
quarta-feira, 30 de março de 2011
Antropólogo desmente teoria sobre o fim do mundo em 2012

segunda-feira, 28 de março de 2011
O Despertar dos Mágicos (36). Os primeiros missionários que desembarcaram em Páscoa tiveram o cuidado de fazer desaparecer todos os vestígios da civil

Sal marítimo pode dificultar recuperação nuclear no Japão

O sal corrosivo da água do mar pode ser mais um problemas na usina nuclear de Fukushima Daiichi, danificada há duas semanas pelo grande terremoto, seguido de um tsunami no Japão.
A violência das águas destruiu as unidades de controle que tinham o objetivo de manter a refrigeração da água que flui através dos reatores em caso de emergência, obrigando os operadores da usina a utilizar água do mar para resfriar seus reatores e tanques de armazenamento de combustível.
Agora, os especialistas estão preocupados quanto aos possíveis efeitos prejudiciais do depósitos de sal em reatores e sistemas de refrigeração. A água do mar ferve por conta do intenso calor do combustível, mas as partículas salinas permaneces no local.
Aproximadamente 26 toneladas de sal já podem ter sido acumuladas na unidade 1 do reator, enquanto acredita-se que as unidades maiores 2 e 3 contenham o dobro dessa quantidade. As estimativas são de Richard Lahey, que era chefe de pesquisa de segurança em reatores de água fervente da General Electric quando a empresa os instalou
Lahey conta que um grupo internacional de especialistas nucleares foi criado para solucionar o problema. A ideia é tentar inundar com água fresca, o mais rápido possível, os compartimentos em que o sal está armazenado na tentativa de mandar os depósitos volta para o mar.
A preocupação, de acordo com Lahey, é que o sal forme camadas de revestimento sobre as locais que armazenam o combustível, fazendo com que eles se aqueçam ainda mais rápido, o que anula o objetivo primordial de resfriamento através da água.
Andrew Sherry, do Centro Nuclear do Instituto Dalton, da Universidade de Manchester, Inglaterra, alerta para dois outros problemas que podem surgir.
Um deles é a possibilidade dos depósitos de sal entupirem tubos, bombas e válvulas do sistemas de refrigeração, impedindo-os de funcionar corretamente quando a usina voltar a funcionar.
“Os resíduos vão restringir o fluxo, não há dúvida sobre isso”, garante Sherry. “Se isso leva a problemas graves nas bombas ou nas válvulas de abertura, eu não sei”.
A segunda é que o cloreto de sódio presente no sal pode estar criando buracos na camada externa de revestimento de óxido de zircônio dos locais de armazenamento de combustível. Essa corrosão poderia chegar até o combustível radioativo, formando buracos e rachaduras que permitiriam a liberação de elementos radioativos, o que agravaria a situação de intoxicação radioativa no ambiente.
Isso poderia levar a novos danos provenientes de outras fontes, principalmenteas explosões de gás hidrogênio liberado a partir de reações de óxido de zircônio com vapor d’água, o que ocasiona a liberação de vapores contendo iodo-131 e césio-137, substâncias altamente radioativas.
Nos últimos dias, os níveis de ambos os isótopos têm aumentado no solo, na água do mar, em alimentos e na água potável na região. No dia 24, foram registrados níveis de iodo-131 duas vezes acima do limite de segurança na água da torneira das residências de Tóquio, a 220 quilômetros ao sul da usina. Autoridades do país chegaram a desaconselhar a utilização de água no leite em pó para bebês. A proibição durou apenas um dia devido à queda no nível preocupante, mas o alerta permanece.
Os níveis de substâncias radioativas no leite e nos vegetais produzidos perto da usina nuclear também têm aumentado a ponto de os residentes da província de Fukushima serem advertidos para não comer espinafre nem outros vegetais de folhas verdes.
Se o sal está contribuindo para os problemas ou não, Sherry diz que seria útil livrar-se dele de qualquer maneira. “Em última análise, pretendemos expulsar a água do mar completamente e restabelecer as condições normais de funcionamento químico do sistema de reator”, afirma.
Há sinais encorajadores de que esse processo pode prestes a acontecer. Até o dia
Mais importante, os trabalhadores também estão perto de testar uma bomba de refrigeração que, pela primeira vez, é capaz de injetar água fresca ao invés de água do mar no reator da unidade 3.
Apesar da boa notícia, uma nota triste. Dois trabalhadores tiveram de ser hospitalizados após caminhar na água contaminada radioativamente durante a instalação dos equipamentos necessários.
Por que as mariposas são atraídas pela luz artificial?

As mariposas e outros insetos voadores parecem sofrer uma atração suicida pela luz das lâmpadas artificiais. Quando encontram uma, ficam voando em círculos até ir seguir em linha reta para a morte e acabam fritas no bulbo quente. Alguns pesquisadores têm algumas hipóteses para este comportamento mortal.
Entomologistas acreditam que as mariposas voam em direção à luz artificial porque o brilho confunde seu sistema interno de navegação. Estes insetos não evoluíram entre luzes artificiais, mas sim, com a iluminação distante do sol, da lua e das estrelas. Por causa de um comportamento chamado orientação transversal, alguns insetos voam em um ângulo constante relacionado a uma fonte de luz distante, como a lua, por exemplo.
Mas com a luz criada pelo homem, o ângulo muda quando elas passam pelo objeto e as confunde. “Achamos que elas ficam deslumbradas pela luz e, de alguma maneira, atraídas”, comenta o entomologista Jerry Powell, da Universidade da Califórnia.
Contudo, esta teoria tem um problema. As lâmpadas são realmente recentes, mas fogueiras são acesas há milhares de anos e também atraem as mariposas. Os cientistas se perguntam se a seleção natural não teria eliminado as mariposas cujo instinto as fizesse voar em direção da luz.
Além disso, Powell questiona se elas realmente navegam de maneira transversal. “Tenho dúvidas sobre a idéia de que elas usariam a luz da lua para se orientar. Isto poderia ser uma característica das espécies que migram, aí sim, poderia ser. Mas isso não explica os outros 50 ou 70% das mariposas que são pequenas, não migram e parecem se orientar pela luz”.
Existe outra teoria, da década de 1950, do entomologista Philip Callahan, do departamento de Agricultura do governo dos EUA. Ele descobriu que o espectro de luz infravermelho emitido pela luz de uma vela tem a mesma freqüência de luz emitida pelos feromônios das mariposas fêmeas. Ele descobriu que os feromônios eram luminescentes, apesar de seu brilho ser bem discreto. Assim, os machos seriam atraídos pensando que aquela luz seria uma fêmea querendo cruzar. “Eles ficam tão atraídos que morrem na tentativa de se reproduzir”, escreveu Callahan.
Esta hipótese também tem alguns furos. De acordo com Powell, luz ultravioleta é muito mais atraente aos insetos do que a infravermelha. Não há nenhuma razão para a luz UV atrair um inseto sexualmente, pois ela não contém os mesmos comprimentos de onda que os feromônios.
A lua parece ter um papel importante neste mistério. Entomologistas descobriram que as mariposas são menos atraída pela luz artificial durante a lua cheia. “Pessoas costumavam dizer que não se consegue capturar mariposas com lâmpadas UV durante a lua cheia porque elas estão voando em direção à lua. Mas isso é ridículo, porque elas não podem continuar seus ciclos de vida se estão voando em direção ao satélite”, diz Powell.
Ele parece estar certo. “Um estudo escandinavo mostrou que o caso não é falta de atração pela luz, mas, na verdade, durante a lua cheia elas ficam menos ativas porque a claridade diminui pouco”, explica ele. Geralmente, a escuridão dispara a atividade das mariposas.
Nenhuma explicação foi conclusiva o suficiente, as pesquisas continuam. Por enquanto, resta observar o comportamento kamikaze destes insetos. [LifesLittleMysteries]
Cientistas criam forma de antimatéria mais pesada já vista

Recentemente, um colisor (RHIC)
O RHIC colide núcleos atômicos pesados, como chumbo e ouro, para formar bolas microscópicas, onde a energia é tão densa que muitas novas partículas podem ser criadas.
Antipartículas têm carga elétrica oposta às partículas ordinárias da matéria (os antinêutrons, que são eletricamente neutros, são compostos de antiquarks que têm carga oposta aos seus homólogos normais).
Essas partículas se aniquilam no contato com a matéria, tornando-as notoriamente difíceis de se encontrar e trabalhar. Até recentemente, a unidade mais complexa de antimatéria já vista era o contraponto do núcleo de hélio-3, que contém dois prótons e um nêutron.
No ano passado, cientistas anunciaram a criação de uma nova variedade de antimatéria. Chamada de anti-hiper-tríton, ela é feita de um antipróton, um antinêutron e uma partícula instável chamada anti-lambda. O anti-hiper-tríton era a antipartícula mais pesada conhecida até agora.
Porém, a nova criação não ajuda a responder uma grande questão da física, que é por que o universo, em geral, não é cheio de antimatéria. Na verdade, as teorias padrão dizem que a matéria e a antimatéria foram criadas em quantidades iguais nos primeiros instantes do universo, mas, por razões desconhecidas, a matéria prevaleceu.
Um experimento chamado Espectrômetro Magnético Alfa, previsto para ser lançado para a Estação Espacial Internacional em abril, vai tentar resolver o problema.
Os cientistas acreditam que os antiprótons ocorrem naturalmente em pequenas quantidades entre as partículas de alta energia que atingem a Terra, chamadas raios cósmicos.
O experimento também irá procurar antipartículas mais pesadas. Se o anti-hélio for produzido apenas raramente em colisões, a busca não deve encontrar anti-hélio. Se o experimento encontrar níveis mais elevados de anti-hélio, isso poderia reforçar a teoria de que a antimatéria não foi inteiramente destruída no início do universo, mas apenas “separada” em uma parte diferente do espaço, onde não entra em contato com a matéria.
O segundo maior antielemento, o anti-lítio, pode, em teoria, formar antimatéria sólida à temperatura ambiente, entretanto, os pesquisadores acreditam que isso será muito mais difícil de identificar. A equipe calcula que o anti-lítio irá ocorrer em suas colisões menos de um milionésimo de vezes que o anti-hélio, colocando-o fora do alcance dos grandes colisores. [NewScientist]
Astrônomos flagram duas estrelas se fundindo

Pela primeira vez, cientistas foram capazes de observar diretamente a fusão de duas estrelas vizinhas com o objetivo de formar apenas uma. Especialistas sugerem que há décadas que tais estrelas – que giram tão próximos uma das outras que as suas camadas exteriores realmente se tocam – estão nesse processo de “mistura”. O novo trabalho de Romuald Tylenda e colaboradores, do Centro Astronômico Nicolaus Copernicus, em Torun, na Polônia, pegou as estrelas no flagra.
O relato dos investigadores de terem pego as estrelas do ato “não é apenas plausível, é convincente”, opina Robert Williams, do Instituto Científico Telescópio Espacial, de Baltimore, Estados Unidos, que não esteve envolvido no estudo. Os resultados, que será publicado na próxima edição da revista internacional “Astronomia e Astrofísica”, complementa informações a trabalhos anteriores que tentam compreender a natureza do par de estrelas, conhecidas como V1309 Scorpii.
V1309 Scorpii foi descoberta em 2008, quando entrou em erupção com um clarão brilhante. A partir daquele momento, os astrônomos propuseram várias explicações para a explosão, porém, sem chegar a um consenso.
A mais recente descoberta veio após um golpe de sorte: Tylenda percebeu que o telescópio do Experimento de Lentes Ópticas Gravitacionais da Universidade de Varsóvia – um projeto que busca encontrar matéria escura desde meados dos anos 1990 – apontava para a região da V1309 Sco no céu por anos. Depois de mais de 2 mil observações feitas entre os anos de 2002 e 2010, ele e seus colegas descobriram variações de luz que sugerem que a V1309 Sco foi originalmente uma estrela binária de contato, um par de estrelas que circulam e se tocam a cada 1,4 dias. Com o tempo, essa variação periódica foi ficando cada vez menor à medida em que as camadas das estrelas foram se unindo e criaram um casulo abrangendo ambas as órbitas das estrelas.
Nesse ponto, o objeto ficou cada vez mais brilhante. A intensidade de sua luz dobrava a cada 19 dias até o final de agosto de 2008, quando atingiu seu ápice luminoso por 10 dias. A explosão final da V1309 Sco ocorreu naquele mês, quando os núcleos das estrelas finalmente foram mesclados e a energia combinada irrompeu para fora. Tornou-se 10 mil vezes mais brilhante que sua luminosidade original e mais de 30 mil vezes mais brilhante que o sol e então rapidamente perdeu o brilho e, ao longo, de alguns meses voltou à sua luminosidade original.
A melhor explicação para essas variações é a fusão de um sistema binário de contato, segundo Tylenda e seus colegas.
Enquanto o objeto resultante deve ser uma estrela – embora com uma estrutura interna estranha e com uma rápida rotação -, o material expelildo durante a fusão dos corpos celestes bloqueia quase por completo a visão da V1309 Scopii. Por isso, os astrônomos ainda não podem ver como a nova estrela se parece. Os astrônomos já solicitaram mais tempo no telescópio espacial Hubble para observar o objeto, conta Williams. “Entretanto, pode levar anos até que o disco de material diverso se dissipe”, nota Stefan Kimeswenger, cientista da Universidade de Innsbruck, Áustria.
Juventude de Luanda decidida em sair à rua para exigir liberdade de expressão

sexta-feira, 25 de março de 2011
O Despertar dos Mágicos (35). De Aristarco de Samos aos astrônomos de 1900, a humanidade levou vinte e dois séculos para calcular

Sinais de rádio de Saturno confundem cientistas

Saturno acabou de ficar ainda mais estranho. A sonda Cassini, da NASA, descobriu recentemente que os sinais de onda de rádio vindos do planeta são diferentes nos hemisférios norte e sul, uma divisão que pode afetar a forma como os cientistas medem o comprimento do dia do planeta.
E a confusão não para por aí. Segundo os astrônomos, as variações de sinal, que são controladas pela rotação de Saturno, também mudam drasticamente ao longo do tempo, aparentemente em sincronia com as estações do planeta.
Saturno emite ondas de rádio naturais, conhecidas como radiações quilométricas de Saturno (RQS). Embora essas ondas sejam inaudíveis aos ouvidos humanos, para a sonda Cassini elas soam como rajadas de uma sirene de ataque aéreo, e variam de acordo com cada rotação do planeta.
Os pesquisadores pensavam que compreendiam esses padrões de ondas de rádio do planeta, uma vez que em Júpiter eles eram tão simples. Com os novos dados, entretanto, os cientistas perceberam que as emissões de rádio de Saturno são muito diferentes.
Os cientistas converteram as diferentes emissões de ondas de rádio do planeta para a faixa de áudio humana.
Quando sondas da NASA visitaram Saturno no início de 1980, as emissões RQS do planeta indicavam que a duração de um dia em Saturno era de cerca de 10,66 horas. Depois, outra nave espacial descobriu que a explosão de rádio variava de segundos a minutos.
Agora, outras observações mostraram ainda que as emissões não são nem mesmo um solo, e sim um dueto. Porém, os dois “cantores” do planeta não estão
E tem mais: esses números mudam novamente conforme estações. Em dezembro, um estudo utilizou dados da sonda Cassini para mostrar que o período do sul diminuiu de forma constante, e o do norte aumentou, com os dois finalmente convergindo em torno de 10,67 horas em março passado.
Isso aconteceu sete meses depois do equinócio de primavera de Saturno, em agosto de 2009, quando o sol brilhava diretamente sobre o equador do planeta. Desde então, o padrão tem sido contínuo, com o período das emissões RQS sul diminuindo e as do norte aumentando.
Depois de muita análise, os cientistas concluíram que as variações de emissão de rádio realmente diferem de um hemisfério para outro. E esse comportamento estranho muda dentro de um ano de equinócios.
Então, o que está acontecendo? Os cientistas não acreditam que as diferenças nos períodos de ondas de rádio têm a ver com os hemisférios estarem realmente girando em velocidades diferentes. Mais provavelmente, as mudanças são causadas por variações de ventos de alta altitude nos hemisférios norte e sul. O comportamento da magnetosfera de Saturno (a bolha magnética que circunda o planeta inteiro) também pode ter um impacto.
Em outro estudo, pesquisadores descobriram que as auroras norte e sul – espetáculos de luz causados pela interação do vento solar com o campo magnético de Saturno – vacilaram para frente e para trás em latitude em um padrão correspondente às variações RQS.
Ainda outra pesquisa mostrou que o campo magnético de Saturno acima dos dois pólos varia no tempo com as auroras e as emissões de ondas de rádio.
A chuva de elétrons na atmosfera, que produz as auroras, também produz as emissões de rádio e afeta o campo magnético do planeta. Assim, os cientistas pensam que todas essas variações vistas são relacionadas à influência do sol sobre o planeta. [LiveScience]
Nova estimativa: nossa galáxia pode conter 2 bilhões de planetas com vida alienígenA

Ultimamente, os cientistas andaram fazendo cálculos e tentando encontrar probabilidades e porcentagens para a vida alienígena no universo.
Agora, esse número acaba de aumentar: um novo estudo mostra que aproximadamente uma em cada 37 ou uma em cada 70 estrelas como o sol podem abrigar vida extraterrestre. Os dados sugerem que bilhões de planetas como a Terra podem existir na nossa galáxia.
Os novos cálculos são baseados em informações do telescópio espacial Kepler, que em fevereiro surpreendeu o mundo ao revelar mais de 1.200 possíveis mundos alienígenas, incluindo 68 planetas do tamanho da Terra.
O telescópio chegou a essas conclusões observando o escurecimento que ocorre quando um planeta transita ou passa diante de uma estrela.
Em seguida, os pesquisadores da NASA filtraram esses dados, e focaram nos planetas do mesmo tamanho que a Terra em zonas de habitabilidade de suas estrelas, isto é, dentro de órbitas onde a água líquida pode existir na superfície desses mundos.
Depois de analisarem quatro meses de dados, os cientistas determinaram que
Isso significa dois bilhões de análogos da Terra na nossa galáxia. E isso só na nossa galáxia: há 50 bilhões de outras galáxias. Por isso, os cientistas acreditam numa boa chance de encontrar vida, talvez até mesmo vida inteligente, lá fora.
No futuro próximo, os cientistas prevêem que um total de 12 mundos semelhantes à Terra poderão ser encontrados. Quatro deles já foram vistos nos quatro meses de dados divulgados até agora.
Quando se trata das 100 estrelas parecidas com o sol mais próximas do nosso planeta, algumas dentro de um ano-luz de distância, os resultados sugerem que apenas cerca de 2 mundos semelhantes à Terra podem ser encontrados.
E tais números podem subir. As estrelas anãs vermelhas também podem hospedar planetas semelhantes à Terra, e essas estrelas são muito mais comuns do que as estrelas parecidas com o sol. Porém, é muito mais difícil detectar um planeta do tamanho da Terra em trânsito na frente de uma anã vermelha, então os cientistas estão tentando identificar os planetas em volta dessas estrelas pela força gravitacional que eles exercem uns sobre os outros.[LiveScience]
Mistério: os oceanos estão perdendo nitrogênio e ninguém sabe por que

Qualquer um que prestou bastante atenção nas aulas de biologia lembra que o nitrogênio é um dos elementos essenciais para a existência da vida. Mas, ultimamente, muito nitrogênio está deixando os oceanos e pouco está entrando, deixando cientistas confusos.
A pesquisadora Alyson Santoro está, atualmente, viajando pela costa do Chile e tentando entender esse fenômeno. Segundo ela, as pesquisas mostram que os oceanos perdem um bilhão de quilos de nitrogênio todos os anos. E isso não quer dizer necessariamente que o nitrogênio está sendo perdido, mas que nós não entendemos de onde o nitrogênio vem e para onde ele vai.
Santoro, e mais uma equipe de especialistas, ficará 35 dias a bordo de uma embarcação, analisando amostras de micróbios oceânicos de diferentes lugares para descobrir o que está havendo. Como os micróbios puxam nitrogênio da atmosfera, uma análise deles deve revelar o que está acontecendo.[Gizmodo]
Extremófilos: 8 formas de vida bizarras


quinta-feira, 24 de março de 2011
O Despertar dos Mágicos (34). Catálogo da Companhia dos Contadores Eletrônicos na algibeira

A Ilha do Gato

A Ilha do Gato, também conhecida como Tashirojima, é um lugar do Japão onde os gatos são os melhores amigos do homem, e não os cães. Os moradores da ilha acreditam que eles trazem sorte e proteção e, como o local não foi completamente devastado pelo recente terremoto, mais pessoas passaram a concordar com a lenda.
Os gatos foram trazidos para a Ilha há muito tempo atrás para caçar os ratos que estavam acabando com a produção de seda do local, exterminando os bichos-da-seda. Os felinos cumpriram sua missão, se multiplicaram e se alojaram perto das casas dos pescadores para aproveitar as sobras. Após um tempo, as pessoas se afeiçoaram tanto pelos bichos que passaram a estudar seu comportamento para previsão do tempo e das condições de pesca. Eles até construíram um santuário para os gatos no meio da ilha, que acabou se transformando em atração turística.
Na Ilha, os gatos são mais numerosos que os humanos, há milhares deles. Desde
Mesmo com tanta crença de boa fortuna, os moradores da Ilha (humanos e felinos) estão precisando de mantimentos. Os barcos não conseguem chegar até lá por causa da quantidade de escombros na água. As equipes de ajuda têm tentado abastecer a ilha usando um helicóptero.
Raros terremotos “lentos” podem causar tsunamis ainda mais mortais

O terremoto que causou o tsunami devastador no Japão foi o quarto maior da história, de 9,0 graus de magnitude. Mesmo Tóquio, a cerca de 370 quilômetros da zona de ruptura, teve prédios que balançaram como pequenas árvores no vento. Os mais próximos ao evento nem sequer tiveram tempo de fugir da água.
No entanto, nem todos os tsunamis nascem de repente, de terremotos violentos. De fato, alguns sismos de magnitude relativamente baixa são capazes de causar enormes e mortais tsunamis.
Essa classe especial de tremores de terra, capazes de causar essas ondas, rompe mais “lentamente”, apesar da sua menor magnitude, do que os terremotos regulares.
Para entender o que a velocidade de um terremoto significa, é importante compreender que os terremotos acontecem em linhas, com um ponto de partida e um ponto final. O epicentro é justamente onde começa a ruptura.
Terremotos rompem geralmente a cerca de
Em terremotos lentos, o movimento pode viajar poucos ou centenas de quilômetros, assim como um terremoto normal, mas sua velocidade ao longo da linha de falha é menor. Esses terremotos são muito problemáticos, porque as pessoas não os sentem muito fortemente para que se preparem para o tsunami.
Nos últimos 20 anos, um terço dos terremotos que geraram tsunamis que causaram baixas significativas foram estes terremotos lentos.
Esse tipo de tremor foi identificado no início de 1970. Em 1896, o terremoto de Sanriku, que ocorreu ao longo do mesmo cruzamento das placas continentais que rompeu no recente terremoto japonês, criou um tsunami surpreendente. Ondas de até
Os dados revelaram que o terremoto teve magnitude de 7,2, um número surpreendentemente pequeno para tal tsunami. Em contraste, as maiores ondas do tsunami mais recente tinham, em média, cerca de
Porque estes terremotos lentos criam tsunamis tão poderosos? Uma resposta está na onde exatamente o terremoto ocorre ao longo da zona de subducção. Ao longo de uma zona de subducção, geralmente as partes mais profundas escorregam muito rapidamente, e partes muito rasas deslizam de forma relativamente lenta. Então, esses terremotos lentos chacoalham uma área muito mais perto do fundo do mar do que os mais profundos e mais rápidos.
Especialistas estão desenvolvendo um novo programa que avalia a energia produzida em terremotos, e é muito bom em identificar os raros tremores “lentos”. O programa usa os mesmos dados sísmicos disponíveis para centros de modelagem de tsunami, mas com um olhar diferente. No futuro, pode ser incorporado em sistemas de alerta de tsunami em todo o mundo. [LiveScience]