Vamos deixar claro que esse título, por enquanto, é apenas uma possibilidade, mas já tem gente pensando seriamente sobre o assunto. E os incentivadores dessa possibilidade não são restritos à NASA (que também está envolvida), a iniciativa parte das Nações Unidas (UNESCO). O projeto, com custo aproximado de 5 milhões de dólares (o equivalente atual a cerca de 8,6 milhões de reais) consiste em enviar um satélite ao espaço para responder justamente a essa pergunta: fezes humanas podem movimentar veículos espaciais?
A protagonista dessa história é uma bactéria chamada Shewanella MR-1, que é capaz de digerir os excrementos de todos nós. Os resultados dessa refeição são largas quantidades de hidrogênio, cuja aplicação como combustível tem sido amplamente estudada nos últimos anos. Pois bem, amostras dessa bactéria serão levadas ao espaço, e o desafio do pessoal da NASA é ver se realmente funciona usá-las para produzir combustível. Em caso positivo, bastará fazer um mecanismo de separação do hidrogênio, e pronto; os astronautas poderão produzir combustível sempre que forem ao banheiro.
A principal dificuldade do projeto é saber se a nossa amiga Shewanella é capaz de sobreviver no espaço, e se não haverá nenhuma alteração em seu ciclo de vida. E o projeto não é uma expectativa a longo prazo: ainda no primeiro semestre do ano que vem, os cientistas pretendem lançar o satélite. [PopSci]
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