A profecia maia que vaticina o fim do mundo para o
próximo dia 21 está a ser levada demasiado a sério na Rússia. De tal forma que
o primeiro-ministro, Dimitri Medvédev, foi obrigado a vir a público desmentir o
apocalipse. Mesmo assim, na cidade siberiana de Tomsk, um "kit" de
sobrevivência converteu-se num êxito de vendas.
http://www.jn.pt
Tem cereais, uma barra de sabão, um canivete,
pastilhas purificadoras de água, um estojo de primeiros-socorros, velas, uma
caixa de fósforos e - como não podia deixar de ser - uma garrafa de vodka. O
"kit" de sobrevivência para o fim de mundo, que a profecia maia
antevê para o dia 21, custa 1000 rublos (cerca de 25 euros) e tem tido uma
elevada procura na cidade de Tomsk, na Sibéria.
Dimitri Medvédev já veio a público pedir
calma e explicar que a profecia maia não fala do fim do mundo, mas tão só de
uma mudança de ciclo. Contudo, alguns canais de televisão decidiram
"explorar" a ideia do fim do mundo e dar "dicas" do que
fazer, para onde fugir, que regiões do país poderão ser mais seguras....
O governador da república de Atai, na
fronteira com o Cazaquistão, ficou muito satisfeito com a publicidade que
muitos canais de televisão fizeram às montanhas da região, que foram
classificadas como a única região do planeta que não será afetada pela
"chuva de fogo", inundações e terramotos que surgirão com o "fim
do mundo". A "publicidade" feita à região tem levado para ali
muitos forasteiros, o que para os cofres de Atai é muito bom.
Noutras regiões, populares escavaram galerias
subterrâneas e providenciaram alimentos e outros bens que garantam a
sobrevivência. A corrida aos supermercados fez com quem muitos ficassem sem
velas e caixas de fósforos, por exemplo.
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