a uma taxa de até alguns milhares por ano. Em comparação, a Via Láctea produz cerca de 10 estrelas por ano.

Depois de medir a luminosidade das galáxias na região do céu, os pesquisadores calcularam a massa do halo necessária para desenvolver e sustentar uma galáxia submilimétrica quando a formação de estrelas estava em seu auge.

O número 300, substancialmente menor do que as estimativas anteriores, ainda não foi explicado. Pode haver muitas razões para isso, por exemplo, pode ser que existam mais galáxias ativas no universo, submetidas à formação de estrelas, do que o previsto.

Ou pode ser algo totalmente diferente. Seja qual for a causa, os cientistas afirmam que a nova ligação entre a massa do halo e a formação de estrelas vai exigir outro olhar para os modelos teóricos atuais, bem como a formação de galáxias e evolução como um todo. [Space]

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Lançamentos espaciais por microondas ou lasers


A Agência Aerospacial Norte Americana (NASA) quer cortar os custos de seus lançamentos espaciais tentando criar um novo mecanismo baseado em laser e microondas para impulsionar as aeronaves ao espaço.

O motivo principal é que, segundo os pesquisadores do centro da NASA em Ohio, o processo atual é muito caro e ineficiente. Nos foguetes convencionais, a maioria do espaço é ocupado pelo combustível necessário para o lançamento. Apenas uma porcentagem pequena do veículo é de carga útil.

De acordo com o centro de pesquisas da agência, a mudança pouparia custos e preveniria riscos físicos associados aos lançamentos regulares. Os foguetes tradicionais são, em maior ou menor quantidade, controlados por explosões de hidrocarbonetos, um combustível que, se correr tudo bem, dá a ignição para lançar a nave ao espaço. A nova tecnologia usaria lasers ou microondas para criar e transmitir calor e atraia a energia do combustível.

O transmissor de calor faz a temperatura do combustível disparar, o que faz a propulsão do foguete aumentar dramaticamente. A diferença é que o novo processo não é incendiário, então, ele só emite hidrogênio. Não há riscos de explosão.

Algumas adaptações ainda precisam ser realizadas, pois a nova tecnologia ainda serve apenas para cargas pequenas. Mas, se tudo der certo, diversos lançamentos poderão ser realizados, diariamente, a um custo menor. As naves poderiam levar várias peças de objetos para serem montados depois. [PopSci]

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O Despertar dos Mágicos (24). por volta de 1920 dois livros estranhos e admiráveis: Les Demeures Philosophales e Le Mystère des Cathédrales.


Eugène Canseliet respondeu-nos então: Acima de tudo seria necessário que não se tomasse isto por um gracejo. Tendes toda a razão, e eu estou em boa posição para afirmar que é possível atingir a desintegração atômica partindo de um mineral relativamente comum e barato, e isto por um processo de operações que apenas exige uma boa chaminé, um forno de fusão de carvão, alguns tubos de combustão Meker e quatro garrafas de gás butano.

Louis Pauwels e Jacques Bergier. DIFEL

Mesmo na física nuclear, não está excluído que se possam obter resultados importantes por meio de processos simples. É o futuro de toda a ciência e de toda a técnica.
Podemos mais do que aquilo que sabemos, dizia Roger Bacon. Mas acrescentava esta frase que poderia ser um adágio alquímico: Embora nem tudo seja permitido, tudo é possível.
Para o alquimista, é preciso recordá-lo constantemente, poder sobre a matéria e a energia não passa de uma realidade acessória. O verdadeiro objetivo das operações alquímicas, que talvez sejam o resíduo de uma ciência muito antiga pertencente a uma civilização desaparecida, é a transformação do próprio alquimista, o seu acesso a um estado de consciência superior.
Os resultados materiais são apenas as promessas do resultado final, que é espiritual. Tudo se dirige para a transmutação do próprio homem, para a sua divinização, a sua fusão com a energia divina fixa, da qual irradiam todas as energias da matéria. A alquimia é a ciência com consciência de que Rabelais fala. É uma ciência que humaniza, para repetir uma expressão do Pe. Teilhard de Chardin, que dizia: A verdadeira física é a que conseguir integrar o Homem total numa representação coerente do mundo.
Sabei, dizia um mestre alquimista, sabei vós todos, os Investigadores dessa Arte, que o Espírito é tudo, e que se nesse Espírito não está encerrado outro Espírito semelhante, esse todo para nada serve.
Onde se vê um pequeno Judeu preferir o mel ao açúcar. - Onde um alquimista, que poderia ser o misterioso Fulcanelli, fala do perigo atômico em 1937, descreve a pilha atômica e evoca as civilizações desaparecidas. Onde Bergier corta um cofre-forte com um maçarico e anda com uma garrafa de urânio debaixo do braço. Onde um major americano anônimo procura um Fulcanelli definitivamente oculto.
- Onde Oppenheimer canta um dueto com um sábio chinês de há mil anos atrás.
Era em 1933. O pequeno estudante judeu tinha um nariz pontiagudo, encimado por uns óculos de lentes redondas atrás das quais brilhava um olhar rápido e frio. Sobre o crânio redondo começava a despontar uma cabeleira semelhante a uma penugem de pintainho. Um sotaque pavoroso, agravado por gaguejos, dava às suas frases o tom cômico e a baralhada do grasnar de patos num charco.
Depois de o conhecerem um pouco melhor, dava a impressão de que bailava dentro desse homenzinho desgracioso uma inteligência bulímica, atenta, sensível, extraordinariamente rápida, de que estava cheio de malícia e de uma pueril incapacidade para viver, como um enorme balão vermelho preso por um fio ao pulso de uma criança.
Pretende então tornar-se alquimista?, perguntou o venerando professor ao estudante Jacques Bergier, que mantinha a cabeça baixa, sentado na beira de um caldeirão, com uma pasta cheia de papelada sobre os joelhos. O venerando era um dos maiores químicos franceses.
Não o compreendo, senhor, disse o estudante, vexado. Tinha uma memória prodigiosa, e recordou-se de ter visto, aos seis anos, uma gravura alemã que representava dois alquimistas a trabalhar, no meio de uma confusão de retortas, de pinças, de crisóis, de foles.
Um deles, esfarrapado, vigiava uma fogueira, de boca aberta, e outro, desgrenhado, coçava a cabeça titubeando no meio de toda aquela desordem.
O professor consultou uns documentos:
Durante os seus dois últimos anos de trabalho interessou-se sobretudo pelo curso livre de física nuclear de Jean Thibaud. Esse curso não conduz a qualquer diploma nem certificado. Exprime o desejo de prosseguir nesse sentido ainda me seria possível compreender essa curiosidade da parte de um físico. Mas o senhor está destinado à química. Tencionará, por acaso. aprender a fabricar ouro?
- Senhor - disse o estudante judeu erguendo as pequenas mãos gordas e mal tratadas¬, eu acredito no futuro da química nuclear. Penso que, num futuro próximo, serão realizadas transmutações industriais.
- Isso parece-me delirante.
-Mas, senhor. . .
Por vezes detinha-se no início de uma frase e começava a repetir esse início, como um gramofone avariado, não por falta de atenção, mas porque o seu espírito divagava de forma inconfessável pelo reino da poesia. Sabia de cor milhares de versos e todos os poemas de Kipling:
Copiaram tudo o que podiam entender; Mas não podiam alcançar o meu pensamento; Por isso deixarei-os para trás, sem fôlego, E pensando com ano e meio de atraso. . .
- Mas, mesmo se V. Ex.a não acredita nas transmutações, deveria acreditar na energia nuclear. Os imensos recursos potenciais do núcleo. . .
-Ta ta ta - exclamou o professor. - Isso é primário e infantil. Aquilo a que os físicos chamam energia nuclear é uma constante de integração nas suas equações. A consciência é o principal motor dos homens. Mas não é a consciência que faz andar as locomotivas, não é verdade? Por isso, sonha-se com uma máquina acionada pela energia nuclear... Não, meu rapaz.
O rapaz engolia a saliva.
- Desça à Terra e pense no seu futuro. O que o incita, de momento, pois não o julgo saído da infância, é um dos mais velhos sonhos do homem: o sonho alquímico. Leia novamente Berthelot. Ele descreve muito bem essa quimera da transmutação da matéria. As suas notas não são lá muito, muito brilhantes. Dou-lhe um conselho: entre o mais depressa possível para a indústria. Faça um estágio numa refinaria de açúcar. Três meses numa fábrica pô-lo-ão de novo em contacto com a realidade. Precisa disso. Falo-lhe como um pai.
O filho indigno agradeceu gaguejando, e saiu de nariz no ar, a enorme pasta debaixo do braço curto. Era um obstinado: pensou que era necessário tirar partido daquela conversa, mas que o mel era melhor do que o açúcar. Continuaria a estudar os problemas do núcleo atômico. E documentar-se-ia a respeito de alquimia.
Foi assim que o meu amigo Jacques Bergier decidiu prosseguir uns estudos considerados inúteis e completá-los com outros estudos considerados delirantes. As necessidades da vida, a guerra e os campos de concentração afastaram-no um pouco do estudo nuclear. No entanto, enriqueceu-o com algumas contribuições apreciadas pelos especialistas. Durante as suas investigações, os sonhos dos alquimistas e as realidades da física matemática misturaram-se mais de uma vez. Mas no domínio científico operaram-se grandes alterações a partir de 1933, e o meu amigo teve cada vez menos a sensação de navegar contra a corrente.
De 1934 a 1940, Jacques Bergier foi o colaborador de André Helbronner, um dos homens notáveis da nossa época. Helbronner, que foi assassinado pelos nazistas em Buchenwald, em Março 1944, fora, em França, o primeiro professor universitário a ensinar a químico-física. Essa ciência, que é uma fronteira entre duas disciplinas, deu origem, mais tarde, a muitas outras ciências: a eletrônica, a nucleônica, a estereotrônica. (A estereotrônica é uma ciência muito recente que estuda a transformação da energia nos sólidos. Uma das suas aplicações é o transistor.)
Helbronner viria depois a receber a grande medalha de ouro do Instituto Franklin pelas suas descobertas sobre os metais coloidais. Interessou-se igualmente pela liquefação dos gases, pela aeronáutica e pelos raios ultravioletas.
Em 1934 consagrou-se à física nuclear e montou, com o auxílio de grupos industriais, um laboratório de pesquisas nucleares, no qual, até ao ano de 1940, se obtiveram resultados de interesse considerável. Além disso, Helbronner era árbitro dos tribunais em todas as questões relacionadas com a transmutação dos elementos, e por esse motivo é que Jacques Bergier teve ocasião de conhecer um certo número de falsos alquimistas, escroques ou iluminados, e um verdadeiro alquimista, um autêntico mestre.
O meu amigo nunca soube o verdadeiro nome desse alquimista, e mesmo que o soubesse evitaria dar excessivos esclarecimentos.
O homem de quem vamos falar há já muito tempo que desapareceu, sem deixar rastos visíveis. Entrou em clandestinidade e cortou voluntariamente todos os contactos com a sua época. Bergier crê que se tratava simplesmente do homem que, sob o pseudônimo de Fulcanelli, escreveu por volta de 1920 dois livros estranhos e admiráveis: Les Demeures Philosophales e Le Mystère des Cathédrales. Estes livros foram editados sob a vigilância de Eugène Canseliet, que nunca revelou a identidade do autor. Figuram, sem dúvida alguma, entre as obras mais importantes sobre alquimia. Exprimem um conhecimento e uma sabedoria superiores, e conhecemos mais de um espírito notável que venera o nome lendário de Fulcanelli.
Poderia ele, escreve Eugène Canseliet, uma vez atingido o auge do conhecimento recusar obediência às ordens do Destino? Ninguém é profeta na sua terra. talvez este velho adágio dê a razão oculta da alteração que provoca, na vida solitária e estudiosa do filósofo, a chama da revelação. Sob o efeito dessa chama divina, o homem já velho é inteiramente consumido. Nome, família, pátria, todas as ilusões, todos os erros, todas as vaidades caem como pó. E dessas cinzas, como a fênix dos poetas, uma nova personalidade renasce. Pelo menos, a tradição filosófica assim o diz.

Imagem: blogluz-acesa.blogspot.com

Chuvas intensas: cientistas afirmam que as causas são humanas

Muitos países viveram recentemente um aumento na precipitação intensa. Agora, climatologistas afirmam que, pelo menos em parte, essa é uma consequência da influência humana sobre a atmosfera.

No estudo, os cientistas usaram programas de computador elaborados que simulam o clima para analisar se o aumento das tempestades severas, nevascas e eventos similares poderiam ser explicados pela variabilidade natural do clima.

A resposta: não. O aumento só tinha sentido quando os computadores consignaram os efeitos dos gases do efeito estufa liberados pelas atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis.

O trabalho aborda tendências do clima entre 1951 e 1999, portanto, não inclui qualquer análise de precipitações extremas do ano passado, as inundações catastróficas no Paquistão, China e Austrália, bem como partes dos Estados Unidos. No entanto, o documento é susceptível de reforçar um sentimento crescente entre os cientistas de que eventos como as inundações de 2010 se tornarão mais comuns.

Como demonstrado em estudos anteriores, a probabilidade de precipitações extremas em qualquer dia aumentou cerca de 7% durante a última metade do século 20, pelo menos para as áreas de terra do hemisfério norte para o qual havia dados disponíveis suficientes para fazer uma análise.

A principal descoberta da nova pesquisa é que esses 7% estão bem fora dos limites da variabilidade natural.

De fato, um aumento de extremos climáticos tem sido uma previsão fundamental da ciência do clima ao longo de décadas. A física básica sugere que, conforme a Terra aquece, os extremos de precipitação serão mais intensos, simplesmente porque o ar mais quente pode levar mais vapor de água.

Estatísticas confirmam que isso já começou a acontecer. Um estudo acredita que as chuvas que inundaram a Inglaterra e o País de Gales em 2000, o outono mais chuvoso desde os registros de 1766, foram causadas muito provavelmente pelos gases do efeito estufa liberados por atividades humanas. Os cientistas utilizaram computadores e descobriram que as chances de enchentes memoráveis praticamente dobraram em um clima com o efeito estufa.

Porém, as previsões são um grande problema da climatologia. Mesmo quando as estatísticas de tempo adequadas estão disponíveis para uma região afetada, os cientistas precisam de anos para executar análises de computador de qualquer evento específico e calcular se ele foi causado pelo aquecimento global.

Alguns governos e especialistas reconheceram a necessidade de uma análise mais rápida dos extremos climáticos e disseram que pesquisadores estão trabalhando para desenvolver essa capacidade.

O problema é tornar a pesquisa mais do que teoria. Bilhões de dólares foram prometidos pelos países ricos para ajudar os países pobres a se adaptarem à mudança climática. Com dinheiro na mesa, é necessário desenvolver a base científica para ser capaz de distinguir urgentemente os impactos da mudança climática genuína das consequências infelizes do mau tempo. [NewYorkTimes]

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Sêmen de cavalo oferecido como bebida fortificante na Austrália

Você acha comer escargot, como os franceses, ou gafanhotos, como os chineses, meio nojento? Tem gente bebendo sêmen de cavalo na Austrália. Sim, você leu corretamente. Na Tasmânia, as pessoas consideram a bebida uma iguaria.

“Cavalos são pura testosterona. Eles quase não tem colesterol, então a idéia é beber e se sentir um garanhão”, conta a criadora de cavalos de raça, Lindsay Kerslake de Christchurch, na Austrália. “Você vai ter tanta energia quanto um cavalo por até uma semana depois de ter bebido”, diz.

Se você mora ou conhece alguém que mora por lá, pode avisar que durante o festival Hokitika Wildfoods, na Tasmânia, eles estarão servindo a “bebida”. O evento acontece em Março. As “doses” serão oferecidas em diversos sabores como cereja e licor. Mas, para quem quer ter a experiência completa, eles irão servir o produto ao natural. O sêmen será vendido em latas como as de Red Bull, com o nome de “Powerhorse”.

“Nós temos confiança de que testes irão explicar como e por que (o sêmen) nos faz sentir tão bem, mas ainda estão pesquisando sobre isso”, disse o organizador do festival, Mike Keenan. Ele fez a propaganda sobre as propriedades fortificantes da iguaria, mas disse que não vai experimentar.
E você, toparia? [LifesLittleMysteries]

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Foto espacial: NASA tira foto-mosaico do sistema solar


Uma nova foto virou atração recentemente: uma nave espacial da NASA rumo a Mercúrio conseguiu fazer um retrato incrível de seis grandes planetas do nosso sistema solar.

A foto família é na verdade um mosaico de fotografias planetárias, ou seja, a reunião de 34 imagens individuais que foram tiradas durante um período de duas semanas em novembro passado.

O mosaico único construído oferece uma visão do sistema solar como ele aparece a partir do centro. Na nova foto, as câmeras da nave foram capazes de detectar todos os planetas principais, exceto Urano e Netuno, que eram demasiado fracos para detecção.

A lua da Terra e várias luas grandes de Júpiter – os satélites Galileu: Calisto, Ganímedes, Europa e Io – também estão visíveis, e estão em destaque nas inserções.

Vênus começa o retrato no canto esquerdo, seguido pela Terra e sua lua, e Júpiter. Os cientistas fizeram indicações na fotografia das órbitas de Urano e Netuno no momento, e em seguida aparecem Marte, Mercúrio e Saturno.

Os planetas aparecem em uma estreita faixa em forma de S, devido à inclinação da órbita da sonda em relação à órbita eclíptica – plana ou geral – do sistema solar. Os pesquisadores contam que foi um verdadeiro desafio apontar as câmeras da nave no lugar certo para capturar tantos planetas ao mesmo tempo.

Os cientistas tiveram que usar uma câmera de ângulo estreito e uma câmara grande-angular. Segundo eles, não foi fácil encontrar um momento em que muitos dos planetas estivessem dentro de um único campo de visão a partir dessa perspectiva, além do sol forte que limita a capacidade de gerar imagens em várias direções.

Os cientistas também usaram um software para simular a melhor localização da nave, de onde os planetas pudessem ser visíveis para suas câmeras. Por fim, eles tiveram que ajustar algumas das fotos, a fim de destacar os planetas.

As imagens estão esticadas para tornar mais fácil a identificação dos elementos. O trecho também destaca a luz espalhada pelos planetas, e, em alguns casos, mostra detalhes como a forma não-esférica de alguns planetas.

Os cientistas da missão dizem que o retrato oferece uma visão inversa do sistema solar. Em 1990, outra sonda da NASA tirou uma foto do sistema solar conforme é visto a partir da região de Netuno.

Segundo os cientistas, o retrato serve para lembrar que a Terra é um membro de uma família planetária formada por processos comuns há quatro e meio bilhões de anos atrás. A nave que tirou as fotografias em breve vai orbitar o membro mais íntimo da família, aquele que detém muitas novas respostas para como os planetas semelhantes à Terra são criados e evoluem: Mercúrio.

A nave já voou por Mercúrio três vezes desde seu lançamento em 2004, e chegará à órbita do planeta em 18 de março. Essa é mais uma oportunidade dos cientistas de preencher detalhes e conhecer esse mundo incrível. [LiveScience]

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Festival bizarro: os Porcos de Deus




O Festival “Porcos de Deus”, que acontece em Taiwan, não tem nada de angelical ou sublime. As pessoas se reúnem nas ruas de Shanhsia, em New Taipei City, para assistir porcos com até quatro vezes seu tamanho normal serem pesados e sacrificados. Ganha quem tiver o porco mais “gordo”.

O animal a ser preparado para o concurso é forçado a comer constantemente durante dois anos. Ele chega a ficar tão pesado que não consegue mais se levantar. A tortura física e psicológica causada no bicho faz seus órgãos entrarem em colapso e seu corpo fica tomado por ferimentos devido ao tempo em que ficam deitados, sem conseguir se mover por causa do seu tamanho. Alguns donos chegam a castrar seus porcos, sem anestesia, acreditando que isso os faça engordar mais.

Dias antes da competição, os animais são forçados a comer areia ou metais pesados, como chumbo, para ficarem o mais pesado possível. Na hora do festival, eles são brutalmente arrastados à frente da multidão. Às vezes, são necessários até 20 homens para carregá-los. Lá eles são colocados numa balança e depois têm a garganta cortada. De acordo com relatos, os animais ficam aterrorizados, gritam sem parar e perdem o controle do intestino. Depois de cruelmente sacrificados, os porcos mais obesos são pintados e colocados em carros alegóricos e exibidos pela cidade. Os animais geralmente passam dos 700 quilos, mas já houve casos de porcos que chegaram aos 900 quilos.

A origem deste evento perturbador não é certa, mas dizem que ele faz parte do credo religioso de um grupo étnico conhecido por, Hakkas, com uma população de mais de quatro milhões de pessoas em Taiwan. Contudo, nos últimos anos aparentemente o “Porcos de Deus” se transformou em uma demonstração de poder e riqueza das famílias deste grupo, sem nenhuma intenção religiosa. Naquele país, a engorda e matança de animais são atividades ilegais, mas ativistas dizem que o governo faz “vista grossa” por medo de uma revolta de grupos religiosos.

Grupos de proteção dos direitos dos animais, como a Sociedade Mundial de Proteção dos Animais (WSPA), têm protestado e pedido que os porcos sejam substituídos por réplicas feitas de massa, arroz ou flores. A WSPA Brasil tem em seu site um endereço para um abaixo assinado que pede o fim do “Porcos de Deus”. Para contribuir com sua assinatura, acesse: www.pigsofgod.org

[OddityCentral]

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O mistério das árvores da Lua



Eis o fato bizarro: centenas de árvores cultivadas a partir de sementes que viajaram pelo espaço estão desaparecidas. As “árvores da Lua”, cujas sementes circundaram a Lua 34 vezes no bolso do astronauta Stuart Roosa da nave Apollo 14, foram recebidas de volta à Terra em 1971.

Uma delas foi plantada em Washington Square, Filadélfia, EUA, como parte das comemorações do bicentenário de 1975. Outra foi parar na Casa Branca. Várias outras foram plantadas em capitais estaduais e locais relacionados ao espaço, como estações espaciais, por todo o país.

O então presidente Gerald Ford chamou as árvores de “símbolos vivos de nossas espetaculares realizações humanas e científicas”. Mesmo assim, ninguém parece se lembrar delas. Mais do que isso: elas sumiram misteriosamente.

O astrônomo David Williams, da NASA, cujo trabalho inclui o arquivamento de dados das missões Apollo, não tinha sequer ouvido falar das árvores da lua até que um professor de terceira série mandou-lhe um e-mail em 1996 para perguntar sobre uma árvore de um acampamento em Cannelton, Indiana.

Ninguém na NASA parecia ter ouvido falar dessas árvores. O astrônomo afirma que registros cuidadosos não foram feitos, ou se foram feitos, não foram mantidos.

David tornou sua a missão de encontrá-las. Durante os últimos 15 anos, ele manteve um registro na internet sobre a localização de cada árvore conhecida. Quando começou, em 1996, ele só sabia onde 22 árvores estavam. Agora, esse número subiu para 80.

Mas a subida é lenta. A principal forma de descoberta de novas árvores é quando alguém as encontra e manda um e-mail para ele sobre isso. Os e-mails são cada vez menos frequentes.

David diz que vai continuar a procurar, mas não há nenhuma maneira de saber quando encontrou todas. Pelo menos, afirma o astrônomo, as árvores não serão esquecidas novamente. Agora, há um lar permanente para elas, com todas as informações existentes, e as que virão.

Embora a maioria das árvores seja de espécies de vida longa, que deveriam durar séculos, algumas já começaram a morrer.

De acordo com a contagem mais recente de David, 21 das 80 árvores mais conhecidas estão mortas, incluindo o pinheiro da Casa Branca, cinco plátanos e dois pinheiros de estações espaciais em Huntsville, Alabama, e um pinheiro de Nova Orleans que foi danificado no furacão Katrina.

O astrônomo afirma que a saúde das árvores não tem nada a ver com sua viagem ao espaço. Ninguém sabia ao certo se a exposição à microgravidade e à radiação poderia fazer alguma coisa com as sementes. Sendo assim, os cientistas cresceram árvores de controle ao lado das árvores da lua para ver se elas cresciam de forma diferente, mas nada foi encontrado.

As árvores saudáveis têm dado origem a uma cultura de “árvores meia-Lua”, árvores cultivadas a partir de sementes de uma árvore da Lua. Essas árvores da lua de segunda geração já fogem ao controle da David. As pessoas até podem comprar sementes de árvores meia-lua para plantá-las onde quiser. O próprio David tem uma em seu quintal. Se elas têm algo de especial, ninguém sabe.

[Wired]

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‘Super boi’ é criado na Bélgica



Os animais da raça de gado “Azul” da Bélgica, também conhecido pelos pecuaristas de Blanc-Bleu-Belge, pode ser considerados verdadeiros halterofilistas do mundo animal. Os músculos das vacas e dos touros “Azuis” são, pelo menos, duas vezes maiores que os de outras raças. Alguns touros chegam a pesar uma tonelada. Toda essa massa muscular foi garantida pela genética.

No século 19, touros da raça Shorthorn, do Reino Unido, foram mandados para a Bélgica para aprimorar a estrutura muscular do gado nativo deste país que era, principalmente, leiteiro. Até os anos 1960, o animal resultante do cruzamento entre o gado belga e o Shorthorn cumpria a demanda por leite e carne. Contudo, a indústria de carne aumentou sua produção e a raça Blanc-Bleu-Belge começou a procriar apenas para alimentação. Os animais mais musculosos foram cruzados entre si e o resultado foram estes animais “marombados” como se frequentassem a academia diariamente. Os Azuis também são populares pela qualidade de sua carne, quase sem gordura.

Cientistas que lidam com genética conseguiram o efeito “quebrando” o gene que controla a secreção de miostatina, uma proteína que limita o crescimento do tecido muscular.

[OddityCentral]

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Despertar dos Mágicos (23). Se existe um processo que permite fabricar bombas de hidrogênio num fogão de cozinha


Não posso esperar, disse, convencer os cépticos de que Newton tinha poderes de profecia ou de visão especial que lhe possam ter revelado a energia atômica, mas direi simplesmente que as frases que vou citar ultrapassam em muito, na opinião de Newton ao falar da transmutação alquímica, o receio de um transtorno no comércio mundial depois da síntese do ouro. Eis o que Newton escreveu:

Louis Pauwels e Jacques Bergier. DIFEL

A forma como o mercúrio pode ser assim impregnado foi mantida em segredo por aqueles que sabiam, e constitui provavelmente um acesso para qualquer coisa de mais nobre do que a fabricação do ouro e que não pode ser comunicada sem que o mundo corra um imenso perigo, caso os escritos de Hermes digam a verdade. E, mais adiante, Newton escreve: Existem outros grandes mistérios além da transmutação dos metais, se os grandes mestres não se gabam. Só eles conhecem esses segredos.
Refletindo no sentido profundo desta passagem, lembrai-vos de que Newton fala com as mesmas reticências e a mesma prudência anunciadora nas suas próprias descobertas de óptica.
De que passado viriam esses grandes mestres invocados por Newton, e de que passado teriam eles próprios extraído a sua ciência?
Se subi tão alto, diz Newton, é porque estava sobre os ombros de gigantes.
Atterbury, contemporâneo de Newton, escrevia:
A modéstia ensina-nos a falar com respeito dos Antigos, sobretudo quando não conhecemos profundamente as suas obras. Newton, que quase as sabia de cor, tinha por eles o maior respeito e considerava-os como homens de profundo gênio e de um espírito superior, que tinham levado muito mais longe as suas descobertas de todos os gêneros do que nos possa parecer atualmente, segundo o que resta dos seus escritos. Há mais obras antigas perdidas do que conservadas e talvez as nossas novas descobertas não valham as perdas antigas.
Para Fulcanelli, a alquimia seria o elo de ligação com as civilizações desaparecidas desde há milênios e ignoradas pelos arqueólogos. Evidentemente, nenhum arqueólogo considerado honesto e nenhum historiador de igual reputação admitirá a existência no passado de civilizações que tenham possuído uma ciência e técnicas superiores às nossas. Mas uma ciência e técnicas avançadas simplificam ao máximo a aparelhagem, e talvez os vestígios estejam sob os nossos olhos sem que sejamos capazes de os ver como tais. Nenhum arqueólogo e nenhum historiador honesto, que não tenha recebido uma formação científica em alto grau, poderá efetuar pesquisas susceptíveis de nos fornecer a esse respeito qualquer esclarecimento. A separação das disciplinas, que foi uma necessidade do fabuloso progresso contemporâneo, talvez nos dissimule qualquer coisa de fabuloso no passado. Sabe-se que foi um engenheiro alemão, encarregado da construção dos esgotos de Bagdá, que descobriu na amálgama de objetos do museu local, sob a vaga etiqueta de objetos de culto, pilhas elétricas fabricadas dez séculos antes de Volta, durante a dinastia dos Sassanides.
Enquanto a arqueologia apenas for praticada por arqueólogos, não saberemos se a noite dos tempos era obscura ou luminosa. Jean-Fredérich Schweitzer, dito Helvétius, violento adversário da alquimia, conta que na manhã de 27 de Dezembro de 1666 se apresentou em sua casa um estrangeiro. Era um homem de aparência honesta e séria, e de expressão autoritária, vestido com um simples capote, como um mennonita.
Depois de perguntar a Helvétius se acreditava na pedra filosofal (ao que o famoso médico respondeu negativamente), o estrangeiro abriu uma pequena caixa de marfim que continha três pedaços de uma substância semelhante ao vidro ou à opala. O seu proprietário declarou tratar-se da famosa pedra, e que com uma tão mínima quantidade podia produzir vinte toneladas de ouro. Helvétius pegou num dos fragmentos e, depois de agradecer ao visitante a sua amabilidade, pediu-lhe que lhe desse um bocado.
O alquimista recusou num tom brusco, acrescentando com mais cortesia que, mesmo a troco de toda a fortuna de Helvétius, não se poderia separar da menor parcela desse mineral, por uma razão que não lhe era permitido divulgar. Instado para que desse uma prova das suas palavras, realizando uma transmutação, o estrangeiro respondeu que voltaria três semanas mais tarde e mostraria a Helvétius uma coisa susceptível de o assombrar.
Voltou pontualmente no dia marcado, mas recusou executar a operação, afirmando que lhe era proibido revelar o segredo. Condescendeu no entanto em dar a Helvétius um pequeno fragmento da pedra, não maior do que um grão de mostarda. E como o médico emitisse a dúvida de que uma tão ínfima quantidade pudesse produzir o menor efeito, o alquimista partiu o corpúsculo em dois, deitou uma metade fora e entregou-lhe a outra dizendo: Aqui está justamente aquilo de que precisa.
O nosso sábio viu-se então obrigado a confessar que durante a primeira visita do estrangeiro conseguira apoderar-se de algumas partículas da pedra, as quais tinham transformado o chumbo, não em ouro, mas em vidro. - Devia ter protegido a pedra com cera amarela, respondeu o alquimista, isso ajudá-la-ia a penetrar o chumbo e a transformá-lo em ouro. O homem prometeu voltar de novo no dia seguinte de manhã, às nove horas, e realizar o milagre - mas não apareceu, e no dia a seguir também não. Posto isto, a mulher de Helvétius persuadiu-o a tentar ele próprio a transmutação:
Helvétius procedeu de acordo com as instruções do estrangeiro. Derreteu três dracmas de chumbo, envolveu a pedra em cera, e deixou-a cair no metal líquido. E este transformou-se em ouro! Levamo-lo imediatamente ao ourives, que declarou tratar-se do ouro mais fino que jamais vira, e propôs pagá-lo a cinqüenta florins a onça. Helvétius, ao concluir a sua narrativa, disse-nos que a barra de ouro continuava na sua mão, prova tangível da transmutação. Possam os Santos Anjos do Senhor velar por ele (o alquimista anônimo) como sobre um manancial de bênçãos para a cristandade. Tal é a nossa prece constante, por ele e por nós.
A novidade espalhou-se como um rastilho de pólvora. Spinoza, que não podemos incluir no número dos ingênuos, quis saber a verdade da história. Fez uma visita ao ourives que avaliara o ouro. O relatório foi mais do que favorável: durante a fusão, a prata incorporada à mistura transformara-se igualmente em ouro.
O ourives, Brechtel, era moedeiro do duque de Orange. Sabia sem dúvida do seu ofício. Parece difícil acreditar que ele possa ter sido vítima de um subterfúgio, ou que tenha pretendido enganar Spinoza. Spinoza dirigiu-se então a casa de Helvétius, que lhe mostrou o ouro e o crisol que servia para a operação. Aderiam ainda ao interior do recipiente restos do precioso metal; como os outros, Spinoza ficou convencido de que a transmutação se operara realmente.
A transmutação, para o alquimista, é um fenômeno secundário, realizado apenas a título de demonstração. É difícil formar uma opinião sobre a realidade dessas transmutações, embora diversas observações, como a de Helvétius ou a de Van Helmont, por exemplo, pareçam surpreendentes. Pode alegar-se que a arte do prestidigitador não tem limites, mas será possível que tenham sido consagrados a uma aldrabice quatro mil anos de pesquisas e cem mil volumes ou manuscritos? Propomos outra coisa, como mais adiante se verá.
Propomo-lo timidamente, pois o peso da opinião científica já formada é de temer. Tentaremos descrever o trabalho do alquimista que consegue a fabricação da pedra az pólvora de projeção, e veremos que a interpretação de certas operações choca o nosso atual saber sobre a estrutura da matéria. Mas não é evidente que o nosso conhecimento dos fenômenos nucleares seja perfeito, definitivo. Em especial a catálise pode intervir nestes fenômenos de uma forma ainda desconhecida para nós.
Não é impossível que certas misturas naturais produzam, sob o efeito dos raios cósmicos, reações núcleo-catalípticas em grande escala, susceptíveis de conduzir a uma transmutação compacta dos elementos. Seria necessário ver nisso uma das chaves da alquimia e a razão pela qual o alquimista repete indefinidamente as suas manipulações, até ao momento em que as condições cósmicas se reúnem.
A objeção é a seguinte: se tais transmutações são possíveis, que virá a ser da energia libertada? Muitos dos alquimistas deveriam então ter feito ir pelos ares a cidade que habitavam e algumas dezenas de milhares de quilômetros quadrados da sua pátria nessa mesma ocasião. Ter-se-iam produzido numerosas e imensas catástrofes.
Os alquimistas respondem: é justamente por se terem dado semelhantes catástrofes num passado longínquo que receamos a terrível energia contida na matéria e que mantemos secreta a nossa ciência. Além disso, a Grande Obra é atingida por fases progressivas e aquele que, ao fim de dezenas e dezenas de anos de manipulações e de ascese, aprende a desencadear as forças nucleares, aprende igualmente quais as precauções que convém tomar para evitar o perigo.
Argumento válido? Talvez. Os físicos de agora admitem que, em certas condições, a energia de uma transmutação nuclear poderia ser absorvida por partículas especiais a que eles chamam neutrinos e antineutrinos. Parece agora comprovada a existência do neutrino. Talvez haja tipos de transmutação que libertam apenas um pouco de energia, ou nas quais a energia libertada se evola sob a forma de neutrinos. Voltaremos a este assunto.
Eugène Canseliet, discípulo de Fulcanelli e um dos melhores especialistas atuais sobre alquimia, deteve-se sobre uma passagem de um estudo que Jacques Bergier escrevera como prefácio para uma das obras clássicas da Biblioteca Mundial. Tratava-se de uma antologia da poesia do século XVI. Nesse prefácio, Bergier fazia alusão aos alquimistas e ao seu desejo de segredo. Escrevia: Sobre este ponto especial é difícil não lhes dar razão. Se existe um processo que permite fabricar bombas de hidrogênio num fogão de cozinha, é francamente preferível que esse processo não seja revelado.

Imagem: princesamelissa.blogia.com

10 teorias misteriosas e antigas sobre alienígenas





A criação da vida na Terra permanece um mistério. Apesar das várias explicações e teorias sobre a expansão da vida humana no planeta, a maioria dos conceitos acaba caindo em ensinamentos religiosos, ou em algum poder divino ou espiritual. A impossibilidade de vida alienígena parece bastante sólida para muita gente, mas a esperança é a última que morre e imaginação não falta aos humanos. Segundo algumas teorias dessa lista – às vezes absurdas –, os ETs estão conosco já faz um tempo. Confira:

1) NOSSOS CRIADORES ALIENÍGENAS

Não é de hoje que algumas pessoas acreditam que os ETs ajudaram a popular a Terra. A primeira teoria do tipo, de Erich von Däniken, chamou a atenção em 1968, mas o conceito existe desde meados do século 19. A população humana teria sido influenciada por um grupo de extraterrestres que visitaram o planeta no passado. Eles estavam diretamente envolvidos na evolução dos primatas, incluindo humanos, através de engenharia genética e/ou cruzamento, ajudando no desenvolvimento das culturas, tecnologias e religiões humanas. Uma variante comum da ideia inclui propostas que as divindades das diversas religiões, incluindo os anjos e demônios, são na verdade extraterrestres, que as pessoas acreditaram serem seres divinos graças às suas tecnologias avançadas. A teoria afirma que os extraterrestres propositadamente enganaram a população humana para acreditar que eles eram deuses, criando a religião para ajudar as pessoas a evoluírem de forma mais eficiente. O “paradoxo de Fermi” é a aparente contradição entre as estimativas de alta probabilidade da existência de civilizações extraterrestres e a falta de evidências a favor, ou de contato com, tais civilizações. Foi proposto que, com a idade atual do universo e seu vasto número de estrelas, se a Terra era típica, a vida extraterrestre deveria ser comum. Em resposta a este paradoxo, a “hipótese zoológico” tem sido sugerida. Ela afirma que os ETs evitam que sua presença seja conhecida pela humanidade, ou evitam exercer influência sobre o desenvolvimento, algo semelhante a um tratador que observa animais em um zoológico. Os adeptos da hipótese acham que a Terra e os seres humanos estão sendo secretamente examinados. Um manuscrito de 1915, de Charles Fort, o romance “X”, descreve como os seres de Marte controlam eventos na Terra. O manuscrito foi queimado, mas uma citação que sobreviveu dá gás a teoria: “A Terra é uma fazenda. Nós somos propriedade de alguém”.

2) ANJOS E DEMÔNIOS

A ideia de antigos ETs gerou uma religião chamada Raëlism. O Movimento Raeliano ensina que a vida na Terra foi cientificamente criada por uma espécie de extraterrestres, que eles chamam de Elohim. Os membros do Elohim apareceram para os humanos e foram confundidos com anjos, querubins, ou deuses. A Bíblia está repleta de relatos de anjos e demônios. O texto menciona milhões de anjos e suas experiências na Terra e nos céus. Na tradição cristã, os demônios são semelhantes aos anjos: espirituais, imutáveis e imortais. Os livros relatam que um grupo de 200 anjos rebeldes, ou Vigilantes, deixou o céu e desceu à Terra para se casar com mulheres humanas e ter filhos com elas. O Alcorão também descreve uma história de anjos. Um dos anjos foi Iblis (Satanás/Lúcifer), que se rebelou e foi expulso para a Terra, onde criou um desentendimento entre a humanidade. A ideia da intervenção alienígena na Terra também pode ser encontrada na moderna filosofia religiosa de Thelema. Thelema foi desenvolvida pelo escritor britânico Aleister Crowley. O Livro da Lei seria um ditado direto de uma entidade chamada Aiwass, que Aleister identificou mais tarde como seu próprio Santo Anjo da Guarda. A religião está fundada na ideia de que o século 20 marcou o início do Aeon de Horus, em que um novo código ético seria seguido: “Faze o que tu queres, há de ser tudo da lei”.

3) OS HOMENS DE PRETO

A hipótese extraterrestre é a teoria de que alguns objetos voadores não identificados (OVNIs) são mais bem explicados como sendo alienígenas. A ideia parece simples para os seres humanos modernos, mas é um conceito relativamente novo, que se originou dos “avistamentos de discos voadores” nos anos 1940-1960. Um dos temas emergentes nesses eventos é dos Homens de Preto. Os Homens de Preto são homens ou alienígenas, vestidos em ternos pretos, que assediam ou ameaçam testemunhas de OVNIs para mantê-las quietas sobre o que viram. Na maioria dos casos, os homens dizem ser agentes do governo, mas frequentemente sugerem que eles próprios podem ser alienígenas. As pessoas que relataram ter encontrado os homens de preto muitas vezes os descrevem como homens de baixa estatura, com uma tez bronzeada e profundamente escura. Eles sempre parecem ter informações detalhadas sobre a pessoa, como se o indivíduo estivesse sob vigilância durante um longo período de tempo. Eles têm sido descritos como parecendo confusos com a natureza de elementos cotidianos, tais como canetas, utensílios de cozinha ou alimentos, e utilizam gírias ultrapassadas. Eles costumam se identificar, mas quando a pessoa verifica a identificação, descobre que o nome não existe ou está morto por algum tempo. Outras características que definem os homens de preto são sorrisos largos e gargalhadas desconcertantes. Alguns pesquisadores sugerem semelhanças entre os Homens de Preto e contos demoníacos. Os seres são uma manifestação moderna do mesmo fenômeno que antes era interpretado como o diabo, ou encontros com fadas. O termo “homem negro” tem sido usado há séculos em referência ao diabo. Durante a Idade Média, o negro não era uma pessoa com características africanas, mas sim um homem vestido de preto. Nos tempos modernos, um outro fenômeno conhecido como “o homem sorridente” tornou-se associado com os homens de preto, e vários relatórios de atividade paranormal. Estas criaturas são maiores e caracterizam-se por um rosto sorrindo largamente. Na maioria dos casos, as pessoas descrevem uma estranha sensação de não serem capazes de focalizar o homem sorridente.

4) DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

Durante a Segunda Guerra Mundial, pilotos de aviões descreviam vários OVNIs e fenômenos aéreos misteriosos nos céus europeus e no centro de operações do Pacífico. No rescaldo da guerra, o mundo entrou numa era de avanço técnico significativo. Um exemplo é o Lockheed SR-71 Blackbird, um avião americano desenvolvido no início dos anos 1960. A aeronave de reconhecimento estratégico detém atualmente o recorde de velocidade no ar. Em 1976, o SR-71 Blackbird atingiu 3,529.6 km/h. A embarcação foi tripulada por Eldon W. Joersz durante o vôo de registro, mas é altamente capaz de decolar e pousar sem assistência. Nos tempos modernos, organizações alegam a existência de um governo mundial de “acobertamento” de informações relativas aos objetos voadores não identificados e encontros com extraterrestres. As pessoas alegam que os avanços técnicos que os seres humanos têm experimentado desde a Segunda Guerra Mundial foram alcançados com a ajuda de extraterrestres. O desenvolvimento de armas nucleares despertou um interesse crescente no caminho evolutivo da humanidade, levando a uma era de abduções e avistamentos. Alguns apontam para as previsões globais de perturbações climáticas e apocalipse, identificando-as como um precursor para a intervenção secreta extraterrestre na Terra.

5) CABELO DE ANJO

Cabelo de anjo é uma substância que “cai” de OVNIs. É descrito como sendo parecido com uma teia de aranha ou uma gelatina. O cabelo de anjo foi relatado em aparições da Virgem Maria. Esse fato tem intrigado os antigos crentes de alienígenas, e tem sido usado como uma possível indicação da influência extraterrestre em relatos de avistamentos da Virgem Maria e Jesus. Relatos históricos afirmam que a substância se desintegra, ou evapora, em um curto espaço de tempo. Uma teoria é de que a substância é “ar ionizado de um campo eletromagnético” que circunda uma nave. O incidente mais relatado de cabelo de anjo ocorreu em Oloron, França, em 1952. O evento foi caracterizado por uma grande quantidade de avistamentos de aeronaves sem explicação. Em novembro de 1959, na cidade de Évora, Portugal, o cabelo de anjo foi coletado e analisado por técnicos das forças armadas e cientistas da Universidade de Lisboa. Conclusões diziam que a substância era tão avançada que poderia ser um organismo unicelular, um produto vegetal, não animal. As pessoas têm ligado referências da Bíblia ao fenômeno. “Pó de pirlimpimpim” também já foi relacionado. A partir do século 14, os humanos começaram a mencionar uma substância gelatinosa chamada estrela de geléia, uma gelatina transparente ou branco acinzentada, que tende a evaporar-se logo após a queda. No passado, a substância estava conectada a chuvas de meteoros. Há também a “grama de anjo”, que ocorre quando curtos fios metálicos caem ao chão, entrelaçados. No entanto, esse fenômeno tem explicação, e vem de certos aviões militares.

6) GREYS

Greys são uma espécie alienígena, a mais amplamente associada com o fenômeno da abdução, pois realizam experiências médicas em seres humanos. A teoria é de que eles são diferentes em muitos aspectos, incluindo sua natureza, disposições morais, intenções e aparência física. Uma descrição comum são seres de pequeno porte, assexuados, com a pele cinzenta lisa, cabeça e olhos grandes. Lembram humanóides que possuem formas reduzidas, ou uma falta completa de órgãos humanos externos, tais como nariz, orelhas ou órgãos sexuais. As pessoas têm relatado dois grupos distintos de Greys, um sendo muito mais alto. Isto levou à sugestão de que os Greys menores não são biologicamente vivos, mas sim robôs “servos”. Os relatos de encontros com Greys compõem aproximadamente 50% na Austrália, 43% nos Estados Unidos, 90% no Canadá, 67% no Brasil, 20% na Europa Continental, e 12% na Grã-Bretanha . Foi proposto que o planeta desses seres está localizado no sistema da estrela Zeta Reticuli. É dito que os Greys costumam olhar nos olhos para induzir estados alucinógenos ou diretamente provocar emoções diferentes nas pessoas. De acordo com o biólogo reprodutivo inglês Jack Cohen, a imagem típica de um Grey, uma vez que teria evoluído em um mundo com diferentes condições ambientais e ecológicas da Terra, é muito fisiologicamente semelhante a um ser humano para ser crível como uma espécie alienígena. Isso ainda levou à teoria de que esses seres extraterrestres tiveram influência sobre a evolução da vida na Terra no passado distante, ou que eles são uma antiga raça de humanos que foi forçada a abandonar o planeta, mas que ainda o visita.

7) MUTILAÇÃO ANIMAL

Mutilação de gado, ovelhas e cavalos é um fenômeno que ocorre sob circunstâncias excepcionais ou anômalas. Uma característica marcante desses incidentes é a natureza cirúrgica da mutilação. As criaturas são frequentemente encontradas completamente sem sangue, faltando órgãos internos. Não há nenhum ponto óbvio de incisão. Outra ocorrência estranha é que os corpos dos animais são encontrados abandonados em uma área onde não há marcas ou pegadas perto da carcaça, mesmo quando o corpo é encontrado em terreno macio ou lama. As feridas do tipo cirúrgicas observadas parecem ser feitas por calor intenso e um instrumento muito forte e preciso. Muitas vezes, a carne é removida do osso de forma exata, como ao redor da mandíbula. O primeiro caso relatado de mutilação ocorreu perto de Alamosa, Colorado, EUA, em 1967. O evento envolveu uma égua chamada Lady, que foi descoberta com a cabeça e o pescoço esfolado. Os cortes na égua eram muito precisos e nenhum sangue foi encontrado. Segundo o proprietário do animal, havia um cheiro medicinal forte no ar que rodeava o cadáver. 15 marcas circulares afiladas foram perfuradas no solo. Esta prova foi descoberta em uma área de quase 5 mil metros quadrados. Similar a outros casos de mutilação de animais, a área circundante ao animal mostrou um aumento nos níveis de radiação. Os animais mutilados são evitados por predadores de grande porte, tais como coiotes, lobos, raposas, cães, gambás, texugos. Da mesma forma, animais domésticos ficam visivelmente agitados e com medo da carcaça. Segundo análises, quase 90% do gado mutilado têm entre 4 e 5 anos de idade. Testes mostram que os animais tinham níveis anormalmente elevados ou baixos de vitaminas ou minerais, e presença de produtos químicos normalmente não encontrados neles. Em um caso envolvendo uma vaca mutilada, as amostras de fígado do animal foram encontradas completamente desprovidas de cobre e contendo quatro vezes o nível normal de potássio, zinco e fósforo. Várias hipóteses têm sido escritas, sugerindo que as mutilações de gado são cometidas por ETs que estão recolhendo material genético para fins desconhecidos. Alguns sugerem que, como vacas formam uma parte significativa da dieta humana global, um estudo está sendo realizado sobre este elemento da cadeia alimentar humana.

8 ) TEORIA DA NAVE DA LUA

Ao longo dos anos, tem sido atribuída à nossa lua algumas características estranhas. A lua é o quinto maior satélite natural do sistema solar. Acredita-se que foi criada por um impacto gigante entre a jovem Terra e um corpo do tamanho de Marte. A lua está, aparentemente, na órbita errada para o seu tamanho. Dados indicam que as regiões do interior da lua são menos densas do que as externas, o que dá origem à especulação inevitável que ela poderia ser oca. Algumas dessas reclamações vêm do fato de que quando os meteoros atingem a lua, ela treme como um sino. Em julho de 1970, cientistas propuseram a Teoria da Nave da Lua. As alegações da teoria pseudocientífica são de que a lua da Terra pode ser uma nave alienígena. Ela seria um planetóide oco criado por seres desconhecidos com tecnologia muito superior a qualquer outra na Terra. Grandes máquinas teriam sido usadas para derreter rochas e formar grandes cavidades no interior da lua. Ela seria uma concha com uma camada externa feita a partir de escórias metálicas rochosas. A nave teria sido então colocada em órbita ao redor da Terra. Os defensores da teoria destacam fotos de OVNIs tiradas pela NASA em missões à lua e constatações de asteróides e meteoros que só criam crateras rasas na superfície da lua, e produzem um piso convexo até a cratera, em vez de côncavo como o esperado, reforçando a ideia de uma concha rígida. A lua também parece ser muito mais antiga do que se esperava, talvez até mais do que a Terra ou o sol. A idade mais antiga da Terra é estimada em 4,6 bilhões de anos, enquanto rochas lunares foram datadas em 5,3 bilhões de anos. A composição química do pó das rochas é muito diferente das próprias rochas. Isso indica que a superfície lunar pode ter sido transferida de outro lugar. A crosta da lua é um mistério. Quando a NASA registrou uma perfuração a poucos centímetros na superfície da lua, parecia que lascas de metal eram visíveis. A lua da Terra também é o único satélite natural do sistema solar que tem uma órbita circular quase perfeita. Como explicar a coincidência de que a lua está exatamente na distância certa para cobrir completamente o sol durante um eclipse? Para finalizar, os astrônomos profissionais foram gradualmente desencorajados de investigar um fenômeno que tem sido relatado na lua por mil anos. É uma alteração de luz, cor e outras aparências, de curta duração, conhecido como fenômeno transitório lunar.

9) MILAGRE DO SOL

A partir de maio de 1917, três crianças da cidade de Fátima, Portugal, começaram a descrever uma mulher, que ficou conhecida como Nossa Senhora de Fátima. A mulher era mais brilhante que o sol, derramava raios de luz mais claros e mais fortes do que uma bola de cristal, atravessados por raios do sol. O ser sempre aparecia para as crianças no dia 13, por seis meses consecutivos em 1917, com início em 13 de maio. De acordo com Lúcia Santo, 10 anos, a mulher confidenciou às crianças três segredos, agora conhecidos como os três segredos de Fátima. Em três ocasiões diferentes, antes do Milagre do Sol, as crianças relataram que a mulher lhes havia prometido que iria, em 13 de outubro de 1917, revelar sua identidade e fazer um milagre para que todos acreditassem. Em 13 de outubro de 1917, o Milagre do Sol foi testemunhado e relatado por 50.000 a 100.000 pessoas nos campos de Cova da Iria, perto de Fátima, Portugal. De acordo com muitas declarações, depois de uma queda de chuva, as nuvens escuras sumiram e apareceu um sol opaco, como um disco giratório no céu. Era significativamente mais maçante do que o normal, e lançava luzes multicoloridas. Diz-se que seus raios resvalaram a Terra em ziguezague. As roupas das pessoas, antes molhadas, ficaram completamente secas de repente, bem como o chão molhado e lamacento. O evento durou aproximadamente dez minutos. O Milagre do Sol foi marcado por uma grande quantidade de cabelo de anjo sobre a Terra. Os três segredos que a mulher confiou às crianças têm sido altamente controversos na Igreja Católica, e foram revelados ao público em diferentes períodos de tempo. O Primeiro Segredo teria sido uma visão do inferno. O Segundo Segredo foi uma declaração de que a Primeira Guerra Mundial iria terminar, bem como a previsão da Segunda Guerra Mundial. A segunda metade do segredo inclui informações sobre a Rússia e pede que se torne consagrada ao Imaculado Coração. Nota-se que o Segundo Segredo não foi revelado até 1941, após a Segunda Guerra Mundial ter começado. A maior parte da controvérsia, no entanto, é com o Terceiro Segredo, que foi revelado em 2000 e inclui informações sobre a perseguição dos cristãos no século 20, que culminou com o atentado falhado contra o Papa João Paulo II. Porém, referências históricas para o Terceiro Segredo indicam algo totalmente diferente, com informações sobre o apocalipse, uma grande apostasia, e infiltração satânica na Igreja Católica. Se você não está familiarizado com o termo, apostasia é a desfiliação formal, ou abandono de religião por uma pessoa.

10) FOTOGRAFIA DO HOMEM DO ESPAÇO EM SOLWAY FIRTH

Em 23 de maio de 1964, o bombeiro Jim Templeton tirou três fotos de sua filha de 5 anos durante uma viagem para Burgh Marsh, com vista para o Solway Firth em Cumbria, na Inglaterra. As únicas pessoas relatadas na área pantanosa aquele dia eram um par de velhas senhoras, e animais muito longe da localidade da foto. Na segunda imagem da menina, uma figura branca pode ser vista no que parece ser um traje espacial. Jim insiste que ele não viu a figura até que suas fotografias foram reveladas. Analistas da Kodak confirmaram que a foto era genuína. Até este dia, a imagem permanece inexplicada e uma fonte de fascínio internacional. Quando a foto foi tirada, em 1964, os trajes espaciais humanos estavam em sua infância. Após o lançamento nacional da fotografia, Jim Templeton afirmou que foi visitado por dois homens que disseram ser do governo. Os homens tentaram fazer com que ele admitisse que havia fotografado uma pessoa, mas ele se recusou. No mesmo período de tempo que a foto foi tirada, um lançamento de míssil foi abortado por causa de dois grandes homens que foram testemunhados no campo de tiro. Os técnicos relataram que eles se assemelhavam ao homem espacial de Solway Firth. Ufólogos têm usado a fotografia como prova de que vida extraterrestre influenciou o programa espacial moderno, incluindo trajes espaciais. [Listverse]

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