sexta-feira, 25 de março de 2011

Extremófilos: 8 formas de vida bizarras





Existem criaturas que não apenas revelam uma resistência incrível na Terra, mas também demonstram possibilidades de vida em outros lugares do universo. Desde bactérias que podem sobreviver dentro de rochas a micróbios super resistentes ao calor, frio e radiação, a vida pode ter formas extremas. Confira:
1) SEM NADA PARA BEBER
Alguns organismos, como as algas Dunaliella algae descobertas em 2010 numa caverna no deserto chileno de Atacama, podem prosperar mesmo em pouca água. Além de viver nos locais mais secos da Terra, estes micróbios podem crescer em cima de teias de aranha para aproveitar o “orvalho”, a quantidade mínima de umidade relativa do ar que se condensa nas teias de aranha de manhã.
2) MAIS QUENTE QUE O INFERNO
Criaturas chamadas hipertermófilas são espécies que vivem em ambientes extremamente quentes. O gênero Aquifex de bactérias, por exemplo, já foi encontrado vivendo em fontes termais no Yellowstone National Park, EUA, onde as temperaturas podem chegar a 96 graus Celsius. Gostaria de tentar?
3) ENERGIA ZERO
Uma espécie extremófila, o micróbio Thermococcus, consegue sobreviver com tão pouca energia que até agora os cientistas acreditavam que a reação química que ele utiliza não era capaz de sustentar a vida. Esses organismos foram encontrados vivendo no fundo do mar, em fontes hidrotermais, onde a água super quente escoa da crosta terrestre perto de Papua Nova Guiné. Além da utilização racional de energia, os micróbios podem sobreviver em temperaturas extremas, escaldantes para a maioria das outras criaturas vivas.
4) COM GOSTO SALGADO
A maioria das criaturas não pode suportar altos teores de sódio. Porém, microrganismos “halofílicos”, tolerantes ao sal, podem suportar concentrações de sal que secariam qualquer vida. Um exemplo é a bactéria Halobacterium halobium, que evoluiu para viver em ambientes com 10 vezes mais sal do que a água do mar, como o fundo do lago Owens, na Califórnia.
5) A ERA DO GELO
Alguns micróbios, chamado psicrófilos, são geralmente encontrados no gelo polar, em geleiras e nas águas de oceanos profundos. Isso porque podem suportar temperaturas tão baixas quanto 15 graus Celsius negativos. Tais criaturas consistem principalmente de bactérias, fungos e algas, e contém enzimas que são adaptadas para funcionar a baixas temperaturas. São descobertos com mais frequência nos oceanos congelados do Ártico e da Antártica, e debaixo de camadas de gelo na Sibéria.
6) À PROVA DE RADIAÇÃO
O Guinness Book, livro dos recordes, lista a bactéria Deinococcus radiodurans como a bactéria mais resistente do mundo. Sabe por quê? Ela suporta quantidades de radiação intensas. Intensas mesmo. Por exemplo, 10 Grays (10 Gy) de radiação matariam um ser humano. A famosa barata também só aguenta 1.000 Gy. Mas a D. radiodurans consegue sobreviver a uma dose de radiação 15.000 Gy. Esta espécie, na verdade, é exemplar em muitos aspectos, englobando também a capacidade de sobreviver ao frio, à desidratação, ao vácuo e ao ácido.
7) ENTRE PEDRAS OU TERRA
Organismos endolíticos são espécies que vivem dentro de rochas ou outros pontos “improváveis” à vida, como nas fendas ou poros entre os grãos de minerais. Estas espécies já foram encontradas mais de 3 km abaixo da superfície da Terra, e podem viver ainda mais abaixo. A água é escassa a estas profundidades, mas alguns estudos sugerem que os organismos se alimentam de ferro, potássio ou enxofre à sua volta. Embora essa escolha de residência apresente algumas limitações, também oferece proteção contra ventos severos e radiação do sol.
8 ) COMO RESPIRAR SEM OXIGÊNIO?
Uma criatura recém-descoberta, um animal loricífero identificado como uma espécie não descrita do gênero Spinoloricus, tem organelas especializadas para que possa sobreviver sem oxigênio. São organismos minúsculos (tem menos de 0,5mm de comprimento). [LiveScience].
http://hypescience.com/extremofilos-8-formas-de-vida-bizarras/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29
Hypescience

Sem comentários:

Enviar um comentário