segunda-feira, 13 de setembro de 2010

10 maneiras estranhas de dizer adeus aos mortos



Sepultamento é a forma mais comum de lidar com um ente querido que faleceu. Comum hoje. Comum para nós. Mas essa lista de maneiras de “enterrar” os mortos mostra que há várias outras formas de se despedir dos falecidos. Aconselhamos que você não tente reproduzir esses métodos em casa.

1) TORRES DO SILÊNCIO

Zoroastrianos acreditam que o corpo é impuro e não deve poluir a terra depois de morto. Por isso, nada de sepultamento ou cremação. Em vez disso, os falecidos são levados a uma “torre do silêncio”, geralmente localizada em um planalto elevado, e são expostos a animais e elementos. Quando os ossos secam no sol, eles são recolhidos e dissolvidos em cal.

2) “ENTERROS” EM ÁRVORES

Tribos indígenas do mundo inteiro descobriram que a melhor forma de “sepultar” os mortos é colocá-los em cima, não embaixo. Em alguns locais da Austrália, do sudoeste americano e da Sibéria, por exemplo, as tribos praticam enterros em árvores, envolvendo o corpo em uma mortalha ou um pano e pendurando-o para se decompor.

3) BARCOS VIKINGS

Vikings da Idade Média não só viveram como morreram à beira-mar. Depois de mortos, os mais ricos eram colocados em navios carregados com comida, jóias, armas, alimentos e às vezes até mesmo servos ou animais, tudo para o seu conforto na vida após a morte. Os barcos eram enterrados no solo, incendiados ou enviados para o mar.

4) CÉU TIBETANO

Sempre quis voar? No Tibete, você pode fazer exatamente isso, só que depois de morto. Em vez de enterrar os corpos no chão, alguns tibetanos enviam seus entes queridos para o topo de uma montanha e os deixam lá para serem comidos pelos urubus. Os cadáveres são desmontados e misturados com farinha e leite, para garantir que cada pedaço seja comido.

5) ÓRGÃOS NO PÂNTANO

Vários viajantes morreram acidentalmente cruzando os pântanos do norte da Europa. Porém, pelo menos alguns indivíduos, especialmente na Idade Média, foram enterrados lá com cuidado e de propósito. Com sorte (para os arqueólogos), a composição química de um pântano preserva muito bem a carne humana, o que lhes permitiu estudar os órgãos dessas pessoas.

6) ENTERRO EM CAVERNAS NEANDERTAIS

Antes de começar a enterrar seus mortos no solo, há cerca de 100.000 anos, os Neandertais deixavam os falecidos no interior das cavernas da Europa e do Oriente Médio. Arqueólogos argumentam que para os Neandertais, as cavernas escuras e misteriosas pareciam um bom lugar para passar para outro mundo.

7) PLASTINAÇÃO

Envie o seu cadáver a uma excursão pelos museus do mundo através da plastinação, método desenvolvido por um cientista alemão. Essa técnica controversa de preservação consiste em dissecar o corpo em pedaços, embalsamá-lo com um fluido que endurece o corpo, e depois repousá-lo em posições “educacionais”.

8 ) CREMAÇÃO EM BALI

No oriente há muitos funerais sombrios, porém as cerimônias de cremação entre os hindus de Bali têm uma atmosfera quase carnavalesca. Os corpos flutuam em um festival pelas ruas até um terreno em chamas, onde eles são transferidos para um recipiente e incendiados.

9) CRIOGENIA

Com certeza você já ouviu a lenda da imortalidade ao ter seu corpo congelado. Porém, a ciência criogênica é uma realidade. Mas atualmente é apenas legal realizá-la com quem já está morto. Logo após morrer, os indivíduos são armazenados em soluções de nitrogênio líquido para impedir a deterioração até que a morte se torne um fenômeno reversível.

10) MUMIFICAÇÃO

As múmias do Egito antigo são famosas no mundo dos cadáveres. Reservada para os membros das classes superiores, a mumificação envolvia a remoção de todos os órgãos, incluindo o cérebro, que era puxado pelo nariz por um gancho. O corpo era então preenchido com materiais como serragem seca e envolto em lençóis. Os egípcios acreditavam que mumificação preservava a alma durante sua viagem para o além. [LiveScience]

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