Se você já leu o termo “Supernovas” em revistas, jornais, ou até mesmo no HypeScience, e até agora não sabe do que se trata (apesar de ter certeza de que não é uma heroína criança), confira a nossa explicação:
Pense em uma estrela como o nosso Sol. Algum dia, ele vai ficar sem hidrogênio – o gás que faz com que seu centro produza fusões nucleares. Quando isso acontecer ele, provavelmente, irá se expandir, virando o que os astrônomos chamam de “Gigante Vermelho” (red giants) e depois irá encolher, virando uma pequena estrela branca “anã”.
Agora pense em uma estrela massiva – com cerca de cinco vezes a massa do Sol. Quando o hidrogênio dela acabar e ela começar a inflar para virar uma Gigante Vermelha, ela corre o risco de explodir. E essa explosão é uma Supernova.
O que acontece é que na maior parte da vida de uma estrela, sua gravidade faz com que ela absorva gases. Mas as reações nucleares que acontecem em seu interior fazem com que haja um balanço na estrela, empurrando os gases para fora, em uma espécie de cabo- de- guerra na qual a força de cada um dos lados é constante.
No entanto, quando o hidrogênio de uma estrela acaba e não tem mais reação nuclear no centro da estrela, o cabo-de-guerra perde a sua estabilidade e o lado da gravidade, que empurra os gases para dentro da estrela “ganha”, fazendo com que a estrela tenha um colapso.
Em estrelas como o nosso Sol, o calor do colapso causa novas reações nucleares que misturam o material da estrela e acabam formando metais sólidos pesados. Quando esses metais esfriam, o colapso para e a estrela se estabiliza, parando de produzir reações nucleares.
Mas em estrelas maiores, essas explosões “pós-fim de hidrogênio” são tão intensas que chegam a mais de 100 bilhões de graus Celsius, que fazem com que os átomos de ferro se aproximem até que explodam em uma enorme onda – e esse fenômeno é conhecido como Supernova.
As Supernovas, pelo que sabemos, podem deixar para trás nebulosas coloridas, que são, basicamente, gás espacial, buracos negros ou simplesmente desaparecerem sem deixar rastros. Mais precisamente esse é o Tipo II de Supernova. O Tipo I envolve a interação entre duas estrelas em um sistema binário onde uma, eventualmente, explode.
Quanto mais pesquisas são feitas sobre as Supernovas, mais fatos sobre o Universo inteiro são revelados. Observando Supernovas cientistas nos anos 90 conseguiram notar que elas se afastam do centro do Universo a uma velocidade surpreendente, mostrando que ele está se expandindo.
Cientistas chamam essa força de expansão desconhecida de energia escura – mais um termo esclarecido.
Supernovas são muito raras. A última vista em nossa galáxia foi registrada em 1604. Mas, apesar de elas não serem muito freqüentes, agora você saberia como explicá-las em uma conversa de bar: uma Supernova é a explosão de uma estrela massiva que está “morrendo”. [Life's Little Mysteries]
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