um telescópio do Observatório Europeu do Sul. A causadora é a estrela central da constelação de Escorpião. O astro emana uma enorme radiação de si, o que empurra o gás e a poeira para longe. Isso abre aquele buraco em torno da estrela central, que pode ser observada claramente nessa foto, e o material se acumula nas bordas do espaço aberto, o que causa o efeito observado.
Essa conselação está dentro de nossa própria galáxia. A estrela central, responsável pela emanação de radiação, está desfiando o conceito que os astrônomos têm de estrela. Para que seja classificado assim, o astro deve ter no máximo a massa de oito sóis. Uma estrela, para se formar, precisa da acumulação de gás e poeira. De acordo com estudos anteriores, quando a massa de material cósmico supera o equivalente a oito sóis, a matéria “explode” e se espalha, ou seja, a estrela não se forma. Mas essa estrela já está com 10 vezes a massa do Sol, e deve crescer ainda mais.
As explosões, quando acontecem, causam imagens incríveis captadas por telescópios. Pesquisadores da Universidade de Oxford conseguiram simular um efeito parecido em laboratório, usando água e glicerol, em um tanque girando em alta velocidade. Confira uma galeria com várias fotos interessantes desse tipo. [msnbc]
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