Sim, parece que estamos tendo muitos terremotos ultimamente, mas segundo cientistas, isso não é um sinal que o mundo está acabando, que 2012 está se aproximando, ou qualquer que seja a sua teoria. A freqüência desses fenômenos no mundo está normal.
De acordo com os pesquisadores, não é a freqüência e nem a intensidade dos terremotos que está diferente, apenas o desastre está maior. Como? É porque os abalos estão acontecendo em lugares mais populosos.
Para Seth Stein, especialista da Universidade de Illinois, o fenômeno natural só se torna um desastre quando acontece no meio de um grande número de pessoas. Segundo ele há vários terremotos por ano, com forças comparáveis à mostrada pelos tremores no Haiti e no Chile – só que normalmente eles acontecem em lugares mais desertos.
Terremotos que atingem a magnitude 7 na escala Richter, como o que aconteceu no Haiti, ocorrem de
O maior número de detecção de tremores também pode ser esclarecido: a ciência está melhorando e, com isso, é mais fácil detectar terremotos em vários lugares. Além disso, Stein declara que nos importamos mais com os abalos depois das tragédias do início do ano do que nos importaríamos normalmente, e isso faz com que saibamos de mais terremotos que, antes, teriam passado em branco.
Ele também deixa claro que é difícil saber se o número de terremotos está aumentando ou diminuindo por que as medições só começaram a ser feitas há apenas 100 anos – pouquíssimo tempo em termos geológicos.
Fonte: CNN
Sem comentários:
Enviar um comentário