terça-feira, 21 de julho de 2009

Dinossauros Vivos







Desde o século XVII que os exploradores europeus á Africa Central relatam a existência de um monstro misterioso. Registaram pegadas com pelo menos 90 cm de perímetro e mais de 2 metros de distãncia entre elas. Os pigmeus afirmam já ter visto o monstro, e que afinal não é só um. Mokele-Mbembe, nome atribuído ao mais conhecido, é identificado pelos pigmeus como um saurópode (quando lhes são mostradas fotos de vários animais extintos). Os relatos vêm do Congo, dos Camarões e do Gabão, onde é conhecido por n’yamala.

Mokele-Mbembe

O seu nome significa “o que para o curso dos rios”. Este saurópode é descrito por um padre francês da região como um animal monstruoso, pelo seu tamanho.

O tamanho do seu corpo estará entre o tamanho de um elefante e de um hipopótamo, com um pescoço entre 5 a 10 metros de comprimento, e uma cabeça entre 1,6 e 3,3 metros. Relatos vindos dos Camarões afirmam que o animal mede quase 25 metros no total.

A cor da sua pele está entre o castanho-avermelhado e o castanho-acizentado. Segundo os pigmeus, a alimentação deste animal consiste apenas na planta Malombo (pode tanto significar a Landolphia mannii como a Landolphia owariensis).

Dizem que este animal passa a maior parte do tempo na água e não suporta hipopótamos: não os come, mas se estiverem no seu espaço, mata-os. Também foi reportado que, através de movimentos bruscos com a sua cauda, já matou seres humanos, apesar de também não os comer.

Já foram realizadas várias expedições para o encontrarem, mas sem sucesso.

Mbielu-mbielu-mbielu
Mbielu-mbielu-mbielu quer dizer “o animal com placas dorsais”. Não se sabe bem que animal possa ser, embora os relatos sejam coincidentes com as características do Stegosauros.

Segundo os nativos, este animal tem um conjunto de placas nas costas, bem diferentes e maiores que as encontradas no dorso dos crocodilos.
Dizem que está a maior parte do tempo submerso, sendo que apenas o complexo ósseo das costas está á superfície da água.

O Mbielu-mbielu-mbielu só foi visto até agora na República do Congo, apesar de nenhuma expedição ter sido realizada para o encontrar.

Emela-ntouka

O “elefante aquático” pode ser um ceratópode; algum tipo de Centrosaurus vivo, ou mesmo um rinoceronte semi-aquático desconhecido.

Maior que um elefante, o Emela-ntouka possui uma cauda bastante pequena e um chifre na parte frontal da cabeça, que segundo as testemunhas oculares chega a ferir elefantes.

A sua cor é semelhante á dos elefantes, as patas são fortes e pesadas e emite vários tipos de sons.

Alimenta-se de Malombo e plantas rasteiras e apresenta um comportamento nervoso. Nenhuma expedição foi realizada, talvez à imagem do fracasso das expedições para encontrar Mokele-Mbembe.

Nguma-monene
Significando “a grande piton”, este animal é descrito como uma piton gigantesca e cujo dorso é coberto de serras. Os relatos são, em muitos aspectos, parecidos com os de Mbielu-mbielu-mbielu, podendo-se tratar do mesmo animal, uma vez que o seu habitat quase sempre submerso não permite aos pigmeus verem a cabeça ou as patas, se existirem.

Crê-se que atinga 40 metros de comprimento.

Em 1961, uma filha de Michel Zabatou, secretário principal da assembleia geral, afirmou ter visto uma espécie de serpente com 15 metros de comprimento, no rio. Ao gritar, os habitantes da aldeia vieram ver o animal, que só cerca de 30 minutos depois submergiu e não voltou a ser visto nesse dia.
Em 1971, o pastor Ellis viu, perto da aldeia de Mataba, um animal com mais de 20 metros a cruzar o rio.

Aquilo que podemos inferir destes relatos, é que a probabilidade de serem lendas inventadas é quase nula. Os nativos não têm conhecimentos sobre animais pré-históricos, e os seus relatos coincidem com alguns dinossauros conhecidos. Ao serem mostradas ilustrações, eles identificam-nos como sendo o animal de que falam. Por outro lado, para uma espécie sobreviver tem de haver em todas as gerações, pelo menos um macho e uma fêmea capazes de procriar, e é difícil de acreditar que uma (ou mais) espécie de dinossauro tenha sobrevivido durante os ultimos 65 milhões de anos sem que nenhum vestígio dos indivíduos tenha sido encontrado (ossadas, ninhos, marcas na vegetação e noutros animais, etc).

Outro aspecto interessante, é que em todos eles os pigmeus afirmam viverem submersos, vindo á superfície apenas para se alimentarem. Seriam os dinossauros mais aquáticos do que terrestres? Terá este meio sido o responsável pela sobrevivência dos mesmos? Serão estes animais, espécies “novas” à espera de serem descobertas pelos cientistas? Que relação terá com o pleiossauro existente(?) em Loch Ness (Escócia)?

Tal como nos restantes artigos presentes nesta secção no meu website, fica ao critério do leitor a veracidade do que é apresentado, bem como as conclusões a tirar.

Carlos Gandra
Referências: Almanac of the Uncanny, Reader’s Digest (Australia) Wikipedia CriptoPage The Living Dinossaur Criptozoological Realms

http://ac99.info/2006/dinossauros-vivos/

2 comentários:

  1. Adorei a materia,umdia desse eu vou ao Congo atras desses bichos que acredito ter uma grande chance de existirem.

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  2. " Acredito e pode sim existir algo, uma piton imensa refugiada no meio destas águas profundas."
    Esperando que alguém se atreva a procurá-la.

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