A
misteriosa história de Rudolph Fentz começa no início de junho de 1950. O
relógio marcava aproximadamente às 23:15, quando um homem, andando de forma
estranha, vestido em roupas muito antiquadas para a época, foi visto por populares
em plena Times Square, na cidade de Nova Iorque – EUA.
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Ele
usava roupas antigas e parecia atordoado.
O
homem vagou a esmo, não respeitando as faixas nem os sinais de trânsito. Seu
jeito de andar pelo meio da rua movimentadíssima (era a hora de saída de muitos
espetáculos e cinemas) de Nova York rapidamente atraiu a atenção das pessoas
para ele.
O
sujeito parecia muito assustado com a movimentação intensa dos automóveis que
passavam tirando fino dele. O brilho intenso dos faróis dos carros o cegavam e
as pessoas que testemunharam a cena, relataram que ele parecia estar em pânico.
Atordoado e desnorteado com as luzes, a intensa movimentação, os carros que passavam se cruzando pela Times Square, o homem subitamente acabou atropelado por um dos carros, vindo a falecer rapidamente em meio a uma poça de sangue no asfalto.
Atordoado e desnorteado com as luzes, a intensa movimentação, os carros que passavam se cruzando pela Times Square, o homem subitamente acabou atropelado por um dos carros, vindo a falecer rapidamente em meio a uma poça de sangue no asfalto.
Algum
tempo depois, na ocasião em que a Polícia examinou seu corpo nas dependências
do Instituto Médico Legal de Nova York, encontrou junto a ele alguns itens
curiosos:
Uma
moeda antiga. Posteriormente, um numismata informou que se tratava de uma moeda
do Século XIX, já fora de circulação.
Uma
carta com carimbo postal datada de Junho de 1876
Algumas
antigas cédulas de dinheiro datadas do mesmo ano, totalizando U$ 70,00
Havia
também um vale para compra de cerveja no valor de 5 centavos, com o nome de um
bar, o qual era desconhecido, mesmo para os moradores mais antigos da área;
Um
projeto de lei para o atendimento de um cavalo e da lavagem de uma carruagem, com
endereço de um estábulo situado na Avenida Lexington. A tal avenida não estava
listada em qualquer livro de endereços da época;
Cartões
de visita com o nome de Rudolph Fentz e um endereço na Quinta Avenida;
Uma
carta para este mesmo endereço, remetida da Filadélfia, com data de Junho de
1876.
O
curioso é que nenhum desses objetos mostrava quaisquer sinais de
envelhecimento. Inicialmente, as suspeitas eram de que o homem estava vestido
com a roupa de alguma peça de época, mas os ítens pareciam tão integrados ao
conjunto, que os homens da polícia ficaram sem entender. Especularam que talvez
fosse um colecionador de antiguidades ou curador de museu. Mas isso não
explicava as roupas usadas por ele. Onde até a roupa de baixo era antiga.
Ao
verificarem o nome do cartão de visitas (que indicava Rudolph Fentz), não
encontraram nos arquivos oficiais nenhum registro com aquele nome, nem
quaisquer informações que citassem o nome de Rudolph Fentz. A polícia colheu as
digitais do corpo, que não foram localizadas na base de dados da corporação.
O homem parecia ter surgido do nada. Nenhuma informação sobre aquele misterioso homem foi encontrada.
O homem parecia ter surgido do nada. Nenhuma informação sobre aquele misterioso homem foi encontrada.
Como
as autoridades não conseguiam obter uma identificação e nem tão pouco foi
possível localizar algum parente do falecido, inciaram outro tipo de
investigação, partindo do endereço da carta, a única pista factível presente no
corpo. Após incursões diversas, e entrevistas com antigos moradores de Nova
York, as autoridades chegaram até uma mulher, que supostamente seria a viúva do
Rudolph Fentz.
Os
policiais rapidamente se dirigiram para a residência da Senhora Fentz para
informar a morte do marido dela.
Mas
a viúva quando interrogada sobre o misterioso homem que fora atropelado, disse
que não poderia ser ela, já que ela era viúva de outro Rudolph Fentz. Um homem
chamado Rudolph Fentz Júnior.
Ela
declarou que o pai do seu marido, um homem chamado Rudolph Fentz, desaparecera
sem deixar qualquer traço exatamente no ano de 1876! Atônitos os detetives
contemplaram com surpresa que poderiam estar diante do pai desaparecido de
Rudolph Fentz Júnior.
Vasculhando ainda mais profundamente o caso , comprovou-se que o endereço encontrado em no cartão comercial junto ao corpo do misterioso homem atropelado era o mesmo onde residia o desaparecido Rudolph Fentz no longínquo ano de 1876!
Vasculhando ainda mais profundamente o caso , comprovou-se que o endereço encontrado em no cartão comercial junto ao corpo do misterioso homem atropelado era o mesmo onde residia o desaparecido Rudolph Fentz no longínquo ano de 1876!
O
homem que desapareceu em 1876 surgiu misteriosamente 74 anos depois, na
Time Square, no ano de 1950.
O
caso deixou uma série de perguntas no ar e vem intrigando cientistas, físicos e
filósofos. O que teria ocorrido com Rudolph Fentz? Teria ele entrado em um
Portal Interdimensional, o que o fez ser transportado no tempo e no espaço até
Time Square no ano de 1950? Qual outra explicação fantástica haveria para esse
bizarro desaparecimento e surpreendentemente trágico reencontro?
O
caso é legal ou não é?
Eu acho este caso espetacular. Uma extraordinária peça de… Ficção.
Eu acho este caso espetacular. Uma extraordinária peça de… Ficção.
Sim,
meu amigo. Eu gostaria de dizer pra você que Rudolph Fentz é o predecessor de
Marty McFly, mas o fato é que tudo não passa de uma lenda urbana. Como
sou um cara muito curioso sobre lendas urbanas, descobri que a história
sensacional acima se trata de um personagem de um livro. Segundo o mitólogo
Chris Aubek, o homem que viajou no tempo surgiu numa antologia de ficção
científica de 1952, escrita por Robert Heinlein, com o nome de “Tomorrow,
The Stars”. Mas o real autor do conto é o renomado Jack Finney (1911–1995).
O conto do homem que surge após uma suposta viagem no tempo
chamava-se “I’m Scared“.
Chris
Aubek acredita que alguém teria retirado a história de seu contexto fictício
original e gerado com ela um artigo de jornal. Provavelmente o sujeito que fez
isso, precisava ocupar o espaço, e não poderia imaginar que centenas de pessoas
ficariam tão impressionadas com a história, que passou de boca em boca até
desaguar em outros periódicos, que republicaram a mesma como sendo real. Em
1972, esta história apareceu como um fato real, no livro de Viktor Farkas.
Posteriormente a história surgiu na internet como uma “prova” de que a viagem
no tempo, mesmo que na forma de um efeito colateral produzido em decorrência de
algum mecanismo ainda não compreendido pela Ciência existe.
No
ano 2000, a história ganhou força, quando a revista espanhola de ufologia e
misticismo “Más Allá” trouxe o caso de Fentz à baila. A história do viajante do
tempo, se espalhou lindamente pela internet, tornando-se uma das mais legais
lendas urbanas sobre viagem no tempo existentes.
Mas
não foi a única. Inúmeras outras curiosas histórias de “viajantes do tempo”
surgiram, formando uma espécie de “cluster”, onde uma serve de “prova” para
suportar a outra. E assim por diante. As pessoas que não tem o hábito de
investigar ou refletir sobre o que recebem, repassam, e a coisa se propaga como
ondas numa praia.
O GATUNO QUE VIAJOU NO TEMPO PARA ENRIQUECER
Uma
outra história bem legal (eu diria sensacional) de viajantes do tempo é a do
cara que foi preso numa atividade super suspeita na bolsa de valores. Este cara
aí:
Ao
que tudo indica, o nome dele seria Andrew Carlssin, de 44 anos.
Após
ser detido pela polícia, ele ofereceu uma bizarra explicação para seu incrível
sucesso no mercado de ações: “Sou um viajante do tempo”.
“Não
acreditamos na história desse cara – ou ele é um lunático ou um mentiroso
patológico”, disse um membro da Comissão.
“Mas
o fato é que, com um investimento inicial de apenas 800 dólares, em duas
semanas ele tinha um portfólio avaliado em 350 milhões de dólares”. Todas as
transações que Andrew fez deram lucros fenomenais, em áreas inesperadas dos
negócios, o que não pode ser simplesmente sorte. Aquilo despertou a atenção das
agências reguladoras e também do FBI.
Os
investigadores estavam certos de que Andrew havia conseguido a façanha
financeira através de informações internas ilegais.
O
sujeito foi trancafiado numa cela na Ilha Riker enquanto andavam as
investigações. A polícia esperava que a prisão contribuísse para que o
milionário concordasse em divulgar suas fontes.
Quando
investigadores pressionaram Carlssin durante o interrogatório, ele insistiu na
confissão, que durou quatro horas. Andrew Carlssin declarou que viajou de volta
no tempo a partir de 200 anos no futuro e que seu conhecimento em história do
passado (época atual) lhe permitiu planejar e acumular a fortuna que
obteve na bolsa de valores.
“Era
tentador demais para resistir” – teria dito Carlssin durante a confissão, que
foi gravada em videotape.
Para
provar que estava falando a verdade, Carlssin se ofereceu para falar sobre
alguns “fatos históricos”, que ainda não haviam acontecido, como a cura da AIDS
e o real esconderijo de Osama Bin Laden. Tudo o que ele queria é que os agentes
permitissem que ele voltasse ao futuro em sua “nave temporal”. Entretanto, o
homem do futuro se recusou terminantemente a revelar a localização da
máquina ou mesmo falar como ela funcionava. Supostamente, ele estava com
medo de que a tecnologia caísse “em mãos erradas”.
A
parte mais intrigante do caso de Andrew é que os agentes não foram capazes de
encontrar nenhum registro existente sobre qualquer Andrew Carlssin antes de
dezembro de 2002! E mesmo com a foto estampada no New York Times, não apareceu
nenhum cidadão que conhecia o sujeito.
A
história do homem do futuro termina subitamente quando ele simplesmente
desapareceu de sua cela. As câmeras de vigilância do presídio não revelaram nada
de anormal. Não foram encontrados tuneis, passagens ou qualquer outro indicio
de fuga. “Ele simplesmente sumiu em pleno ar.” – Disse um dos agentes da
segurança da ilha.
Não
precisa ser muito inteligente para perceber que o New York Times não faz chamadas
em letras garrafais como as que ilustram a foto da matéria do jornal. Na
verdade, o caso 110% fictício, saiu mesmo num jornal, e este jornal era o
tablóide de bizarrice Weekly World News, famoso por criar histórias sem pé nem
cabeça (é aquele jornal que os caras do MIB – Homens de preto – liam) como “o
menino morcego” e “o amante extraterrestre de Hillary Clinton”, ou “a
patinadora de seis pernas que não podia competir nas Olimpíadas”.
Toda
vez que eu ia nos estados unidos, eu comprava um monte deste jornal, porque era
muito engraçado de ler.
Do
tablóide do dia 23 de fevereiro de 2003, a história virou um email, onde
algumas coisas foram alteradas, como a informação de que a notícia provinha do
New York Times, e assim ela se tornou mais uma lenda urbana sobre viajantes do
tempo, e perdura até hoje.
Existem
inúmeros outros casos sensacionais de viagem no tempo que se espalharam pela
internet. Alguns casos são bastante controversos, e já falamos de alguns deles
aqui. Os mais famosos são:
A
viagem no tempo do Experimento Filadélfia
O
projeto Montauk
O
chronovisor
A
incrível história de John Titor
O
homem da ponte
A
mulher do celular no filme do chaplin
E
o cara que alegou ter se encontrado e se filmado com a versão dele mesmo do
futuro
Evidentemente
até hoje não há uma prova solida de que alguém tenha conseguido viajar no
tempo. Só nos resta especular e nos admirar com a enorme criatividade das
pessoas que criam essas histórias cabulosas.
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