«Mãos de vaca»
«Exmos. Senhores
Com data entre 21/28 De Fevereiro do ano em curso, publicou o v/jornal um artigo subordinado ao assunto acima mencionado. Só nesta data chegou ao meu conhecimento, interessado que sou no percurso desse país a quem devo o testemunho dos meus afectos.
Causa-me espanto que tantos anos após a libertação do jugo colonial, se usem argumentos de hostilidade contra os portugueses que por aí labutam e/ou consolidam os seus interesses económicos, à semelhança de tantos outros de identidade diferenciada e sob objectivos idênticos.
Parece-me que, diferentemente da preocupação critica manifestada, a «rapina» de que Angola é alvo – isso sim, oriunda geneticamente dos vossos próprios quadros dirigentes tal como internacionalmente é reconhecido - deveria ter, no vosso interesse jornalístico, tratamento de rigor, começando pelo reconhecimento da incontestável e escandalosa roubalheira que graça desde o mais alto nível dos senhores da terra.
Dessa forma sobraria força moral para verberar todos os que, no vosso entender, exploram recursos importantíssimos para a vida económica e social do povo de Angola. Comecem por expulsar do vosso país todos aqueles, portugueses ou quejandos e façam com os vossos próprios recursos o renascer de Angola e de caminho expulsem também a linga com que falam e escrevem.
Talvez o «chinês» e a fi losofi a social implícita seja a opção linguística do novo colonialismo já anunciado. Aproveitem a oportunidade e reenviem para cá os «tugas» que vos exploram ou não que nós saberemos retribuir com o reenvio dos angolanos quer por aqui labutam. Não façam investimentos cá que nós não os faremos aí e dessa forma se estabelecerá a vossa paz de espírito e tranquilidade.»
José Freire Ferreira
Lisboa
Semanário Angolense
Foto: http://www.elmundo.es/albumes/2009/02/09/sombra_reivindicada/index.html
«Exmos. Senhores
Com data entre 21/28 De Fevereiro do ano em curso, publicou o v/jornal um artigo subordinado ao assunto acima mencionado. Só nesta data chegou ao meu conhecimento, interessado que sou no percurso desse país a quem devo o testemunho dos meus afectos.
Causa-me espanto que tantos anos após a libertação do jugo colonial, se usem argumentos de hostilidade contra os portugueses que por aí labutam e/ou consolidam os seus interesses económicos, à semelhança de tantos outros de identidade diferenciada e sob objectivos idênticos.
Parece-me que, diferentemente da preocupação critica manifestada, a «rapina» de que Angola é alvo – isso sim, oriunda geneticamente dos vossos próprios quadros dirigentes tal como internacionalmente é reconhecido - deveria ter, no vosso interesse jornalístico, tratamento de rigor, começando pelo reconhecimento da incontestável e escandalosa roubalheira que graça desde o mais alto nível dos senhores da terra.
Dessa forma sobraria força moral para verberar todos os que, no vosso entender, exploram recursos importantíssimos para a vida económica e social do povo de Angola. Comecem por expulsar do vosso país todos aqueles, portugueses ou quejandos e façam com os vossos próprios recursos o renascer de Angola e de caminho expulsem também a linga com que falam e escrevem.
Talvez o «chinês» e a fi losofi a social implícita seja a opção linguística do novo colonialismo já anunciado. Aproveitem a oportunidade e reenviem para cá os «tugas» que vos exploram ou não que nós saberemos retribuir com o reenvio dos angolanos quer por aqui labutam. Não façam investimentos cá que nós não os faremos aí e dessa forma se estabelecerá a vossa paz de espírito e tranquilidade.»
José Freire Ferreira
Lisboa
Semanário Angolense
Foto: http://www.elmundo.es/albumes/2009/02/09/sombra_reivindicada/index.html
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