quinta-feira, 15 de julho de 2010

10 Tecnologias resistem bravamente à extinção



As tecnologias obsoletas, para as quais já existem substitutos mais eficazes, sumiram completamente do mapa? Bem, ainda não. Embora não sejam mais usados pela maioria, alguns aparelhos que eram muito úteis no século passado continuam em voga – alguns mais, outros menos -, por diversos motivos: falta de recursos para comprar aparelhos novos, utilidade ainda presente nos velhos, ou simplesmente saudades dos tempos antigos.

10 – TELEGRAMA

Foi uma das revoluções da comunicação no século XX. Em 1929, no ápice desse recurso de linguagem, foram enviados mais de 200 milhões de mensagem de pontos e traços, convertidos para letras – o famoso código Morse. Em 2006, no entanto, um dos pilares do telegrama foi definitivamente enterrado. A Western Union, instituição que mais transmitiu telegramas na história, fez sua última transmissão. Ainda se mandam telegramas, mas ele já perdeu todo o seu sentido prático; é apenas usado por entusiastas e radioamadores.

09 – MÁQUINAS DE ESCREVER

Esse aparelho deveria entrar em uma completa inutilidade com a massificação dos computadores, já que, se não é todo mundo que pode ter um computador, os profissionais que ganham a vida escrevendo de alguma forma têm acesso a esse recurso. Mesmo assim, nem todo mundo desistiu da máquina de escrever. Em Nova York (EUA), por exemplo, cerca de um milhão de máquinas de escrever ainda são mantidas em funcionamento, por aprendizado, saudosismo ou preservação da história.

08 – FAX

Embora a maioria tenha desistido de usar fax – que surgiu em 1947 e aparentemente mal durou meio século -, ele ainda tem utilidade real para algumas tarefas. Criado para transmitir, a longas distância, cópias idênticas de documentos (ou fac-símiles, daí vem a abreviação fax), ele segue tendo essa função para quem deseja comprovar a autenticidade de papéis importantes. E não são poucas pessoas, cerca de meio milhão de fax foram vendidos ano passado, para céticos profissionais da advocacia, de imobiliárias e corretoras de seguros. Para algumas atividades, o documento enviado por email, em pdf, ainda não tem a mesma confiabilidade do fax.

07 – TELEFONES “COM FIO”

Pode parecer loucura, mas o telefone comum, que é presença comum em nossas casas, já poderia ter sido totalmente suplantado pelos celulares e se tornado peça de museu. Mas há algumas razões para que a mudança ainda não tenha sido completada. Primeiro, o telefone da parede não tem uma bateria que precisa ser recarregada em poucos dias e não deixa de funcionar quando a companhia de luz não atende nossas necessidades. Além disso, muitas pessoas não gostam muito de todos os outros acessórios – calculadora, joguinhos, conversor de medidas e músicas – que vêm juntos, preferem um simples telefone. 95% dos idosos americanos ainda não adotaram o celular porque consideram o velho telefone mais confiável para pedir ajuda, para contatar a ambulância, a polícia ou a enfermeira. Ainda há cerca de 100 milhões de telefones funcionando nos EUA: os outros já passaram para o celular. A questão é até quando a original invenção de Graham Bell irá sobreviver.

06 – TOCA-DISCOS

Contrariando as previsões de que os CDs e o MP3 acabariam por varrer o disco de vinil do mapa completamente, essa mudança criou uma legião de fãs do grande disco preto. Uma gravadora americana fez um levantamento que contatou um aumento nas vendas dos discos de vinil do ano passado para cá – de 1,9 para 2,8 milhões de unidades -, mesmo agora que o império da música digital e portátil já se colocou sobre a indústria musical. Comparado à venda de CDs (374 milhões) e downloads de músicas na Internet (1,2 bilhões), esse número pode não representar muita coisa, mas os devotos do gramofone têm uma opção adaptada para a nova era: toca-discos digitais, que podem converter músicas do vinil para o seu PC, a fim de se ouvir no IPod. É um método menos violento de desapego…

05 – CAIXA REGISTRADORA

A caixa registradora parece estar com seus dias contados, já que as grandes lojas já adotaram sistemas computadorizados para as atividades do caixa. Um software que faz cálculos imediatos, contabiliza produtos e soma preços automaticamente é realmente uma facilidade comparada ao método manual das maquininhas do “dim-dim”. Esses sistemas computadorizados, no entanto, ainda são caros, razão pela qual muitos lojistas ainda não os adotaram.

04 – POLAROIDE

Em fevereiro de 2008, a fotografia digital fez uma vítima na sua caminhada rumo ao progresso. A empresa Polaroid, que produzia câmeras de fotografia instantânea – a foto é revelada na hora – foi á falência, derrotada pelas tendências do século XXI. Para que os amantes da foto instantânea possam continuar usando essa tecnologia, a Polaroid foi comprada por outra empresa, que agora continua a disponibilizar a foto instantânea.

03 – CDS E DVDS

Com a popularização das mídias digitais, que, em seu sistema de downloads e armazenamentos virtuais, têm colocado o IPod nas mãos de milhões de pessoas, os discos já estão ficando para trás. A tendência não poderia ser diferente, já que a mídia virtual apresenta maior capacidade, velocidade e facilidade do que estes; basta comparar, por exemplo, o armazenamento de um arquivo em um PenDrive com a gravação de um CD. Um dia, os CDs terão o mesmo destino dos disquetes – a nossa memória na era dos computadores.

02 – TELEVISÃO ANALÓGICA

Ainda vai levar um tempo para que a TV digital destrone completamente a analógica da sala de estar das pessoas. Só nos Estados Unidos, 90 milhões de tevês analógicas foram vendidas no último ano. As razões para essa resistência no mercado são durabilidade, preço baixo – bem mais baixo, pelo menos por enquanto – e também a qualidade das imagens. Parece besteira, mas os sinais digitais ainda estão em adaptação e alguns experimentos deram errado – a TV analógica, por enquanto, ainda é a mais garantida. Além disso, a manutenção da TV convencional é complicada, e as pessoas preferem simplesmente comprar outra; portanto, ainda há demanda.

01 – RADIOAMADOR

A CB (Banda do Cidadão) foi uma faixa de Rádio (27 MHz) disponibilizada pelo governo americano nos anos 50 para uso popular. A partir daí, pessoas de todas as partes do mundo passaram a poder usar as ondas de rádio por diversão, sem vínculo com nenhuma emissora. Essa atividade, hoje em dia, está caindo em desuso, mas ainda se pode conseguir uma licença para ser um Radioamador. [msnbc]

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