O LIVRO DE TOTH
Toth é um personagem mitológico, mais deus que homem que, por todos os documentos egípcios que possuímos, precedeu o Egipto. No instante do nascimento da civilização egípcia, os sacerdotes e os faraós tinham em seu poder o Livro de Toth, constituído, provavelmente, de um rolo manuscrito ou de uma série de folhas que continham os segredos de diversos mundos e que davam poderes consideráveis aos seus detentores.
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De acordo com os documentos, este livro permitia ver o Sol face a face. Dava o poder sobre a Terra, o oceano, os corpos celestes. Dava o poder de interpretar os meios secretos usados pelos animais para se comunicarem entre si. Permitia ressuscitar os mortos e agir à distância. Tudo isto nos é relatado nos livros egípcios da época. Khanuas queimou o original ou pretendeu fazê-lo. O mesmo texto, dizendo que esse livro foi destruído no fogo mas é indestrutível pois foi escrito com fogo, é contraditório.
AS ESTÂNCIAS DE DZYAN
No Cairo, Madame Blavatsky viveu com um mágico, de origem copta. Este revelou-le a existência de um livro maldito, muito perigoso, mas que ele lhe ensina a consultar por clarividência. O original, segundo o mágico, estaria num mosteiro do Tibete e revelaria segredos provenientes de outros planetas e referentes a uma história de centenas de milhões de anos.
K. H. troca correspondência com Madame Blavatsky. Uma parte dessas cartas foi publicada. Entre outras coisas, falavam do perigo das armas construídas com energia atómica, e da necessidade, consequentemente, de guardar certos segredos. Madame Blavatsky, mulher inculta, tornava-se, bruscamente, a pessoa melhor informada do século XIX, no que concerne às ciências. É suficiente ler livros como “A Doutrina Secreta”, “Ísis Desvendada”, “O Simbolismo das Religiões”, livros estes que ela assinou, para constatar uma imensa cultura que ia da linguística (ela foi a primeira a estudar a semântica do sânscrito arcaico) até a física nuclear, passando por todos os conhecimentos de sua época, da nossa, e por algumas ciências ainda não inventadas.
Esta pretendeu sempre que suas informações provinham das Estâncias de Dzyan. A dada altura começou a receber advertências: se ela não restituísse o exemplar das Estâncias de Dzyan, uma infelicidade cairia sobre ela. Com efeito, em 1860 ela adoece. Durante três anos preambulou pela Europa como se estivesse sendo perseguida. Organiza uma entrevista colectiva para apresentar as Estâncias de Dzyan, pensando, assim, suprimir a ameaça. Mas o manuscrito desapareceu de um cofre-forte, moderno para a época, que se encontrava num grande hotel.
O SEGREDO DO ABADE TRITHÈME
Trithème reuniu no mosteiro de Saint-Martin a biblioteca mais rica da Alemanha, que se compunha, essencialmente, de manuscritos. O livro, em oito volumes, que reunia suas buscas e que continha os segredos de um incrível poder, chamava-se Steganographie. O manuscrito completo foi destruído pelo fogo sob as ordens do Eleitor Philippe II, que o encontrou na biblioteca de seu pai e ficou aterrorizado. Que havia nessa Steganographie? Segundo o próprio:
O primeiro livro contém e mostra mais de cem maneiras de escrever secretamente, e sem nenhuma suspeita, tudo o que quisermos e não importa em que língua conhecida, sem que se possa suspeitar o teor, e isto sem metátese nem transposição de letras, e também sem nenhum temor nem dúvida que o segredo possa ser conhecido por alguém, a não ser aquela a quem cabalisticamente eu tiver ensinado essa ciência, ou àquela a quem meu binário cabalisticamente transmitir.
No segundo livro, tratarei de coisas ainda mais maravilhosas, que se aliam a certos meios, graças aos quais, de maneira segura, posso impor minha vontade a qualquer pessoa que receberá o sentido de minha ciência, o mais longe que esteja, mesmo a mais de cem léguas de mim, e isto sem que me possam suspeitar de empregar sinais, figuras ou quaisquer outros caracteres, e se uso para isso um mensageiro e que ele seja preso a caminho, nenhum rogo, ameaça ou promessa, nem mesmo a violência poderá obrigar esse mensageiro a descobrir meu segredo, pois dele não terá nenhum conhecimento.
Parece-nos que Trithème teria encontrado um meio, manipulando símbolos a partir da linguagem, de produzir efeitos que podem ser constatados por outros espíritos a grande distância, e que permitiria controlar tais espíritos.
O QUE JOHN DEE VIU NO ESPELHO NEGRO
Matemático distinto, especialista nos clássicos, John Dee inventou a ideia de um meridiano de base: o meridiano de Greenwich. Foi o primeiro a fazer espionagem industrial, pois levou à Inglaterra, por conta da Rainha Elizabeth, uma quantidade enorme de segredos de navegação e fabricação. Em 1563, numa livraria de Anvers, encontrou um manuscrito, provavelmente incompleto, da Steganographie de Trithème. Ele a completou e pareceu ter chegado a um método quase tão eficaz quanto o de Trithème.
Um ser sobre-humano envolto em luz, apareceu-lhe. John Dee chamou-o anjo, para simplificar. Esse anjo deixou-lhe um espelho negro que existe ainda no Museu Britânico. É um pedaço de antracite extremamente bem polido. O anjo disse-lhe que olhando através do cristal veria outros mundos e poderia ter contato com outras inteligências não-humanas, ideia singularmente moderna. Anotou as conversações que teve com seres não-humanos e um certo número foi publicado em 1659 por Meric Casaubon, sob o título “A true and faithfull relation of what passed between Dr. John Dee and some spirits”.
Um certo número de outras conversações é inédito e os manuscritos encontram-se no Museu Britânico. A maior parte das notas tomadas por John Dee e dos livros que preparava, foram destruídos. Entretanto, restam-nos suficientes elementos para que possamos reconstituir a língua que esses seres falavam, e que Dee chamou a Língua Enochiana. É a primeira linguagem sintética, a primeira língua não-humana de que se tem conhecimento. É, em todo caso, uma língua completa que possui um alfabeto e uma gramática.
O MANUSCRITO VOYNICH
O Duque de Northumberland havia pilhado um grande número de mosteiros sob o reinado de Henrique VIII. Num deles, encontrou um manuscrito que sua família comunicou a John Dee, cujo interesse por problemas estranhos e textos misteriosos era bem conhecido. Segundo os documentos encontrados, tal manuscrito havia sido escrito por Roger Bacon. Dee ofereceu o manuscrito ao Imperador Rodolfo. Após múltiplas atribulações, o documento parou no livreiro Hans P. Kraus, de New York, onde foi vendido em 1692, pela soma de 160.000 dólares. Não é caro, sendo um livro que contém todos os segredos do mundo.
Aparece em forma de brochura de 15 por 27 cm, sem capa e, segundo a paginação, faltando 28 páginas. O texto é colorido em azul, amarelo, vermelho, castanho e verde. Os desenhos representam mulheres nuas, diagramas (astronômicos?) e quatrocentas plantas imaginárias. A escrita parece uma escrita medieval corrente. O exame grafológico permite concluir que o escriba conhecia a língua que utilizava: copiou-a de maneira corrente e não letra por letra. O código empregado parece simples, mas não se encontra maneira de decifrá-lo.
O MANUSCRITO MATHERS
O manuscrito Mathers, como a Steganographie e o manuscrito Voynich, está em código. É um código de dupla transposição relativamente simples, o que permitiu uma decifração. Essa decifração mostra a aventura oculta mais extraordinária de nossa época, a da Ordem Golden Dawn. Mostra, também, a redacção de um conjunto de documentos mágicos, logo malditos, que nunca seria publicado.
O LIVRO QUE LEVA À LOUCURA: EXCALIBUR
Lafayette Ron Hubbard foi um explorador e um oficial da marinha americana, um dos melhores autores americanos de ficção científica e do fantástico. Durante a Guerra de 1940, em virtude de um ferimento que recebeu num combate com os japoneses, sofreu a experiência da morte clínica. Foi reanimando, mas parece ter-se conscientizado que não o fora por vias normais, e ter tido percepções e sensações que nunca pôde suficientemente explicar.
Assim é que, depois da guerra, ele passou a meditar, sistematicamente, sobre o sistema nervoso humano. Acabou concebendo uma nova teoria que baptizou de dianética. A teoria geral da dianética admite, como Freud, um inconsciente, mas enquanto o inconsciente freudiano é extremamente astucioso, o inconsciente de Hubbard é sobretudo estúpido. Obrigava-nos a fazer as piores asneiras, sendo totalmente literal e incapaz de transcender o significante, e composto de registros ou engramas. O inconsciente de Hubbard forma-se muito cedo, notadamente durante a vida do feto.
Se chegássemos a desembaraçar um cérebro de todos esses significantes, anuncia triunfalmente Hubbard, produziríamos um sujeito perfeitamente “claro”. Esse sujeito “claro”, desprovido de qualquer complexo, inteiramente são espiritualmente, constituiria o embrião de uma espécie humana nova, próxima ao sobre-humano. Tendo reflectido sobre os defeitos da dianética, Hubbard chegou à conclusão de que esta não tratava senão das cicatrizes psíquicas devidas aos acontecimentos dessa vida terrestre, e em nenhum caso as feridas adquiridas em vidas anteriores. Criou uma nova disciplina: a cientologia.
Com um desenvolvimento lento e progressivo, a cientologia conheceu um crescimento constante que fez com que, em 1971, o movimento cientologista constituísse uma força mundial que inquietou muita gente. Tal movimento tem muito dinheiro, não se sabe de que fonte. Hubbard escreveu outros livros além de “Scientology”. Notou pela informação de amigos próximos, algumas lembranças de suas vidas anteriores. Tais lembranças, segundo ele, provinham de uma grande civilização galáctica da qual somos uma colónia perdida. Reuniu essas lembranças num livro chamado Excalibur, que deu a ler a alguns voluntários. Estes ficaram loucos e seriam internados: nem a dianética, nem a psicanálise, nem a cientologia, nem mesmo os medicamentos que se conhece puderam fazer algo por eles.
O CASO DO PROFESSOR FILIPPOV
Na noite de 17 para 18 de outubro de 1903, o sábio russo Mikhail Mikhailovitch Filippov foi encontrado morto em seu laboratório. A polícia apreendeu todos os trabalhos do sábio, notadamente o manuscrito de um livro que seria a sua 301º publicação. O livro apreendido chamava-se: “A Revolução pela Ciência ou o fim das Guerras”. Filippov havia dito a amigos que havia feito uma prodigiosa descoberta: havia encontrado um meio de transmitir por rádio, sobre um feixe dirigido de ondas curtas, o efeito de uma explosão. Escrevera numa das cartas que foram encontradas: “Posso transmitir sobre um feixe de ondas curtas toda a força de uma explosão.
A onda explosiva se transmite integralmente ao longo da onda electromagnética portadora, o que faz com que um cartucho de dinamite explodindo em Moscow possa transmitir seu efeito até Constantinopla. As experiências feitas mostram que tal fenómeno pode ser produzido a milhares de quilómetros de distância. O emprego de uma tal arma na revolução faria com que os povos se levantassem e as guerras se tornassem totalmente impossíveis.”Compreende-se que uma ameaça desse tipo tenha espantado o imperador e que o necessário seria uma acção rápida e muito eficaz.
A DUPLA HÉLICE
A obra do Padre James D. Watson, A Dupla Hélice, encontra-se, actualmente, em todas as livrarias. James D. Watson nasceu em Chicago, no ano de 1928; em 1950 doutorou-se em ciências pela Universidade de Indiana e trabalhou, em seguida, em Copenhagem e em Cambridge, onde fez extraordinárias descobertas no domínio da hereditariedade. Em 1962, ele recebeu o Prémio Nobel, juntamente com Francis Crick e Maurice Wilkins, pela descoberta da estrutura molecular do ácido “hereditário” ADN. As consequências da descoberta de Watson e de seus colegas foram estudadas por grupos de especialistas e uma tábua foi feita, que aparece no livro de g. Rattray Taylor, “A Revolução Biológica”. Uma tábua análoga à estabelecida pelos peritos da Rank Corporation.
Primeira fase daqui ao ano 1975:
Transplante sistemático de membros e órgãos.
Fertilização de óvulos humanos em tubos de ensaio.
Implantação de óvulos fertilizados em uma mulher.
Conservação indefinida de óvulos e espermatozóides.
Determinação, à vontade, do sexo.
Retardamento indefinido da morte clínica.
Modificação do espírito por drogas e regulamentação dos desejos.
Possibilidade de apagar-se a memória.
Placenta artificial
Vírus sintéticos.
Segunda fase daqui ao ano 2000:
Modificação do espírito e reconstrução da personalidade.
Ordenamento da memória e reescrita da memória.
Crianças “produzidas” artificialmente.
Organismos completamente reconstruídos.
Hibernação.
Prolongamento da juventude.
Animais reproduzidos por enxerto.
Organismos monocelulares fabricados por síntese.
Regeneração de órgãos.
Hibridez homem-animal do tipo quimera.
Terceira fase depois do ano 2000:
Supressão da velhice.
Síntese de organismos vivos completos.
Cérebros destacados do corpo.
Associação entre o cérebro e o ordenador.
Levantamentos e inserção de gens.
Seres humanos reproduzidos por enxerto.
Ligações entre cérebros.
Hibridez homem-máquina.
Imortalidade.
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