A
Pequena Idade do Gelo foi um período de arrefecimento que ocorreu na Era Moderna.
Os climatologistas
não estão de acordo sobre as datas de início e fim deste período. Alguns
defendem que se teria iniciado no século
XVI e terminado na primeira metade do século
XIX, enquanto que outros sugerem um período do século
XIII ao século XVII.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pequena_Idade_do_Gelo
Teria
sido nos anos 1650, 1770 e 1850 que ocorreram os
mínimos de temperatura, cada um separado por intervalos ligeiramente
mais quentes [1].
O período mais frio da Pequena Era Glacial parece estar relacionado com uma
profunda queda nas tempestades solares conhecida como Mínimo de Maunder.
Foi
no século XVII, devido à Pequena Idade do Gelo, que os Vikings
abandonaram a Groenlândia, cuja vegetação passou de verdejante a tundra. A Finlândia
perdeu então um terço da sua população e a Islândia metade. Na Inglaterra, o Tamisa
gelou (pela primeira vez em 1607, pela última em 1814). No Inverno de 1780, a zona fluvial de Nova Iorque
gelou e podia-se ir a pé da ilha de Manhattan à
de Staten
Island, tendo sido bloqueadas as ligações comerciais por via marítima. Os
canais holandeses costumavam ficar completamente congelados. As geleiras nos
Alpes cobriam aldeias inteiras, matando milhares de pessoas, e se formou uma
grande quantidade de gelo no mar, a tal ponto que não existia mar aberto em
torno da Islândia em 1695.
Alguns
investigadores acreditam que o aquecimento actual do planeta corresponde a um
período de recuperação após a Pequena Idade do Gelo e que a actividade humana
não é um factor decisivo para a actual tendência de aumento da temperatura
global. No entanto, esta tese tem oposição dos ambientalistas em razão da
grande proporção da elevação da temperatura nas recentes décadas após a Revolução Industrial
Imagem:
Uma cena no gelo de Hendrick
Avercamp (1585 -
1634), Países
Baixos. O frio extremo do inverno de 1608 que inspirou esta
cena foi típico durante o período de 1565 a 1665.
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