segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Srinivasa Ramanujan, o homem que sabia do infinito



A biografia de hoje é de Ramanujan, jovem indiano e hindu que, pobre e sem aprendizado formal nenhum, superou e inovou o conhecimento matemático da época surpreendendo professores e matemáticos famosos das universidades europeias.

serluminoso.blogspot.com

É um enigma para a razão ocidental. Resolveu, sem ajuda acadêmica, intrincados teoremas matemáticos que ninguém do stablishment intelectual vigente conseguiu. Dizia na sua ingenuidade de autodidata que uma deusa hindu aparecia em sonhos e o ajudava, algo impensável aos medalhões arrogantes da época. É um caso típico que levanta as teorias de reencarnação, ou no mínimo o funcionamento do DNA ou da química entre mente e corpo, para tentar explicar o até agora inexplicável: porque um ser humano tem um conhecimento tão superior ao dos seus pares, da época, e às vezes de toda a humanidade. Um bom exemplo de realismo Fantástico.
Seu nascimento foi num dia dos princípios do ano de 1887, quando um brâmane da província de Madrasta dirige-se ao templo da deusa Namagiri. O brâmane casou sua filha há já vários meses, e a união mantém-se estéril. Ele pede que a deusa Namagiri fecunde sua filha. Namagiri atende a sua prece. A 22 de Dezembro nasce um rapaz, ao qual é dado o nome de Srinivasa Ramanujan Alyangar. Na véspera, a deusa aparecera à mãe para lhe anunciar que seu filho seria extraordinário.
Aos cinco anos ele vai para a escola. Imediatamente a sua inteligência é de espantar. Parece já saber o que lhe ensinam. Recebe uma bolsa para o liceu de Kumbakonan, onde é admirado pelos condiscípulos e professores. Tem quinze anos.
Um de seus amigos faz com que a biblioteca local lhe empreste um volume intitulado A Synopsis of Elementary Results in Pure and Applied Mathematics. Essa obra, publicada em dois volumes, é um sumário redigido por George Shoobridge, professor em Cambridge. Contém resumos e enunciados sem demonstração de 6000 teoremas, mais ou menos. O efeito que produz no espírito do jovem hindu é fantástico. O cérebro de Ramanujan começa bruscamente a funcionar de maneira totalmente incompreensível para nós. Ele demonstra todas as fórmulas dos teoremas.
Depois de esgotar a geometria, ataca a álgebra. Ramanujan contará mais tarde que a deusa Namagiri lhe apareceu para lhe explicar os cálculos mais difíceis. Aos dezesseis anos fica mal nos exames, pois o seu inglês continua fraco, e a bolsa é retirada. Prossegue sozinho, sem documentos, as suas investigações matemáticas. Em primeiro lugar põe-se em dia com todos os conhecimentos na matéria, no ponto em que eles estão em 1880. Pode desprezar o trabalho desse professor Shoobridge. Ultrapassa-o largamente. Sozinho, recria, depois ultrapassa todo o esforço matemático da civilização a partir de um sumário, aliás incompleto.
A história do pensamento humano não conhece outro exemplo. O próprio Galois não trabalhara sozinho. Fizera os seus estudos na Escola Politécnica, que era na época o melhor centro matemático do Mundo. Tinha acesso a milhares de obras. Estava em contacto com sábios de primeira ordem.
Nunca o espírito humano se ergueu tão alto com tão pouco apoio. Em 1909, após anos de trabalho solitário e de miséria, Ramanujan casa-se. Procura um emprego. Recomendam-no a um cobrador de impostos local, Ramachandra Raô, amador esclarecido de matemática. Este deixou-nos uma descrição do encontro: "Um homenzinho pouco limpo, por barbear, com uns olhos como jamais vi, entrou no meu quarto, com um livro de notas usado debaixo do braço. Falou-me de descobertas maravilhosas que ultrapassavam infinitamente o que eu sabia. Perguntei-lhe o que poderia fazer por ele. Disse-me que queria apenas ter o suficiente para comer, a fim de poder continuar as suas investigações.
Ramachandra Raô concedeu-lhe uma pequena pensão. Mas Ramanujan é demasiado orgulhoso. Arranjam-lhe finalmente uma situação: um medíocre lugar de contabilista no porto de Madrasta. Em 1913 aconselharam-no a entrar em correspondência com o grande matemático inglês G. H. Hardy, na altura professor em Cambridge. Ele escreve-lhe e envia-lhe pelo mesmo correio 120 teoremas de geometria que acaba de demonstrar. Hardy viria a escrever mais tarde: "Essas notas só poderiam ter sido escritas por um matemático do mais alto calibre. Nenhum usurpador de idéias, nenhum farsante, mesmo genial, teria possibilidades de apreender abstrações tão elevadas". Propõe imediatamente a Ramanujan que se dirija a Cambridge. Mas a mãe opõe-se, por razões religiosas. E uma vez mais a deusa Namagiri é quem resolverá a dificuldade. Aparece à velha dama para a convencer de que seu filho pode ir para a Europa sem perigo para a sua alma, e mostra-lhe, em sonhos, Ramanujan sentado no grande anfiteatro de Cambridge no meio dos ingleses que o admiram. No final do ano de 1913, o hindu embarca. Durante cinco anos irá trabalhar e fazer avançar prodigiosamente as matemáticas.
É eleito membro da Sociedade Real das Ciências e nomeado professor em Cambridge, no colégio da Trinity. Em 1918 adoece. Fica tuberculoso. Regressa a Índia para morrer, aos trinta e dois anos. Deixou em todos aqueles que dele se aproximaram uma recordação extraordinária. Só vivia no meio dos números. Hardy vai visitá-lo ao hospital, e diz-lhe que apanhou um táxi. Ramanujan pergunta o número do automóvel: 1729. "que belo número!, exclama; é o menor número que é duas vezes uma soma de dois cubos!" De facto, 1729 é igual a 10 ao cubo mais nove ao cubo, e também a 12 ao cubo mais 1 ao cubo. Hardy precisou de seis meses para o demonstrar, e o mesmo problema ainda não está resolvido para a quarta potência.
A história de Ramanujan é daquelas em que ninguém acreditaria. Mas é rigorosamente verdadeira. Não é possível exprimir em termos simples a natureza das descobertas de Ramanujan. Trata-se dos mistérios mais abstratos da noção do número, e particularmente dos números primos. Fora das matemáticas não se sabe bem quais as coisas que interessavam a Ramanujan. Preocupava-se pouco com a arte e a literatura. Apaixonava-se pelo extraordinário. Em Cambridge organizara uma pequena biblioteca e um arquivo sobre toda a espécie de fenômenos desconcertantes para a razão. Um bom cartão de visita.
Imagem: wikimedia









quinta-feira, 23 de junho de 2016

U-65 - o submarino assombrado




Normalmente ouvimos histórias sobrenaturais que decorrem em edifícios, cemitérios, etc.
A que compartilho hoje tem um palco menos conhecido e comum: Um submarino de guerra.
Bem-vindos à bordo do U-65...

http://www.rusmea.com/2013/09/u-65-o-submarino-assombrado.html

Segue adaptação:

"A partir de 1871 e até 1919, o Império Alemão desenvolveu uma importante indústria marinha destinada ao uso militar.
Essa importante complementação, ficou conhecida como 'Kaiserliche Marine', ou Marinha Imperial e nasceu com a tentativa do Kaiser Guilherme II da Alemanha, de estar à frente em poder defrota, do Império Britânico.
Em 1916, nos estaleiros de Hamburgo, estavam construindo para aumentar essa frota, 6 submarinos de combate, numerados de U-60 ao U-65 (O "U-" seguido de numeração vem de "Unterseeboot" em alemão, e quer dizer aproximadamente, "pequeno-barco debaixo-de-água"  rusmea.com) e que deviam entrar em combate na Primeira Guerra Mundial. Foram terminados em 1917, mas desde sua construção, um deles o U-65, começou a gerar uma lenda negra baseada em uma corrente de estranhas e inexplicáveis mortes.
Um dos funcionários que estava construindo o U-65, foi golpeado por uma viga destinado à LOA(comprimento de fora a fora) do convés, e morreu em 1916.
Poucos meses depois de ser finalizado, em 26 de janeiro de 1917, o U-boat foi transladado ao mar aberto para prová-lo, três tripulantes ficaram presos e morreram asfixiados na sala de máquinas, onde supostamente a porta emperrou, algo mais que estranho, porque quando os mecânicos foram examinar, a porta foi aberta sem nenhuma dificuldade.
Dias depois, em manobras conjuntas com outros dois submarinos do mesmo tipo, ocorreu outro acontecimento estranho.
O capitão ordenou a um marinheiro inspecionar as escotilhas e o convés antes de efetuar uma imersão. O mar estava calmo e não soprava brisa alguma, quando um vigia aterrorizado, testemunhou como o marinheiro tranquilamente e sem falar nada, começou a andar pelo convés para logo em seguida se lançar à água junto ao redemoinho das hélices.
Depois do choque, e de se informar do 'acidente', o capitão continuou com as manobras e tratou de submergir a nave, mas o submarino não respondeu, e começou a afundar sem controle até tocar o fundo, onde ficou durante 12 horas. A tripulação aterrorizada e com o fantasma da maldição por tudo o que havia ocorrido até então em suas cabeças, tiveram a certeza de que iriam morrer por falta de oxigênio, mas da mesma maneira estranha que o submarino afundou, por si só o U-boat emergiu à superfície quando o ar quase havia se esgotado.
O submarino voltou ao estaleiro para ser consertado do choque com o fundo e no sistema de maquinarias não se detectou nada anormal, e em uns poucos dias, o submarino é declarado válido para o serviço, mas no processo de armá-lo novamente, um torpedo explode ao receber um golpe, tirando a vida de um oficial e 8 marinheiros.
A tripulação embarcou aterrorizada, e os  depoimentos de marinheiros que afirmavam ter visto o oficial morto de braços cruzados sobre o convés se espalharam. O temor era tal que ao chegar aDover (Batalha do estreito de Dover. NDT. rusmea.com), em pleno combate, a tripulação preferiu desembarcar sob as bombas do que seguir a bordo, mas foi só pisarem em terra, para o capitão morrer ao ser atingido por balas de metralhadora.
Os marinheiros se negaram a reembarcar enfrentando um conselho de guerra, pois diziam que aquele submarino estava assombrado. Os altos comandos devem ter visto algo estranho, pois aos poucos dias enviaram um sacerdote para exorcizar a nave.
Mas a maldição ou a má sorte continuaram a bordo. Essa mesma noite, um operador de artilharia, desmaiou ao ver o oficial morto de braços cruzados de novo sobre o convés, e pela manhã  um marinheiro apareceu morto depois de se suicidar e na sala de máquinas, um acidente quebrou a perna de outro marinheiro.
A lenda negra do U-65 já era conhecida em toda a armada alemã e teve um fim igualmente estranho como a sua misteriosa vida, faltando apenas 4 meses para fim da guerra, em 18 de julho de 1918.
Enquanto estava na superfície, foi interceptado pelo inimigo, um submarino americano chamado L-2 , próximo da Irlanda.
O capitão americano, antes de dar a ordem de lançar um torpedo, avistou algo estranho sobre o convés e em sua transcrição, declarou que era um homem com os braços cruzados, estranhamente similar ao fantasma que vários marinheiros afirmavam ter visto.
Sem dar importância decidiu dar a ordem para atacar, mas sem chegar a fazê-lo, o U-65 explodiu pelos ares. O capitão correu a procurar pelo responsável por abrir fogo sem sua ordem, mas foi comprovado que nenhum torpedo havia sido disparado, de modo que nem sequer em seu fim, o submarino escapou do mistério.
O tema foi acobertado pela Marinha Imperial que perdeu 34 vidas com sua explosão, mas algum tempo depois, ao acabar a guerra, apareceram depoimentos de vários marinheiros que haviam desertado do U-65 e que narraram como viram estranhas luzes no interior, outro inclusive afirmou que uma mão gelada havia tocado a sua cara, e como a maioria da tripulação havia solicitado transferência a outro submarino.
Depois do depoimento de vários marinheiros o jornalista americano Edgar Cayce, fez uma investigação à que se somaram uma montanha a mais de relatos. Simultaneamente e para tentar calar os rumores, a marinha emitiu um relatório alternativo com as missões do submarino em que tudo era negado. A maioria das ações do 'novo' relatório, nunca haviam existido, apesar de que admitiam que 'em algum momento o submarino havia efetuado manobras inexplicáveis que escapavam ao controle e conhecimento de seus experientes tripulantes.'"
Só nos resta saber se em algum lugar do oceano ainda segue o U-65 fantasma, com o seu oficial de braços cruzados sobre o convés.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

As dez coisas mais estranhas que já caíram do céu


1- Dinheiro
Já choveu dinheiro, acredite se quiser. Uma das vezes que isso aconteceu, foi em outubro de 1976, quando um avião de pequeno porte passou voando baixo sobre Roma e despejou uma enorme quantidade de cédulas de 500, 1000 e 10.000 liras sobre a multidão em frenesi. Nunca descobriram quem foi o louco que jogou dinheiro para o povo.

http://www.mundogump.com.br

Em 2007, na Alemanha, um motorista viu uma estranha cena do espelho retrovisor do seu carro. Estava chovendo dinheiro.O cara largou o carro no meio da estrada e começou a catar pilhas de notas desesperadamente. Houve um tumulto, os guardas chegaram e ninguém nunca soube a origem do dinheiro que caiu do céu. fonte
A cena incrível ocorreu em 2008, quando cerca de 100 milhões de rúpias desceram voando ao sabor do vento, para a felicidade do povo na Terra. O dinheiro foi jogado por um autor muito rico que queria divulgar seu novo livro. A coisa acabou em confusão quando uma menina de 13 anos foi pisoteada pela multidão que tentava recolher no ar muito mais do que eles levavam um mês para ganhar. fonte
Outra situação insólita em que choveu dinheiro, especula-se que tenha sido causado por um raro fenômeno da natureza. Em Gorky, na União Soviética no ano de 1940, no dia 17 de junho, caiu uma torrente de moedas de prata totalizando milhares de rublos. A explicação oficial é que um deslizamento de terra revelou um tesouro enterrado. O tesouro ficou exposto aos elementos e num dia de forte tempestade, um tornado aspirou o tesouro, lançando as moedas a uma grande altitude. Elas gradualmente começaram a chover em Gorky.  As autoridades da época não conseguiram justificar porque só choveram moedas de prata e não detritos ou pedras.
2- Sapos
Eventualmente, pode chover sapos. Parece loucura e é difícil de acreditar, mas isso aconteceu tantas vezes que foi registrado como uma ocorrência plenamente documentada pela ciência. Tem um post aqui no blog só sobre o mistério das chuvas de sapos.
3- Fórmulas misteriosas
Esta é uma das coisas mais peculiares que já cairam do céu. Em 25 de julho de 1973,  a edição do Times Union de Albany, Nova York reportou o bizarro acontecimento. Bob Hill, um proprietário de uma rádio local estava levando o lixo pra fora quando notou alguma coisa estranha voar no céu. Ele ficou olhando e viu que eram pequenos pontos brancos, muito altos, que estavam rodopiando. Os objetos estavam caindo de uma distância mais alta que o transmissor de 90 metros da rádio. Curioso, Bob seguiu os objetos, até que eles pousaram em um campo de feno nas proximidades da radio. Eram papéis. Bob pegou e leu, mas não entendeu nada. Tratava-se de curiosas formulas matemáticas.  Posetriormente, descobriu-se que aqueles eram dois conjuntos de gráficos e formulas que explicavam a “extinção normalizada” e a “Orientação de Davis-Greenstein incompleta”. Nunca descobriram quem era o autor das fórmulas. O mecanismo Davis-Greenstein é usado até hoje em astrofísica.
4- Carne
Em 3 de março de 1976, ocorreu no Kentucky, ao sul de Bath County uma bizarra chuva de carne. Muitas pessoas testemunharam o insólito fenômeno.  Uma delas foi a Sra. Allen Crouch, que estava em seu jardim quando viu cair pedaços grandes de carne, maiores que flocos de neve. O mais estranho é que o tempo estava bom e não havia nenhuma nuvem no céu. A carne simplesmente caía, vindo de muito alto. Dois homens que tiveram coragem de experimentar a carne que caiu do céu disseram ter gosto de cervo ou carneiro. O material foi recolhido e amostras foram enviadas aos cientistas, que disseram que as primeiras amostras pareciam ser de tecido pulmonar de uma criança humana ou de um cavalo. As amostras posteriores revelaram pedaços de cartilagem e fibras musculares estriadas. Não se descobriu uma razão para carne cair do céu, e algumas teorias foram construídas para tentar justificar o incidente. A melhor delas é que diversos abutres vomitaram ao mesmo tempo em grande altitude. fonte
5- Uma vaca
Se pedaços de carne parecem estranhos caindo do céu, imagina só que situação escabrosa dar de cara com uma enorme vaca holandesa caindo do espaço. A história é tão Gump, meu amigo, que não me furtarei a contar que um navio pesqueiro japonês naufragou no oceano. Quando os marinheiros foram resgatados, o que eles contaram foi que uma vaca caiu do céu e atingiu em cheio o navio, despedaçando-o e afundando.
Claro que ninguém acreditou na história insólita dos náufragos, que acabaram sendo presos. Mas algum tempo depois, a Força Aérea Russa informou ao Japão que   alguns tripulantes de um avião de carga haviam roubado uma vaca para fazer bife pra equipe. Eles estavam voando a 30.000 pés quando a vaca ficou assustada e começou a causar a maior confusão no avião. A solução foi jogar o bicho fora. Eles esperaram que o avião estivesse sobre o mar para jogar a vaca e assim ocultar que tinham roubado o animal. Esperavam que ninguém notasse, mas o que eles não poderiam imaginar é que o destino fizesse a vaca cair direto num barco de pesca. fontefontefonte
Embora o caso da vaca que caiu do céu seja controverso, ( o siteSnopes.com que investiga lendas da internet aponta que este caso é uma lenda urbana que surgiu na década de 60) existem outros casos confirmados de vacas caindo do céu. Um deles é o caso de um casal que quase morreu esmagado quando uma vaca caiu de um precipício e atingiu em cheio o veículo em que eles estavam. O casal celebrava naquele dia seu aniversário de um ano de casamento. A vaca não morreu no acidente e ainda precisou ser sacrificada. O casal foi levado para o hospital para exames. O carro ficou destruído.  fonte
6- Crianças
Acredite se quiser, já choveu criança!  O incidente ( que não foi o único até agora!) ocorreu em 1992 quando uma menina chinesa de nove anos estava brincando com seus amiguinhos em Songjiang, perto de Xangai. Então surgiu do nada um forte redemoínho e carregou a menina e a depositou no alto de uma árvore, que estava cerca de três km de distância do ponto original.  A menina não se feriu.
O outro caso que se conhece sobre vento carregando crianças aconteceu em 1986. Um vento aberrante carregou cerca de 13 crianças do oásis de Hami, na China Oriental e as depositou, ilesas, em dunas de areia a impressionantes 19 km de distância.
7- “Fibralvina” (as coisas)
Eu tive que dar o nome aos estranhos tufos que caíram do céu de “coisas” porque até hoje ninguém conseguiu descobrir com certeza o que era aquilo. A situação incomum ocorreu na cidade do México, em 30 de julho de 1963, quando grandes pedaços de coisas cinzentas com forma de cogumelo flutuaram até o chão, vindas do céu, que estava sem nuvens. O fato bizarro interrompeu o tráfego aéreo no aeroporto do México. Centenas de testemunhas disseram que os objetos se assemelhavam a algodão doce, teias gigantes e até “espuma”. Após atingirem o solo os estranhos objetos se desintegravam rapidamente.
Alguns ufólogos especulam que o caso que ocorreu no México (o país com maior incidência ufológica no planeta) seja o melhor caso já registrado de “cabelos de anjo”. Os tais “cabelos de anjo” são uma substância filamentosa muito parecida com o algodão doce que se desprenderia das naves. Esses filamentos derretem com mudanças na temperatura. Especulou-se que os “cabelos de anjo” seriam na verdade teias de aranha, mas nunca foi possível comprovar esta hipótese, na medida em que teias de aranha não desaparecem com o toque como ocorre com a misteriosa substância. Ela foi registrada em praticamente todos os países do mundo, mas permanece misteriosa sua origem e função. Há correntes dentro da ufologia que especulam que os cabelos de anjo serviriam para ocultar as naves em dias claros. Para se ocultar elas gerariam esta cobertura de material sintético muito leve, que simulariam uma nuvem. Ao decolar em grande velocidade, a nave se desgrudaria do disfarce, que desceria lentamente até cair no solo.
A ideia é realmente engenhosa, o difícil (como tudo na ufologia) é provar isso. Mas já ocorreram boas tentativas. O professor Giovanni Canneri conseguiu uma amostra do “cabelo de anjo” ou como passou a ser chamado “fibralvina”  e pode fazer uma breve análise na substância, descobrindo que era algo sintético, mas esta conclusão apenas atiçou o mistério da substância, já que o material sintético não brota do nada.
Descobriu-se que esses filamentos são atraídos por cargas eletroestáticas e aderem facilmente à madeira.
Parecem existir vários tipos de “Fibralvina”, e análises químicas feitas, detectaram algumas diferenças. Os elementos encontrados nos vários tipos de filamentos foram: sódio, hidrogénio, oxigénio, estanho, boro, cálcio, magnésio e silício. Quanto às características físicas são identicas entre si.
Outras situações em que os cabelos de anjo surgiram:
17 de Outubro de 1952/Oloron/França.
27 de Outubro de 1954/Florença/Itália.
Março de 1957/Carolina do Norte /E.U.A.
18 de Setembro de 1968/Saint Ann /Manitoba /EUA
Agosto de 1979/Texas/E.U.A.
13 de Setembro de 1917/Cova da Iria /Fátima /Portugal.
13 de Maio de 1918/Cova da Iria /Fátima /Portugal.
13 de Maio de 1923/Cova da Iria /Fátima /Portugal.
13 de Maio de 1924/Cova da Iria /Fátima /Portugal.
17 de Outubro de 1957/Cova da Iria /Fátima /Portugal.
O fenômeno dos cabelos de anjo ainda é alvo de estudos de grupos ufológicos espalhados por todo o mundo.
8- Neve verde luminosa
Em abril de 1953 uma quantidade de neve verde luminosa foi encontrada em Mt Shasta, Califórnia. Após a descoberta pelo casal Milton Moyer, que tocaram a estranha neve, suas mãos ficaram cheias de bolhas que irromperam rapidamente, coçando muito. As bolhas rapidamente se espalharam pelos braços e rostos do casal. A Comissão de Energia Atômica dos EUA negou que a neve tivesse qualquer relação com os testes da bomba atômica realizados no deserto de Nevada. Nunca descobriram a origem da misteriosa neve verde luminosa.
Neve colorida também caiu em Omsk, a 1400 milhas a leste de Moscou. A neve era fedorenta, tinha cores entre amarelo, laranja e verde. Veja a foto:
9- Pó branco mortal
Em dez de julho de 1976, na cidade de Seveso, Itália, uma estranha nuvem branca engolfou a cidade. A nuvem veio da direção da fabrica de produtos químicos Iemesa. A nuvem fez cair sobre a cidade uma fina camada de um pó branco que se espalhou por todos os lugares. O pó, que exalava um cheiro horrível recobriu a cidade e seus moradores levaram dez dias para descobrir que era um produto altamente tóxico, chamado dioxina, que é pior que a stricnina e o arsênico. Mas já era tarde demais. Todos os animais que tiveram contato com o pó morreram, as pessoas ficaram com horrendas pústulas negras pelo corpo, inúmeras crianças foram à óbito. Bebês nasceram deformados, pessoas mais velhas morreram de doenças no fígado. A área da cidade foi esvaziada, cercada com arame farpado  e considerada zona contaminada. Até hoje não se tem a extensão completa da desgraça causada pela nuvem mortal. fonte
10- Um corpo humano
Mary C. Fuller estava no seu carro com seu filho quando um corpo humano o atingiu, explodindo seu para-brisa. Isso aconteceu no dia 25 de setembro de 1978, em San Diego, Califórnia. O corpo em questão  fora arremessado quando o avião da Pacific Southwest Airlines explodiu ao colidir violentamente com outro avião menor,m num dos piores acidentes aéreos conhecidos. Por milagre, a senhora Mary e seu filho escaparam com escoriações leves.
11 (bônus) – Cocô
Era domingo, 18 de outubro de 1992, quando Gerri e Leroy Cinnamon estavam em sua casa, em Woodinville, Washington. Eles estavam vendo futebol na Tv quando subitamente um estrondo ocorreu e uma coisa atravessou o teto, atingindo bem o meio da sala de estar. ” Achei que era o Super-Homem entrando pelo teto” disse Leroy. O que atingiu a casa não se parecia com o Super Homem. Tratava-se de um bloco grande de gelo, que ao derreter começou a feder horrivelmente. Dias depois a Administração Federal de Aviação confirmou que o teto dos Cinnamon fora penetrado por bolotas de cocô humano congeladas.
Os dejetos teriam origem em um reservatório danificado de um avião da United Airlines. O cocô teria caído de uma altura enorme, e se tivesse atingido uma pessoa certamente o mataria.
Curiosamente, dejetos humanos congelados caindo por aí são coisas mais comuns do que seria de se esperar. Em 23 de abril de 1978, um pedaço de cocô com 11 kg caiu num prédio de escolar em Ripley, Tenessee. Por sorte a escola estava vazia. Outros casos de cocô vindos dos céus ocorreram em Denver e Chicago. Por sorte ninguém se feriu. A história mais dramática que se conhece sobre os dejetos vindos do céu envolvem um fazendeiro do Kentucky que deu uma bela lambida numa “bola de sorvete” vinda do céu antes de descobrir do que se tratava.


sábado, 12 de dezembro de 2015

O mistério do Homem de Marree


26 de junho de 1998. O piloto Trevor Wright fazia um percurso com um jato entre Marree e Coober Pedy. Ao olhar para o chão, percebeu uma figura desenhada no deserto. Ninguém até então havia percebido tal desenho e não existiam sinais de vida por muitos quilômetros. Hoje, vamos falar sobre o mistério do Homem de Marree.
O desenho retrata o que parece ser um caçador segurando um pedaço de pau ou galho. Há quem acredite que ele possui um bumerangue, ferramenta típica dos aborígenes locais. Feito com linhas de até 30 cm de profundidade, a imagem passa por um processo lento de erosão devido às características geográficas da região. Portanto, ainda hoje é possível ver a figura com nitidez, o que leva muitos turistas ao local todos os anos.
Dias antes da descoberta, o gerente do hotel mais próximo ao local (mesmo assim, a 200 km de lá) havia recebido um fax anônimo descrevendo o desenho e a sua localização. Mas não deram muita bola, achando que fosse um trote.
Depois da descoberta da figura, uma série de mensagens passaram a ser divulgadas, dando a entender que a autoria da obra era americana. Uma das mensagens falava sobre itens escondidos nas proximidades do desenho. Nele estavam contidos uma foto de satélite do desenho, uma jarra com uma bandeira americana dentro e um panfleto da seita Ramo Davidiano. Mas as descobertas não pararam por aí. Em 1999, foi encontrada enterrada uma placa próxima à figura. Ela trazia uma bandeira americana e uma frase: “Em honra do solo que eles uma vez conheceram. Suas conquistas foram extraordinárias; uma constante fonte de fascinação e admiração”.
A frase é originalmente do livro “The Red Centre”, de H.H. Finlayson, em uma seção que descreve a caça dos marsupiais wallaby por caçadores que usavam paus de arremessar e eram muito parecidos com o Homem de Marree. Isso faz com que a gente conclua que o desenho retrata um destes caçadores, da tribo dos Pitjantjatjara.
Que história cheia de reviravoltas e detalhes fascinantes, não é? Continue acompanhando os nossos relatos aqui no Diário de Bordo para todo dia se surpreender com uma novidade.

http://www.expedicaooriente.com.br/blog/o-misterio-do-homem-de-marree/



terça-feira, 3 de março de 2015

Portugal irá sofrer um forte terremoto seguido de tsunami




Os maiores especialistas portugueses em sismos avisam que Portugal pode sofrer, a qualquer momento, um terramoto e um tsunami semelhantes aos que vimos no Japão e que vai matar dezenas de milhar de pessoas porque o país não está preparado. A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, avisa que em Portugal nem sequer os hospitais estão preparados para um sismo.
Portugal sofreu em 1755 um terramoto de magnitude 8,5 a 9, semelhante ao do Japão. E é uma certeza científica que vai repetir-se a qualquer momento. «Pode ser amanhã, pode ser depois de amanhã. É errado pensar que só será em 2755», disse à TVI Maria Ana Viana Baptista, geofísica. «Conhecendo a cidade de Lisboa, receio que possamos ter riscos acentuados em mais de 50 por cento dos edifícios da cidade», disse João Appleton, engenheiro civil. Para o economista António Nogueira Leite, um sismo «teria um impacto na economia portuguesa equivalente a um ano de criação de riqueza».
Curiosamente e o mais interessante um dos edifícios públicos preparados para tal incidente é Assembleia da Republica, mas no que toca as políticas de controlo da qualidade da construção e os planos de reabilitação urbana têm ignorado a maior ameaça que paira sobre a economia e a vida dos portugueses. O Algarve, o Litoral Alentejano e a grande Lisboa, serão gravemente afectados pelo sismo que pode acontecer a qualquer momento. Como no Japão, as zonas costeiras e as margens do Tejo vão voltar a sofrer o impacto mortífero de uma onda gigante.


NASA descobre como o deserto do Sara alimenta a floresta amazónica





Pela primeira vez foi possível quantificar em três dimensões como os ventos transportam poeiras do deserto do Sara, ricas em fósforo, para a Amazónia. Veja o vídeo.


Todos os anos, uma média de 27,7 milhões de toneladas de poeiras são transportadas pelos ventos do deserto do Sara para a Amazónia, do outro lado do Oceano Atlântico. Ricas em fósforo, estas partículas são essenciais para alimentar os solos da maior floresta do mundo.
O valor correto foi agora apurado por cientistas da NASA, a partir de dados de satélite que permitiram ainda criar a simulação por computador que reproduzimos nesta página.
Dados do satélite CALIPSO medidos entre 2007 e 2013 permitiram apurar que são cerca de 22 mil toneladas de fósforo que todos os anos caem no solo da Amazónia. Um valor que, segundo a agência espacial norte-americana, é equivalente àquele que a floresta perde por ação das chuvas e das enchentes.
Ou seja, não fosse o Sara, a Amazónia como a conhecemos não existiria.
O estudo, liderado pelo cientista ambiental Hongbin Yu, foi hoje publicado na revista científica Geophysical Research Letters.
"Sabemos que a poeira é importante a vários níveis. Éé um componente essencial do sistema terrestre", afirma Yu. "A poeira afeta o clima e, ao mesmo tempo, o clima afeta a poeira", diz, citado no site da NASA.
Para compreender esses efeitos, acrescenta o cientista,"primeiro temos de responder a duas questões básicas:Que quantidade de poeira é transportada [na atmosfera]? E qual é a relação entre [essa quantidade] e os indicadores climáticos?".
É para ajudar a responder a estas questões que o satélite CALIPSO, da NASA, está em órbita. O aparelho mede em "cortinas", ou faixas verticais, a quantidade de poeiras e a sua distribuição em altitude na atmosfera, permitindo criar um modelo tridimensional exato da distribuição destas partículas e da forma como os ventos as distribuem.


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Homem misterioso assombra centenas em sonhos





No mundo todo, todas as noites, centenas de pessoas sonham com este mesmo rosto – sem jamais tê-lo encontrado na vida
Isso começou em janeiro de 2006, quando uma paciente de um psiquiatra de renome desenhou o rosto de um homem que aparecia o tempo todo em seus sonhos. A paciente disse que, por mais de uma vez, esse homem apareceu em seus sonhos dando conselhos sobre sua vida, só que ela dizia nunca ter visto o homem em sua vida.

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O desenho ficou lá por cima até que, depois de uns dias, um outro paciente reconheceu o rosto e disse que ele também sonhava com aquela pessoa. E ele também dizia que jamais havia visto o tal sujeito em outro lugar que não em um sonho.
Então, o tal psiquiatra mandou o retrato para seus colegas de profissão. Em questão de meses, mais quatro pacientes reconheceram o desenho como o rosto do cara que aparece em seus sonhos. Desde então, coisa de 2 mil pessoas dizem ter sonhado com o cara, chamado pelos pacientes como “This Man”.
Isso não é só nos Estados Unidos. Existem casos de pessoas que sonharam com o cara em várias cidades do mundo: Los Angeles, Berlim, São Paulo, Teerã, Beijing, Roma, Barcelona, Estocolmo, Paris, Moscou.
O mais surpreendente de tudo é que ninguém conseguiu encontrar nenhum homem que se parecesse com o “This Man”.
Existe um site, thisman.org, que traz relatos de pessoas que já sonharam com o misterioso rosto que você vê ao lado.
E você?
Já sonhou com ESTE HOMEM?