quinta-feira, 19 de maio de 2011

A religião pode estar em risco de extinção em nove países


Um estudo utilizando dados do censo de diversos países mostra que a religião está fadada à extinção em nove nações. A pesquisa encontrou um aumento constante no número de pessoas sem qualquer filiação religiosa.

O modelo matemático da equipe tenta agora explicar a inter-relação entre o número dos não-religiosos e os motivos sociais para ser assim.

O resultado, apresentado no encontro da Sociedade Americana de Física, em Dallas, Estados Unidos, indica que é muito provável que a religião desapareça por completo nesses países, mas não há como ter 100% certeza do assunto.

Os pesquisadores utilizam dados estatísticos tentar explicar uma ampla gama de fenômenos físicos em que uma série de fatores desempenham um papel.

Um dos componentes da equipe, Daniel Abrams, da Universidade de Northwestern, Illinois, Estados Unidos, propôs um modelo semelhante em 2003 para colocar uma base numérica por trás do declínio das línguas menos faladas do mundo.

Na sua essência, trata-se da competição entre os falantes de línguas diferentes e da “utilidade” de falar em vez da outra.

“A idéia é muito simples”, explica Richard Wiener, da Corporação de Pesquisa em Ciências Avançadas. “Grupos sociais que têm mais membros são mais atraentes do que as minorias para se fazer parte”.

A língua espanhola , por exemplo, é tida como de maior utilidade e confere mais status do que o idioma moribundo quíchua, proveniente do Peru. “Da mesma forma, há algum tipo de status ou de utilidade em ser um membro de uma religião ou não”, compara Weiner.

A equipe tomou dados do censo de um século atrás até hoje, de países em que afiliação religiosa é consultada: Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia e Suíça.

“Em um grande número de democracias modernas secular, tem havido uma tendência na população em não se identificar com a religião. Na Holanda, o número foi de 40% e o percentual mais alto encontrado foi na República Tcheca: 60%”, conta Wiener.

Após ajustar os parâmetros de mérito relativo social e utilitarista de adesão à categoria “não-religiosa”, chegou-se à conclusão de que todos os países possuem comportamento semelhante.
Nas nove nações, a indicação encontrada foi a de que a religião trilha no caminho da extinção. “É um resultado sugestivo,” avalia Wiener. [BBC]

“É interessante que um modelo bastante simples captura os dados, e se essas ideias simples estão corretas, ele aponta para o fim da religião como conhecemos hoje. Claro que cada indivíduo é único, mas não se pode deixar de notar um comportamento semelhante em todos os lugares persquisados”, conclui.

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

O Despertar dos Mágicos (43). O Novo Vaticano, anunciou, encarregara¬ o de ser o advogado da canonização de Leibowitz


Frei Francis soltou um profundo suspiro e perdeu os sentidos, fulminado pela emoção. O Padre abençoou-o, depois reanimou-o e permitiu que pronunciasse os seus votos perpétuos: pobreza, castidade, obediência - e observância da regra. Pouco tempo depois, o novo professor da Ordem Albertiana dos Frades de Leibowitz foi afetado à sala dos copistas, sob a vigilância de um velho monge chamado Horner, e começou a ornamentar conscienciosamente as páginas de um tratado de álgebra com belas iluminuras representando ramos de oliveira e querubins bochechudos.

Louis Pauwels e Jacques Bergier. DIFEL

-Se assim o deseja - participou-lhe o velho Horner na sua voz cansada -, pode dedicar cinco horas por semana a qualquer ocupação à vossa escolha, sob reserva de aprovação, evidentemente. Caso contrário, utilizará essas horas de labor facultativo copiando a Summa Theological, assim como os fragmentos da Enciclopédia Britânnica que nos vieram parar às mãos. Depois de ter refletido no assunto, o jovem monge perguntou :
Ser-me-ia permitido consagrar essas horas a fazer uma bela cópia do documento de Leibowitz?
Não sei, meu filho - replicou Frei Horner franzindo o sobrolho. - Trata-se de um assunto a respeito do qual o nosso excelente Padre se mostra um pouco irritado, como sabe... Enfim, concluiu perante as súplicas do jovem copista, acedo apesar de tudo a dar-lhe o meu consentimento, pois é um trabalho que não lhe tomará muito tempo.

Frei Francis arranjou portanto o mais belo pergaminho que pôde encontrar e passou longas semanas a raspar e polir a pele com uma pedra lisa, até que conseguiu dar-lhe uma resplandecente brancura de neve. Depois consagrou outras semanas a estudar as cópias do precioso documento, até que decorou todo o traçado, todo o misterioso emaranhado de linhas geométricas e de símbolos incompreensíveis. Por fim, sentiu-se capaz de reproduzir de olhos fechados a espantosa complexidade do documento. Então, ainda passou várias semanas a revistar a biblioteca do mosteiro em busca de documentos que lhe permitissem fazer uma idéia, mesmo vaga, do significado do plano.
Frei Jeris, um jovem monge que também trabalhava na sala dos copistas e troçara muitas vezes dele e das suas milagrosas aparições no deserto, surpreendeu-o entregue a essa tarefa.
-Posso perguntar-lhe - disse inclinando-se-lhe por cima do ombro - o significado da menção Mecanismo de Controle Transitorial para Elemento 6-B?
É evidentemente o nome do objeto que o esquema representa - replicou Frei Francis num tom um pouco seco -, pois Frei Jeris apenas lera em voz alta o título do documento.
Sem dúvida. . . Mas então o que representa esse esquema?
-Mas... o mecanismo de controlo transitorial de um elemento 6-B, evidentemente!
Frei Jeris soltou uma gargalhada, e o jovem copista sentiu-se corar.
-Suponho - continuou que o esquema representa na realidade qualquer conceito abstrato. Na minha opinião, este Mecanismo de Controlo Transitorial devia ser uma abstração transcendental.
-E em que categoria de conhecimento classificaria a vossa abstração? - perguntou Jeris, sempre sarcástico.
-Bom, vejamos... -Frei Francis hesitou um momento, depois continuou: - tendo em conta os trabalhos que o Bem-Aventurado Leibowitz realizava antes de se dedicar à religião, parece-me que o conceito de que aqui se trata se referia a essa arte hoje esquecida e a que outrora se chamava eletrônica.
De fato, essa palavra figura nos textos escritos que nos foram transmitidos. Mas o que é que significa exatamente?
Os textos também no-lo dizem: o objetivo da eletrônica era a utilização do Eléctron, que um dos manuscritos em nosso poder, infelizmente em fragmentos, nos define como uma porção do Nada Negativamente Carregada. (Definição exata (dada pelo Pr. Léon Brillouin, depois retomada por Robert Andrews Mullikan, prêmio Nobel) . De fato é incompreensível, caso não se possua o contexto, isto é, toda a complexa estrutura da nossa física.)

A sua subtileza impressiona-me - extasiou-se Jeris.Posso ainda perguntar-lhe o que é a negação do nada?
Frei Francis, cada vez mais corado, embasbacou.
- A torção negativa do nada - prosseguiu o impiedoso Jeris - deve apesar de tudo ir dar a qualquer coisa de positivo. Portanto, Frei Francis, suponho que acabará por nos criar essa qualquer coisa, se nisso empenhar todos os seus esforços. Graças a si, não há dúvida de que acabaremos por possuir esse famoso Elétron. Mas que faremos então dele? Onde o meteremos? Em cima do altar-mor, talvez?
-Não faço a menor idéia - replicou Francis, que começava a enervar-se -; e também ignoro o que era um Elétron, assim como a utilidade que poderia ter. Tenho apenas a profunda convicção de que deve ter existido, numa determinada época, e é tudo.
Soltando um riso trocista, Jeris o iconoclasta deixou-o e regressou ao seu trabalho. Esse incidente entristecera Frei Francis, sem no entanto o afastar do projeto que acalentava. Assim que assimilou as informações que a biblioteca do Mosteiro lhe podia fornecer sobre a arte perdida em que Leibowitz se celebrizara, esboçou alguns anteprojetos do plano que queria reproduzir sobre o pergaminho.
O próprio esquema, visto que não conseguia penetrar-lhe o significado, seria reproduzido com todo o cuidado, tal como se apresentava no documento original. Para isso empregaria tinta preta; em contrapartida, utilizaria tintas de cor e caracteres de fantasia altamente decorativos para reproduzir os números e as legendas do plano. Decidiu igualmente quebrar a austera e geométrica monotonia da sua reprodução ornamentando-a com pombas e querubins, parras verdejantes, frutos dourados e aves multicolores - até mesmo de uma artificiosa serpente. Ao alto da obra desenharia uma representação simbólica da Santíssima Trindade, e em baixo, para fazer simetria, um desenho da cota de malha que servia de emblema à Ordem. O Mecanismo de Controlo Transitorial do Bem-Aventurado Leibowitz estaria desta forma dignificado como convinha e a sua mensagem dirigir-se-ia tanto aos olhos como ao espírito. Assim que terminou o esboço preliminar, submeteu-o timidamente à opinião de Frei Horner.
-Apercebo-me - disse o velho monge com certo ar de remorso - de que este trabalho o ocupará muito mais tempo '; do que pensei... Mas pouco importa: continue. O desenho é belo, realmente muito belo.

- Obrigado, meu irmão.
Frei Horner teve um piscar de olhos para o jovem religioso:
- Disseram-me - murmurou em tom de confidência que decidiram ativar as formalidades necessárias para a canonização do Bem-Aventurado Leibowitz. Portanto, é provável que atualmente o nosso bondoso Padre se sinta muito menos inquieto com aquilo que sabemos.

Evidentemente, todos estavam ao corrente dessa importante notícia. A beatificação de Leibowitz há muito que era um fato consumado, mas as últimas formalidades que fariam dele um santo podiam exigir ainda um bom número de anos. Além disso, havia sempre a recear que o Advogado do Diabo descobrisse qualquer motivo que tornasse impossível a Canonização projetada.
Ao fim de vários meses, Frei Francis começou finalmente a trabalhar sobre o seu belo pergaminho, traçando amorosamente os finos arabescos, as volutas complicadas e as elegantes iluminuras, realçadas por folhas douradas. Era um trabalho de grande fôlego que ele empreendera, um trabalho que exigia vários anos para ser levado a bom fim. Os olhos do copista, como é natural, foram submetidos a uma rude prova e por vezes viu-se obrigado a interromper o seu labor durante longas semanas, com receio de que um descuido motivado pela fadiga fosse estragar todo conjunto. Todavia, pouco a pouco, a obra criava forma, e apresentava uma beleza tão grandiosa que todos os monges da abadia se empenhavam em a contemplar com admiração. Apenas o céptico Frei Jeris continuava a criticar.
Pergunto a mim próprio, dizia ele, porque não emprega o tempo num trabalho útil.
Quanto a ele, era nesse gênero de trabalhos que ocupava o seu tempo, visto que fabricava abajours de pergaminho ornamentado para as candeias de azeite da capela. Entretanto, o velho Frei Horner adoeceu e começou a enfraquecer rapidamente. Nos primeiros dias do Advento, os seus irmãos cantaram em sua intenção a Missa dos Defuntos e confiaram-lhe os despojos à terra original. O Abade escolheu Frei Jeris para suceder ao defunto na vigilância dos copistas e o invejoso imediatamente aproveitou o fato para ordenar a Frei Francis que abandonasse a sua obra-prima. Já era tempo, disse-lhe, de acabar com aquelas infantilidades; agora era altura ' de fabricar abajours. Frei Francis colocou em lugar seguro o fruto das suas vigílias e obedeceu sem recalcitrar.
Enquanto pintava os seus abajours, consolava-se pensando que todos somos mortais... Um dia, sem dúvida, a alma de Frei Jeris iria juntar-se no Paraíso à alma de Frei Horner, pois no fim de contas a sala dos copistas nunca fora mais do que a antecâmara da Vida Eterna. Então, se essa fosse a vontade de Deus, ser-lhe-ia permitido continuar a obra-prima interrompida. . . No entanto, a divina Providência encarregou-se do caso muito antes da morte de Frei Jeris. Logo no Verão seguinte apresentou-se à porta do mosteiro um bispo que cavalgava montado numa mula, acompanhado por um numeroso séqüito de dignitários eclesiásticos. O Novo Vaticano, anunciou, encarregara¬ o de ser o advogado da canonização de Leibowitz e vinha recolher junto do Padre Abade todas as informações susceptíveis de o auxiliar na sua missão; em particular, desejava esclarecimentos a respeito de uma aparição terrestre do Bem-Aventurado, com que fora agraciado um certo Frei Francis Gerard de L'Utah.
Imagem: seboeacervo.blogspot.com

Nova teoria explica porque ainda não encontramos vida inteligente fora da Terra


O paradoxo de Fermi, conhecido por entusiastas, afirma que a não ser que só exista vida na Terra, obrigatoriamente, a vida precisa existir em outro lugar da nossa própria galáxia. Mesmo assim, até agora, não temos prova da existência de vida inteligente fora do planeta. Uma nova teoria pode explicar o motivo.

Segundo Adrian Kent, do Perimeter Institute em Ontario, os aliens (se existirem) estão competindo por recursos naturais que alimentem suas civilizações avançadas. Sendo assim, por entrarem em conflito, a seleção natural favoreceria as espécies “silenciosas”. Seria difícil obter respostas para nossos sinais.

Espécies que ficam chamando a atenção (como nós) podem atrair aliens violentos que visitariam nosso planeta em busca de recursos.

E você, leitor? Acredita na teoria? Ou fica mais tranqüilo pensando que é apenas a distância, e não uma sede por conquista, que nos mantém longe dos ETs? [Gizmodo]

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Trio de estrelas vermelhas intriga astrônomos


O telescópio Kepler fez uma descoberta recentemente que tem intrigado os cientistas: três estrelas foram observadas “dançando” graciosamente, mas desacompanhadas de melodia.

A maioria das estrelas gera grandes sons em seu interior enquanto orbita, e o Kepler é capaz de detectar a mudança resultante disso na luz que elas emitem.

O estudo dos sons dentro das estrelas é conhecido como astrosismologia. O Kepler já mediu o “som” de mais de 500 estrelas. Conforme os processos de convecção dentro das estrelas movem massas de material a partir do núcleo, ondas de grande pressão (em essência, ondas sonoras de frequência muito baixa) são criadas.

Como os gases são comprimidos e rarefeitos, mudanças de temperatura levam a mudanças na luz que sai das estrelas. Os sons dentro das estrelas oferecem pistas sobre elas, e podem ser inferidos a partir dessas pequenas mudanças na “curva de luz” que os telescópios medem.

No entanto, os astrônomos afirmam que uma nova gigante vermelha identificada é inesperadamente quieta. A HD181068A é orbitada por duas estrelas menores, anãs vermelhas, que orbitam uma a outra.

Isso já é um caso incomum – o sistema “triplamente eclipsar”. Do ponto de vista de Kepler, as duas estrelas binárias menores passam em frente uma da outra à medida que orbitam, passando na frente da gigante vermelha.

Essas conclusões vêm das quantidades minúsculas de luz bloqueadas por cada estrela que o Kepler mede. Não é a primeira vez que um sistema eclipsar triplo é identificado; a honra vai para KOI 126, descoberto em fevereiro.

Mas o silêncio da nova gigante vermelha confundiu os pesquisadores. Segundo eles, a estrela deveria pulsar. Toda gigante vermelha mostra algumas oscilações (a superfície deve mostrar algumas ondas na curva de luz) que podem ser estimadas. A HD181068 não mostra.

Os cientistas acreditam que as forças gravitacionais que trabalham entre as três estrelas podem “amortecer” essas oscilações na superfície da gigante. Isso porque as duas estrelas menores orbitam uma a outra em 0,9 dias, enquanto o esperado período de oscilações entre os sons da gigante vermelha é quase exatamente a metade. Pode ser que o par binário pare as oscilações da gigante vermelha passando pela superfície da estrela nos momentos certos.

Outros astrônomos têm teorias diferentes. Quando as estrelas estão em um sistema binário ou triplo, e uma delas queima todo seu hidrogênio e se torna uma gigante vermelha, se estiver perto o bastante pode começar a “doar” uma parte de seu material para outras estrelas. Esta é apenas uma evidência circunstancial, mas talvez a estrutura interna da gigante não seja mais a mesma, o que de alguma forma afeta sua capacidade de pulsar.

De qualquer forma, as descobertas de Kepler significam que outros exemplos de sistemas deste tipo podem aparecer em breve. Eles não devem ser tão raros, e provavelmente os cientistas vão descobrir mais sobre eles daqui uns anos, podendo dar melhores explicações a respeito. [BBC]

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Recorde de perda de ozônio no Ártico


A importância da camada de ozônio é amplamente divulgada na sociedade. Todos já conhecem seus benefícios – um deles nos proteger contra câncer de pele, já que bloqueia os raios ultravioleta – mas o gás continua sendo destruído, geralmente por reações com produtos químicos industriais lançados pelos humanos.

A camada de ozônio é muitas vezes vista como um problema ambiental resolvido. O Protocolo de Montreal, criado pela ONU em 1987, e os acordos de seu sucessor, restringiram muitos produtos químicos que destroem o ozônio, como os clorofluorocarbonos (CFCs), que costumavam ser usados em larga escala em refrigerantes.

O uso de alguns continua a um nível muito mais baixo. Mas mesmo que as concentrações destes produtos químicos na atmosfera estejam caindo, as que já estão lá podem durar décadas.

Nas regiões polares, a concentração de substâncias que destroem o ozônio apenas diminuiu cerca de 10% em relação ao ano de pico antes do Protocolo de Montreal.

O resultado disso é que a camada de ozônio atingiu um nível de estrago sem precedentes no Ártico, também devido ao frio na atmosfera superior. Até o final de março, 40% do ozônio na estratosfera haviam sido destruídos, contra um recorde anterior de 30%. A combinação dos gases que ainda estão lá, baixas temperaturas e raios de sol iniciou a perda de ozônio.

As reações destrutivas são promovidas pelo frio (abaixo de menos 78° C) na estratosfera. Embora este seja um acontecimento anual na Antártida, onde a perda recebeu o apelido de “buraco na camada de ozônio”, a situação no Ártico é menos clara, pois o clima estratosférico é menos previsível.

No inverno do Ártico, enquanto a região estava estranhamente quente ao nível do solo, as temperaturas de 15 a 20 km acima da superfície da Terra caíram e permaneceram baixas. As baixas temperaturas não eram tão diferentes de alguns outros anos, mas se estenderam muito mais em março e abril; na verdade ainda estão lá.

Normalmente, em invernos frios, observa-se que cerca de 25% do ozônio desaparece. Este inverno bateu um recorde – 40% da camada desapareceram.

Os invernos mais frios da Antártida vêem muitas vezes 55% do ozônio empobrecido. No entanto, isso não tem praticamente nenhum impacto na saúde humana, pois a região é praticamente desabitada. Apenas a ponta sul da América do Sul fica às vezes sob o buraco do ozônio. Projeções sugerem que a Antártida não vai se recuperar totalmente até 2045-60.

No Ártico, a situação é diferente. Durante o mês passado, o esgotamento severo do ozônio foi notado sobre a Escandinávia, Groenlândia e partes do Canadá e da Rússia. As pessoas nos países escandinavos e na Groelândia precisam obter informações sobre as condições diárias antes de sair de casa, a fim de evitar qualquer dano à sua saúde.

A perda de ozônio permite que os raios ultravioleta-B mais nocivos penetrem a atmosfera. Isso é associado ao aumento das taxas de câncer de pele, catarata e danos ao sistema imunológico. A camada de ozônio é um filtro solar fator 70 – sem ela, nós teríamos 70 vezes mais raios UV do que agora.

Pesquisas sugerem que os invernos do Ártico estão ficando mais frios na estratosfera. Os cientistas não sabem ainda o que está conduzindo essa tendência de queda. É um grande desafio compreender como a temperatura irá conduzir a perda de ozônio durante as próximas décadas. [BBC]

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Marinha americana constrói “raio da morte


Com alguns milhões de dólares de impostos, a marinha americana conseguiu criar uma espécie de “raio da morte”. Não, não espere luzes cinematográficas, mas o fato é que o raio laser conseguiu fazer com que um pequeno barco pegasse fogo.

Confira o vídeo abaixo, em que o Maritime Laser Demonstrator “acende” uma embarcação:

O MLD, como foi apelidado, foi montado sobre um destróier e, apesar de ainda não ser muito eficiente, a marinha acredita que armas laser representam seu futuro armamento bélico – espera-se que elas fiquem mais sofisticadas, a ponto de conseguirem derrubar mísseis.

Mas não espere resultados repentinos – muitos investimentos e muitos anos de trabalho ainda são necessários. O fato é que a MLD, apesar de fraco, mostra que armas laser não serão vistas apenas na ficção científica. [Gizmodo]

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terça-feira, 17 de maio de 2011

O Despertar dos Mágicos (42). Mas, para aqueles bons religiosos, bastava saber que eram senhores do Conhecimento


O Abade teve um sorriso glacial e recuperou a sua calma vigilante.
- Está então disposto a desdizer-se - continuou - e a renegar todas as divagações que proferiu sob o efeito da febre a propósito de um anjo que lhe teria aparecido e lhe teria confiado este. . . (designou com um gesto desdenhoso a caixa de metal) . . . esta miserável pacotilha?

Louis Pauwels e Jacques Bergier. DIFEL

Frei Francis teve um sobressalto e fechou receosamente os olhos.
- Eu. . . receio muito não o poder fazer, ó meu mestre disse num sopro.
-O quê?!
Não posso negar o que os meus olhos viram, meu Reverendo Padre.
Sabe o castigo que o espera?
Sei. meu Padre.
Muito bem. Prepare-se portanto para o receber. Com um suspiro resignado, o noviço arregaçou a longa túnica até à cintura e inclinou-se sobre a mesa. Tirando então da gaveta uma sólida vara de nogueira, o bom Padre vergastou-lhe dez vezes seguidas o traseiro. (Após cada golpe, o noviço pronunciava com submissão o Deo gratias! merecido pela lição de humildade que dessa forma lhe era concedida).
E agora - perguntou o Abade, recompondo as mangas -, está disposto a desdizer-se?
Meu Padre, não posso fazê-lo.

Voltando-lhe bruscamente as costas, o padre ficou por momentos silencioso.
-Muito bem - disse por fim numa voz mordaz. -Seja como o deseja. Mas não conte tomar ordens solenes este ano, ao mesmo tempo que os outros.
Banhado em lágrimas, Frei Francis regressou à sua cela.
Os outros noviços receberiam o trajo monacal, ao passo que ele, pelo contrário, teria de esperar ainda um ano e passar outra Quaresma no deserto, no meio dos lobos, em busca de uma vocação que no íntimo sabia que lhe fora amplamente concedida. . . No decorrer das semanas que se seguiram, o desgraçado teve pelo menos a consolação de constatar que o Abade não tivera inteiramente razão ao classificar o conteúdo da caixa de metal de desprezível pacotilha. Aquelas relíquias arqueológicas era evidente que tinham despertado vivo interesse entre os Frades que dedicavam muito tempo à sua limpeza e arrumação; esforçavam-se, igualmente, por restaurar os documentos escritos e por lhes decifrar o sentido. Corria mesmo o boato, na comunidade, de que Frei Francis descobrira realmente as verdadeiras relíquias do Bem-Aventurado Leibowitz - particularmente sob a forma do documento, ou azul, que tinha o seu nome e sobre o qual se viam ainda algumas manchas acastanhadas. (Sangue de Leibowitz, talvez? O Padre Abade era de opinião que se tratava de sumo de maçã) . Em todo o caso, o documento tinha a data do Ano da Graça de 1956, o que parecia provar que era contemporâneo do venerando fundador da Ordem.
Aliás sabia-se muito pouco a respeito do Bem-Aventurado Leibowitz; a sua história perdia-se na bruma do passado, que ainda mais obscurecia a lenda. Afirmava-se simplesmente que Deus, para pôr à prova o gênero humano, ordenara aos sábios de outrora entre os quais figurava o Bem-Aventurado Leibowitz - que aperfeiçoassem certas armas diabólicas, graças às quais o Homem, no espaço de algumas semanas, conseguira destruir o essencial da civilização, suprimindo ao mesmo tempo grande número dos seus semelhantes. Dera-se então o Dilúvio de Chamas, seguido da peste e de flagelos diversos, e finalmente da loucura coletiva que viria a conduzir à Idade da Simplificação. No decurso desta última época, os derradeiros representantes da humanidade, invadidos por um furor vingativo, cortaram às postas todos os politiqueiros, técnicos e homens de ciência; além disso, queimaram todas as obras e documentos que teriam permitido enveredar novamente pelas vias da destruição científica. Naquele tempo perseguiram com um ódio sem precedentes todos os escritos, todos os homens cultos - a tal ponto que a palavra papalvo acabara por ser sinônimo de cidadão honesto, íntegro e virtuoso.
Para escapar à legítima cólera dos papalvos sobreviventes, muitos sábios e eruditos tentaram refugiar-se no seio da Nossa Madre Igreja. De fato Ela acolheu-os, cobriu-os com trajos monacais e esforçou-se por os subtrair às perseguições da população. Aliás este processo nem sempre resultou, pois alguns mosteiros foram invadidos, os arquivos e os textos sagrados lançados à fogueira, enquanto os que ali se tinham refugiado eram enforcados. No que se refere a Leibowitz, encontrara asilo entre os Cistercienses. Tendo tomado ordens, tornou-se padre e, ao fim de doze anos, foi-lhe concedida autorização para fundar uma nova ordem monástica, a dos Albertianos, assim chamada em memória de Alberto o Grande, professor do famoso São Tomás de Aquino e padroeiro de todos os cientistas. A congregação recentemente criada devia dedicar-se à proteção da cultura, tanto sagrada como profana, e os seus membros teriam como obrigação principal transmitir às gerações seguintes os raros livros e documentos que tinham escapado à destruição e que os obrigavam a manter escondidos. Finalmente certos papalvos reconheceram em Leibowitz um antigo sábio e condenaram-no à forca. No entanto, a Ordem que fundara nem por isso deixou de funcionar e os seus membros, logo que foi novamente dada autorização de possuir documentos escritos, puderam mesmo dedicar-se a transcrever de memória numerosas obras do passado. Mas sendo a memória desses analistas forçosamente limitada (aliás, eram poucos os que possuíam cultura suficiente para compreender as ciências físicas), os frades copistas consagravam a maior parte dos seus esforços aos textos sagrados assim como às obras referentes às belas-letras ou às questões sociais. Por esse motivo, de todo o imenso repertório de conhecimentos humanos apenas sobreviveu uma insignificante coleção de pequenos tratados manuscritos.
Após seis séculos de obscurantismo, os monges continuavam a estudar e a recopiar a sua pobre colheita. Aguardavam... Evidentemente, a maior parte dos textos que tinham salvado não lhes serviam para nada -mantendo-se, alguns deles, rigorosamente incompreensíveis para os monges. Mas, para aqueles bons religiosos, bastava saber que eram senhores do Conhecimento: saberiam salvá-lo e transmiti-lo, como exigia o seu dever - e isto, mesmo que o obscurantismo universal viesse a durar dez mil anos... Frei Francis Gérard de L'Utah voltou para o deserto no ano seguinte e ali fez, solitariamente, o seu jejum. Mais uma vez regressou ao mosteiro fraco e emagrecido, e novamente foi convocado pelo Padre Abade, que lhe perguntou se estava finalmente decidido a renegar as suas extravagantes declarações.
Não posso, meu Padre - repetiu ele -, não posso negar o que vi com os meus próprios olhos.
E o Abade, uma vez mais, o castigou; uma vez mais, também, adiou para uma data ulterior a sua entrada nas ordens... No entanto, os documentos contidos na caixa de metal tinham sido confiados a um seminário, para estudo, depois de tirada uma cópia. Mas Frei Francis continuava a ser um simples noviço, um noviço que ainda sonhava
com o magnífico santuário que um dia seria edificado no local da sua descoberta. . .
Diabólica teimosia!, explodia o Abade. Se o peregrino de que aquele idiota se obstina a falar se dirigia, como diz, para a nossa abadia, como seria possível que nunca o tivéssemos visto?... Um peregrino com tanga de juta, hã?!
No entanto, essa história da tanga de juta não deixava de inquietar o bom do Padre. De fato, segundo a tradição, o Bem - Aventurado Leibowitz, na altura do enforcamento, levara um saco de juta na cabeça, à guisa de capuz.
Frei Francis manteve-se noviço durante sete anos e viveu no deserto sete Quaresmas sucessivas. Com esse regime tornou-se mestre na arte de imitar o uivo dos lobos e aconteceu várias vezes, por questão de brincadeira, arrastar a matilha de feras até aos muros da abadia, por noites sem Lua... Durante o dia contentava-se em trabalhar nas cozinhas e esfregar as lajes do mosteiro, ao mesmo tempo que continuava a estudar autores antigos.
Um belo dia chegou à abadia um enviado do seminário montado num burro, portador de uma notícia muito agradável. Está provado, anunciou ele, que os documentos encontrados perto daqui pertencem realmente à data indicada e, especialmente, que o azul se relaciona de certa maneira com a carreira do vosso bem-aventurado fundador. Enviaram-no ao Novo Vaticano, que o estudará mais profundamente.
Nesse caso - perguntou o Abade -, poder-se-ia tratar, no fim de contas, de uma autêntica relíquia de Leibowitz? Mas o mensageiro, pouco disposto a comprometer-se, limitou-se a arquear as sobrancelhas.
Diz-se que Leibowitz era viúvo, quando da sua ordenação
Murmurou. - Evidentemente, se fosse possível descobrir o nome da sua defunta esposa. . .

Foi então a vez do Abade, ao lembrar-se da pequena nota onde figurava um nome de mulher, de erguer também as sobrancelhas. . .
Pouco depois mandou chamar Frei Francis.
-Meu filho - declarou-lhe num tom positivamente radiante -, creio chegada para si a altura de poder finalmente tomar ordens solenes. Que me seja permitido felicitá-lo pela paciência e firmeza de opiniões de que não tem cessado de nos dar provas. Evidentemente, nunca mais falaremos do seu... hum... encontro com um hum! -caminhante do deserto. meu filho, é um bom papalvo, e pode ajoelhar-se se deseja que
o abençoe.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Despertar dos Mágicos (41). dali para o futuro, qualquer propagador de notícias milagrosas sofreria um castigo.


Dos outros dois papéis que a caixa continha, um, apertado em forma de pequeno rolo, ameaçava desfazer-se se se tentasse desenrolá-lo. Frei Francis só lhe conseguiu decifrar duas palavras: Aposta Mútua, z e voltou a colocá-lo na caixa para o examinar mais tarde, depois de submetido a um tratamento conservador apropriado.

Louis Pauwels e Jacques Bergier. DIFEL

O segundo documento compunha-se de um grande papel dobrado várias vezes, e tão quebradiço no sítio dos vincos que o religioso teve de contentar-se em afastar cuidadosamente as pontas para lançar uma olhadela.
Era um plano, um emaranhado confuso de linhas brancas, traçadas sobre fundo azul!
Um novo arrepio percorreu a espinha de Frei Francis: era um azul que ali estava - um desses documentos antigos e raríssimos que os arqueólogos tanto apreciavam e que os sábios e intérpretes especializados encontravam por vezes tanta dificuldade em decifrar!
Mas a inacreditável bênção que semelhante descoberta representava não ficava por ali: entre as palavras traçadas num dos ângulos inferiores do documento, eis, de fato, que Frei Francis descobre subitamente o próprio nome do fundador da sua ordem: o Bem-Aventurado Leibowitz em pessoa!
As mãos do jovem monge começaram a tremer tanto, na sua alegria, que correu o risco de rasgar o inestimável papel. As últimas palavras que o peregrino lhe dirigira voltaram¬lhe então à memória: Oxalá encontres a Voz que procuras! Era de fato uma voz que acabava de descobrir, uma voz com V maiúsculo, semelhante ao que as asas de uma pomba formam quando esta desliza em direção à Terra vinda do Céu, um V maiúsculo como o de Trere dignum, ou Vidi aquam, um V majestoso e solene, como os que ornamentam as grandes páginas do Missal - em suma, um V como o de Vocação!
Após um último olhar ao papel azul para ter a certeza de que não sonhava, o religioso entoou as suas ações de graças: a Beate Leibowitz, ora pro me... Sancte Leibowitz, exaudi me... - e esta última fórmula não deixava de revelar certa audácia, visto que o fundador da Ordem ainda aguardava ser canonizado!
Esquecido das prescrições do Abade, Frei Francis ergueu-se de um salto e investigou o horizonte do lado do sul, na direção em que seguira o velho caminhante com tanga de juta. Mas o peregrino há muito que desaparecera. . . Era com certeza um anjo do Senhor, pensou Frei Francis, e - quem sabe? - talvez o Bem-Aventurado Leibowitz em pessoa. . . Não lhe indicara ele o local onde descobrira o milagroso tesouro, aconselhando-o a deslocar determinada pedra no momento em que lhe dirigia proféticas despedidas?. . .
O jovem frade continuou mergulhado nas suas exaltantes reflexões até à hora em que o Sol-posto ensangüentou as montanhas, enquanto as sombras do crepúsculo o rodeavam. Só então a noite que se aproximava lhe interrompeu a meditação. Disse para consigo que a inestimável dádiva que acabava de receber certamente não o colocaria ao abrigo dos lobos, pelo que se apressou a terminar a muralha protetora. Depois, como as estrelas apareciam, reanimou o lume e juntou as pequenas bagas cor de violeta dos cactos, que constituíam a sua refeição. Era este o seu único alimento, à exceção da mão-cheia de trigo seco que um padre lhe levava todos os domingos. Por isso acontecia-lhe lançar um olhar ávido aos lagartos que percorriam os rochedos vizinhos - e os seus sonhos eram frequentemente povoados de pesadelos gulosos.
Naquela noite, no entanto, a fome passara para o segundo plano das suas preocupações. O que teria desejado, antes de mais, era dirigir-se a toda a pressa à abadia para participar aos seus irmãos o maravilhoso encontro que tivera e a milagrosa descoberta que fizera. Mas, evidentemente, era problema que nem se podia pôr. Quer tivesse ou não vocação, teria de permanecer ali até ao fim da Quaresma e continuar a agir como se nada de extraordinário lhe tivesse acontecido.
Há-de construir-se uma catedral neste sítio, pensou enquanto meditava junto do fogo. E já a imaginação o fazia ver o majestoso edifício que surgiria das ruínas da antiga aldeia, com os seus sinos altaneiros, que poderiam ser vistos de vários quilômetros em redor.
Acabou por adormecer e, quando acordou em sobressalto só uns vagos tições ardiam ainda na fogueira quase extinta. Teve de súbito a sensação de que não estava só naquele deserto. Semicerrando os olhos, esforçou-se por atravessar a escuridão que o envolvia e foi então que distinguiu, atrás das últimas brasas da sua modesta fogueira, as pupilas de um lobo que brilhavam nas trevas. Soltando um grito de pavor, o jovem monge correu a encerrar-se no seu túmulo de pedras secas. O grito que acabava de soltar, pensou ele enquanto se escondia, muito trêmulo, no seu refúgio, aquele grito não constituía, na verdade, uma infração à lei do silêncio... E começou a acariciar a caixa de metal que apertava junto ao coração, enquanto rezava para que a Quaresma terminasse rapidamente.
À sua volta, as pedras do esconderijo eram arranhadas por garras. . .
Todas as noites os lobos rondavam o miserável abrigo do frade, enchendo as trevas com os seus uivos de morte, enquanto durante o dia, ele era atacado por autênticos pesadelos provocados pela fome, pelo calor e pelas impiedosas queimaduras do sol. Frei Francis ocupava os dias a apanhar madeira para queimar e também a rezar, empenhando-se em martirizar a própria impaciência de ver finalmente chegar o Sábado Santo que marcaria o fim da Quaresma e do seu jejum.
No entanto, quando esse bendito dia surgiu enfim, o jovem monge estava demasiado enfraquecido pelas privações para arranjar forças para se alegrar. Vencido por uma enorme fadiga, arranjou a sacola, pôs o capuz na cabeça para se preservar do sol e colocou debaixo do braço a preciosa caixa. Com menos uma quinzena de quilos em relação à Quarta-Feira de Cinzas, e num andar vacilante, iniciou o percurso de dez quilômetros que o separavam da abadia... Esgotado, deixou-se cair no momento em que atingia a porta; os frades que o recolheram e prodigalizaram os primeiros cuidados à sua pobre carcaça desidratada contaram que, enquanto delirava, não cessara de falar num anjo com tanga de juta e de invocar o nome do Bem-Aventurado Leibowitz, agradecendo-lhe com fervor o fato de lhe ter revelado as relíquias sagradas, assim como a Aposta Mútua. A notícia desses vaticínios espalhou-se pela comunidade e chegou rapidamente aos ouvidos do Padre Abade, responsável pela disciplina geral, o qual logo se enfureceu. Tragam-mo aqui!, disse num tom capaz de dar asas aos menos solícitos. Enquanto esperava o jovem monge, o Abade passeou de um lado para o outro, ao mesmo tempo que a cólera o invadia. Não era, evidentemente, contra os milagres, longe disso. Embora fossem dificilmente compatíveis com as necessidades da administração interna, o bom Padre acreditava piamente em milagres, visto que constituíam a própria base da sua fé. Mas achava que esses milagres deviam pelo menos ser devidamente controlados, verificados e autenticados nas formas prescritas, segundo as regras estabelecidas. Depois da recente beatificação do venerado Leibowitz, de fato, aqueles jovens loucos dos monges resolviam descobrir milagres em toda a parte.
Por compreensível que na verdade fosse essa propensão para o maravilhoso, nem por isso era menos intolerável. Evidentemente, toda a ordem monástica digna desse nome tem o maior interesse em contribuir para a canonização do seu fundador, reunindo com
o maior zelo todos os elementos susceptíveis de concorrerem para o fato, mas há limites! Ora, de há uns tempos a essa parte, o Abade constatara que o seu rebanho de monges tinha tendência para escapar à sua autoridade, e o apaixonado zelo que os jovens frades punham em descobrir e recensear os milagres metera de tal forma a ridículo a Ordem Albertiana de Leibowitz que até no Novo Vaticano já troçavam do fato...
Por isso o Padre Abade estava bem decidido a ser severo: dali para o futuro, qualquer propagador de notícias milagrosas sofreria um castigo. No caso de se tratar de um falso milagre, o responsável pagaria dessa forma o preço da indisciplina e da credulidade; no caso de um milagre autêntico, revelado por verificações ulteriores, pelo contrário, o castigo sofrido constituiria a penitência obrigatória que devem sofrer todos aqueles que beneficiam da dádiva de uma graça.
No momento em que o jovem noviço bateu timidamente à porta, o bom Padre, que chegara ao final das suas reflexões, encontrava-se portanto na disposição que convinha para a circunstância, um estado de espírito realmente feroz, dissimulado sob a mais hipócrita das aparências.
Entre, meu filho - disse numa voz suave.
Mandou-me chamar, meu Reverendo Padre? – inquiriu o noviço, e teve um sorriso encantado ao descobrir a sua caixa de metal em cima da mesa do Abade.
Mandei - respondeu o Padre, que pareceu hesitar um instante.
Mas - prosseguiu - é talvez preferível que, daqui em diante, seja eu que o procure, visto que se tem transformado numa personagem tão célebre?
-Oh!, não, meu Padre! - exclamou Frei Francis, escarlate e meio sufocado.
- Tem dezessete anos, e é visível que não passa de um imbecil.
Sem dúvida alguma, meu Reverendo.
- Nessas condições, quer dizer-me por que insensato motivo se acha digno de entrar para as Ordens?
- Não tenho absolutamente nenhum motivo, ó meu venerável mestre. Não passo de um miserável pecador cujo orgulho não tem perdão.
-E ainda aumentas os teus pecados -rugiu o Abade -, supondo o teu orgulho tão grande que é imperdoável!
- É verdade, meu Padre. Não passo de um verme.
Imagem: thiagodaisy.wordpress.com

6 fatos surpreendentes sobre o primeiro voo espacial tripulado







Cinquenta anos atrás, no dia 12 de abril de 1961, o cosmonauta russo Yuri Gagarin se tornou a primeira pessoa a se lançar no espaço, inaugurando a era dos voos espaciais tripulados.

O foguete Vostok 1, que carregava Gagarin, decolou do Cosmódromo de Baikonur às 6h07 hora do local de lançamento, na União Soviética.

Atingindo velocidades sem precedentes para a viagem do homem naquela época, a sonda se soltou da atração gravitacional da Terra e entrou em órbita ao redor do planeta, circulando uma vez antes de reentrar na atmosfera, aterrando em solo soviético.

Aqui estão seis fatos curiosos sobre a missão histórica de Gagarin:

1 – QUANTO TEMPO GAGARIN FICOU LÁ EM CIMA?

A missão total durou apenas 108 minutos (1h48) e a viagem em volta da Terra a 28.150 km/h (na maior parte do tempo) levou menos de uma hora e meia. Durante esse tempo, o Vostok 1 completou uma órbita não muito circular, com uma altitude máxima de 325 km, antes de desacelerar a tal ponto que a cápsula foi puxada de volta para a atmosfera por meio de uma reentrada balística.

2 – QUE TIPO DE NAVE ERA O A VOSTOK 1?

O Vostok 1 era uma cápsula esférica, desenhada para eliminar mudanças no centro de gravidade. Dessa forma, a nave poderia garantir o conforto para a tripulação de um homem só, não importasse sua orientação. Ela não foi projetada, porém, para aterrissar com um ser humano ainda a bordo.

Ao contrário de naves espaciais russas construídas mais tarde, tais como a cápsula moderna Soyuz, o Vostok 1 não foi equipado com propulsores para ajudar na desaceleração na volta à Terra. Por isso, Gagarin teve de se ejetar antes de atingir o solo, a uma altitude de cerca de 6,5 quilômetros.

No entanto, tendo em vista a operação que não teria sido considerada o primeiro sucesso de missão tripulada ao espaço a menos que incluísse um pouso tripulado, os russos mantiveram esse pequeno detalhe escondido da assessoria de imprensa oficial.

3 – O QUE IMPEDIU AS MISSÕES ANTERIORES DE ATINGIR A ÓRBITA?

Em uma palavra: velocidade. A fim de atingir a órbita terrestre na altitude do Vostok 1, uma nave precisa ultrapassar os 28.100 km/h, ou cerca de 8 quilômetros por segundo. Antes da missão Vostok 1, nenhum outro foguete tinha sido poderoso o suficiente para tanto. A cápsula do Vostok em forma de bola de canhão também ajudou o foguete e a nave espacial a alcançar a velocidade necessária.

4 – COMO ELES TESTARAM O VOSTOK ANTES DA MISSÃO DE GAGARIN?

Algumas semanas antes, um protótipo de nave, o Vostok 3KA-2, completou uma órbita baixa na Terra carregando um boneco em tamanho natural chamado Ivan Ivanovich e um cão chamado Zvezdochka. Ivan foi vendido em um leilão em 1993.

5 – QUEM FOI YURI GAGARIN?

Yuri Gagarin era um piloto de 27 anos da Força Aérea soviética quando ele fez sua primeira e única viagem ao espaço. Após seu retorno triunfal, ele instantaneamente se tornou um tesouro nacional, muito valioso para enviar em uma missão tão perigosa novamente.

É uma triste ironia, então, que quando Gagarin foi finalmente escalado para voltar ao cosmos, ele morreu em um acidente durante um exercício de treinamento de rotina. Gagarin continuou a ser um heroi mesmo depois da queda da União Soviética – estátuas dele foram preservados enquanto monumentos construídos para os líderes comunistas da Rússia vieram abaixo.

Os astronautas de hoje em dia ainda seguem uma tradição sagrada do dia de lançamento baseada na preparação para a missão de Gagarin, em 1961. No caminho para a plataforma de lançamento, o ônibus que transporta a equipe para para que os membros possam descer e apreciar o local de onde Gagarin fez história.

6 – RAMPA DE LANÇAMENTO AINDA EM USO

Um legado histórico da exploração espacial de Yuri Gagarin é a rampa de lançamento no Cosmódromo de Baikonur. A plataforma de lançamento continua em uso até hoje: a última tripulação da Estação Espacial Internacional decolou a partir de lá semana passada.

O Cosmódromo de Baikonur é um dos vários locais de lançamento usados pela Agência Espacial Federal da Rússia (também conhecida como Roscosmos), mas não está se localiza em terrirório russo. O local de lançamento fica no Cazaquistão, país que fazia parte da União Soviética durante a Guerra Fria, mas agora é uma nação independente. [Space.com]

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Hypescience

Diamantes podem armazenar informação quântica


Cientistas desenvolveram uma nova forma de manipular átomos no interior dos cristais de um diamante, de forma que eles armazenam informações o suficiente para funcionar como memória quântica.

Os físicos utilizam os dados quânticos para enviar informações de forma segura, e, no futuro, esperam poder construir computadores quânticos capazes de resolver os problemas que estão fora do alcance da tecnologia atual.

A memória do diamante codifica a informação não como os 0s e 1s dos computadores convencionais, mas em estados que são 0 e 1 ao mesmo tempo.

Segundo os cientistas, os diamantes perfeitos para isso não vêm das lojas caras. Isso porque as impurezas são a chave para a tecnologia.

Um dos “defeitos” mais comuns nos diamantes é o nitrogênio, que transforma a pedra em amarela. Quando um átomo de nitrogênio se liga ao carbono, cria um elétron extra que se move dentro do “buraco” do cristal.

Vários anos atrás, os cientistas aprenderam como mudar o “spin”, ou giro, dos elétrons utilizando a energia de microondas e colocando-os para trabalhar como bits quânticos, ou qubits.

Em busca de uma forma mais estável de armazenar informação quântica, a nova pesquisa descobriu como ligar o spin de um elétron ao spin do núcleo de um nitrogênio.

Essa transferência, desencadeada por campos magnéticos, é rápida: dura cerca de 100 nanossegundos, comparável ao tempo que leva para armazenar informações em uma memória RAM. Segundo os cientistas, a técnica tem uma fidelidade de 85 a 95%.

Ao contrário de alguns sistemas quânticos em desenvolvimento, que exigem temperaturas próximas do zero absoluto, esta memória funciona na temperatura ambiente. Os spins no interior do diamante podem ser mudados e medidos por um raio de luz laser.

Isso poderia tornar o diamante um material atrativo para cientistas interessados em desenvolver sistemas nanofotônicos, projetados para armazenar informações em pacotes de luz.

Ao contrário de um diamante em si, a memória quântica do diamante não dura para sempre. Mas dura um tempo muito longo para os padrões quânticos. O spin nuclear continua a ser coerente por mais de um milésimo de segundo, com o potencial de melhorar para segundos. Se você tem uma vida de milissegundos, isso lhe permite fazer milhões de operações.

Além da estabilidade, o diamante pode também superar um outro obstáculo da computação quântica: pode ser expandido para tamanhos maiores. Cientistas desenvolveram uma técnica para criar padrões personalizados de átomos de nitrogênio dentro de um diamante, usando lasers para implantar milhares de átomos em uma rede.

A memória quântica de diamantes também poderia ser útil para a construção de grandes redes quânticas. Atualmente, a informação quântica é transmitida através da ligação de qubits. Isso está limitado a distâncias de quilômetros. Repetidores quânticos poderiam utilizar pequenas lascas de diamante para capturar, armazenar e retransmitir esta informação para ampliar seu alcance, permitindo que redes quânticas trabalhassem em distâncias muito mais longas. [ScienceNews]

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Hypescience

Dieta bizarra – mulher come estofamento de sofá



Sabe a espuma que há dentro do seu sofá? É o petisco preferido de Adele Edwards, que come o material há 21 anos.

Segundo Adele, a vontade bizarra surgiu pela primeira vez quando ela tinha 10 anos – ela começou a colocar a espuma na boca, só pra sentir a sua textura. Mas não demorou muito para que ela começasse a engolir as espumas.

Nada aconteceu até três anos atrás, quando Adele acordou com muita dor de estômago. Ela foi levada ao hospital e os médicos diagnosticaram um grande bloqueio em seus intestinos. A moça seria submetida a uma cirurgia, mas depois de seis dias de fortes laxantes ela eliminou uma quantidade de espuma de sofá equivalente a uma grande maçã.

Adele foi diagnosticada com Pica, um distúrbio raro que afeta, na maior parte dos casos, mulheres grávidas e bebês, causando vontades de comer coisas estranhas, como giz, terra, etc. A doença também pode ser causada por stress e Adele, mãe de cinco crianças, afirma que sua vontade começou em um tempo em que sua vida estava com problemas.

Agora ela tenta perder o vício através de um tratamento de hipnose, sabendo que se continuar comendo espuma de sofá (um material tóxico), ela pode morrer. Mesmo assim, só no ano passado, ela estima ter comido o recheio de sete sofás.

[OddityCentral]

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os 10 Mais Estranhos Encontros de OVNIs











Não há quem fique indiferente quando o assunto são os OVNIs. Desde o forte crente até o cético mais arrogante, todo mundo tem uma opinião sobre aqueles pontinhos brilhantes que aparecem (ou não) de vez em quando nos céus do nosso planeta. Alguns acreditam que os OVNIs são viajantes de outros planetas ou dimensões. Para outros, trata-se de aeronaves militares experimentais.

Inúmeras pessoas de todos os cantos do globo já alegaram terem visto naves espaciais – e muitas das histórias coincidem com relatos de outras pessoas de lugares muito distantes. O padrão se segue desde os tempos anteriores à “popularização” dos ETs através do cinema, televisão e literatura.

Lenta, mas seguramente os cientistas estão começando a concordar que é matematicamente impossível que não exista vida inteligente não existe como no nosso planeta na vastidão infinita do universo, e nos trilhões de planetas que ele contém. Wernher Von Braun, o pioneiro do programa espacial americano Apollo, uma vez sintetizou toda a discussão sobre o assunto: “Nós temos duas altarnativas: ou estamos sozinhos no universo ou não estamos sozinhos no universo. E, de qualquer modo, as implicações são enormes”.

Possivelmete, no futuro, olharemos para o passado dando risada da dúvida que há sobre vida extraterreste – da mesma forma como fazemos agora quando lembramos que as pessoas costumavam pensar que a Terra era plana e que não orbita o Sol. Mas talvez esse dia nunca chegue. Enquanto ainda especulamos sobre ETs, OVNIs e suas implicações, eis os 10 casos mais bizarros de encontros de ETs e suas naves espaciais já registrados:

10 – A APARIÇÃO DO GRAMADO DE BOLICHE

Durante a noite de 12 de fevereiro de 2010, Roy Shaw, um cético para assuntos paranormais, estava passeando com seu cachorro em Devon, Inglaterra. Andando pelas tranquilas ruas de seu bairro, ele começou a se aproximar do clube de Boliche na Grama local, quando foi surpreendido por um objeto estranho pairando alto no céu.

Nebuloso e distante, num primeiro momento, começou a descer lentamente e se mover mais perto na direção de Shaw. De formato circular, a nave ficou suspensa acima do clube de boliche e Shaw entrou no terreno para obter uma melhor visão do objeto. Ele assistiu com espanto o ziguezaguear e a aterrissagem do outro lado do gramado.

Ele se surpreendeu ao encontrar a nave espacial de 30 metros de comprimento, com luzes azuis e vermelhas piscando em volta. Neste momento, um vulto branco saiu da espaçonave e flutuou em direção a ele, atravessando o gramado. “Tinha cerca de 1,20m, parecia ser translúcido e se mexeu muito lentamente em nossa direção. Fiquei paralisado porque ele fazia um ruído estranho que soava como “meu, meu” repetido várias vezes”, relatou mais tarde a jornais.

Seu cão, Sydney, normalmente é muito calmo, começou a rosnar e mostrar os dentes para o ser desconhecido. Neste ponto, Shaw saiu correndo para salvar sua vida, com tanta pressa que torceu o tornozelo. Outra pessoa que passeva com o cachorro nas redondezas afirmou ter visto a nave decolar novamente em direção ao céu em um ângulo de 45 graus. Mesmo após o encontro bizarro, Roy Shaw ainda se diz cético quanto a assuntos paranormais. Na foto, o esboço do OVNI que ele viu.

9 – ET COM SOTAQUE

Angustiada, uma mulher telefonou para a Força Aérea de Wattisham, em Suffolk, Inglaterra, no dia 21 de novembro de 1989, para relatar o encontro que teve na noite anterior com um homem estranho perto de casa. Por volta das 22h30, a mulher estava andando com seu cachorro (parece ser um padrão) perto de um campo de esportes quando foi abordada por um homem com um “sotaque que parecia ser escandinavo”. Ele vestia um macacão marrom-claro que parecia ser um traje de vôo.

No relatório sobre o caso publicado recentemente pelo Arquivo Nacional, lê-se: “O homem perguntou se a moça estava ciente de histórias sobre grandes áreas circulares achatadas que surgiram em campos de trigo. Em seguida, explicou que ele era de outro planeta semelhante à Terra, e que os círculos foram causadas por outros como ele, que tinham viajado para o nosso planeta”. O homem prosseguiu dizendo que suas visitas eram amigáveis, mas foi ordenado a não fazer contato no caso de serem vistos como uma ameaça. Ele disse que desobedeceu as ordens porque sentiu que seria importante estabelecer contato entre os povos.

Eles conversaram por dez minutos até que, de repente, o homem misterioso correu na direção de onde veio. A mulher, percebendo a gravidade da sua situação e com medo do que acabara de acontecer, também correu, só que para casa, em estado em pânico. Enquanto isso, ela ouviu um barulho ensurdecedor, como um zumbido crescente, atrás dela. Ela se virou e então viu um grande objeto esférico, brilhante e de cor branca e laranja em ascensão até, eventualmente, até desaparecer na atmosfera. O Ministério da Defesa dos Estados Unidos, em nota anexada ao arquivo, descreveu o caso como “um dos nossos relatórios mais incomuns sobre ETs”. O operador que recebeu a chamada da mulher em 1989 descreveu-a como verdadeira.

8 – O CASO DE WYOMING

Em 1974, Carl Higdon estava caçando na Floresta Nacional de Medicine Bow, Wyoming, Estados Unidos. Enquanto atirava em um dos alces, algo estranho aconteceu: sua bala parecia se mover em câmera lenta. Quando ele tentou verificar o que acontecia com a bala, um repentina sensação estranha apoderou-se dele. Virando, ele viu um humanoide com mais de seis metros de altura – que ele descreveu como tendo um macacão preto, um cinto largo decorado com uma estrela de seis pontas e um emblema amarelo.

Tinha cabelos lisos que cresciam para cima e não possuía sobrancelhas. Ainda tinha pernas e braços longos que terminam com apêndices no formato de varas no lugar das mãos. O ser lhe perguntou se Higdon estava com fome e lhe deu quatro pílulas, dizendo-lhe que se ele comesse uma delas, não ficaria mais com fome durante quatro dias. O humanoide, em seguida, apontou para Higdon e, num instante, ele se viu envolto por um dispositivo transparente e usando um capacete.

Outros dois humanoides apareceram carregando os cinco alces que Higdon havia caçado antes, que agora estavam duros, em um estado artificialmente congelado. Foi-lhe dito que ele viajaria até o planeta natal deles, a 163 mil anos-luz de distância. Chegaram lá em um instante. No planeta, Higdon relata ter encontrado muitos edifícios que se assemelhava à Torre de Seattle. O sol do planeta era de um calor intenso.

Sua próxima lembrança era de estar de volta ao parque, duas horas e meia após o episódio da bala em câmera lenta. Ele estava em um estado perturbado, incapaz de encontrar seu caminhão. Acabou por fim achando-o a quase cinco quilômetros de distância. De lá, entrou em contato com o delegado do condado, que o encontrou à meia-noite exausto e desesperado, gritando “eles levaram meus alces!”.

Higdon foi levado para o hospital local e examinado. Os níveis de todas as vitaminas estavam milagrosamente altos. As marcas de tuberculose que ele tinha nos pulmões haviam desaparecido. A esposa de Higdons e outras duas pessoas da região viram luzes verdes e vermelhas brilhando no céu na noite do rapto.

7 – O CASO NO OESTE DA FRANÇA

George Gattay era um homem muito respeitado na cidade de Nouâtre, no oeste da França. Um veterano da Segunda Guerra Mundial, lutou na Resistência Francesa, em Luxemburgo, contra os nazistas. No dia 30 de setembro de 1954, ele era o responsável por uma equipe de oito homens que trabalhavam em um canteiro de obras. Enquanto trabalhava, sentiu uma “moleza peculiar”. Ele se sentiu obrigado a andar, embora não soubesse para onde muito menos por que andava, como se alguma força desconhecida o guiasse.

Quando parou, ele pôde ver um ser desconhecido a pouco menos de dez metros de distância em uma colina. Ele o descreveu como tendo um capacete de vidro opaco, macacão cinza e botas curtas. Gattay também notou arma em forma de vara na mão e um dispositivo eletrônico no formato de quadrados no peito. A criatura estava parada em frente a um objeto em forma de cúpula que pairava a menos de um metro acima do solo. No total desconhecimento do que ele estava observando, Gattay permaneceu em silêncio, paralisado.

Enquanto ele permanecia em choque, algo ainda mais estranho aconteceu. Ele contou: “De repente, o estranho homem simplesmente desapareceu. Eu não poderia explicar como ele fez isso, já que ele não foi embora andando, mas desapareceu como uma imagem que é apagada. Então, eu ouvi um som de assobio forte que se sobrepôs ao ruído das nossas escavadeiras. Logo, o objeto que estava flutuando no ar levantou voo no sentido vertical e, em seguida, ele também desapareceu em uma espécie de névoa azul, como que por um milagre”.

Gattay depois correu de volta ao canteiro de obras para relatar o que viu. Dois de seus trabalhadores afirmaram ter visto um disco voador e “um homem vestido como um mergulhador em frente à nave”. Todos os sete colegas de trabalho de Gattay reclamaram de um sentimento inexplicável de sonolência durante o evento e o próprio George Gattay sofreu dores de cabeça, perda de apetite e insônia durante a semana seguinte inteira.

6 – A MULHER DE WINCHESTER

Adrian Hicks, o conselheiro local de Winchester, em Hampshire, Reino Unido, foi ao centro da cidade numa tarde movimentada de sábado durante os primeiros meses de 2004. Depois de almoçar e comprar alguns livros de uma livraria, ele percebeu algo estranho em uma mulher andando pela rua principal da vila rural. Suas roupas eram um tanto incomuns e tudo sobre ela fazia sentido para Hicks. O jeito como ela me movia e seu comportamento geral passava uma estranha impressão e a destacava na multidão.

Ele a seguiu com os olhos por alguns instantes e chegou à conclusão incrível que ele não estava olhando para um ser humano – mas um extraterrestre. “Foi incrível, eu não costumo ficar sem palavras, mas naquele momento eu fiquei”, relata. Ele a observou por cerca de nove minutos, caminhando à sua frente duas vezes e notou uma espécie de saia franzida de bailarina ao redor da cintura e uma mecha de cabelo loiro brilhante. “Ela era uma humanoide marchando como um pinguim. Ela tinha olhos ovais muito grandes e ficava girando as mãos em um movimento circular. Parecia amigável e totalmente à vontade com as pessoas ao redor. Ela não estava com medo, estava sorrindo e parecia se divertir entre nós”.

Hicks parou a cerca de dois metros dela e tentou questioná-la sobre sua respiração estranha. Porém, sem sucesso. “Ela caminhou lentamente até outra rua. Lembro que ela estava muito interessada no relógio que existe no prédio de um banco lá”.

Ele afirmou que várias pessoas também perceberam a presença da mulher peculiar, mas sem prestar qualquer atenção extra. Hicks viu algumas pessoas tirando fotos dela, apesar de nenhuma imagem jamais ter aparecido da moça. Hicks acredita que o encontro tem ligação com uma presença muito maior de extraterrestres em Winchester, devido às operações secretas dos EUA e da Grã-Bretanha em uma base militar próxima.

Técnico ortopédico com mais de 35 anos de experiência, Hicks manteve o seu segredo guardado por cinco anos a fim de garantir seu lugar no governo local. Só revelou sua história depois de garantir a eleição como democrata liberal no Conselheiro. Ele gastou £400 (R$1.080) de seu próprio dinheiro para que um artista local fizesse um esboço da ET, que pode ser visto acima. Ele agora faz lobby para que o governo admita a público suas relações com OVNIs.

5 – O CASO DE SILBURY HILL

Em julho de 2009, um sargento de folga do serviço estava dirigindo em uma auto-estrada durante as primeiras horas da manhã. Por volta das 5h, enquanto passava por Silbury Hill (no Centro-Sul da Inglaterra), uma área muito conhecida por seu histórico de observações de OVNIs e atributos místicos, ele percebeu três homens excepcionalmente altos de pé em um campo de colheita, analisando um círculo feito havia pouco tempo. Ele percebeu que os homens possuíam cabelo loiro brilhante e estavam vestidos com macacões brancos, o que os deixavam parecidos com detetives forenses.

Intrigado com tal espetáculo bizarro, o sargento estacionou seu carro e se aproximou dos homens. De uma distância de aproximadamente 360 metros, ele gritou para eles, mas suas tentativas foram infrutíferas. Ao entrar no campo, no entanto, os três homens tomaram conhecimento de sua presença e, simultaneamente, se viraram e começaram a se afastar a uma velocidade milagrosa. O sargento os seguiu por alguns segundos, mas percebeu que ele não era páreo para o ritmo dele e os assistiu, com assombro, enquanto corriam com passadas sobre-humanas. Poucos segundos depois, os homens já haviam desaparecido completamente.

Caminhando de volta para seu carro, ele sentiu algo semelhante a uma eletricidade estática ecoando por todo o campo. As plantações começaram a fazer movimentos ondulados e a balancar ao redor dele, e o sargento desenvolveu uma dor de cabeça enorme. “Eu então fiquei com muito medo. O barulho ainda era intenso, mas eu consegui chegar até o carro e ir embora dali. Durante o resto do dia, sofri de uma dor de cabeça que não passava”, disse Andrew Russell, investigador de OVNI através do qual ele escolheu para se comunicar a fim de manter o anonimato.

Naquele mesmo dia à noite, moradores da área relataram ter visto um helicóptero sem identificação de companhia ou empresa pairando durante três horas sobre o campo onde aconteceu o encontro. A região continua a atrair ufólogos e casos de misteriosos círculos em plantações são relatados com uma frequência crescente. O sargento continua anônimo.

4 – O ENCONTRO NO ZIMBÁBUE

No dia 14 de setembro de 1985, houve relatos de OVNIs nos céus do Zimbábue, país localizado no sul da África. Dois dias mais tarde, na Escola Fundamental Ariel, em Ruwa, a 20km da capital, Harare, 62 crianças entre 5 e 12 anos relataram terem visto uma bola brilhante no céu durante o recreio da manhã.

Eles a observaram pairar no ar, aparecendo e desaparecendo por um tempo curto antes do objeto descer até o chão – em uma área cheia de arbustos, a apenas 30 metros das dependências da escola. Um “homenzinho”, de cerca de 90cm de alturasaiu da nave e começou a caminhar em direção às crianças. Ele tinha cabelos compridos e negros, olhos grandes e um pescoço magro. No momento da queda da aeronave, os professores e funcionários da escolas se encontravam dentro do prédio, em reunião, o que deixou as crianças sem supervisão.

Enquanto se movia em direção aos alunos, ele de repente desapareceu e reaparecendo em cima da nave, de onde silenciosamente encarou as crianças por alguns momentos, antes de voltar para dentro do objeto e decolar a uma velocidade incrível. Muitos alunos ficaram apavorados devido às histórias do folclore africano, que falam de demônios e vampiros que sequestram crianças para devorá-las. O único adulto presente era um pai, dono de uma loja perto do portão da escola, para onde as crianças correram a fim de lhe contar sobre o episódio extraordinário.

O diretor da escola, Colin Mackie, contatou Cynthia Hind, na época a investigadora de ETs mais famosa da África. Ela entrevistou os alunos e pediu-lhes para recriar desenhos do que viram. Cerca de 35 esboços foram produzidos, todos muito semelhantes entre si. Após as entrevistas, Hind ficou convencida da autenticidade das histórias. Uma criança lhe disse: “Juro por todos os cabelos da minha cabeça e por toda a Bíblia que o que eu estou dizendo é a verdade.” O consenso foi alcançado entre os pais, funcionários da escola e Hind de que os alunos estavam de fato falando a verdade; tal mentira seria demasiadamente complexa para crianças de tão pouca idade.

Em um episódio ainda mais bizarro, a criança mais velha relatou a Hind que o pequeno homem advertiu as crianças de que a beleza e os recursos naturais do planeta estavam sendo devastados e poluídos num caminho sem volto. “Esses pensamentos vieram do homem, dos olhos do homem”, disse a criança de 12 anos, assustada. O desenho de um dos alunos pode ser visto acima.

3 – O CASO DE LIVINGSTONE

O engenheiro florestal Robert Taylor empregado pela Corporação de Desenvolvimento Livingston saiu de casa às 10h30 do dia 5 de novembro de 1979, para monitorar algumas mudas que ele havia plantado em um morro fora da cidade. Acompanhado de seu cão, ele estacionou sua caminhonete no início de uma trilha na mata e precedeu o resto do caminho a pé. Chegando a uma clareira na floresta, Taylor foi saudado por um espetáculo incrível.

Suspenso no ar, havia um objeto esférico silencioso e imóvel, que media cerca de seis metros de largura por três de altura. Era todo preto, com um anel e uma fileira de pequenas janelas circulares ao redor. Partes do objeto eram transparentes ou quase, o que deu a Taylor a impressão de que o objeto estava a tentando se tornar invisível por inteiro. Enquanto ele começou a andar em direção ao objeto, duas esferas menores foram ejetadas da nave principal e rolaram para cima dele. Cada uma grudou em uma das pernas da calça de Taylor e ambas emitiram um cheiro sufocante, que o fez perder a consciência.

Quando acordou, estava de bruços na grama, sem ETs por perto e com seu cachorro latindo e correndo loucamente. Ao tentar chamar o cão, percebeu que tinha perdido a voz, e, ao tentar mexer os pés, concluiu, horrorizado, que não conseguia ficar de pé nem menos andar. Arrastando-se no chão, conseguiu chegar até o seu caminhão, onde recuperou as funções das pernas e da voz.

Ao chegar em casa, sua esposa pensou que ele tivesse sido assaltado devido ao seu estado físico e emocional: rosto esfolado, calça rasgada e roupas sujas de lama. Ela chamou a polícia e um inquérito revelou alguns fatos interessantes.

A área em que Taylor encontrou os ETs estava cheia de marcas peculiares, que não se encaixavam com nenhum equipamento florestal ou veículos oficiais que pudessem ter passado pelo local. Os rasgos em sua calça foram examinados por uma equipe forense e chegou-se à conclusão de que foram feitos por uma “força desconhecida”. O que quer que tenha rasgado as calças de Taylor tinha a intenção de erguê-lo para o alto através dos furos.

Taylor nunca ganhou dinheiro ou lucrou contando sua história, que se manteve a mesma desde quando veio à tona nos anos 70 até a morte de Taylor, aos 89 anos, em 2007. O caso permanece sem solução até hoje, e é o único caso de OVNI no Reino Unido que resultou em uma investigação criminal. Acima, uma impressão artística do que Taylor encontrou.

2 – MARCONI SYSTEMS

Marconi Systems foi uma empresa de engenharia da defesa e aeronáutica, contratada pelo governo britânico para projetar e fabricar sistemas de armas e embarcações militares visionários e revolucionários.

Durante a década de 1980, relatos de uma quantidade incomum de “suicídios” entre os trabalhadores da Marconi que trabalharam em projetos secretos atraíram a atenção da mídia no Reino Unido. 25 especialistas em engenharia, cientistas e especialistas em comunicação digital sucumbiram ao “suicídio” ou a “acidentes” durante um período de seis anos, entre 1982 e 1988. A grande maioria morreu pouco antes de seus contratos com a Marconi expirarem ou quando estavam na iminência de se transferir para outra empresa de sistemas de defesa.

Entre os “suicidas”, estava Shani Warren, 26 anos, antigo assistente pessoal em uma subdivisão de bioquímicos de Marconi, que foi encontrado no fundo de um lago, com as pernas dobradas, a boca amordaçada, uma corda em torno do pescoço e as mãos amarradas atrás das costas.

Richard Pugh, de 37 anos, especialista em comunicação digital, foi encontrado com os pés amarrados, um saco plástico na cabeça e uma corda enrolada no pescoço e no corpo quatro vezes.

Alistair Beckham, 55 anos, engenheiro de software havia anos, que supostamente se suicidou, entrando no seu jardim, conectando seu corpo em uma série de fios elétricos e eletrocutando-se até a morte.

Vimal Dajhibai, um engenheiro de software de 24 anos de idade, morreu quando estava em sua última semana de trabalho para Marconi. Sua morte foi considerada suicídio pulando de uma ponte em Bristol, Inglaterra. Amigos discordaram ao lembrar da felicidade de Dajhibai em achar um novo emprego e não viam nenhuma razão para ele acabar com a vida.

Muitos pesquisadores descobriram rumores de que as mortes estavam relacionadas à tecnologia de radar revolucionária infravermelha que estava sendo desenvolvido pela empresa. Olhando para estas mortes, é claro que a segurança era algo que Marconi levou muito a sério, e que eles estavam dispostos a ir às medidas impensáveis ​​para manter as suas capacidades e invenções em segredo. Uma importante e estratégico complexo Marconi estava situado na pequena cidade inglesa de Frimley, composto por uma zona de teste, uma fábrica e a sede da empresa.

Dado o que já sabemos sobre eles, podemos imaginar o que aconteceria se um intruso penetrasse nas instalações da companhia. E isso foi exatamente o que aconteceu em 1976, embora aquele não tenha sido um intruso qualquer. Um guarda de segurança estava fazendo sua patrulha durante a noite e passou pela Casa Velha, uma estrutura que abrigava o escritório do diretor da empresa e um mundo de informações secretas sobre as capacidades radioativa, nuclear, energética, militar etc etc do Reino Unido.

Enquanto caminhava por um destes corredores, ele percebeu uma luz azul emitida por debaixo de uma das portas. O guarda ficou alerta e sacou a arma – a única pessoa autorizada a estar ali era ele mesmo. Ele entrou na sala e se deparou com uma cena chocante: no canto, debruçado sobre um arquivo aberto e vasculhando montanhas de documentos secretos, estava nada mais nada menos do que um extraterrestre.

Descrito como humanoide e usando algum tipo de farol que emitia o brilho azul, o ET rapidamente desapareceu em meio a uma névoa azul diante de seus olhos. Apavorado, o guarda correu para fora do prédio até o posto de segurança, onde informou os seus colegas do seu encontro e o complexo foi fechado. Na manhã seguinte, o guarda foi levado por dois psiquiatras militares. Ele nunca mais foi visto por qualquer pessoa no complexo.

1 – O ET DE VARGINHA

Nos últimos anos, o caso de Varginha tem recebido tanta atenção e polêmica entre os entusiastas do ramo como o caso Roswell teve entre o público em geral. Muitas tentativas têm sido feitas para investigar exaustivamente o caso e fazer resultados conclusivos. “UFOs no Brasil”, o livro lançado em 2002 pelo ufólogo estadunidense Roger Leir, é o que mais se aproxima de um veredito final, com suas entrevistas com militares, cirurgiões do hospital e uma grande variedade de testemunhas civis.

O Comando de Defesa Aeroespacial Norte Americano seguiu um objeto não-identificado pairando sobre o hemisfério ocidental no dia 13 de janeiro de 1996. Ele entrou no espaço aéreo brasileiro e o Cindacta (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) foi contactado, que por sua vez alertou o comando do Exército brasileiro em Três Corações, Minas Gerais, dando instruções para que todos os militares brasileiros ficassem em alerta máximo.

Os boatos de visualização em massa de OVNIs começaram a varrer toda a região sul do Brasil nos dias que se seguiram. No dia 20 daquele mês, testemunhas de uma cidade rural de Minais informaram ter visto uma “nave em forma de submarino” cruzando os céus a uma altura de seis metros do chão e que parecia estar danificado ou com defeito. Movendo-se a um ritmo lento e emitindo um tipo fumaça, ele ia em direção a Varginha.

Ao amanhecer do dia 21, estranhas criaturas eram vistas vagando ao redor da cidade em um estado de incapacidade e terrivelmente confusas. Os moradores explodiram em frenesi e notificaram os encontros bizarros à polícia e aos bombeiros, dizendo que a cidade tinha sido invadida por monstros de contos folclóricos indígenas e até mesmo pelo próprio diabo. O exército foi contactado rapidamente e de acordo com várias testemunhas, duas das criaturas foram capturados sem resistência – uma foi posteriormente morta a tiros e outra, transferida para o Hospital Humanitas para receber tratamento para os ferimentos que sofreu durante o acidente.

O médico ortopedista Leir disse que foi instruído por policiais armados para começar uma paramentação cirúrgica e preparar-se para executar operar a fratura em uma “perna”. Leir entrevistou os outros cirurgiões e auxiliares que participaram da cirurgia, todos afirmaram que a sala de operações foi selada com exceção de uma entrada, que foi ocupada por policiais armados, sem conhecimento sobre o que estava exatamente acontecendo. O fluxo de oficiais militares e funcionários do hospital para o quarto era rigorosamente controlada, com apenas uma pequena equipe essencial de pessoal autorizada a entrar. A cirurgia corretiva foi realizada em uma fratura do fêmur da coxa, com membros do Exército Brasileiro e da inteligência militar estar presente na cirurgia.

A criatura bípede foi descrita como tendo em torno de 1,50m, enormes olhos vermelhos, pescoço fino e pele morena escura – que parecia molhado, mas estava seca ao toque. Ele também possuía três protuberâncias ósseas em três seções em toda a sua cabeça e, a partir de sua anatomia, era impossível determinar seu sexo. Todas as tentativas de se comunicar verbalmente com a criatura foram infrutíferas.

A ferida cicatrizou completamente dentro de 24 horas. Após a operação, o cirurgião percebeu os olhos do ET fixados em cima dele. Ele então começou a sentir pressão na cabeça e receber pedaços de informação vindas do extraterrestre. O médico nunca revelou a extensão do que o ser lhe disse, mas, entre outras coisas, o ET comentou sentir pena dos seres humanos, porque não temos conhecimento das coisas incríveis que podemos realizar, coisa que é a raça dele já tem.

Embora algumas pessoas achem que a história não passa de um disparate sem fundamento, há ainda mais evidências do contrário. Ubirajara Rodrigues, advogado e ufólogo especialista no caso de Varginha, obteve uma cópia da certidão de óbito de Marco Cherez, um funcionário que morreu três semanas depois de ter supostamente tocado na criatura com suas próprias mãos. O atestado de óbito indica a causa da morte como sendo de uma “substância tóxica” e uma doença “do tipo Ebola”. O relatório completo de sua autópsia, porém, nunca foi revelado.

[Listverse]

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