Você os viu se arrastando em filmes, comendo cérebros em livros e há boatos de que certos cultos de vodu conseguem transformar pessoas
Conhecida como “alucinação de Cotard” ou “síndrome do morto-vivo”, o distúrbio mental foi primeiramente descrito pelo neurologista francês Jules Cotard em
Nos que sofrem com Cotard os problemas cerebrais os impedem de reconhecer a própria face, fazendo com que os pacientes passem a acreditar que estão mortos. E, em casos mais avançados, os pacientes não acham que estão “só” mortos, mas acreditam que estão apodrecendo e cheirando mal, ou que alguns órgãos e sangue estão faltando.
Em 2008, foi relatado o caso de uma mulher filipina de 53 anos que disse para sua família que estava morta, que sua carne estava apodrecendo e cheirando mal. Ela implorava para ser levada a um necrotério para ficar com outras pessoas mortas, onde devia.
Em outro caso, de 2008, uma dona de casa grávida de 28 anos, na Índia, ficou depressiva, passou a acreditar que seus órgãos interiores estavam putrefatos e que ela não tinha mais coração.
Os pacientes são tratados através de remédios e de ECT (terapia eletroconculsiva) e, eventualmente, pararam de achar que eram verdadeiros zumbis.
Caso você esteja curioso sobre as maldições de vodu de zumbis, comuns no Haiti, a história é bem diferente. As pessoas normalmente faziam isso nos séculos XVIII e XIX – mergulhavam as vítimas em uma mistura de peixes apodrecidos e depois as enterravam vivas, para que acreditassem que fossem zumbis. Atualmente, usa-se drogas para manter as vítimas em um estado de semi-consciência mas, normalmente, o motivo não é religioso – as pessoas são usadas como escravas em campos de trabalho forçado. [The Body Odd]
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