terça-feira, 3 de março de 2015

Portugal irá sofrer um forte terremoto seguido de tsunami




Os maiores especialistas portugueses em sismos avisam que Portugal pode sofrer, a qualquer momento, um terramoto e um tsunami semelhantes aos que vimos no Japão e que vai matar dezenas de milhar de pessoas porque o país não está preparado. A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, avisa que em Portugal nem sequer os hospitais estão preparados para um sismo.
Portugal sofreu em 1755 um terramoto de magnitude 8,5 a 9, semelhante ao do Japão. E é uma certeza científica que vai repetir-se a qualquer momento. «Pode ser amanhã, pode ser depois de amanhã. É errado pensar que só será em 2755», disse à TVI Maria Ana Viana Baptista, geofísica. «Conhecendo a cidade de Lisboa, receio que possamos ter riscos acentuados em mais de 50 por cento dos edifícios da cidade», disse João Appleton, engenheiro civil. Para o economista António Nogueira Leite, um sismo «teria um impacto na economia portuguesa equivalente a um ano de criação de riqueza».
Curiosamente e o mais interessante um dos edifícios públicos preparados para tal incidente é Assembleia da Republica, mas no que toca as políticas de controlo da qualidade da construção e os planos de reabilitação urbana têm ignorado a maior ameaça que paira sobre a economia e a vida dos portugueses. O Algarve, o Litoral Alentejano e a grande Lisboa, serão gravemente afectados pelo sismo que pode acontecer a qualquer momento. Como no Japão, as zonas costeiras e as margens do Tejo vão voltar a sofrer o impacto mortífero de uma onda gigante.


NASA descobre como o deserto do Sara alimenta a floresta amazónica





Pela primeira vez foi possível quantificar em três dimensões como os ventos transportam poeiras do deserto do Sara, ricas em fósforo, para a Amazónia. Veja o vídeo.


Todos os anos, uma média de 27,7 milhões de toneladas de poeiras são transportadas pelos ventos do deserto do Sara para a Amazónia, do outro lado do Oceano Atlântico. Ricas em fósforo, estas partículas são essenciais para alimentar os solos da maior floresta do mundo.
O valor correto foi agora apurado por cientistas da NASA, a partir de dados de satélite que permitiram ainda criar a simulação por computador que reproduzimos nesta página.
Dados do satélite CALIPSO medidos entre 2007 e 2013 permitiram apurar que são cerca de 22 mil toneladas de fósforo que todos os anos caem no solo da Amazónia. Um valor que, segundo a agência espacial norte-americana, é equivalente àquele que a floresta perde por ação das chuvas e das enchentes.
Ou seja, não fosse o Sara, a Amazónia como a conhecemos não existiria.
O estudo, liderado pelo cientista ambiental Hongbin Yu, foi hoje publicado na revista científica Geophysical Research Letters.
"Sabemos que a poeira é importante a vários níveis. Éé um componente essencial do sistema terrestre", afirma Yu. "A poeira afeta o clima e, ao mesmo tempo, o clima afeta a poeira", diz, citado no site da NASA.
Para compreender esses efeitos, acrescenta o cientista,"primeiro temos de responder a duas questões básicas:Que quantidade de poeira é transportada [na atmosfera]? E qual é a relação entre [essa quantidade] e os indicadores climáticos?".
É para ajudar a responder a estas questões que o satélite CALIPSO, da NASA, está em órbita. O aparelho mede em "cortinas", ou faixas verticais, a quantidade de poeiras e a sua distribuição em altitude na atmosfera, permitindo criar um modelo tridimensional exato da distribuição destas partículas e da forma como os ventos as distribuem.