No Brasil, quando se pensa em deserto, logo vem à cabeça a vegetação típica do sertão nordestino, o ecossistema conhecido como Caatinga. Paisagem acinzentada que passa por longos períodos de estiagem, que “recupera” seu verde tão logo chove, mas que o perde em seguida devido aos baixíssimos níveis de precipitação. As árvores perdem suas folhas, as cactáceas crescem. É uma vegetação típica e adapatada ao seu clima seco.
Mas, uma pequena árvore no deserto do Bahrein, desperta a curiosidade dos moradores do país, de biólogos e de turistas que viajam até lá para entender como ela sobrevive naquelas condições adversas. Diferente da vegetação da caatinga, que está acostumada com o tipo de clima, a Árvore da Vida, localizada a dois quilômetros da montanha de Jabal Dukhan, tem 400 anos e muitas folhas verdes. Sua sobrevivência continua sendo um enigma. Alguns dizem que ela tem raízes compridas e profundas que conseguem buscar água em fontes desconhecidas, mas nada ainda foi comprovado.
Os moradores locais têm suas próprias histórias e lendas sobre os segredos da Árvore da Vida, mas nenhuma delas pôde ser cientificamente confirmada. Alguns acreditam que ali é o local exato do Jardim de Éden, enquanto os Beduínos estão convencidos que a árvore sobrevive porque recebeu a benção do deus da água, Enki. Mesmo sem explicações, a árvore continua sendo um fenômeno natural que deslumbra os homens há quatro séculos.
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