sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A pessoa voa


Não me recordo bem mas, acho que foi no livro, História Desconhecida dos Homens desde há Cem Mil Anos, de Robert Charroux, ou num outro, O Misterioso Desconhecido, também do mesmo autor. Ambos da colecção, Enigmas de Todos os Tempos, da Livraria Bertrand.






Um deles, falava, que quatro indivíduos colocando as mãos em pirâmide, por cima da cabeça de outro sentado, primeiro as mãos esquerdas, depois as mãos direitas sem se tocarem, até todas as oito mãos ficarem colocadas. Aguardar algum tempo, e depois retirá-las uma a uma.






Com os dedos indicadores colocados debaixo dos ombros e joelhos da pessoa sentada, esta eleva-se como se voasse, como se perdesse o peso.Mais tarde fiz a experiência com objectos e também funcionou.Não há explicação para isto.






Chamei os meus colegas e fizemos a experiência, perante o cepticismo geral, que isso era coisa de malucos. Quando levantámos com quatro dedos o outro colega sentado, ele quase que voou até ao teto… parecia levitar.Ficaram com tanto medo que se negaram a repetir a experiência. Mas não desisti.






No tempo do serviço militar colonial no Norte de Angola, em Balacende, havia uma bateria de serviço das comunicações, dessas antigas, potentes, muito pesadas, que se recarregava. Quando íamos buscá-la, o local ficava um pouco distante.






Fiz a mesma experiência, desta vez com a bateria, e ficou tão leve que não se sentia o peso. O mesmo fiz com uma mesa de madeira grande e pesada com os mesmos resultados da bateria.Foi assim que as pedras das pirâmides do Egipto foram colocadas? As colossais estátuas da Ilha de Páscoa transportadas? E muitos outros megálicos, menires e similares? Porque a ciência até agora não consegue explicar isto?

Porque não existe explicação para isto?






Há muitos anos que não voltei a fazer a experiência, porque os intervenientes não querem repetir o terror que sentem. O medo apavora-os.

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

As aves assassinas


Falta de comida cria instinto assassino em aves
Portal Terra

SÃO PAULO - Um estudo realizado por biólogos escoceses descobriu que a fêmea do airo, ave marinha semelhante ao pinguim, está matando os filhotes das vizinhas, empurrando-os para fora dos precipícios nas costas rochosas onde fazem os ninhos, informa o site do jornal britânico The Guardian. Os especialistas acreditam que o instinto assassino é motivado pela escassez de peixes no Mar do Norte.

Para os biólogos, o súbito aumento do infanticídio em uma das grandes colônias da espécie, em Firth of Forth, na Ilha de Maio, é uma 'catástrofe' que pode levar o grupo inteiro à morte.

Segundo os pesquisadores do Centro de Ecologia e Hidrologia, perto de Edinburgo, o ato de desespero da espécie identifica uma ruptura sem precedentes no comportamento social das aves. Os airos estão entre os pássaros nativos mais difíceis da Grã-Bretanha por optarem por ninhos em penhascos e grandes costas rochosas para se proteger das gaivotas, que se alimentam dos seus ovos e filhotes. Cada fêmea põe somente um ovo por ano.

Os biólogos têm monitorado desde 1983 a colônia, composta por cerca de 20 mil aves, registrando um declínio anual no peso dos animais adultos, assim como no número de filhotes. Em 2005, a escassez de alimentos obrigou o macho e a fêmea a saírem para caçar, deixando os pequenos airos indefesos nos ninhos.

Do ano passado para cá, uma câmera de vídeo da pesquisadora Kate Ashbrook, da Universidade de Leeds, mostrou que os filhotes estavam sujeitos a ataques brutais dos outros indivíduos, sendo empurrados para a morte enquanto seus pais buscavam alimentos.

Indefesos

- Quando os jovens airos ficam sozinhos, o medo e a fome fazem com que eles busquem refúgio e comida com os outros adultos. É nessa hora que acabam sendo atacados - afirma a bióloga.

De acordo com Ashbrook, é muito raro o airo deixar sua cria sozinha, mas do ano passado para cá 60% dos filhotes enfrentaram a solidão. De 99 recém-nascidos, entre o final de maio e início de agosto, cerca de 60% morreram - quase 70% deles por ataques de adultos vizinhos.

O pesquisador Tim Birkhead, da Universidade de Sheffield, que estuda a espécie há 30 anos, considerou que nunca tinha se ouvido falar em um comportamento tão raro. Para ele, 'todos devem prestar atenção na catástrofe que o desespero por alimento poderá ocasionar'.


[08:36] - 18/09/2008
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/09/18/e180914591.html

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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Assassinato ritual de uma albina de seis anos no Burundi


A superstição provoca brutais agressões aos 'pele branca'

LALI CAMBRA – Cidade do Cabo – 19/11/2008

Uma menina de seis anos decapitada e desmembrada ante seus pais, no Burundi; duas mães atacadas com machetes porque se negaram a entregarem os seus filhos, desta vez na Tanzânia. E também neste país, um detido por tentar vender a sua esposa a dois homens de negócios congoleses por 2.000 euros. Todas as agressões produziram-se numa semana e todas pelo mesmo motivo: o comércio de albinos. Albinos eram Cizany, a menina do Burundi, os filhos das mulheres atacadas e também a esposa à venda.

Burundi Capital: Bujumbura. Governo: República. População: 8,691,005 (est. 2008)

Cresce o comércio de membros humanos para cerimónias de tipo mágico.

A crença no norte da Tanzânia segundo a qual ingerir uma poção confeccionada com partes de corpos de albinos, propicia encontrar ouro ou fazer-se rico, estende-se, já cruzou o Burundi e teme-se que chegue a outros países africanos. Pese o esforço do Governo tanzaniano e do seu presidente, Jakaya Kikwete, que iniciou uma campanha de perseguição aos bruxos, mais de 30 albinos, entre eles um bebé de sete meses, foram assassinados.

No Burundi, na fronteira com a Tanzânia, uns 50 tiveram que refugiar-se num centro provincial habilitado pelas autoridades para eles em Outubro. Cizany, a última vítima e seus pais, contavam-se entre eles, mas no domingo decidiram regressar a casa. Acabavam de chegar, quando homens armados com fuzis entraram no domicílio, ataram os pais e mataram a menina. Cortaram-lhe a cabeça e as pernas, que levaram com eles. Segundo o presidente da associação de albinos do Burundi à BBC, Kasim Kazungu, ataques similares não se haviam registado nunca até Outubro, quando chegaram noticias do lucrativo que é o comércio com membros albinos no país vizinho.

"Tenho medo", reconhece Samuel Mluge, presidente da associação dos albinos da Tanzânia (TAS, em inglês). "É um problema que está nas nossas mãos e, pese aos esforços do Governo, estende-se e deve ser atacado pelas autoridades da União Africana". Só em Outubro detiveram-se meia centena de bruxos e pessoas envolvidas nos ataques a albinos, que se somam a mais duma centena de detenções desde Abril, quando o presidente Kikwete condenou esta prática e designou uma parlamentaria com albinismo para defender os direitos desta comunidade marginada. "Mas há que actuar com mais contundência", diz Theodory Mwalongo, da ONG Acção em Descapacitação e Desenvolvimento. E explica que as associações temem que no comércio de partes humanas participem polícias corruptos e homens de negócios com grande poder (que buscariam o muti ou magia negra para manter ou acrescentar a sua riqueza).

O albinismo, que em muitas partes da África é considerado como uma maldição, é uma condição genética muito mais estendida no continente que, por exemplo, na Europa. Na Tanzânia há mais de 170.000 albinos.

Traduzido espanhol: in EL MUNDO

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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Quatro séculos para resolver um crime



César Muñoz Acebes (Efe) Washington
Actualizado quarta-feira 18/02/2009 09:12 horas

Cerca de 1670 algo terrível ocorreu numa granja de Leavy Neck (EUA), algo que ficou oculto durante séculos, até que arqueólogos forenses descobriram os restos de um cadáver, e seus ossos denunciaram o assassino.

O mistério do jovem achado, coberto de lixo, no sótão dessa granja, é um dos relatos que conta a exposição 'Escrito nos ossos: Arquivos Forenses do século XVII na Baía de Chesapeake', que revelam como foi a vida dos primeiros colonos estado-unidenses, através dos seus esqueletos.

A exposição, recém inaugurada no Museu de Historia Natural de Washington, expõe a existência dura, curta e repleta de perigos de quem buscou a terra prometida, no outro lado do oceano Atlântico.

En Jamestown, a primeira colónia inglesa permanente, das 104 pessoas que chegaram em 1607, só restavam vivas nove meses depois 38, as restantes foram vítimas mortais da fome, das enfermidades e dos ataques dos índios.

Isso não impediu a chegada massiva de novos colonos, como o jovem de Leavy Neck, que é um exemplo do que tiveram que passar muitos deles.

O seu cadáver, encolhido num buraco pouco profundo, tinha um pedaço de recipiente em cima, cujo borde desgastado e com restos de terra, indica que alguém o usou para cavá-lo, segundo disse Douglas Owsley, um dos comissários da exposição. Os ossos do jovem, de uns 16 anos, demonstravam que havia realizado tarefas físicas duras, e seus dentes revelavam uma dieta insuficiente.

Tinha várias costelas quebradas e num braço uma fractura "defensiva", que supostamente sofreu ao proteger-se dos golpes de alguém. Ademais, pela composição química dos ossos, que reflecte a dieta, os antropólogos puderam estabelecer que estava na América há menos de um ano.

A historia de um servente

Com essas pistas Owsley e a sua equipa concluíram que se tratava de um servente "por contrato", um jovem que se comprometeu a trabalhar entre 4 a 7 anos de sol a sol na América, em troca da sua passajem de barco desde a Europa. Mais de 70% dos colonos vieram desse modo.

"Isto foi uma tumba clandestina, algo que lhes fugiu das mãos e o levou à sua morte, e não o enterraram debaixo de uma árvore, não o tornaram público", disse Owsley. Provavelmente não se tratou de um homicídio intencionado, porque os serventes eram uma propriedade de alto valor, segundo o arqueólogo.

O culpado devia ser o dono da granja nessa época que, segundo os documentos históricos, viveu ali com sua mulher, dois filhos e dois serventes. Nem o seu nome, nem o do morto se conhecem. Os ossos dizem muitas coisas, ainda que a identidade é difícil de estabelecer a partir de um esqueleto antes da época do ADN.

Prova disso são os restos de um jovem de Jamestown, encontrado com uma ponta de flecha no que foi a sua coxa. A possível morte às mãos dos índios, na realidade foi uma bênção, pois esse jovem sofria uma infecção horrível na boca que lhe corroeu o osso, dificultava-lhe comer e matava-o lentamente, segundo Karin Bruwelheide, a outra comissária da exposição.

Também estão expostos os ossos minúsculos de um bebé de uns 5 meses que morreu por falta de vitamina D, quer dizer, da luz do sol. Pela pressão sobre os ossos, os arqueólogos acreditam que os seus pais mantiveram-no enrolado com panos para que não passasse frio, o que impediu que recebesse luz.

Uma constante na exposição são as dentaduras horríveis, pela dieta europeia baseada em trigo e a outra em milho, mais inclinada às cáries.

Piorou as coisas o hábito generalizado de fumar tabaco, demonstrado até em meninos de 10 anos, pois o barro dos cachimbos dissolvia literalmente o esmalte dos dentes e esburacava-os.

Um biberão de chumbo

Outro hábito letal foi o uso do chumbo, que é um veneno. Na exposição há balas que os arqueólogos crêem que os soldados levavam na boca, assim como um biberão arrefecedor de chumbo.

Para o colombiano Cristián Samper, o director do Museu, um descobrimento surpreendente foi encontrar escravos enterrados junto aos colonos.

"As relações sociais entre estes grupos eram diferentes. Não eram tão hierárquicas. Estamos reinterpretando a historia", disse à Efe, Samper.

Revelações como esta ilustram a vida de pessoas comuns que nunca entraram nas crónicas heróicas da colonização, incluso o sofrimento de um jovem servente que morreu no esquecimento.

Traduzido do espanhol. In EL MUNDO
Foto: Fotografia do corpo do jovem assassinado no S. XVII. AP
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Dan Brown. A conspiração


Sinopse
O Presidente Zachary Herney está a lutar por uma duríssima reeleição. O seu opositor, o Senador Sedgwick Sexton, é um homem com amigos poderosos e uma missão: privatizar a NASA e reduzir as suas despesas. O Senador tem numerosos apoiantes que beneficiarão com a mudança, especialmente depois do embaraçoso episódio de 1996, em que o governo de Clinton foi informado pela NASA de que havia provas de existência de vida noutros planetas.

Lutando para sobreviver a uma série de erros que ameaçam a sua imagem política, a NASA faz uma descoberta atordoadora: um estranho meteorito enterrado no Árctico. O Presidente é informado de que o objecto encontrado vai ter implicações determinantes no programa espacial americano. Contudo, dada a reputação vacilante da agência espacial norte-americana, será a descoberta válida ou não?

Rachel Saxton, uma investigadora dos Serviços Secretos da Casa Branca, é destacada para confirmar a autenticidade do achado. Rachel tem como missão resumir relatórios complexos em notas de uma página. Neste caso o Presidente precisa dos seus dados antes da última declaração que fará ao povo americano e que será decisiva na sua reeleição.

Acompanhada por uma equipa de especialistas, incluindo o carismático oceonógrafo Michael Tolland, Rachel descobre o impensável: provas de um embuste científico, de uma cilada que ameaça mergulhar o mundo em controvérsia. Mas antes de conseguir contactar o Presidente, Rachel e Michael são vítimas de uma perseguição sem tréguas ao longo do Árctico, refugiam-se num submarino nuclear e acabam por ser aprisionados num pequeno barco na costa de New Jersey, enquanto a capital norte-americana ferve de expectativas relativamente a mais uma fraude científica e os ânimos se exaltam nas antecâmaras do poder no interior da ala esquerda.

Aclamado pela mestria e genialidade com que relaciona História, Ciência e Política, Dan Brown destaca-se num novo romance em que nada é o que parece e ao virar de cada página nos espera uma fabulosa surpresa.

Críticas de imprensa
"Brown prova mais uma vez que está entre os mais inteligentes e dinâmicos autores do thriller mundial. Ele consegue fundir o seu estilo e talento com o sentido de aventura de Cussler e a moderna tecnologia de Clancy."
Library Journal

"Um caso de anormal capacidade para produzir suspense. Não se consegue parar de ler."
The Washington Post

"Brown é um homem que vive para pesquisar e desafiar-se a si próprio. O seu impressionante Anjos e Demónios é uma história dupla, renascentista e contemporânea envolvendo astronomia e arquitectura. Em A Conspiração Dan Brown desloca-se para o espaço, explorando a política espacial norte-americana. Brown transcende-se ao evocar conhecimentos científicos sem prejudicar o ritmo da sua história."
Booknews

"Dan Brown trabalha bem intriga e acção, combinando forças malévolas da indústria aeroespacial, o mundo militar e o sub-mundo legislativo de Washington. A investigação é inatacável e toda a alta tecnologia envolvida existe de facto."
The New York Daily News

http://www.webboom.pt/ficha.asp?ID=110589
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Queimada viva




Mulher é queimada viva por suspeita de bruxaria
Portal Terra


NOVA GUINÉ - Uma mulher moradora da zona rural de Papua Nova Guiné foi amordaçada, amarrada em um poste e incendiada junto de uma pilha de pneus por ser suspeita de práticas de bruxaria, informou a polícia nesta quinta-feira à CNN.

O episódio aumenta o número de homens e mulheres acusados de magia negra que são torturados e mortos na nação do Pacífico sul. Em geral, as vítimas servem como bode expiatório das mortes inexplicáveis de outras pessoas.

- Nós temos dificuldade de apurar casos como esse porque as pessoas têm medo de dar informações. Mas nós estamos tentando persuadir as pessoas a ajudar – disse o comissário de polícia Simon Kauba.

O último episódio aconteceu na última terça-feira, quando um grupo arrastou uma mulher com pouco mais de 20 anos até os arredores da cidade de Mount Hagen. Lá ela foi despida, amarrada a um tronco, amordaçada e depois queimada.

Segundo Kauba, mais de 50 pessoas morreram suspeitas de bruxaria no ano passado. Em um caso famoso, mas que não acabou em morte, uma mulher deu à luz enquanto lutava para se desamarrar de uma árvore.

Acusada de bruxaria, ela havia sido pendurada grávida na árvore pela população depois que um vizinho seu morreu inexplicavelmente.


09:48 - 08/01/2009

http://jbonline.terra.com.br/nextra/2009/01/08/e080117535.asp
Foto: http://www.ateus.net/humor/cartoons/imagens/suicidio_na_idade_media.jpg Visite-me também em: Universal, Universidade, Medicina e Universe