
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
O Despertar dos Mágicos (10). E que ele poderia tomar conhecimento de tudo o que se passa no Universo

Por que nós ainda não encontramos vida alienígena?

Há muito tempo, cientistas e aficionados procuram por vida extraterrestre no espaço. Essa questão tem fascinado muita gente. Se as formas alienígenas forem mesmo abundantes no universo, como algumas pessoas acreditam, por que os seres humanos não conseguem encontrá-las?
A ficção está repleta de exemplos, de amigos ETs a invasões espaciais, mas na vida real ninguém provou que eles existem.
Segundo os astrônomos, a pergunta “Existe mais alguém lá fora?” é provavelmente a mais importante do mundo. A questão não é apenas encontrar um alienígena. O que significa ser um ser humano? Qual é o nosso futuro? Há algo melhor em outro lugar? O que a evolução pode produzir? Até onde podemos ir? Todas essas dúvidas vão ser respondidas a partir da aprendizagem de extraterrestres.
Em 1961, um especialista chamado Frank Drake criou uma fórmula para descobrir se estávamos sozinhos na galáxia; uma fórmula que ainda sustenta como os cientistas vêem a questão hoje.
A chamada “equação de Drake” estima a quantidade de civilizações capazes de se comunicar com a Terra. O número estimado em 1961 foi de 10.000. Muitos argumentam contra essa estimativa, já que a equação se baseia
Esta foi uma pergunta feita pelo físico Enrico Fermi já em 1950: “Onde estão todos?”. Ela formou a base do Paradoxo de Fermi, que justapõe as altas estimativas de vida inteligente e a falta de provas apresentadas.
Este “grande silêncio” chama a atenção para o tamanho do universo perante nós, seus “únicos” habitantes. É um paradoxo que ainda tem que ser resolvido de forma satisfatória.
Os astrônomos estimam que haja cerca de 70 sextilhões – ou um 7 seguido por 22 zeros – estrelas no universo visível. Um censo recente mostra que poderia haver um planeta semelhante a Terra circulando 23% das estrelas no céu noturno.
A matemática por si só é uma dor de cabeça. Pelas contas, os cientistas acreditam que nós devemos estar preparados para vida extraterrestre, porque elas quase que certamente existem.
Mas muitos cientistas argumentam que, como os seres humanos têm usado a tecnologia de onda para encontrar alienígenas por pouco mais de um século, em relação à idade da Terra, de mais de quatro bilhões de anos, mesmo se alguém estiver lá fora, a janela de oportunidade para ter uma tecnologia semelhante é incrivelmente pequena.
Ou seja, as nossas ondas de rádio, para nossos propósitos de comunicação, já estão mudando de analógicas a digitais, um sinal muito mais complexo de detectar. Da mesma forma, os cientistas podem estar à procura de ondas erradas. Na teoria, nenhum outro planeta habitado deve estar usando a mesma tecnologia, pelo menos a uma distância possível de se fazer contato. Os aspectos práticos de um ET “telefonar para casa” seriam basicamente impossíveis.
Outra teoria é de que com a inteligência vem a destruição. Ou seja, o tempo entre ser capaz de fazer o contato com um extraterrestre e a auto-destruição da espécie é curto. Muitos discordam dessa ideia.
Na verdade, a resposta mais simples para o Paradoxo de Fermi seria de que não existe vida inteligente a se procurar. A própria raça humana é um tanto acidental no universo.
Essa hipótese é conhecida como “Terra Rara”. Nós somos especiais e as condições em que evoluímos são originais. Devido a isso, e a infra-estrutura de nosso planeta, a quantidade de coincidências e circunstâncias que devem ocorrer em conjunto tornam a vida em outros lugares quase impossível.
Frank Drake tem uma resposta ainda mais simples porque a vida não foi encontrada: “Nós ainda não tentamos o suficiente”. Os seres humanos olharam atentamente para apenas algumas milhares de estrelas e poucos canais possíveis no espectro eletromagnético. Isso é sequer o começo. A vida pode estar em 1 de 10 milhões de estrelas. Antes de a encontrarmos, temos um longo caminho a percorrer.[BBC]
Foto espacial: a cratera Santa Maria, em Marte

Essa imagem incrível da cratera Santa Maria foi obtida pela sonda Opportunity, que esta a sete anos no planeta vermelho. Inicialmente tanto a Opportunity quanto sua “colega”, a sonda Spirit, deveriam ficar apenas três meses em Marte.
A foto é um mosaico de várias imagens obtidas em sequência pela sonda.
Depois de terminar sua investigação na cratera Santa Maria, os controladores da Opportunity pretendem levá-la até outra cratera, a “Endurance” (ou “resistência”).
A cratera Santa Maria possui noventa metros de largura, enquanto a cratera Endurance tem 22 quilômetros de comprimento e se encontra a seis quilômetros de distância da localização atual da Opportunity. [Nasa]
sábado, 29 de janeiro de 2011
Teremos dois sóis em 2012?

Vários sites pela internet divulgaram que a estrela Betelgeuse logo irá virar uma supernova e, em 2012, irá brilhar em nosso céu como um segundo Sol.
No entanto, segundo cientistas, isso é completamente infundado.
De acordo com especialistas, a Betelgeuse está, sim, a caminho de se tornar uma supernova e isso deve acontecer logo – mas esse “logo” está em termos astronômicos, e pode acontecer daqui a um milhão de anos.
Ninguém tem certeza de quando a explosão irá acontecer realmente, mas mesmo que estejamos aqui para testemunhar, a supernova não apareceria no céu como um segundo Sol. Ela se aproximaria, no máximo, com o brilho de uma lua crescente.
Segundo os astrônomos, ela seria brilhante e apareceria no céu mesmo durante o dia e, com certeza, assustaria muita gente, mas não seria nem de perto tão brilhante quanto nosso Sol. [Life's Little
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
O Despertar dos Mágicos (9). A CONSPIRAÇÃO EM PLENO DIA

Foto espacial – os tesouros escondidos da nebulosa M78

A nebulosa M78 fica localizada na direção da constelação de Órion, a apenas 1600 anos-luz de distância, e é conhecida de astrônomos amadores, que podem vê-la através de telescópios menos potentes.
Essa imagem em particular foi a vencedora do concurso “tesouros escondidos
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
O Despertar dos Mágicos (8). Os filósofos literários disseram-nos que o homem é incapaz de compreender o mundo.

Novas evidências de que a vida na Terra veio do espaço

Dois novos estudos publicados na semana passada dão mais peso à teoria de que a vida na Terra não teria surgido no planeta, e sim veio do espaço.
Eles sustentam a idéia de que os aminoácidos, os blocos constituintes da vida, são quirais (eles têm lado direito e esquerdo prevalecente)e que a vida no espaço e na terra seria mais “canhota” porque a vida na Terra veio do espaço.
Na semana passada, os cientistas documentaram a descoberta mais uma variedade de rochas espaciais que tinham aminoácidos “canhotos”, embasando ainda mais a teoria.
Segundo Daniel Glavin, da Nasa, isso prova que realmente há algo que veio dos asteróides.
Cientistas franceses acreditam que essa tendência tenha a ver com luz polarizada – a luz oscila em direções diferenciadas (para cima, para baixo, para a esquerda ou direita). No espaço a luz forma, no entanto, um padrão de “saca rolhas”, pois sua polarização é circular. Como a luz é um dos ingredientes para a formação dos aminoácidos, esse padrão faria com que fossem criados mais aminoácidos canhotos do que destros.
Se a vida fosse criada na Terra, diretamente, a proporção seria igual, já que a luz não é polarizada de forma circular.
E você, leitor? O que acha sobre essa teoria? [PopSci]
Urso polar nada 687 quilômetros sem parar

Um urso polar, rastreado no norte do Alasca, nadou continuamente por nove dias, percorrendo uma distância de 687 quilômetros.
De acordo com os cientistas que observaram o animal, essa resistência incrível pode ser fruto das mudanças climáticas. Os ursos polares são conhecidos por nadar entre a terra e as geleiras em busca de alimento (focas, por exemplo). Mas com as mudanças climáticas o gelo está derretendo, o que força os ursos a nadarem maiores distâncias sem parar – arriscando a saúde deles e das próximas gerações de ursos.
Os dados obtidos mostram que o urso nadou por 232 horas seguidas, em uma água com temperatura entre 2 a 6 graus Celsius.
Apesar de ursos serem observados nadando por cientistas, é a primeira vez em que a jornada completa de um urso é acompanhada.
Mas a jornada custou muito para o urso, que era fêmea, e que perdeu cerca de 22% de sua massa corporal, além de seu filhote, que não conseguiu acompanhá-la. [BBC]
Foto espacial – a galáxia redemoinho, em infravermelho

Como galáxias em espiral formam estrelas? Para descobrir, o telescópio Hubble fez essa imagem da galáxia espiral M51, em luz infravermelha, para destacar os traços densos de poeira espacial que formam as estrelas.
Para “isolar” a poeira, a luz emitida pelas estrelas da galáxia foi neutralizada, resultando nessa incrível imagem, com aglomerados de estrelas que estavam escondidos por outras estrelas.
Qualquer um com um bom par de binóculos pode ver essa galáxia, em direção da constelação Canes Venaciti – ela fica a 30 milhões de anos luz e possui um comprimento de 15 mil anos-luz.
Astrônomos acreditam que o formato em espiral da M51 é devido a sua interação gravitacional com uma galáxia menor próxima. [Nasa]
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
O Despertar dos Mágicos (7). Nasceram diversas doutrinas, em particular a mecânica ondulatória.

Foto espacial: um “close” do Cinturão de Órion

Você conhece Alnitak, Alnilam e Mintaka? Não? Mas com certeza você já ouviu falar do Cinturão de Órion, que é formado também por essas três estrelas brilhantes que você vê na foto.
As três estrelas são as maiores e mais brilhantes que você vê na foto, da esquerda para a direita. Elas são gigantes azuis, o que significa que são muito maiores e mais quentes do que o nosso Sol.
Alnitak, Alnilam e Mintaka ficam a, aproximadamente, 1500 anos-luz de distância da Terra, nascidas do campo de formação de estrelas de Órion. Esse campo gerou várias formas interessantes, incluindo a nebulosa cabeça-de-cavalo, que apresentamos nesse artigo. [Nasa]
Empresa afirma que pode “fazer chover” onde e quando quiser

A empresa Meteo Systems, que tem sede em Abu Dhabi afirma que, quando a umidade do ar é superior a 30%, você pode usar um ionizador (inspirado em uma invenção de Nicola Tesla) para enviar partículas eletricamente carregadas para o ar, que atraem poeira que, por sua vez, atraem partículas e água e voilá: faz-se a chuva.
A Meteo Systems ainda não deu nenhuma explicação mais detalhada de sua nova tecnologia, mas afirma que 52 tempestades que aconteceram em Abu Dhabi no ano passado, entre Julho e Agosto, foram resultantes de sua máquina da chuva.
Grande parte de céticos já se pronunciou, dizendo que a temporada mais chuvosa em Abu Dhabi coincidiu com a data das tempestades divulgadas pela Meteo, e meteorologistas dizem que o feito é impossível.
E você, leitor? Acha que é possível que consigamos “fazer chover” algum dia e que o “sertão vire mar”? Deixe sua opinião nos comentários. [Gizmodo]
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
O Despertar dos Mágicos (6). Em 1898 produz-se a catástrofe: a experiência de Michelson e Morley destrói a hipótese do éter.

10 histórias assustadoras de navios fantasmas










Navios fantasmas são definidos como: “navios ficcionais assombrados, ou navios encontrados à deriva, com sua tripulação inteira ausente ou morta, ou navios que foram desativados, mas não demolidos”. Todas essas três opções parecem bastante plausíveis, exceto a parte do “ficcional”. Confira 10 histórias que, caso não forem reais, certamente nasceram do real:
1) CARROL A. DEERING
O Carrol A Deering era uma escuna de 5 mastros construída em 1911. A última viagem do navio de carga saiu do Rio de Janeiro em 2 de dezembro de 1920. O capitão, William Merrit, e seu primeiro marinheiro, Sewall Merrit (seu filho), tinham uma tripulação de 10 escandinavos. Ambos adoeceram e o capitão W. B. Wormell foi recrutado como substituto. Depois de deixar o Rio, o navio parou em Barbados para abastecer. O novo primeiro marinheiro, McLennan, ficou bêbado e queixou-se a um colega do Capitão Wormell, sua incompetência em disciplinar a tripulação e sua incapacidade de navegar o navio sem o auxílio de McLennan. McLennan foi preso depois de cantar “Eu vou pegar o capitão antes de se chegar a Norfolk, eu vou”. Wormell o perdoou, pagou sua fiança e zarpou de Barbados. O navio não foi avistado até 28 de janeiro de 1921, quando um guarda-farol foi saudado por um homem ruivo. O homem disse ao guarda-farol, com um sotaque estrangeiro, que o Deering havia perdido sua âncora, mas o navio não foi capaz de transmitir a mensagem devido a um mau funcionamento do rádio. Três dias depois, o Deering foi encontrado encalhado em Diamond Shoals, ao largo de Cabo Hatteras. Uma equipe de resgate chegou no navio em 4 de fevereiro. O que eles encontraram fez com que Deering entrasse para a história dos mistérios marítimos. Ele estava completamente abandonado. As toras e equipamentos de navegação haviam sumido, bem como dois dos botes salva-vidas. A comida do dia seguinte estava meio preparada na cozinha. Infelizmente, o navio foi afundado com dinamite antes de uma investigação completa sobre o mistério. O desaparecimento da tripulação ocorreu no Triângulo das Bermudas. Vários outros navios desapareceram no mesmo período e região. Muitas teorias se tornaram populares durante a investigação, incluindo explicações paranormais e pirataria nas Bahamas. A investigação formal terminou em 1922, sem qualquer decisão oficial.
2) BAYCHIMO
Construído na Suécia em 1911, o Baychimo era um navio comerciante ao longo das rotas do noroeste do Canadá. A Grã-Bretanha o ganhou da Alemanha, como parte das reparações de guerra. A viagem final do Baychimo ocorreu em outubro de 1931, transportando uma carga de peles. A embarcação virou gelo embalado ao largo da costa da cidade de Barrow. A tripulação abandonou temporariamente o navio em busca de abrigo contra o frio gelado. O navio se libertou do gelo uma semana depois, em 8 de outubro, e a equipe voltou, só para ficar presa no gelo novamente, em 15 de outubro. 15 membros da tripulação construíram um abrigo improvisado a alguma distância do navio, com a intenção de, eventualmente, navegá-lo novamente. Em 24 de novembro, uma tempestade de neve atingiu a região. Em seguida, a tripulação descobriu que o Baychimo tinha desaparecido, supostamente afundado na tempestade. Vários dias depois, um caçador informou à tripulação que havia avistado o navio perto de seu acampamento. A equipe localizou o navio para recuperar a sua preciosa carga, e o abandonou. Nas próximas quatro décadas, houve numerosos avistamentos do Baychimo ao longo da costa do Canadá. A última aparição confirmada ocorreu em 1969, 38 anos depois de ser abandonado, preso em um bloco de gelo. Em 2006, o Governo do Alasca iniciou uma operação para localizar o “navio fantasma do Ártico”, mas nada foi encontrado até hoje. Preso no gelo, flutuando ou no fundo do oceano, o destino de Baychimo permanece um mistério.
3) ELIZA BATTLE
O Eliza battle era um navio de luxo, lançado em Indiana em 1852, que regularmente divertia presidentes e VIPs. Em uma noite fria, um desastre ocorreu. Era fevereiro de 1858 quando o navio navegou o rio Tombigbee. Um incêndio se iniciou em fardos de algodão no convés principal do navio e logo se espalhou. Fora de controle, o navio afundou. Homens morreram em esforços para salvar seus entes queridos e mulheres morreram em seus esforços para salvar seus filhos, embora, felizmente, havia poucos a bordo do navio. Dos cerca de 100 passageiros, 26 morreram. O navio afundou cerca de 8 metros, e seus restos permanecem lá até hoje. Durante as enchentes de primavera, tarde da noite durante a lua cheia, o barco pode ser visto saindo da água e flutuando no rio, com música e queima de fogos no convés. Às vezes, apenas o contorno do navio é avistado. Dizem que se pode ver uma placa com o nome Eliza Battle ao lado do navio. Pescadores locais acreditam que ver o navio é sinal de desastre iminente e maus presságios.
4) MV JOYITA
O MV Joyita foi um iate de luxo, construído em 1931, em Los Angeles, para o diretor de filmes Roland West. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi usado como barco de patrulha e trabalhou ao longo da costa do Havaí. Em outubro de 1955, Joyita zarpou de Samoa com destino às Ilhas Tokelau. Sua partida havia sido adiada devido a um mau funcionamento de uma embreagem. A embreagem não foi reparada e o iate partiu em apenas um motor. Havia 25 pessoas a bordo, incluindo um funcionário do governo, duas crianças e um cirurgião que ia realizar uma amputação. Embora a viagem não devesse ter durado mais de dois dias, pelo terceiro dia Joyita ainda não tinha chegado ao porto. Nenhum pedido de socorro foi recebido. Uma busca foi realizada por aviões, mas nenhum sinal do barco ou da tripulação foi avistado. Em 10 de novembro, 5 semanas depois, o navio foi encontrado cerca de mil quilômetros de sua rota planejada. Estava parcialmente submerso. 4 toneladas de carga estavam faltando, e nenhum dos membros da tripulação estava a bordo. Os rádios estavam sintonizados na frequência internacional de socorro. A embarcação ainda estava rodando em um motor. Todos os relógios do navio pararam às 10:25, e as luzes de navegação e de cabine estavam acesas. Um kit médico foi encontrado no chão com quatro bandagens manchadas de sangue. O diário de sextante, o cronômetro e três balsas salva-vidas haviam sumido. Uma investigação posterior descobriu que o casco do navio estava bom e que o destino da tripulação era “inexplicável”. Os botes salva-vidas desaparecidos eram especialmente intrigantes, por que o navio era revestido de cortiça, ou seja, impossível de afundar, fato que o capitão e os tripulantes estavam conscientes. Não há menção da utilização dos equipamentos médicos no inquérito. A carga desaparecida também permaneceu um mistério. O Joyita foi reparado, mas encalhou em várias ocasiões, sendo apelidado de navio amaldiçoado. Acabou sendo vendido para sucata em 1960.
5) FLYING DUTCHMAN
Esse é provavelmente o mais famoso navio fantasma, popularizado pelo filme “Os Piratas do Caribe”. O “The Flying Dutchman” (em português, holandês voador) refere-se ao capitão do navio, e não o próprio navio. Vários navios ao redor do mundo são conhecidos como “The Flying Dutchman”, mas a história que segue é do original, localizado ao largo do Cabo da Boa Esperança. O capitão do navio, Hendrick Van Der Decken, estava viajando em torno do Cabo da Boa Esperança, sendo o destino final Amsterdam. Durante uma terrível tempestade, Van Der Decken se recusou a desviar o barco, apesar dos pedidos da tripulação. Monstruosas ondas arrebentavam o navio enquanto o capitão cantava canções obscenas, bebia cerveja e fumava cachimbo. Finalmente, sem opções restantes, muitos dos tripulantes se amotinaram. O capitão despertou de seu estupor alcoólico e matou o líder do motim, atirando seu corpo ao mar. Acima dele, as nuvens se abriram e uma voz veio dos céus: “Você é um homem muito teimoso”, a que o capitão respondeu: “Eu nunca pedi uma viagem tranquila, eu nunca pedi nada, então caia fora antes que eu atire em você também”. Van Der Decken mirou o céu, mas a pistola explodiu em sua mão: “Você está condenado a navegar pelos oceanos pela eternidade, com uma tripulação fantasma de homens mortos, trazendo a morte a todos aqueles que avistarem seu navio espectral, e nunca conhecendo um momento de paz. Além disso, bílis será a sua bebida, e ferro quente sua carne”. Há muitos relatos de avistamentos do Flying Dutchman, muitas vezes por marinheiros reputados e experientes, incluindo o Príncipe George de Gales e seu irmão. Tripulações registraram avistamentos do The Flying Dutchman ao largo da Península do Cabo. Ele também foi visto em Muizenberg, em 1939. Em um dia calmo, em 1941, uma multidão na praia de Glencairn viu um navio que parecia ativo, mas que desapareceu quando estava prestes a bater nas rochas. Para a maioria das pessoas que viu o Flying Dutchmann, isso provou ser um presságio terrível.
6) YOUNG TEAZER
Criado em 1813, o Young Teazer servia o comércio marítimo do Império Britânico ao largo da costa de Halifax. Era uma embarcação extremamente rápida. Em junho de 1813, o Teazer foi perseguido pelo corsário (embarcação armada de propriedade privada, com autorização para atacar, roubar ou afundar os navios mercantes dos países inimigos) de John Sherbrooke, Nova Escócia. O Teazer foi capaz de escapar para dentro de um nevoeiro. Pouco depois, o HMS La Hogue, outro navio, encurralou o Teazer em Mahone Bay. Com o anoitecer, o La Hogue e outro navio se prepararam para exercutar o Teazer, que não tinha para onde ir. O La Hogue enviou um barco para o Teazer. Quando ele se aproximava, o Teazer explodiu. 7 membros da tripulação sobreviveram e afirmaram que viram pela última vez o Primeiro-Tenente do Teazer, Frederick Johnson, correndo em brasas de fogo. Enlouquecido, Johnson jogou as cinzas em munições, matando a si e outros 30 tripulantes, que agora se encontram em túmulos sem marcação em um cemitério anglicano em Mahone Bay. Logo após o trágico acontecimento, relatos de testemunhas oculares começaram a surgir. Segundo eles, o Teazer ressurgia das profundezas como um navio espectral. No ano seguinte, em 27 de junho, as pessoas em Mahone Bay ficaram surpresas ao ver uma aparição no mesmo local onde o Teazer havia sido destruído. Conforme o navio se aproximou, o reconheceram como o corsário, que desapareceu em uma nuvem enorme de chamas. A história se espalhou por todo o país, e no próximo aniversário, muitas pessoas procuraram pelo “barco de fogo”. Certamente, ele apareceu novamente, e é lenda até hoje. O navio fantasma pode ser visto nas noites de nevoeiro, mais notavelmente aquelas que se enquadram dentro de 3 dias de lua cheia.
7) OCTAVIUS
Octavius foi alegadamente descoberto a oeste da Groelândia em 11 de outubro de 1775. Uma equipe embarcou no navio abandonado, descobrindo que toda a tripulação dele estava morta, aparentemente congelada no momento da sua morte. O Comandante foi encontrado em sua cabine, também congelado em sua mesa com uma caneta na mão, ainda escrevendo em seu diário. Ele estava acompanhado de uma mulher morta, uma criança coberta com uma manta e um marinheiro segurando um barril de pólvora. Os descobridores do navio o deixaram às pressas, levando apenas o diário. Infelizmente, o seu estado congelado só permitiu que se recuperasse a primeira e a última página. O último registro no diário, parcialmente concluído, é datado de 1762, significando que o navio estava no estado em que foi descoberto há 13 anos. O Octavius havia deixado a Inglaterra para o Oriente em 1761. O comandante optou por ir por uma rota mais curta, porém traiçoeira, através da então invicta Passagem do Noroeste. Acredita-se que o navio ficou preso no gelo, enquanto passava pelo norte do Alasca. A descoberta do navio significa que Octavius foi o primeiro a navegar a Passagem do Noroeste, embora a tripulação não sobrevivesse para testemunhar isso. Presume-se que o navio se liberou do gelo algum tempo depois, com a tripulação morta, e continuou a navegar por 13 anos. O Octavius nunca mais foi visto depois desse encontro.
8 ) LADY LOVIBOND
13 de fevereiro de 1748: comemorando o seu casamento, Simon Reed levou sua nova esposa, Annette, a bordo de seu navio, o Lady Lovibond, para um cruzeiro em Portugal, bem no momento em que era considerado má sorte levar uma mulher a bordo. Sem o conhecimento de Reed, seu primeiro marinheiro, John Rivers, estava apaixonado pela sua esposa. Tomado pela inveja, matou-o, e dirigiu o Lovibond para o notório Goodwin Sands, canal inglês conhecido por inúmeros naufrágios. Todos a bordo do Lady Lovibond morreram. O inquérito subsequente determinou que foi um acidente. 50 anos depois desse dia, dois navios diferentes testemunharam o navio fantasma navegando pelas areias de Goodwin. Em 13 de fevereiro de 1848, pescadores locais viram um acidente de navio na área e botes foram enviados para investigar, mas nada foi encontrado. Em 1948, o fantasma de Lovibond foi visto pelo capitão Bull Prestwick e foi descrito como parecendo real, mas com um estranho brilho verde. Infelizmente, você terá que esperar até 13 de fevereiro de 2048 para poder vê-lo novamente, já que o navio só aparece uma vez a cada 50 anos.
9) MARY CELESTE
O Mary Celeste é o maior e mais documentado mistério marítimo de todos os tempos. Até hoje, os eventos que levaram a tripulação de 8 mais 2 passageiros desaparecer da face da Terra são um tema de grande controvérsia e debate. Em 13 dezembro de 1872, uma pequena embarcação a vela de dois mastros entrou na Baía de Gibraltar. O Mary Celeste havia navegado de Nova Iorque, em 7 de novembro, e se dirigia para Genoa com uma carga de 1.701 barris de álcool. Na tarde de 5 de dezembro, o capitão Morehouse, de outro navio, reconheceu um navio como sendo o Mary Celeste. Ele era muito amigo do capitão Briggs, do Mary Celeste. Morehouse ficou assustado ao ver a guinada irracional de Celeste, já que sabia que Briggs era um marinheiro talentoso. Após duas horas de tentativas de comunicação sem resposta, Morehouse resolveu embarcar no navio fora de controle. Celeste parecia ter sido abandonado à pressa. Todos os documentos da embarcação estavam faltando, com exceção do diário do capitão. O último registro informava que o navio já tinha passado dos Açores em 25 de novembro. Surgiram histórias de xícaras de chá quente, metade do café da manhã largado e cachimbos acesos, mas essas histórias são muito provavelmente falsas. Ainda assim, ficou claro que o navio tinha sido abandonado à pressa, sem sinais de violência ou de luta. Estoque para seis meses de comida e água fresca ainda estavam a bordo, e pertences pessoais da tripulação foram deixados intactos. Toda a carga foi contabilizada com exceção de 9 de barris que estavam vazios. Não houve danos à embarcação, o que leva alguns a acreditarem que Celeste foi abandonado devido ao mau tempo. Isto contradiz a personalidade do capitão Briggs, descrito como um homem bravo e corajoso que só iria abandonar o navio se houvesse risco iminente de perda de vida, o que não era o caso. Morehouse navegou o Celeste até Gibraltar, chegando em 13 de dezembro. Um inspetor marinho encarregado de investigar o mistério descobriu o que ele acreditava ser algumas manchas de sangue na cabine do capitão junto a um facão ornamental, e uma faca e um corte profundo em uma grade que ele comparou com um objeto pontudo ou um machado (esse último objeto não foi encontrado a bordo, mas ele acreditava que o dano era recente). Não foi encontrado qualquer indício de danos ao navio, que estava navegável. Muitas explicações foram apresentadas para os eventos: pirataria, fraude de seguro (sendo que Briggs e Morehouse estavam juntos nessa), terremoto marítimo ou outros fenômenos, explosão causada pelos vapores da carga, comida contaminada que enlouqueceu a tripulação e várias teorias paranormais. Nos próximos 13 anos, o Mary Celeste mudou de mãos 17 vezes, com várias mortes trágicas. Seu último capitão deliberadamente encalhou o navio para fazer uma reivindicação de seguro falsa. Em 2001, uma agência marítima afirmou ter encontrado os destroços do Mary Celeste, embora os céticos afirmem que há centenas de naufrágios semelhantes na área e que não é possível determinar com certeza a identidade do navio.
10) OURANG MEDAN
Em junho de 1947, vários navios receberam mensagens frenéticas de código Morse do cargueiro holandês Ourang Medan. Vários deles responderam. A mensagem informava que “Todos os agentes, incluindo o capitão, estão mortos deitados na casa de navegação e na ponte. Possivelmente tripulação toda morta”. Uma segunda mensagem foi recebida pouco depois. Desta vez, uma voz no rádio dizia simplesmente “Eu morro”. Postos de escuta holandeses e britânicos conseguiram triangular a posição do navio. Depois de várias horas, um navio alcançou o cargueiro. Uma equipe pequena embarcou no aparentemente intacto Ourang Medan. Eles chegaram à ponte onde um rádio estava tocando. Vários membros do navio, incluindo o capitão, foram encontrados mortos. Mais cadáveres foram descobertos na plataforma de carga, incluindo um cão congelado. Nenhum sobrevivente foi encontrado a bordo. O mais preocupante era a natureza dos corpos, todos congelados olhando para cima, em direção ao sol, os braços estendidos, as bocas abertas, e um olhar de horror imenso nos rostos. A sala de comunicações revelou o autor da mensagem de socorro, também morto, a mão ainda sobre a chave do aparelho, os olhos bem abertos e os dentes arreganhados. Estranhamente, não havia sinais de ferimentos ou lesões em qualquer um dos corpos. A tripulação do navio de resgate tentou entrar na baía de carga, mas uma pequena explosão de origem desconhecida resultou em um inferno incontrolável. Derrotados, eles foram forçados a abandonar o navio. Em poucos minutos, o Ourang se afundou nas profundezas do oceano. Embora não existam registros claros de um navio com o nome Ourang Medan, muitos teóricos da conspiração acreditam que o navio estava agindo sob um nome falso, transportando algo que “oficialmente” não existia. Especulações envolvem piratas matando a tripulação e sabotando o navio, embora isto não explique os trejeitos peculiares e a ausência de lesões nos cadáveres. Outros afirmaram que nuvens de metano e outros gases nocivos naturais poderiam ter borbulhado de fissuras no oceano e afundado o navio. Alienígenas e fantasmas também tem espaço nas teorias. O destino do navio e sua tripulação permanecem um mistério. [Listverse]