terça-feira, 27 de julho de 2010

Robô da Nasa resolve crime que intriga autoridades há 19 anos



Dawn Sanchez foi vista pela última vez entrando no carro de seu namorado, Bernardo Bass, em 1991. Seu desaparecimento permaneceu sem nenhuma pista até recentemente, quando, graças a um pequeno robô, seu assassino foi sentenciado a seis anos de prisão.

Dawn era a namorada de Bernardo na época do desaparecimento, e havia testemunhas que afirmavam ter visto o rapaz atirar na moça em um estacionamento, depois de uma briga. O problema é que não havia nenhuma evidência que comprovasse que Bass havia matado a namorada. Não havia carro. Não havia arma. E, principalmente, não havia corpo.

O que significa que Bass estava livre até recentemente, quando o carro foi encontrado enterrado em um terreno baldio. Ele não seria encontrado se não fosse o equipamento emprestado pela Nasa.

Segundo a Nasa, o caso havia sido fechado por falta de evidências, mas foi reaberto depois de testemunhas terem dito que o carro havia sido enterrado em um enorme terreno na cidade de Alviso. A localização exata, no entanto, não foi especificada – e foi aí que entrou o Senseta MAX 5.0A, que mapeou o ambiente magnético da área e encontrou o carro, já que detectores de metal simples não conseguiam fazer o trabalho. O Senseta é mais eficiente por ter sido desenvolvido para ser usado em pesquisas espaciais.

O carro continha provas suficientes para acusar Bass de assassinato e ele foi preso. Agora resta saber se a Nasa, talvez, empreste seu robô para a polícia brasileira para que possamos, finalmente, encontrar provas e solucionar o caso do goleiro Bruno. [Gizmodo]

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