A casa mais chique do setor 31, rua D-5,
em Noida, Índia, hoje está abandonada. O dreno de esgoto atrás da imponente
casa percorre Nithari, uma vila urbana pobre de Noida. Não havia nada de
notável sobre essa propriedade até moradores da região, em meados de 2006, alegarem
terem visto pedaços de corpos de crianças no dreno atrás da casa.
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Até o fim daquele ano a Índia tomaria
conhecimento de um dos mais terríveis casos de assassinatos em série de sua
história.
Em 7 de Maio de 2006, uma garota de 19
anos chamada Payal desapareceu após visitar a residência de luxo na rua D-5 em
Noida, subúrbio de Nova Deli. Seu desaparecimento somou-se a dezenas de outros
que assolavam a região e com a pressão da mídia e da população local, a polícia
foi obrigada a agir. Em 30 de Dezembro daquele ano, os crânios (ou parte deles)
de dezenove pessoas – quatro mulheres, onze meninas e quatro meninos – foram
descobertos na propriedade onde Payal foi vista pela última vez. Logo um
esquadrão policial estava no local procurando por mais restos mortais. Parecia
óbvio que as autoridades estavam lidando com um serial killer.
Primeiramente, e de acordo com uma
reportagem do Telegraph e de outras fontes de notícias indianas, a
polícia anunciou como principal suspeito o dono da casa, o empresário Moninder
Singh Pandher. Logo depois seu cozinheiro, Surinder Koli, foi incluído como
suspeito. Ambos foram presos e acusados de vários crimes de assassinato,
estupro, sequestro e formação de quadrilha. Mas isso iria piorar.
Após investigadores administrarem um “soro
da verdade” (narcoanálise) a Koli, ele admitiu ter assassinado oito crianças e
mais, ele disse que comeu partes delas. De acordo com o Times of India,
Koli teria admitido consumir o fígado de uma criança do sexo feminino, o que o
fez vomitar, no entanto, ele continuou a comer a carne de outras vítimas até se
acostumar com o gosto, inclusive fazendo espetinhos da carne. O mesmo relatório
obtido pelo Times afirmou que Koli também era um necrófilo, pois
mantinha relações sexuais com alguns dos cadáveres. Ele confessou que saboreava
a carne de suas vítimas como um antídoto para a infertilidade. E o sacrifício
de inocentes parece ter dado resultado já que ele tinha um filho e sua mulher
estava prestes a dar á luz a um segundo. Entretanto, o papo de infertilidade
pode também ter sido apenas uma desculpa inventada por ele na tentativa de
justificar sua barbárie.
O soro da verdade também foi dado ao
patrão de Koli, Pandher. Ele supostamente admitiu o seu envolvimento, mas sua
participação nos assassinatos estava longe de ser estabelecida.
Em 6 de Janeiro, após pressão popular, o
caso foi passado para a CBI, a Polícia Federal da Índia. Em 15 de Janeiro, a
CBI anunciou que eles haviam recuperado quarenta sacos de polietileno com carne
humana, tecidos e fragmentos de ossos. Os sacos estavam atrás da casa de
Pandher e descartados na rede de esgoto; há cem metros de distância eles
recuperaram mais dois esqueletos. Os restos mortais das vítimas estavam em
torno da casa do empresário e dentro dela a polícia apreendeu uma arma de fogo
de cano duplo, cartuchos, telefones celulares, fotografias, álbuns de fotos e
uma grelha suja de sangue. Posteriormente eles encontraram um machado com
manchas de sangue nos arbustos da propriedade.
A força tarefa de trinta membros repassou
as evidências encontradas para os laboratórios da polícia científica na
tentativa de identificar pelo menos algumas das vítimas. Uma vez que a CBI
havia contabilizado cerca de 40 pessoas desaparecidas na região – a maioria
crianças – a tarefa parecia ser fácil. As autoridades pediram que parentes dos
desaparecidos fornecessem amostras de DNA para serem comparadas às dos restos
mortais encontrados.
Um Caso Horripilante
Neste ponto, a imprensa internacional já
havia noticiado os detalhes macabros; de como o cozinheiro Koli havia comido os
órgãos de algumas de suas vítimas e de como a polícia havia encontrado carne
humana na geladeira dele, em sua casa adjacente à casa principal. A Indo
Asian News Service publicou um artigo em Janeiro de 2007 dizendo que
Koli havia admitido o assassinato de vinte mulheres e crianças, além de ter
admitido que sofria de uma compulsão que o fazia querer matar. Com o caso
crescendo cada vez mais horripilante, a CBI fez crescer a segurança em torno
dele, com medo de que fosse atacado ou tentasse fugir. Por ter mostrado sinais
de psicopatia, psicólogos forenses foram chamados para atuar no caso.
No final de Janeiro, a CBI
anunciou que os resultados dos exames de drogas em ambos os suspeitos estavam
“incompletos”, iniciando rumores de que as drogas que compunham o soro da
verdade foram administradas de forma incorreta. Aparentemente ambos os
suspeitos deram declarações contraditórias, embora não fosse claro se cada um
contradisse a si mesmo ou um ao outro. Sendo assim, os dois homens foram
submetidos a testes de polígrafo.
Nesse meio tempo a CBI soube
que Koli – e aparentemente Pandher -, havia subornado durante dois anos
oficiais da polícia local para evitar ser preso. De fato, a polícia local sabia
dos desaparecimentos da região e sabia de crânios e pedaços de corpos
encontrados por parentes dos desaparecidos que faziam buscas por conta própria.
Mas os familiares dos desaparecidos foram ignorados pela polícia. Eles eram
pobres e pertencentes à mais baixa classe da sociedade indiana. Sabemos que a
polícia da Índia é bastante corrupta e somando-se o fato de que o dono daquela
propriedade era bastante rico e com ligações políticas importantes, temos a
receita de o porquê nada ter sido feito anteriormente. “A polícia disse que
as meninas haviam apenas fugido com algum garoto ou ido até alguma vila. Eles
me perguntavam por que eu me importava com tais coisas… A Índia é um estado
miserável e pobre, as pessoas apenas não se importam.”, disse em uma
reportagem para a BBC em 2011 a ativista Ushaa Thakur.
Enquanto a mídia aguardava
os resultados dos testes do polígrafo, jornalistas questionavam especialistas
sobre este tipo de crime, perguntando se serial killers podiam agir em dupla.
“Eles são mais impulsionados por motivos pessoais,” disse o psiquiatra Dr.
N. Rangarajan para a Times. Ele ressaltou que não era algo inédito o
fato de ter dois homens matando juntos. “Neste caso, é provavelmente uma
coincidência, onde uma relação comum patrão-empregado se desenvolveu em um
benefício mútuo. O afluente com o poder e a confiança para se expressar
abertamente e o outro, também com escrúpulos pobres e um lado escuro, que se
encaixa com a de seu mestre, e que teve a chance de encontrar uma saída.”.
No início de Fevereiro de
2007, relatórios obtidos pela mídia indicavam que Koli havia confessado ter
abusado sexualmente de dezesseis crianças, e todas as vítimas haviam sido
identificadas. A primeira foi uma menina de 14 anos, que ele estuprou e matou
em Fevereiro de 2005. Após isso, ele confessou que matava uma criança a cada
mês ou a cada dois meses. Em dois anos, ele parou por apenas seis meses devido
a uma obra que estava sendo feita na casa onde morava. Entre as vítimas estavam
meninos que as autoridades acreditavam que ele teria pensado ser meninas quando
os atraiu. O papel do empresário Pandher nos crimes continuava um enigma.
Modus Operandi
Supostamente e de acordo com
um relato do Times of India, Koli foi inspirado a cometer suas
atrocidades quando seu patrão, Pandher, solicitou que ele levasse prostitutas
para a casa e em seguida, pediu para que ele levasse meninas novas caso nenhuma
prostituta estivesse disponível. Koli aprendeu a atraí-las com doces e, em dado
momento, ambos os homens as estupravam. Quando, por erro, ele atraia meninos,
Koli simplesmente os matava.
Em outra versão, essa saída
da boca do próprio Koli, seu método era levar suas vítimas para sua casa onde
ele as estuprava e estrangulava. Ele então violava sexualmente os cadáveres e
os cortava para eliminar, utilizando o ralo do banheiro para drenar o sangue.
Enquanto ele jogava os troncos no esgoto, as partes dos corpos restantes eram
embaladas hermeticamente em sacos plásticos e jogados no lixo. Nesta confissão,
ele não repetiu as histórias de canibalismo, mas confirmou ser necrófilo,
dizendo ficar excitado com cadáveres.
O pai de uma criança
assassinada disse que havia se encontrado com Koli três vezes desde sua prisão
e Koli recordou muitos detalhes sobre sua filha. “Sua memória era tão aguda
que ele se lembrou de cada detalhe relacionado ao assassinato. Quando eu
perguntei a ele sobre minha filha, Surinder até mesmo lembrou da cor do vestido
que ela estava usando.”.
Com Surinder Koli
confessando os assassinatos, parecia que, talvez, Pandher fosse inocente.
Originalmente ele havia afirmado que não tinha ideia de que Koli usava sua
propriedade para cometer tais atos. Ele confessou manter relações sexuais com
as jovens, mas para ele, elas iam embora após o ato. De qualquer forma, isso
não significava que Koli poderia ter operado sozinho. Uma criança de seis anos
disse a polícia que havia outra pessoa. A menina identificou a empregada
doméstica de Pandher, Maya Sarkar, como a pessoa que, junto de Koli, a
perseguiu e quase a levou até a casa do cozinheiro, onde nos arbustos um
machado havia sido encontrado.
Sarkar foi levada para
interrogatório e disse que em uma ou duas ocasiões, ela e outras empregadas
haviam resistido às propostas de Koli. Ela negou ter conhecimento das mortes,
embora seu teste no polígrafo tenha dado inconclusivo. Mas por ela ter sido
reconhecida por uma quase vítima, Sarkar continuou na mira da CBI.
Pais de crianças
desaparecidas e mortas acreditavam que Koli não poderia ter operado sem a ajuda
de pessoas de dentro da casa de Pandher, talvez até mesmo ele tivesse tido a
ajuda de outras pessoas da região. Quem sabe, por dinheiro, pessoas não andavam
pelas redondezas enganando crianças e levando-as até Koli? Alguns até mesmo
relataram estar sofrendo ameaças destes supostos cúmplices por falar com a
polícia ou imprensa.
A investigação terminou e em
2009 Surinder Koli e Moninder Pandher foram acusados e condenados a morte pelo
assassinato da garota de 14 anos em 2005. O Juiz chamou o caso de “o mais
raro dos raros”. Pandher foi acusado apenas neste caso de assassinato
enquanto seu cozinheiro Koli em 15 outros. Durante o julgamento, o advogado de
Pandher mostrou registros de telefonemas celulares do cliente mostrando que ele
vivia fora, cuidando dos seus negócios em várias partes do mundo, enquanto as
mortes aconteciam em sua propriedade. Até mesmo Koli o isentou de participação
em qualquer assassinato. Mas, no fim, o júri considerou-o cúmplice no
assassinato da garota de 14 anos. Em 2010, a Suprema Corte da Índia baniu
o uso de drogas conhecidas como “soro da verdade” e do detector de mentiras em
casos criminais. Posteriormente, Pandher teve sua pena comutada para prisão
perpétua. Koli ainda aguarda sua execução, que deverá ser realizada em breve.
Seja qual for a verdade por
trás dessa história, uma coisa parece certa: Koli não era apenas um predador
necrófilo de crianças e jovens mulheres, mas alguém que podia convencer vítimas
ou forçar outros a ajudá-lo em sua tarefa macabra.
Necrófilos
Pelas informações divulgadas pela mídia
indiana e internacional, parece claro que Surinder Koli é um serial killer
necrófilo. A necrofilia é uma rara e bizarra parafilia que consiste na atração
e gratificação sexual por cadáveres. Psicólogos dizem que a resposta mais comum
dos praticantes desta parafilia é a de que eles se engajam em tal prática a fim
de possuir um parceiro sem que seja rejeitado ou tenha resistência. De acordo
com os psiquiatras Jonathan Rosman e Phillip Resnick, existem três tipos
básicos de necrófilos:
Necrófilo assassino, que mata para obter
um cadáver;
Necrófilo habitual, que usa um corpo já
sem vida para obter prazer sexual;
Necrófilo fantasioso, que fantasia os
atos, mas não os coloca em prática.
De acordo com esta classificação, Koli
obviamente se encaixa no tipo 1.
Os mesmos psiquiatras, em um estudo de
revisão publicado em 1989, analisaram 122 casos de necrofilia, e obtiveram como
resultado que 11% dos necrófilos genuínos apresentavam evidencia de psicose.
Outro fator importante de acordo com os autores é o papel que o álcool
desempenha no âmbito de impulsionar o ato, sobretudo no que tange os casos de
necrofilia homicida. Adicionalmente, eles constataram que o fator mais comum na
amostra, 50% deles, apresentava transtorno de personalidade.
Em 2009, o professor indiano de medicina
forense Anil Aggrawal sugeriu uma nova classificação, subdividindo os
necrófilos em mais categorias, sendo então:
pseudonecrofilia: (pessoa simula estar
morta);
necrófilos platônicos ou necrófilos
fantasiosos: (fantasia os atos, mas não os coloca em prática);
necrófilos táteis: (precisam tocar um corpo
de uma maneira erótica para obter orgasmo);
necrófilos fetichistas: (cortam algum pedaço do
cadáver – normalmente seios ou órgãos genitais – para atividades fetichistas
posteriores. Ver Jeffrey Dahmer);
necromutilomania – necromutilomaníacos: (Não se engajam em atos
sexuais com os mortos. O prazer erótico advém do mutilamento de um corpo já sem
vida, masturbando-se simultaneamente);
necrófilos oportunistas: (não tem necessidade de
manter relações sexuais com cadáveres, mas se tiverem oportunidade, farão);
necrófilos regulares: (tem a preferência por
contatos sexuais com mortos, muito embora possa ter relações com vivos);
necrófilos homicidas: (o mais perigoso
dos necrófilos, mata para obter um corpo. Ver Igor Elizarov);
necrófilos exclusivos: (o mais raro, só
consegue ereção se tiver contato sexual com cadáveres).
Robert E.L. Masters, ex-diretor da Library
of Sex Research, e o escritor Eduard Lea, fizeram uma abrangente pesquisa sobre
violência sexual no livro “Perverse Crimes in History: Evolving Concepts of
Sadism, Lust-murder, and Necrophilia—From Ancient to Modern Times”. No
livro, publicado em 1963, os autores discutem os conceitos das psicoses de
vampiros e lobisomens – em termos do “necrosadismo” – como uma gratificação
erótica de atos ou fantasias relacionadas com a morte. Fascinação com o sangue,
atividades sexuais com cadáveres e desmembramento de corpos são considerados
aspectos de necrofilia. Os autores olham para trás e analisam assassinos como Gilles de Rais, Elizabeth Báthory, e Peter Kurten, assim como casos de desconhecidos.
Por exemplo, em 1890, em Paris, uma mulher
foi encontrada morta em sua casa com seu filho dormindo ao lado dela. Ela havia
sido estuprada e completamente estripada – ao que parece por ele. Todo o
processo foi feito através da vagina da vítima, com o agressor perfurando os
órgãos internos e puxando os intestinos pelo canal vaginal e então os jogando por
cima do ombro. Em seguida, ele deitou-se na cama e dormiu. A autópsia revelou
que a mãe morrera antes do bizarro procedimento. Ele devastou completamente o
cadáver da mãe e posteriormente foi mandado para um hospício.
Em “Crimes of the Genital Sense” (1900),
temos a história de um homem chamado Louis que apaixonou-se por uma mulher
casada e foi até sua casa quando seu marido não estava. Quando ela tentou se
defender, ele pegou um machado e a decapitou, estuprando logo em seguida o
cadáver ainda quente. Depois disso, ele desmembrou a vítima e assou sua carne
no forno, consumindo o coração, um dos seios e os órgãos genitais.
Para alguns desses assassinos, são nestes
bizarros atos que o amor se faz presente. Para outros, a morte é apenas um meio
para excitação. No mesmo livro, há a história de um menino de 10 anos que
pergunta à sua avó se ela poderia deixar o seu corpo para ele quando morresse.
O garoto sofria de ereções espontâneas apenas de pensar em funerais, sua
família sabia disso e o impedia de frequentar tais eventos.
Aqueles que nunca tocam os
mortos, mas sentem gratificação sexual apenas de olhar para eles, são chamados
de “necrófilos platônicos”. Já outros não estão interessados em todo corpo, mas
apenas em uma parte específica, são os necrófilos fetichistas. Em “Crimes
of the Genital Sense”, há a história de uma mulher que fantasiava ser uma
vampira. Ela pedia para o marido fingir de morto e quando ela o estimulava pela
boca, fingia que o seu pênis ereto era um membro do corpo com rigor mortis.
Alguns necrófilos podem ser
perigosos. Suas fantasias podem ir de mutilação de cadáveres a assassinatos
propriamente ditos. E quando estes assassinatos são cometidos, o único
propósito é de obter cadáveres frescos para violação e mutilação, e este parece
ser o caso do indiano Koli. “Há sempre a possibilidade de que as fantasias
possam ser colocadas em prática”, diz Masters. Mas segundo o próprio
Masters, o chamado assassino de luxúria que também se engaja em atividades
sexuais com um cadáver não é, geralmente, considerado um necrófilo verdadeiro
(embora outros especialistas discordem totalmente). Ele diz que tal violação
sexual é apenas uma extensão do que o assassino de luxúria irá fazer,
representando apenas uma parte do crime. Um necrófilo verdadeiro está apenas
interessado no corpo, não na pessoa viva. Se ele mata, é apenas para obter um
cadáver, ele muitas vezes é incapaz de manter qualquer tipo de relação sexual
com os vivos. Nesta linha de raciocínio, Surinder Koli, um dos mais bizarros
assassinos sexuais necrófilos a serem pegos na última década, não seria um
“necrófilo verdadeiro”, já que antes de assassinar suas vítimas ele as agredia
sexualmente. Além disso, ele tinha esposa e filhos. A necrofilia seria apenas
mais um item de sua coleção de perversões, que incluía dentre outras coisas, o
canibalismo.
Anil Aggrawal, diz em seu
livro “Necrophilia:
Forensic and Medico-legal Aspects”, que Koli provavelmente
pertence à subclasse de necrófilos IXd. Nesta subclasse, os agressores se
engajam em várias combinações de sexo ou tortura/mutilação antes e após o
assassinato. Necrófilos desta subclasse ou torturam/mutilam ou estupram a
vítima (quando ela está viva). Quando elas estão mortas, eles mutilam ou
estupram o cadáver. Surinder parece se encaixar neste subtipo porque ele
estuprava suas vítimas quando estas estavam vivas e depois de mortas violava
seus cadáveres e também os mutilava.
A gratificação sexual
através do sexo com mortos é, sem dúvidas, uma das mais bizarras e revoltantes
práticas do comportamento patológico. E como vimos no caso Surinder Koli, ela
pode estar associada com outra parafilia, sendo o sadismo, canibalismo e
vampirismo as mais comuns. Recentemente Koli pediu perdão para o presidente
indiano Pranab Mukherjee, uma tentativa de ter sua pena reduzida para perpétua,
mas o perdão não veio. Se não for executado antes, ele deverá ser ainda julgado
por 12 assassinatos.
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