Não é de hoje que as ferraduras são consideradas amuletos da sorte – embora cada um acredite em uma maneira correta de usá-las, e sabe-se lá qual é a verdadeira.
O símbolo supersticioso tem uma sólida presença na cultura global. Sua popularidade remonta há séculos, quando as ferraduras eram usadas para afastar os goblins maus, criaturas do folclore nórdico que se assemelham a duendes.
Segundo o folclore antigo, o mundo das “fadas” existiu durante a Idade da Pedra, através do que é hoje o norte da Europa e as Ilhas Britânicas. Quando as tribos celtas começaram a invadir essas terras, cerca de 400 a.C., as fadas escondidas nas florestas camuflaram-se de verde, numa tentativa muito parecida com os duendes de hoje.
Os colonos contavam histórias sobre o povo misterioso e mágico que vivia na floresta, também conhecidos como elfos e “goblins”, ou duendes.
Os duendes foram acusados de causar muitas desgraças entre os colonos, lançando magias para impedir as vacas de dar leite e as galinhas de dar ovos, e causando infertilidade em casais. Lendas também falam de bebês raptados pelas fadas.
Diz-se que os goblins primitivos temiam as armas de metal dos seus inimigos, os humanos, e, portanto, tinham medo de ferro. Para afastar os maus espíritos e duendes de suas casas, as pessoas penduravam ferraduras sobre suas portas dianteiras. Segundo especialistas, as ferraduras eram ainda duplamente assustadoras para os duendes, porque além de ser de ferro, pareciam o deus celta da lua crescente.
O emblema sobreviveu ao longo dos séculos, mas ainda há algum debate sobre a maneira correta de posicionar a ferradura a fim de repelir o azar: algumas pessoas acreditam que uma ferradura com as duas pontas apontando para cima dá sorte, enquanto outras tradições afirmam que as duas extremidades devem apontar para baixo a fim de que a sorte bata à porta. [LifesLittleMysteries]
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