Pelo menos uma pessoa tem um grande motivo para processar o hotel Vdara,
Ele correu para um guarda-sol, mas foi incapaz de escapar à luz quente. Seu primeiro pensamento foi de que os seres humanos haviam destruído a camada de ozônio. Não era o caso, afinal nem todo mundo se queimou. Mas Bill provavelmente não foi a única vítima dessa situação.
Mais tarde, quando ele falou com os funcionários do hotel, percebeu que eles estavam cientes do problema. Os funcionários riram, e disseram que chamavam a ocorrência de raio da morte. Raio da morte?!
O “raio da morte” parece ser criado pela superfície de vidro do hotel, que funciona como uma antena parabólica de concentração, semelhante às usadas para ferver água em sistemas de energia solar. A antena concentra a luz em uma zona quente de
Ou seja, devido ao formato côncavo do hotel, ele às vezes cria bolsões isolados de altas temperaturas. Bill Pintas viu seu saco de plástico literalmente começar a derreter. A bolsa, composta de polietileno, foi projetada para resistir a temperaturas de até
A gerência do hotel também está ciente do problema, mas prefere não o chamar de “raio da morte”, e sim de “fenômeno de convergência solar”. No entanto, eles não conseguem encontrar uma forma de resolver a situação.
Inicialmente, quando construíram o edifício, os engenheiros anteciparam o problema e colocaram um revestimento sobre o vidro, que absorve 70% da luz solar. No entanto, isso não foi suficiente para reduzir os seus efeitos dolorosos. E o raio varre uma área ampla, tornando difícil proteger uma região específica. Segundo o gerente do hotel, é literalmente um desafio astronômico, pois eles estão lidando com um alvo em movimento.
O acidente na arquitetura não é tão gritante como alguns dos erros mais notáveis na história da engenharia, mas é realmente extraordinário. Serve como um lembrete de que, embora muita gente acredite que a ciência e a engenharia sejam brilhantes atualmente, tudo continua a ser um negócio complicado. [DailyTech]
Sem comentários:
Enviar um comentário