As civilizações antigas são envoltas em
grande mistério para nós. Nem sempre conseguimos desvendar como eles viviam e
criavam as coisas maravilhosas que hoje podemos apenas apreciar.
Entre alguns dos mistérios mais bem
conhecidos, estão as pirâmides
do Egito, que apesar de existirem várias teorias, ninguém sabe exatamente
como foram construídas, e as cidades incas, bastante avançadas, que tem
sistemas hidráulicos, por exemplo, com uma água corrente (até hoje) que ninguém
sabe de onde vem.
A Ilha de Páscoa, que ganhou esse nome por
ter sido “descoberta” no domingo de Páscoa, dia 5 de abril de 1722, pelo
capitão holandês Jacob Roggeveen, fica no oceano Pacífico, a 3.500 quilômetros
da costa do Chile – a ilha, com uma pequena população, é a mais remota do
mundo. Antigamente, era conhecida como Te Pito o Te Henua, que significa “O
Centro do Mundo”.
Reza a lenda que os primeiros habitantes da
ilha construíram estátuas usando a rocha vulcânica do local. Como algumas têm
quase 5 metros de altura e pesam cerca de 14 toneladas, muitas teorias –
algumas malucas – surgiram para explicar como isso foi possível. Uma delas,
inclusive, apesar de inacabada, tem 20 metros.
As estátuas são parecidas com algumas
existentes na Polinésia, que fica “próxima” a ilha, mas evoluíram de forma
exclusiva. O culto da estátua provavelmente simbolizava o domínio e poder
masculino na estrutura social da população.
Pensa-se que os nativos acreditavam que essas estátuas eram habitadas por um espírito sagrado. Também se especula que representavam as diferentes tribos que viviam na ilha.
Pensa-se que os nativos acreditavam que essas estátuas eram habitadas por um espírito sagrado. Também se especula que representavam as diferentes tribos que viviam na ilha.
Sim, a Ilha de Páscoa, também conhecida como
Rapa Nui, possui, de fato, muitos mistérios. Mas não é hora ainda de recorrer à
teoria dos alienígenas que moveram as estátuas para as plataformas onde elas
foram mais tarde encontradas.
Uma nova teoria, criada e testada por Terry
Hunt e Carl Lipo da National Geographic, sugere que os habitantes da ilha podem
simplesmente ter movido as estátuas gigantes para seus últimos locais de
repouso.
E isso não exigiu nem mesmo troncos rolantes
ou guindastes antigos. No vídeo acima, você vê uma demonstração da ideia de
Hunt e Lipo feita com uma réplica um pouco menor que as estátuas reais (3
metros e 5 toneladas).
Três equipes estrategicamente coreografadas
puxam, usando cordas, as estátuas Moia por toda a ilha. Sendo assim, fica
provado que as estátuas poderiam simplesmente ter “andado” pela ilha, sendo
arrastadas.
A teoria é bastante plausível porque, mesmo
que as estátuas reais sejam maiores, já que a ilha possuía mão de obra para
criá-las em primeiro lugar, certamente também tinham pessoas suficientes para
arrastá-las. Claro, como muitas outras perguntas históricas, essa pode
permanecer sem uma resposta definitiva para sempre. [Gizmodo, Moo, TudoSobreAssuntosPopulares, HistóriadoMundo, Folha]
Sem comentários:
Enviar um comentário