Agência AFP
SAN DIEGO, CALIFÓRNIA - Cientistas que trabalham para um laboratório da Marinha americana anunciaram nesta segunda-feira resultados de experiências, talvez promissoras, relacionadas à fusão nuclear a frio - um campo de pesquisa visto com cautela pela comunidade científica.
A fusão a frio seria o Santo Graal dos físicos em busca de uma fonte de energia limpa, barata e inesgotável.
- De acordo com nosso conhecimento, é a primeira vez que nêutrons de alta energia são produzidos a partir de reações nucleares com energia fraca - em outros termos, a fusão a frio, afirmou a química Pamela Mosier-Boss do Space and Naval Warfare Systems Center (SPAWAR) de San Diego, Califórnia, uma das autoras do estudo.
A fusão a frio é uma reação da fusão nuclear que ocorre em condições de baixíssima temperatura em vez dos milhões de graus exigidos para reações da fusão do plasma.
- Se há fusão, deve-se observar nêutrons - acrescentou ela num comunicado. Mas, prosseguiu:
- Não sabemos se uma fusão se produziu realmente uma vez que poderia tratar-se de uma outra espécie de reação nuclear - disse, qualificando, no entanto, "esses resultados de muito significativos".
Os resultados foram anunciados durante a conferência anual da American Chemical Society realizada desde o final de semana em Salt Lake City (Utah).
A fusão a frio é o termo popular usado para o que é chamado, atualmente, de "energia fraca".
A fusão a frio havia sido relatada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons na Universidade de Utah, em março de 1989. Este anúncio chegou a ser noticiado nas primeiras páginas dos jornais por algum tempo, e gerava muita polêmica; a fusão fria era rejeitada pela comunidade científica.
Apesar disso, depois de 1989, muitos cientistas observaram experimentalmente excesso de calor, trítio, hélio e mutações nucleares.
Estas experiências usam uma grande variedade de métodos. Mas o anúncio espetacular esvaziou-se na época, depois que várias equipes de científicas não conseguiram reproduzir os resultados da experiência.
O físico Paul Padley da Universidade Rice do Texas (sul) citado no Houston Chronicle on-line, e que examinou os trabalhos de Pamela Mosier-Boss publicados nesta segunda-feira, considerou que não havia explicação plausível de fusão nuclear nas condições descritas.
Mas admitiu que a fusão poderia produzir os efeitos mencionados pela pesquisadora, a saber, a produção de nêutrons, mas que também poderiam provir de outras fontes, o que ela não menciona.
Steven Krivit, fundador da revista New Energy Times que acompanha as atividades de pesquisa na fusão a frio há 20 anos, considerou "importantes" os resultados dos trabalhos de Pamela Mosier-Boss.
Os nêutrons produzidos por sua experiência não proviriam talvez de uma fusão a frio mas de um novo processo nuclear deconhecido, explicou.
- Trata-se de um novo campo de pesquisa científica situando-se entre a química e a física - destacou Steven Krivit.
http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/03/23/e230326095.asp
SAN DIEGO, CALIFÓRNIA - Cientistas que trabalham para um laboratório da Marinha americana anunciaram nesta segunda-feira resultados de experiências, talvez promissoras, relacionadas à fusão nuclear a frio - um campo de pesquisa visto com cautela pela comunidade científica.
A fusão a frio seria o Santo Graal dos físicos em busca de uma fonte de energia limpa, barata e inesgotável.
- De acordo com nosso conhecimento, é a primeira vez que nêutrons de alta energia são produzidos a partir de reações nucleares com energia fraca - em outros termos, a fusão a frio, afirmou a química Pamela Mosier-Boss do Space and Naval Warfare Systems Center (SPAWAR) de San Diego, Califórnia, uma das autoras do estudo.
A fusão a frio é uma reação da fusão nuclear que ocorre em condições de baixíssima temperatura em vez dos milhões de graus exigidos para reações da fusão do plasma.
- Se há fusão, deve-se observar nêutrons - acrescentou ela num comunicado. Mas, prosseguiu:
- Não sabemos se uma fusão se produziu realmente uma vez que poderia tratar-se de uma outra espécie de reação nuclear - disse, qualificando, no entanto, "esses resultados de muito significativos".
Os resultados foram anunciados durante a conferência anual da American Chemical Society realizada desde o final de semana em Salt Lake City (Utah).
A fusão a frio é o termo popular usado para o que é chamado, atualmente, de "energia fraca".
A fusão a frio havia sido relatada por Martin Fleischmann e por Stanley Pons na Universidade de Utah, em março de 1989. Este anúncio chegou a ser noticiado nas primeiras páginas dos jornais por algum tempo, e gerava muita polêmica; a fusão fria era rejeitada pela comunidade científica.
Apesar disso, depois de 1989, muitos cientistas observaram experimentalmente excesso de calor, trítio, hélio e mutações nucleares.
Estas experiências usam uma grande variedade de métodos. Mas o anúncio espetacular esvaziou-se na época, depois que várias equipes de científicas não conseguiram reproduzir os resultados da experiência.
O físico Paul Padley da Universidade Rice do Texas (sul) citado no Houston Chronicle on-line, e que examinou os trabalhos de Pamela Mosier-Boss publicados nesta segunda-feira, considerou que não havia explicação plausível de fusão nuclear nas condições descritas.
Mas admitiu que a fusão poderia produzir os efeitos mencionados pela pesquisadora, a saber, a produção de nêutrons, mas que também poderiam provir de outras fontes, o que ela não menciona.
Steven Krivit, fundador da revista New Energy Times que acompanha as atividades de pesquisa na fusão a frio há 20 anos, considerou "importantes" os resultados dos trabalhos de Pamela Mosier-Boss.
Os nêutrons produzidos por sua experiência não proviriam talvez de uma fusão a frio mas de um novo processo nuclear deconhecido, explicou.
- Trata-se de um novo campo de pesquisa científica situando-se entre a química e a física - destacou Steven Krivit.
http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/03/23/e230326095.asp
Teoricamente a fusão fria é impossível segundo os principios da Mecanica Quantica, razão pela qual os físicos se recusam a aceitar a ocorrência do fenômeno.
ResponderEliminarO químico nuclear Mitch Andre Garcia mostrou com cálculos bem fáceis que a a ocorrência da fusão fria é teoricamente impossivel, pelas leis da Mecânica Quântica, em um Blog de Química onde ele é o administrador.
Entretanto a fusão fria é teoricamente impossivel porque a Mecânica Quântica não considera o zitterbewegung como trajetória helicoidal do eletron (o zitterbewegung aparece na equação do eletro de Dirac, mas os fisicos quanticos não intepretam o zbw como trajetoria helicoidal).
Interpretando o zitterbewegung por um novo ponto de vista, considerando-o como uma trajetória helicoidal do eletron, a fusão fria torna-se teoricamente possível, como Guglinski mostrou para Mitch Andre Garcia, ao longo da discussão no tópico “THE DIFFERENCE BETWEEN COLD FUSION AND COLD FUSION”, que pode ser visto no link:
http://www.chemicalforums.com/index.php?topic=17140.0
Veja réplica de Guglinski em « Reply #8 on: September 24, 2007 ».
Assim os quimicos estão tomando conhecimento de que a fusao fria é teoricamente possível graças à adoção da nova interpretação para o zitterbewegung, e eles estão fazendo experiencias de fusao fria, porque parece que eles não confiam no ponto de vista dos físicos.
Claramente há uma disputa “QUÍMICOS vs FÍSICOS”, e parece que a controvérsia sobre fusão fria será finalmente resolvida, mas não pelos físicos.
O novo duelo químicos vs físicos tem origem ideológica. Os físicos mantêm sua lealdade à Mecânica Quântica, porque eles não aceitam mudar sua interpretação sobre o zitterbewegung, visto que tal mudança requer uma profunda modificação nos fundamentos da Física Moderna (o zbw não pode ser considerado como uma trajetória helicoidal na Teoria Quântica de Campos, que é a sucessora da Mecânica Quântica).
Ao contrário, os químicos conservam sua lealdade ao método científico, segundo o qual qualquer experimento não pode ser negligenciado apenas porque ele está em desacordo com uma teoria, como acontece agora nesse duelo entre a Mecânica Quântica e a fusão fria.
Esta nova participação dos químicos é saudável para o desenvolvimento da ciencia. Porque como os fisicos tem alguns dogmas que eles consideram intransponíveis (como por exemplo a interpretação deles para o zitterbewegung na Teoria Quântica de Campos), o desenvolvimento da fusao fria requer cientistas livres de dogmas da Física, como os quimicos.
Em resumo, temos que considerar a seguinte situação:
1- como a fusão fria é impossível considerando a interpretação de zitterbewegung da Teoria Quântica de Campos...
2- ... mas como as experiencias provam que a fusao fria realmente ocorre, como confirmado agora pelas experiencias feitas na Marinha dos EUA...
3- ... então é preciso mudar a interpretação sobre o zitterbewegung (uma nova alternativa que os químicos provavelmente tomarão em consideração a partir de agora)...
4- ... ao invés de negligenciar as experiencias de fusao fria (como os físicos insistem em fazer).
Baseada no novo modelo nuclear da Quantum Ring Theory, uma nova teoria é proposta para explicar os resultados obtidos pela experiencia de Pamela Mosier-Boss
ResponderEliminarVeja o artigo na Peswiki:
How zitterbewegung contributes for cold fusion in Pamela Mosier-Boss experiment:
http://peswiki.com/index.php/Article:_How_zitterbewegung_contributes_for_cold_fusion_in_Pamela_Mosier-Boss_experiment
Refletindo sobre este artigo, e as considerações pertinentes, penso sobre o que deve ter passado o Nikola Tesla. E penso mais. Ainda que a fusão a frio seja de fato viável tecnicamente, como torná-la viável economicamente se toda a base, toda a estrutura do capitalismo encontra-se assentada sobre a energia fóssil dependente?
ResponderEliminarQual seria a chave? Estado Democráticos de Direito? Democracia para além da democracia burguesa?