Descoberta
29.08.2008 - 11h26 Reuters
Uma vasta região da floresta da Amazónia, no Brasil, foi o centro de cidades antigas nas quais cerca de 50 mil pessoas viviam, de acordo com a recente descoberta feita com recurso a imagens de satélite por cientistas.
A descoberta foi publicada ontem na revista "Science" e onde se descrevem aglomerados de cidades e pequenas vilas ligadas por complexas redes.
A chegada de colonos europeus e as doenças que traziam com eles há cinco séculos atrás terão morto a maioria dos habitantes e danificado os aglomerados, segundo os antropólogos.
As comunidades consistiam em redes de cidades rodeadas por muralhas e pequenas vilas organizadas à volta de uma praça central, que agora estão quase totalmente tapadas pela floresta.
O antropologista da Universidade da Florida, Mike Heckenberger realçou a capacidade urbanística das vilas. “Se olharmos para a média das cidades medievais ou para média das cidades medievais da polis grega, a maioria é da mesma escala das que encontrámos na Amazónia. Só que as que encontramos agora são muito mais complicadas em termos de planeamento”, acrescenta Heckenberger.
Ajudados pelas imagens de satélite, os investigadores passaram mais de dez anos a estudar e mapear as comunidades perdidas.
Antes da chegada dos europeus em 1492, as Américas eram palco de prósperas sociedades com grandes cidades. A descoberta ajuda a entender também as várias civilizações pré-colombianas.
Os investigadores afirmaram que um aspecto importante da existência de antigas comunidades na região da Amazónia de Xingu, no centro-norte do Brasil, significa ainda que uma região da floresta tropical da Amazónia, antes considerada intacta, na verdade já foi cenário de extensa actividade humana no passado.
Os cientistas norte-americanos e brasileiros trabalharam com trabalharam com membros da tribo Kuikuro, o povo indígena da amazónia que acreditam ser os directos descendentes dos habitantes desses aglomerados civilizacionais.
Foto: http://iriscelta.multiply.com/photos/
29.08.2008 - 11h26 Reuters
Uma vasta região da floresta da Amazónia, no Brasil, foi o centro de cidades antigas nas quais cerca de 50 mil pessoas viviam, de acordo com a recente descoberta feita com recurso a imagens de satélite por cientistas.
A descoberta foi publicada ontem na revista "Science" e onde se descrevem aglomerados de cidades e pequenas vilas ligadas por complexas redes.
A chegada de colonos europeus e as doenças que traziam com eles há cinco séculos atrás terão morto a maioria dos habitantes e danificado os aglomerados, segundo os antropólogos.
As comunidades consistiam em redes de cidades rodeadas por muralhas e pequenas vilas organizadas à volta de uma praça central, que agora estão quase totalmente tapadas pela floresta.
O antropologista da Universidade da Florida, Mike Heckenberger realçou a capacidade urbanística das vilas. “Se olharmos para a média das cidades medievais ou para média das cidades medievais da polis grega, a maioria é da mesma escala das que encontrámos na Amazónia. Só que as que encontramos agora são muito mais complicadas em termos de planeamento”, acrescenta Heckenberger.
Ajudados pelas imagens de satélite, os investigadores passaram mais de dez anos a estudar e mapear as comunidades perdidas.
Antes da chegada dos europeus em 1492, as Américas eram palco de prósperas sociedades com grandes cidades. A descoberta ajuda a entender também as várias civilizações pré-colombianas.
Os investigadores afirmaram que um aspecto importante da existência de antigas comunidades na região da Amazónia de Xingu, no centro-norte do Brasil, significa ainda que uma região da floresta tropical da Amazónia, antes considerada intacta, na verdade já foi cenário de extensa actividade humana no passado.
Os cientistas norte-americanos e brasileiros trabalharam com trabalharam com membros da tribo Kuikuro, o povo indígena da amazónia que acreditam ser os directos descendentes dos habitantes desses aglomerados civilizacionais.
Foto: http://iriscelta.multiply.com/photos/
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