


O Festival “Porcos de Deus”, que acontece em Taiwan, não tem nada de angelical ou sublime. As pessoas se reúnem nas ruas de Shanhsia,
O animal a ser preparado para o concurso é forçado a comer constantemente durante dois anos. Ele chega a ficar tão pesado que não consegue mais se levantar. A tortura física e psicológica causada no bicho faz seus órgãos entrarem em colapso e seu corpo fica tomado por ferimentos devido ao tempo em que ficam deitados, sem conseguir se mover por causa do seu tamanho. Alguns donos chegam a castrar seus porcos, sem anestesia, acreditando que isso os faça engordar mais.
Dias antes da competição, os animais são forçados a comer areia ou metais pesados, como chumbo, para ficarem o mais pesado possível. Na hora do festival, eles são brutalmente arrastados à frente da multidão. Às vezes, são necessários até 20 homens para carregá-los. Lá eles são colocados numa balança e depois têm a garganta cortada. De acordo com relatos, os animais ficam aterrorizados, gritam sem parar e perdem o controle do intestino. Depois de cruelmente sacrificados, os porcos mais obesos são pintados e colocados em carros alegóricos e exibidos pela cidade. Os animais geralmente passam dos 700 quilos, mas já houve casos de porcos que chegaram aos 900 quilos.
A origem deste evento perturbador não é certa, mas dizem que ele faz parte do credo religioso de um grupo étnico conhecido por, Hakkas, com uma população de mais de quatro milhões de pessoas
Grupos de proteção dos direitos dos animais, como a Sociedade Mundial de Proteção dos Animais (WSPA), têm protestado e pedido que os porcos sejam substituídos por réplicas feitas de massa, arroz ou flores. A WSPA Brasil tem em seu site um endereço para um abaixo assinado que pede o fim do “Porcos de Deus”. Para contribuir com sua assinatura, acesse: www.pigsofgod.org
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