terça-feira, 25 de outubro de 2011

10 mulheres aventureiras com histórias incríveis


Quando nós pensamos em aventureiros e exploradores, é comum imaginar homens sujos, misteriosos e de barba em busca de novas terras ou excitação. No entanto, a história está repleta de mulheres que contrariaram a tendência de ficar em casa e saíram em busca de aventuras.
Conheça dez mulheres que viajaram o mundo e levaram uma vida aventurosa porque queriam expandir seus horizontes, ganhar dinheiro, ou simplesmente porque o tédio não era seu estilo:
1 – LADY HESTER STANHOPE, 1776-1839
Lady Hester nasceu no coração de um estabelecimento inglês, filha do Conde Stanhope Terceiro e sobrinha do futuro primeiro-ministro Pitt, o Jovem.
Lady Hester manifestou seu lado aventureiro no início da vida, quando tentou remar um pequeno barco para a França, que logo foi recapturado. Uma senhora ativa e uma inteligente jovem, ela foi escolhida para atuar como anfitriã do primeiro-ministro em eventos oficiais e, mais tarde, serviu como sua secretária.
Após a morte do primeiro-ministro, ela foi premiada com uma pensão substancial da nação pelo seu serviço. Foi esse dinheiro que lhe deu a liberdade de viajar. Ela partiu para Atenas, onde Lord Byron a recebeu, com um plano de enviá-la a Paris para espionar Napoleão.
Diplomatas britânicos logo acabaram com isso e Lady Hester partiu para o Egito. Quando seu navio lá chegou, ela passou a usar roupas masculinas, um hábito que assumiu a partir desse momento. Mais tarde, Lady Hester explorou o Oriente Médio. Ela se reuniu com o governante do Egito, tratou bandidos, visitou locais bíblicos, e, com tanta hospitalidade árabe, começou a acreditar-se uma rainha para os moradores.
Lady Hester foi a primeira europeia a visitar várias cidades e foi recebida calorosamente por seus governantes. Na cidade em ruínas de Palmira, Lady Hester imaginava que tinha sido coroada rainha do deserto, e nunca perdeu essa crença. Ela passou seus últimos anos em um palácio nas montanhas do Líbano.
2 – ANNIE SMITH PECK, 1850-1935
Peck alcançou sucesso acadêmico na casa dos vinte anos, conforme se graduou em filologia e mostrou uma aptidão especial para o grego antigo. Isto a levou a tornar-se uma das primeiras professoras da América do Norte.
Peck passou um tempo estudando arqueologia na Grécia, a primeira mulher a fazer isso. Ela parecia feliz com sua carreira acadêmica, no entanto, quando tinha 44 anos, começou a praticar alpinismo na Europa, tornando-se a terceira mulher a escalar o Matterhorn.
Retornando para a América, ela passou um tempo escalando na América do Sul, procurando especificamente a montanha mais alta do Novo Mundo. Peck equivocadamente pensou que tinha a encontrado quando se tornou a primeira pessoa a escalar o monte Huascarán. O pico mais tarde foi renomeado em sua honra. Ela escreveu e dissertou longamente sobre suas aventuras e continuou a escalar até a velhice. Em 1909, quando escalou o Monte Coropuna no Peru, plantou uma bandeira no cume onde se lê “Votos para mulheres”.
3 – GUDRIDUR
Gudridur (ou Guðríður) nasceu por volta de 980 d.C. na Islândia, e a sua história de vida vem de grandes sagas islandesas.
Ela percorreu uma distância muito maior do que a maioria das pessoas da época. Gudridur foi levada por seu pai para a colônia da Groenlândia fundada por Erik, o Vermelho, e se casou com Thorstein, filho de Erik.
Junto com seu marido, foi a oeste até um lugar chamado Vinland, agora conhecido como América do Norte, para recuperar o corpo do irmão de Thorstein. Infelizmente, esta expedição foi um fracasso e na viagem de regresso, Thorstein morreu.
Na Groelândia, ela se casou novamente. Com seu novo marido Thorfinnr, ela fez outra tentativa de colonizar Vinland. Os dois anos que essa colônia no Novo Mundo durou estão documentados na Saga da Groelândia.
Gudridur deu à luz ao primeiro filho europeu no Novo Mundo, Snorri. A saga da Groelândia fala de pessoas estranhas, que os colonos chamam de Skraelings, indígenas da área. No início, os nórdicos negociaram com os Skraelings, mas depois ocorreu uma luta que os nórdicos venceram.
Com medo de um ataque maior, os nórdicos se retiraram para a Groelândia. Em algum ponto, Gudridur se converteu ao cristianismo, juntamente com o resto dos nórdicos. Quando seu marido morreu, Gudridur decidiu peregrinar a Roma, onde conheceu o Papa e contou-lhe suas aventuras. Regressando à Groelândia, ela se tornou uma freira e viveu o resto de sua vida como uma eremita.
4 – HARRIET CHALMERS ADAMS, 1875-1937
Harriet Adams herdou seu amor pela vida ao ar livre de seu pai que, sem filhos, a levava para andar de cavalo e caminhar em montanhas.
Aos 14 anos, ela acompanhou seu pai em uma viagem de um ano a cavalo através da fronteira mexicana. Quando se casou com Frank Adams, o casal decidiu não viajar em lua de mel até que pudessem se dar ao luxo de viajar para algum lugar excitante.
Frank, um engenheiro, aceitou um trabalho no México e os dois transformaram isso em uma lua de mel prolongada. Harriet visitou todas as ruínas dos Astecas e Maias, muitas só recentemente descobertas nas florestas.
Harriet ficou encantada com a América Latina e encorajou Franklin a assumir um cargo em uma empresa de mineração, o que permitiria que eles viajassem pela América do Sul. Querendo documentar suas viagens, Harriet aprendeu a tirar fotografias. Suas fotos maravilhosas e sua capacidade de encantar o público a tornou uma das exploradoras mais importantes de sua época.
Ela escrevia muitos artigos para revistas e dava uma série de palestras. Ela é mais conhecida por suas explorações na América do Sul, mas também visitou a Ásia e, na eclosão da Primeira Guerra Mundial, tornou-se uma correspondente de guerra. Como a Sociedade de Geografia não permitia que mulheres fossem membros de pleno direito, ela ajudou a fundar e serviu como primeira presidente da Sociedade de Geógrafas.
5 – FREYA STARK, 1893-1993
Em seu obituário, Freya Stark foi chamada de “a última das viajantes românticas”. Esta reputação tem cimentado sua posição como uma das melhores escritoras de viagens em inglês, e revelado sua longa vida de muita aventura.
Sua infância foi vivida na Itália, embora confinada por doenças por longos períodos. Após um acidente onde seu cabelo ficou preso em máquinas, ela precisou de meses de enxertos de pele, que a mantiveram no hospital. Stark passou seu tempo lendo e ensinando-se latim.
Sua vida de viajante começou no final de 1920. Seu segundo livro, Os Vales dos Assassinos, conta como Freya Stark se tornou a primeira mulher europeia a entrar no Irã. Nas montanhas, ela mapeou a área para os ocidentais pela primeira vez, e viu castelos em ruínas dos Assassinos. Retornando desta aventura, ela publicou o primeiro de quase trinta livros sobre viagens que ainda são lidos até hoje.
Seu conhecimento do Oriente Médio e de línguas foi bem utilizado no combate ao fascismo na Segunda Guerra Mundial. No Egito, ela fundou um grupo pró-democracia para combater a propaganda fascista, disseminada por agentes alemães. Após a guerra, ela continuou suas viagens e escritos até o final de sua vida.
6 – NELLIE BLY, 1864-1922
Nellie Bly nasceu Elizabeth Cochran. Suas aventuras surgiram devido a seu trabalho para o jornal New York World.
O primeiro artigo de Bly foi sobre um asilo de mulheres lunáticas. Fingindo ser demente, Bly foi admitida e conviveu com pacientes confinados numa ilha. A comida era rançosa e as enfermeiras brutais. O artigo que ela escreveu foi um avanço no jornalismo investigativo e levou a reforma de hospitais psiquiátricos.
Sua próxima aventura foi uma das que lhe trouxeram fama mundial. Bly empreendeu-se em um desafio de fazer uma viagem ao redor do mundo em um tempo mais rápido do que os 80 dias de Phileas Fogg.
Ela saiu com um passaporte especial assinado pelo Secretário de Estado em 14 de novembro de 1889. Sua viagem começou com enjoo, mas terminou em triunfo. Na França, ela conheceu Jules Verne, que achava que ela poderia gerenciar a viagem em 79 dias, mas nunca em 75, que era o que ela esperava. Através dos mares, ela atravessou o Canal de Suez, visitou uma colônia de leprosos chineses e comprou um macaco, conseguindo voltar a Nova York em um tempo de 72 dias, 6 horas e 11 minutos.
7 – LOUISE BOYD, 1887-1972
Nascida na riqueza, Louise Boyd usou sua grande herança para explorar as regiões árticas que ela tanto amava.
Boyd seria a primeira mulher a chegar ao Polo Norte, no conforto relativo de um avião, em 1955. Viajando pela Europa depois da morte de seus pais em 1920, ela passou algum tempo em Spitsbergen, onde achou o gelo sedutor. Sua primeira exploração do Ártico foi em 1926, quando ela passou um tempo filmando e fotografando o ambiente.
Foi a sua caça de ursos polares nessa viagem que lhe valeu a alcunha de “Diana do Ártico”. Sua exploração mais famosa foi ajudar na caçada ao reconhecido explorador Roald Amundsen, que tinha desaparecido. Seu avião cobriu mais de 16 mil quilômetros na busca, mas Amundsen nunca foi encontrado.
Por seus esforços, Boyd tornou-se a primeira mulher não norueguesa a ser condecorada com a Cruz de Cavaleiro da Ordem de Santo Olavo pelo rei Haakon VII. Ela voltou para os EUA e liderou cinco expedições a Groelândia pelas quais foi homenageada pela Sociedade de Geografia. Uma área da Groelândia foi nomeada terra de Louise Boyd em sua homenagem.
8 – KIRA SALAK, 1971 ATÉ HOJE
A Idade de Ouro da aventura para as mulheres pode parecer ter passado, mas ainda há um grande mundo lá fora para elas.
Kira é uma escritora e aventureira profissional. Após graduar-se em literatura e escrita de viagem, ela atravessou Papua Nova Guiné. Esta experiência se transformou em seu livro “Four Corners” (Quatro Cantos). Desde então, ela tem escrito numerosos artigos e visitado o Peru, Irã, Butão, Mali, Líbia e Birmânia, entre outros lugares.
Talvez sua exploração mais ousada tenha sido no Congo, no rastro de gorilas da montanha. Salak foi contrabandeada para o país por ucranianos. Seu artigo premiado sobre a viagem dá uma visão clara de um país com muitos problemas humanos.
Na cidade de Bunia, Salak encontrou-se com algumas das crianças-soldados das milícias locais. Não há nenhum charme das aventureiras britânicas vitorianas em sua escrita. As viagens chocantes de Salak revelam um mundo que nós, vivendo em uma era de “aventuras” fáceis, não conhecemos.
9 – MARY KINGSLEY, 1862-1900
Mary Kingsley nunca foi formalmente educada, mas ajudava seu pai viajante em suas pesquisas. Seu pai a colocou para trabalhar fazendo anotações para seu estudo comparativo de religião, e quando ele morreu, este foi deixado inacabado.
Sem qualquer direção, mas com uma herança na mão, Kingsley decidiu continuar o trabalho de seu pai, estudando as religiões da África Ocidental. Quando ela pediu a especialistas noções de onde ela deveria viajar, lhe aconselharam a não ir, mas se ela fosse, que trouxesse de volta amostras biológicas.
Então, ela partiu com uma pequena quantidade de bagagem, coletando amostras por onde passava, e com um livro de frases úteis para tentar se comunicar.
Kingsley fez duas viagens para a África Ocidental e as descreveu no livro “Viagens na África”. Ela trouxe amostras de flora e fauna para a Inglaterra, e três espécies de peixes foram nomeadas em sua honra.
Mas a real importância de suas viagens foi em difundir uma visão um pouco mais esclarecida da África do que a que existia na época. Segundo ela contou, os nativos não eram selvagens esperando para serem trazidos para os padrões europeus, mas tinham mentes independentes e culturas próprias. Ela morreu na África do Sul de febre tifoide, enquanto tratava os feridos na da Segunda Guerra dos Bôeres.
10 – GERTRUDE BELL, 1868-1926
Gertrude Bell foi muitas coisas em sua vida, mas é mais lembrada hoje por seu papel na formação da nação do Iraque após a Primeira Guerra Mundial.
Bell tem muitas estreias ateadas ao seu nome: ela foi a primeira mulher a receber um diploma de primeira classe em História pela Oxford e a primeira mulher a escrever um artigo para o governo britânico. Ela viajou ao redor do mundo duas vezes.
Uma vez, enquanto praticava alpinismo na Suíça, pegou uma nevasca e passou dois dias pendurada em uma corda.
A verdadeira vocação de Bell veio quando ela viajou para Teerã para visitar seu tio. No Oriente Médio, ela aprendeu sozinha as línguas locais e estudou arqueologia. Muitos arqueólogos do Oriente Médio na época também serviam como agentes de inteligência, como T.E. Lawrence, que ela conheceu em uma escavação.
Em 1915, ela trabalhou com Lawrence novamente no Cairo. O conhecimento de Bell do Oriente Médio foi usado para ajudar os movimentos do exército britânico durante guerras. Quando ela foi para Basra, fez contatos com muitos locais importantes.
Também conheceu os futuros reis Abdullah e Faisal.
Na conferência pós-guerra sobre o mandato britânico no Oriente Médio, Bell empenhou-se em conquistar um governo autossuficiente e ajudou a aconselhar o rei Faisal.
Ela foi enterrada em Bagdá, a capital de um país que ajudou a criar.[Listverse]
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Astrônomos amadores descobrem asteroide próximo a Terra


Uma equipe de astrônomos amadores descobriu um asteroide até então desconhecido em uma órbita que o aproxima da Terra.
O asteroide foi nomeado 2011 SF108. Ele foi detectado graças a contribuição de cidadãos comuns em setembro, usando um telescópio nas Ilhas Canárias.
Enquanto a órbita de 2011 SF108 não parece trazê-lo mais perto da Terra do que cerca de 30.000 mil quilômetros, ele ainda se qualifica como um objeto próximo a Terra, uma classe de rochas espaciais que podem constituir um perigo para o nosso planeta.
O asteroide 2011 SF108 foi descoberto pela equipe de Pesquisa de Asteroides do Observatório Teide Tenerife (TOTAS), um grupo de 20 voluntários que gostam de olhar para o céu.
Eles usaram um telescópio de 1 metro da estação da Agência Espacial Europeia em Tenerife, nas Ilhas Canárias. Os detalhes sobre tamanho estimado do asteroide não foram revelados pela Agência.
O telescópio observou o céu por quatro noites, executando pesquisas de asteroide automatizadas, através de um software desenvolvido pelo astrônomo amador e cientista da computação Matthias Busch, na Alemanha.
O software de Busch aponta rochas espaciais em potencial, mas as descobertas devem ser confirmadas por olhos humanos. O software obteve bons resultados durante as sessões de observação de 28 e 29 de setembro.
“As imagens são distribuídas para toda a equipe para revisão, e qualquer um deles poderia ser o descobridor de um novo asteroide”, explicou Detlef Koschny. “Desta vez, a sorte do sorteio caiu para Rainer Kracht”.
Kracht, um professor aposentado que vive em Elmshorn, Alemanha, é, portanto, o descobridor oficial de 2011 SF108. Até agora, ele já descobriu 46 asteroides.
Até o momento, cerca de 8.000 objetos próximos da Terra têm sido descobertos em todo o mundo, mas muitos milhares ainda podem existir. Os astrônomos estão ansiosos para encontrar o maior número possível deles, para que possam avaliar melhor a chance de que uma grande rocha espacial bata na Terra em breve.
Desde que começaram esse trabalho, os astrônomos amadores de TOTAS já identificaram cerca de 400 candidatos a asteroides, dos quais 20 foram confirmados e nomeados.
Após examinar imagens de telescópio de três noites separadas, a equipe de TOTAS foi capaz de determinar a órbita de 2011 SF108 bem o suficiente para declará-la um objeto próximo à Terra.
Enquanto o 2011 SF108 não parece representar muito risco à Terra no futuro próximo, outras observações podem ajudar a refinar sua órbita e a avaliação de quão perigoso pode ser.[MSN]
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Como os animais navegam pelo campo magnético da Terra


Alguns pesquisadores acreditam que certos animais usam bússolas internas próprias para se localizar nas migrações e grandes deslocamentos. Mas, para algumas pessoas, isso é pura fantasia. Agora, há boas evidências de que muitas espécies – incluindo pombos, tartarugas, galinhas, ratos, e possivelmente o gado – podem detectar o campo geomagnético da Terra, às vezes com uma precisão surpreendente.
As jovens tartarugas-cabeçudas, por exemplo, lêem o campo magnético da Terra para ajustar a direção em que nadam. Com a ajuda do sensor magnético, elas ficam sempre em águas quentes durante a primeira migração ao redor da borda do Atlântico Norte.
Com o tempo, elas parecem construir um mapa magnético mais detalhado, aprendendo a reconhecer as variações na intensidade e direção das linhas de campo, que são posicionadas mais acentuadamente em direção aos pólos e mais planamente no equador magnético.
O que não se sabe, entretanto, é como elas sentem o magnetismo. Parte do problema é que os campos magnéticos podem atravessar os tecidos biológicos sem os alterar, de modo que os sensores poderiam, teoricamente, estar localizados em qualquer parte do corpo. Além disso, a detecção poderia não precisar de uma estrutura especializada para isso, mas acontecer a partir de uma série de reações químicas.
Mesmo assim, muitos pesquisadores acreditam que os receptores magnéticos existem na cabeça das tartarugas e de outros animais. Eles poderiam ser baseados em cristais de magnetita, que se alinham com o campo magnético da Terra. Esse mineral já foi encontrado em algumas bactérias e em peixes como o salmão e a truta-arco-íris – que também parecem controlar o campo magnético da Terra à medida que migram.
Mas como uma tartaruga sabe o caminho correto em uma viagem de 14 mil quilômetros pelo oceano a partir dessa hipótese? Alguns pesquisadores apostam que a cabeça do animal seria puxada para o lado correto. Imagine que você está nadando, e quando você vai para o leste, a sua cabeça é puxada para o oeste – é mais ou menos essa a sensação que sentiriam as tartarugas.
Essa é uma das possibilidades. A outra é que pode haver fotopigmentos nos olhos dos animais, conhecidos como criptocromos, que detectam o campo magnético quimicamente e fornecem “dicas visuais” que podem ser usadas como uma espécie de bússola. Se for assim, o animal poderia ver o campo magnético através de padrões de mudanças, como um conjunto de luzes ou cores que se alteram dependendo da direção.
Há algumas evidências de que este pode ser o caso, pelo menos em alguns tipos de animais. Os criptocromos são encontrados na retina de aves migratórias e parecem ser ativados quando as aves estão voando e usando o campo magnético. Além disso, as células contendo criptocromo se conectam com uma região do cérebro que, quando removida, impede a habilidade da ave navegar pelo campo magnético.
Até descobrirmos como esses animais detectam o campo, infelizmente não chegaremos nem perto de saber o que eles vêem e sentem. Mas há um fio de esperança em chegarmos a uma conclusão, com a recente descoberta de que moscas de fruta e peixes-zebra podem detectar campos magnéticos.
Seus cérebros menores e menos complexos tornarão os estudos mais simples do que os que são feitos com as tartarugas selvagens e pombos. Quem sabe, em breve, descobriremos que espécie de bússola ou mapa está presente (e bem escondida) no corpo dos animais. [NewScientist]
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Quadrante Vazio: o maior mar de areia do mundo


O Quadrante Vazio da Península Arábica, conhecido como Rub’ al Khali, é o maior mar de areia do mundo, com cerca de metade da areia quanto tem o deserto do Saara.
O Quadrante Vazio cobre 583 mil quilômetros quadrados e estende-se por partes da Arábia Saudita, Iêmen, Omã e Emirados Árabes Unidos.
Essa imagem foi capturada por um satélite da NASA em 26 de agosto de 2001. A área mostrada na foto reside no sudeste da Arábia Saudita, a meio caminho entre os Emirados Árabes Unidos ao norte e Omã, ao sul.
Fileiras paralelas salmão e brancas criam um padrão ondulado. Salinas brancas, conhecidas como sebkhas ou sabkhas, separam as dunas.
Estas planícies de sal incrustadas variam em dureza, criando uma superfície forte o suficiente em alguns lugares para conduzir um veículo; em outros lugares, desaparecem na areia. As dunas sobem acima das planícies de sal.[OurAmazingPlanet]
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Despertar dos Mágicos (58). Hitler estava convencido que ali onde ele avançasse o frio recuaria.


No período terrestre e cósmico em que nos encontramos, na expectativa do novo ciclo que determinará sobre a Terra novas mutações, uma nova classificação das espécies e o regresso ao gigante-mago, ao homem-Deus, nesse período coexistem no globo espécies vindas de diversas fases do secundário, do terciário e do quaternário.

Louis Pauwels e Jacques Bergier. DIFEL

Houve fases de ascensão e fases de quedas. Certas espécies são marcadas por degenerescências, outras são anunciadoras do futuro, trazem os germes do porvir. O homem não é uno. Assim, os homens não são os descendentes dos gigantes. Eles apareceram após a criação dos gigantes. Foram criados, por sua vez, por mutação. Mas também essa humanidade mediana não pertence a uma única espécie. Há uma humanidade verdadeira, designada para conhecer o próximo ciclo, dotada dos órgãos psíquicos necessários para representar um papel no equilíbrio das forças cósmicas e destinada à epopéia sob a orientação dos Superiores Desconhecidos que hão-de vir. E há outra humanidade, que não passa de uma aparência, que não merece esse nome, e que sem dúvida surgiu no globo em épocas inferiores e sombrias em que, tendo-se desmoronado o satélite, imensas partes do globo não passavam de lameiros desertos. Foi sem dúvida criada com seres rastejantes e hediondos, manifestações de vida em decadência. Os Ciganos, os Negros e os Judeus não são homens, no verdadeiro sentido da palavra. Nascidos após a derrocada da lua terciária, por mutação brusca, como que por um infeliz tartamudear da força vital condenada, essas criaturas modernas (particularmente os judeus) imitam o homem e invejam-no, mas não pertencem à espécie. Eles estão tão afastados de nós como as espécies animais da verdadeira espécie humana, disse exatamente Hitler a Rauschning, que fica aterrado, pois descobre no Führer uma visão ainda mais louca que em Rosenberg e todos os teóricos do racismo. Não é verdade, precisa Hitler, que eu considere o judeu um animal. Ele está muito mais afastado dos animais do que nós. Exterminá-lo não é portantocometer um crime contra a humanidade: ele não faz parte da humanidade. É um ser estranho à ordem natural.
É este o motivo por que certas sessões do processo de Nuremberg eram desprovidas de sentido. Os juízes não podiam manter qualquer espécie de diálogo com os responsáveis, que aliás tinham desaparecido na sua maior parte, deixando ficar no banco dos réus apenas os executantes. Estavam em presença dois mundos, mas sem comunicação. O mesmo que pretender julgar os Marcianos sobre o plano da civilização humanista. Eles eram Marcianos. Pertenciam a um mundo separado do nosso, daquele que conhecemos há seis ou sete séculos. Uma civilização totalmente diferente do que está estabelecido chamar-se civilização fora organizada na Alemanha em poucos anos, sem que disso nos tivéssemos apercebido claramente. No íntimo os seus iniciadores já não tinham qualquer espécie de comunicação intelectual, moral ou espiritual conosco.
A despeito das formas exteriores, eram-nos tão estranhos como os selvagens da Austrália. Os juízes de Nuremberg esforçavam-se por agir como se não esbarrassem contra essa pavorosa realidade. Em certa medida, tratava-se, de fato, de lançar um véu sobre essa realidade, a fim de que ela ficasse oculta, como nas sortes de prestidigitação. Tratava-se de manter a idéia da permanência e da universalidade da civilização humanista e cartesiana, e era necessário que os acusados fossem, a bem ou a mal, integrados no sistema. Era indispensável. Estava nisso o equilíbrio da consciência ocidental, e devem compreender que não nos passa pela cabeça negar os benefícios do empreendimento de Nuremberg. Pensamos simplesmente que o fantástico foi ali enterrado. Mas era necessário que o fosse, a fim de que não fossem contaminadas dezenas de milhões de almas. Só fazemos as nossas pesquisas para alguns amadores, prevenidos e munidos de máscaras.
O nosso espírito recusa admitir que a Alemanha nazista encarnasse os conceitos de uma civilização sem relação com a nossa.
E no entanto é isso, e mais nada, que justifica essa guerra, uma das poucas da história conhecida cujo objeto foi realmente essencial. Era necessário que uma das duas visões do homem, do céu e da Terra, triunfasse, a humanista ou a mágica. Não havia coexistência possível, ao passo que se pode facilmente imaginar o marxismo e o liberalismo coexistindo: eles assentam sobre a mesma base, pertencem ao mesmo universo. O universo de Copérnico não é o de Plotino; ambos se opõem fundamentalmente, e não apenas no plano das teorias, como no da vida social, política, espiritual, intelectual, passional.
O que nos constrange, para admitir essa visão estranha de outra civilização estabelecida em tão pouco tempo para além do Reno, é que conservamos uma concepção infantil da distinção entre o civilizado e aquele que o não é. Precisamos de capacetes de plumas, de tantãs, de choças para sentir essa diferença. Ora seria mais fácil fazer um civilizado de um feiticeiro banto do que ligarmos Hitler, Horbiger ou Haushoffer ao nosso humanismo. Mas a técnica alemã, a ciência alemã, a organização alemã, comparáveis, se não superiores às nossas, ocultaram-nos esse ponto de vista. A formidável novidade da Alemanha nazista foi que o pensamento mágico se uniu à ciência e à técnica. Os intelectuais difamadores da nossa civilização, virados para o espírito das antigas épocas, sempre foram inimigos do progresso técnico Por exemplo, René Guénon ou Gurdjieff, ou os inúmeros hinduístas. Mas o nazismo foi o momento em que o espírito de magia se apossou das alavancas do progresso material. Lenine dizia que o comunismo é o socialismo mais a eletricidade. De certa maneira, o hitlerismo era o guenonismo mais as divisões blindadas.
Um dos mais belos poemas da nossa época tem por título: Crônicas Relarcianas. O seu autor é um americano de cerca de trinta anos, cristão à maneira de Bernanos, receoso de uma civilização de autômatos, um homem cheio de cólera e de caridade.
O seu nome é Ray Bradbury. Não se trata, como se supõe em França, de um autor de ficção-científica, mas de um artista religioso. Serve-se de temas da mais moderna imaginação, mas se propõe viagens no futuro e no espaço é para descrever o homem interior e a sua crescente inquietação.
No início das Crônicas Marcianas, os homens vão lançar o primeiro grande foguetão interplanetário. Este atingirá Marte e estabelecerá, pela primeira vez, contactos com outras inteligências. Estamos em Janeiro de 1999: No instante anterior era o Inverno em Ohio, com as suas portas e janelas fechadas, as suas vidraças matizadas de geada, os seus telhados franjados de estalactites. . . Depois uma longa onda de calor varreu a pequena cidade. Uma corrente violenta de ar escaldante, como se acabasse de ser aberta a porta de um forno.
O vento quente passou sobre as casas, as moitas, as crianças. Os pedaços de gelo desprenderam-se, quebraram-se e começaram a derreter-se... O verão do foguetão. A notícia espalhava-se de boca em boca pelas grandes casas abertas. O verão do foguetão. A aragem abrasadora do deserto dissolvia nas janelas os arabescos do gelo... A neve, ao cair do céu frio sobre a cidade, transformava-se em chuva quente antes de atingir o solo. O verão do foguetão. À soleira das suas portas onde escorria a água, os habitantes contemplavam o céu que se ia avermelhando. . .
O que mais tarde aconteceu aos homens, no poema de Bradbury, será triste e doloroso porque o autor não acredita que o progresso das almas possa estar ligado ao progresso das coisas. Mas, no prólogo, ele descreve esse verão do foguetão, destacando assim um arquétipo do pensamento humano: a promessa de uma eterna Primavera sobre a Terra. No momento em que o homem atinge o mecanismo celeste e ali introduz um novo motor, grandes alterações se produzem na Terra. Tudo se repercute sobre tudo. Nos espaços interplanetários, onde se manifesta daqui em diante a inteligência humana, produzem-se reações em cadeia que se repercutem no globo, cuja temperatura se modifica.
No momento em que o homem conquista, não apenas o céu, mas o que está para além do céu; no momento em que se opera uma grande revolução material e espiritual no Universo, no momento em que a civilização cessa de ser humana para se tornar cósmica, há uma espécie de recompensa imediata sobre a Terra. Os elementos já não oprimem o homem. Uma eterna suavidade, um eterno calor envolvem o globo. O gelo, sinal de morte, é vencido. O frio recua. A promessa de uma eterna Primavera será mantida se a humanidade cumprir a sua missão divina. Se ela se integrar no Todo universal, a Terra eternamente tépida e florida será a sua recompensa. Os poderes do frio, que são os poderes da solidão e da derrota, serão quebrados pelos poderes do fogo.
É outro arquétipo o da assimilação do fogo à energia espiritual. Quem contém essa energia contém o fogo. Por muito estranho que pareça, Hitler estava convencido que ali onde ele avançasse o frio recuaria. Essa convicção mística explica em parte a maneira como ele conduziu a campanha da Rússia. Os horbigerianos, que se declaravam capazes de prever o tempo sobre todo o planeta, com meses e mesmo anos de antecedência, tinham anunciado um Inverno relativamente suave. Mas havia outra coisa: como os discípulos do gelo eterno, Hitler estava intimamente persuadido de que contraíra uma aliança com o frio, e que as neves das planícies russas não lhe poderiam retardar a marcha. A humanidade, sob a sua orientação, ia entrar num novo ciclo de fogo. Já estava a entrar. O Inverno cederia perante as suas legiões portadoras da chama.
Ao passo que, normalmente, o Führer prestava particular atenção ao equipamento material das suas tropas, apenas mandou entregar aos soldados da campanha da Rússia um suplemento de vestuário irrisório: um cachecol e um par de luvas. E, em Dezembro de 1941, o termômetro descia bruscamente a quarenta graus negativos. As previsões eram falsas, as profecias não se realizavam, os elementos insurgiam-se, as estrelas, no seu percurso, cessavam bruscamente de trabalhar para o homem justo. Era o gelo que triunfava sobre o fogo. As armas automáticas pararam, pois o óleo gelara. Nos reservatórios, a gasolina sintética separava-se, sob a ação do frio, em dois elementos inutilizáveis. Na retaguarda, as locomotivas gelavam. Sob o seu capote e com as botas do uniforme, os homens morriam.
A mais ligeira ferida os condenava. Milhares de soldados, ao acocorarem-se sobre o solo para satisfazer as suas necessidades, caíam com o ânus gelado. Hitler recusou acreditar nesse primeiro desacordo entre a mística e o real. O general Guderian, arriscando-se a ser destituído e mesmo condenado à morte, foi de avião até à Alemanha para pôr o Führer ao corrente da situação e pedir-lhe para dar ordem de retirada.
Quanto ao frio - disse Hitler -, o assunto é comigo. Ataquem!
Foi assim que todo o corpo de batalhão blindado que vencera a Polônia em dezoito dias e a França num mês, os exércitos de Guderian, Reinhardt e Hoeppner, a formidável legião de conquistadores a que Hitler chamava os seus Imortais, golpeada pelo vento, queimada pelo gelo, desapareceu no deserto do frio, para que a mística fosse mais real do que a Terra. O que restava desse Grande Exército teve finalmente de renunciar e atacar em direção ao Sul.
Quando, na Primavera seguinte, as tropas invadiram o Cáucaso, realizou-se uma estranha cerimônia. Três alpinistas S. S. treparam ao cume do Elbruz, montanha sagrada dos arianos, importante local de antigas civilizações, vértice mágico da seita dos Amigos de Lúcifer. Colocaram a bandeira com a suástica abençoada segundo o rito da Ordem Negra. A bênção da bandeira no alto do Elbruz devia marcar o início da nova era. Dali em diante, as estações obedeceriam e o fogo venceria o gelo por vários milênios. Houvera uma grave decepção no ano anterior, mas não passara de uma provação, a última, antes da verdadeira vitória espiritual. E, apesar das advertências dos meteorólogos clássicos, que anunciavam um Inverno ainda mais de recear que o precedente, apesar dos mil sinais ameaçadores, as tropas subiram em direção ao Norte e Estalingrado para cortar a Rússia em duas partes.
Enquanto a minha filha cantava os seus cânticos exaltados, lá no alto perto do mastro escarlate, os discípulos da razão mantiveram-se afastados, com os seus rostos tenebrosos...
Foram os discípulos da razão, com os seus rostos tenebrosos, que venceram. Foram os homens materiais, os homens sem fogo, com a sua coragem, a sua ciência judaico¬liberal, as suas técnicas sem prolongamentos religiosos, foram os homens sem a sagrada desmedida que, auxiliados pelo frio, pelo gelo, triunfaram. Fizeram malograr o pacto. Venceram a magia. Após Estalingrado, Hitler deixa de ser um profeta. A sua religião desmorona-se. Estalingrado não é apenas uma derrota militar e política. O equilíbrio das forças espirituais foi alterado, a roda deixa de se mover. Os jornais alemães aparecem com banda preta e as descrições que fazem do desastre são mais terríveis que as dos comunicados russos. O luto nacional é decretado. Mas esse luto ultrapassa a nação. Reparai bem!, escreve Goebbels. É todo um pensamento, toda uma concepção do Universo que sofre uma derrota. As forças espirituais vão ser destruídas, a hora do julgamento aproxima-¬se.

Extraterrestres contactaram a civilização maia no México, milhares de anos atrás.


É o que garante o produtor de cinema Raul Julia-Levy – e ele diz que vai provar isso em seu próximo filme “Revelations of the Mayans 2012 and Beyond” (Revelações dos Maias, 2012 e Além – em português).
Alegações não comprovadas de antigos astronautas têm sido feitas há décadas, mais notadamente por Erich von Daniken, autor do best-seller clássico de pseudociência “Chariots of the Gods? Unsolved Mysteries of the Past” (o livro ainda não tem tradução para o português). Von Daniken escreveu que os antigos egípcios não tinham nem a inteligência nem as ferramentas suficientes para criar as grandes pirâmides de Gizé e, por isso, elas foram feitas por alienígenas.
Alguns também afirmam que os desenhos gigantes no deserto de Nazca, no Peru, foram criados por naves espaciais. Na verdade, as Linhas de Nazca foram criadas pelos índios do local, provavelmente como parte de um ritual ou de uma cerimônia.
Assim, as afirmações deste novo documentário não são novidade – mas as evidências para essas alegações ainda tem que ser mostradas.
O que é esta nova evidência que vai fazer a Terra tremer? Os cineastas estão sendo discretos sobre o que exatamente eles têm em mãos (eles querem que você vá ver o filme), mas o Ministro do Turismo do México emitiu um comunicado dizendo que o contato entre os maias e os extraterrestres é apoiado por traduções de verdadeiros manuscritos. (O fato desta informação impressionante ter sido anunciada por um funcionário do turismo, e não por um arqueólogo ou antropólogo profissional, levanta a suspeita de que o filme pode não ser baseado em pesquisa científica sólida).
Os cineastas também se referem à pistas de aterrisagem na selva, que datam de três milênios. O que não está claro é por que os alienígenas precisariam de uma pista exclusiva para suas naves espaciais, já que muitos relatos de testemunhas oculares de supostas naves extraterrestres sugerem que elas podem pousar em praticamente qualquer terreno (embora a tecnologia do pouso alienígena deva ter melhorado ao longo dos últimos 3 mil anos).
Alguns pesquisadores acreditam que essas afirmações são um insulto a ambos: aos maias e à audiência de agora.
De acordo com eles, os maias antigos eram perfeitamente capazes de desenvolver uma arquitetura sofisticada, um calendário, a matemática, a linguagem escrita e um elaborado sistema agrícola sem a intervenção de extraterrestres. Para eles, as alegações de que os maias foram visitados, inspirados ou orientados por ETs é um pouco mais do que uma fantasia banal e absolutamente desprovida de qualquer evidência de confirmação.
O produtor Julia-Levy insiste que o filme é um documentário, não ficção científica, e rejeita as especulações de que o filme é uma manobra oportunista para capitalizar o interesse da visão apocalíptica do calendário maia do ano de 2012. Ele acredita que nada menos do que a sobrevivência da humanidade pode depender das pessoas assistirem o filme (ou pelo menos ouvir sua mensagem). Para o bem da humanidade.
A história promete ser cheia de revelações sobre coisas nunca divulgadas, que vão abalar as estruturas da Terra, como a descoberta da arca de Noé (que parece ter sido encontrada em 1973, 1993, 2006, 2010, etc); a descoberta do corpo de um Pé-grande (em 2008); provas de que o caso Roswell, de 1947, foi real (encontradas em abril de 2011). Cada uma dessas afirmações iam e vinham há muito tempo. E parece que a prova do contato maia com extraterrestres será mais uma adição à essa lista.[Life'sLittleMysteries]
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Carro movido a café bate recorde


O café é o combustível de milhões de cérebros humanos. Agora, as borras de café aparecem em um novo recorde de velocidade em terra, surpreendentemente, como combustível para carros.
Isso mesmo, um carro movido a café, construído por uma equipe de engenheiros empreendedores, recentemente entrou para o Guinness World Records com uma velocidade máxima de 120 km/h e uma velocidade média de 105 km/h.
O esforço de construir um Carro-Café foi inspirado depois que os pesquisadores perceberam que as lojas de café produzem toneladas de lixo que poderiam ser utilizadas para obter algo mais.
A inovação definiu o novo recorde para um carro alimentado por lixo orgânico. O título cobiçado era anteriormente do XR7 Beaver, um carro movido à aglomerados de madeira, que atingia a média de 75 km/h.
Para abastecer o carro com café, a equipe recolheu borras de café de várias lanchonetes, secou-as e as transformou em aglomerados. Para mover o carro, a sbustância era cozida em um gaseificador projetado para caber dentro de um Rover SD1 bastante modificado (mais de 550 quilos foram removidos para dar espaço ao pesado gaseificador).
O gaseificador queima os aglomerados de café em temperaturas muito altas, o que gera um gás sintético de dióxido de carbono, hidrogênio e metano capaz de alimentar um motor de combustão interna.
Tá aí a prova de que o café dá mesmo muita energia. [MSN]
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domingo, 23 de outubro de 2011

O Despertar dos Mágicos (57). Hermes Trismegisto: O que está no céu é igual ao que está na Terra.


Não é por acaso que as Enéadas, de Plotino, foram cuidadosamente reeditadas na Alemanha e nos países ocupados. As Enéadas eram lidas nos pequenos grupos intelectuais místicos pró-alemães, durante a guerra, assim como liam os Índios, Nietzsche e os Tibetanos. Em frente de cada linha de Plotino. Por exemplo, na sua definição de astrologia, poderia colocar-se uma frase de Horbiger. Plotino fala das relações naturais e sobrenaturais do homem com o cosmos e de todas as partes do Universo entre elas:

Louis Pauwels e Jacques Bergier. DIFEL

Esse Universo é um animal único que contém em si todos os animais... Mesmo sem estar em contacto, as coisas agem e têm necessariamente uma ação à distância. . . O mundo é um animal único, e é esse o motivo por que é absolutamente necessário que esteja de acordo com ele próprio; não há acaso na sua vida, mas uma harmonia e uma ordem únicas.
E finalmente: Os acontecimentos deste mundo dão-se de acordo com as coisas celestes.
Mais perto de nós, William Blake, numa inspiração poético-religiosa, vê todo o Universo contido num grão de areia. É a idéia da reversibilidade do infinitamente pequeno e infinitamente grande e da unidade do Universo em todas as suas partes.
Segundo o Zohar: Tudo na Terra se passa como no céu.
Hermes Trismegisto: O que está no céu é igual ao que está na Terra.
E a antiga lei chinesa: As estrelas no seu percurso combatem pelo homem justo.
Chegamos às próprias bases do pensamento hitleriano.
Lamentamos que esse pensamento não tenha sido até aqui analisado desta forma. Contentaram-se em destacar os seus aspectos exteriores, as suas fórmulas políticas, as suas formas exotéricas. Não quer dizer, bem entendido, que procuremos revalorizar o nazismo, como é evidente. Mas esse pensamento inscreveu-se nos fatos. Agiu sobre os acontecimentos. Parece-nos que esses acontecimentos só se tornam verdadeiramente compreensíveis sob tal influência. Continuam a ser horríveis, mas, esclarecidos dessa forma, transformam-se noutra coisa além de dores infligidas aos homens por loucos e perversos. Dão à história uma certa amplitude; colocam-na de novo no nível em que deixa de ser absurda e merece ser vivida, mesmo no sofrimento, ao nível espiritual.
O que nós desejamos fazer compreender é que uma civilização totalmente diferente da nossa apareceu na Alemanha e se manteve durante alguns anos. Que uma civilização tão profundamente estranha se possa ter estabelecido de um momento para o outro não é, vendo bem, impensável. A nossa civilização humanista também se baseia num mistério. O mistério é que, entre nós, todas as idéias coexistem e que o conhecimento proporcionado por uma idéia acaba por beneficiar a idéia contrária.
Além disso, na nossa civilização tudo contribui para fazer compreender ao espírito que o espírito não é tudo. Uma conspiração inconsciente dos poderes materiais reduz os riscos, mantém o espírito dentro de limites nos quais o orgulho não é excluído, mas onde a ambição é moderada por um pouco de para que serve isso. No entanto, como Musil bem viu: Bastaria que se tomasse verdadeiramente a sério uma qualquer das idéias que influenciam a nossa vida, de tal forma que não subsistisse absolutamente nada que lhe fosse contrário, para que a nossa civilização deixasse de ser a nossa civilização. Foi o que se deu na Alemanha, pelo menos nas altas esferas dirigentes do socialismo mágico.
Estamos em relação mágica com o Universo, mas esquecemo-nos disso. A próxima mutação da raça humana criará seres conscientes dessa relação, homens-deuses. Essa mutação já faz sentir os seus efeitos em certas almas messiânicas que reatam laços com um passado muito longínquo e se recordam do tempo em que os gigantes influenciavam o percurso dos astros.
Horbiger e os seus discípulos, como já vimos, imaginam épocas de apogeu da humanidade: as épocas da lua baixa, no final do secundário e no final do terciário. Quando o satélite ameaça desmoronar-se sobre a Terra, quando gira a pouca distância do globo, os seres vivos estão no auge do seu poder vital e sem dúvida do seu poder espiritual. O rei-gigante, o homem-deus capta e orienta as forças psíquicas da comunidade ele dirige esse feixe de radiações de tal forma que o percurso dos astrosse mantenha e que a catástrofe seja adiada. É a função essencial do gigante-mago.
Em certa medida, ele ' mantém no seu lugar o sistema solar. Ele dirige uma espécie de central de energia psíquica: é ali o seu reino. Essa energia participa da energia cósmica. Desta forma, o calendário monumental de Tiahuanaco, que deve ter sido elaborado durante a civilização dos gigantes, não seria feito para registrar o tempo e os movimentos dos astros, mas para criar o tempo e para manter esses movimentos. Trata-se de prolongar ao máximo o período em que a lua está a alguns raios terrestres do globo, e pode ser que toda a atividade dos homens, sob a direção dos gigantes, fosse uma atividade de concentração da energia psíquica, a fim de preservar a harmonia das coisas terrestres e celestes. As sociedades humanas excitadas pelos gigantes são uma espécie de dínamos. Produzem forças que irão ter o seu papel no equilíbrio das forças universais. O homem, e mais especialmente o gigante é responsável por todo o cosmos. Há uma estranha semelhança entre esta visão e a de Gurdjieff. É sabido que este célebre taumaturgo afirmava ter aprendido, em centros iniciáticos do Oriente, certo número de segredos sobre as origens do nosso mundo e a respeito de grandes civilizações submersas há centenas de milhares de anos. Na sua famosa obra All and Everything, sob a forma imaginativa de que tanto gostava, pode ler-se:
Essa Comissão (dos anjos arquitetos criadores do sistema solar), tendo calculado todos os fatos conhecidos, chegou à conclusão de que, embora os fragmentos projetados para longe do planeta Terra se possam manter algum tempo na sua posição atual, todavia, no futuro, devido ao que se chama as deslocações tastartoonarianas, esses fragmentos satélites poderiam vir a mudar de posição e provocar grande número de calamidades irreparáveis. Portanto, os altos comissários resolveram tomar medidas para impedir essa eventualidade. A medida mais eficaz, segundo decidiram, seria que o planeta Terra enviasse constantemente a esses fragmentos-satélites, para os manter no seu lugar, as vibrações denominadas askokinns.
Portanto os homens acham-se dotados de um órgão especial, emissor de forçaspsíquicas destinadas a preservar o equilíbrio do cosmos. É aquilo a que vagamente chamamos a alma, e todas religiões não seriam mais do que a recordação degenerada dessa função primordial: participar do equilíbrio das energias cósmicas.
Na primeira América, recorda Denis Saurat, grandes iniciados executavam com raquetes e bolas uma cerimônia sagrada: as bolas descreviam no ar o mesmo percurso dos astros no céu.
Se um desajeitado deixava cair ou perder a bola, causava catástrofes astronômicas: matavam-no então, e arrancavam-lhe coração. A recordação dessa função primordial perde-se em lendas e superstições, desde o Faraó que, pela sua força mágica, faz encher o Nilo cada ano, até às orações do Ocidente pagão para fazer mudar o vento ou cessar o granizo e às práticas encantatórias dos feiticeiros polinésios para que a chuva caia. A origem de qualquer grande religião estaria nessa necessidade de que os homens das antigas épocas e os seus reis tinham consciência: manter aquilo a que Gurdjieff chama o movimento cósmico da harmonia geral.
Na luta entre o gelo e o fogo, que é a chave da vida universal, existem ciclos sobre a Terra. Horbiger afirma que sofremos, de seis mil em seis mil anos, uma ofensiva de gelo. Produzem-se dilúvios e grandes catástrofes. Mas no seio da humanidade dá-se, todos os setecentos anos, uma explosão de fogo. Quer dizer que todos os setecentos anos o homem retoma consciência da sua responsabilidade nesta luta cósmica. Volta a ser, no sentido total da palavra, religioso. Retoma contacto com as inteligências há muito submersas. Prepara-se para as futuras mutações. A sua alma adquire as dimensões do cosmos.
Recupera o sentido da epopéia universal. É novamente capaz de fazer a distinção entre o que vem do homem-deus e o que vem do homem-escravo e de rejeitar da humanidade o que pertence às espécies condenadas. Torna-se novamente implacável e flamejante. Volta a ser fiel à função para que os gigantes o destinaram. Não conseguimos compreender de que forma é que Horbiger justificava esses ciclos, e como adaptava essa afirmação ao conjunto do seu sistema. Mas Horbiger declarava, como Hitler, aliás, que a preocupação pela coerência é um vício mortal. O que conta é o que provoca o movimento. O crime também é movimento: um crime contra o espírito é um benefício. Enfim, Horbiger tivera consciência desses ciclos por inspiração. Isso ultrapassava em autoridade o raciocínio. A última explosão de fogo dera-se com a aparição dos cavaleiros tectônicos. Estávamos agora sob uma nova explosão. Esta coincidia com a fundação da Ordem Negra nazista.
Rauschning, que se sentia desorientado, pois não possuía nenhuma das chaves do pensamento do Führer e se mantinha um bom aristocrata humanista, anotava as frases que Hitler por vezes deixava escapar na sua presença.
Um tema que aparecia constantemente nas suas conversas era o que ele chamava a curva decisiva do mundo, ou a charneira do tempo. Dar-se-ia uma alteração no planeta que nós, os não iniciados, não podíamos compreender na sua amplitude, (A quarta lua reaproximar-se-á da Terra e a gravitação está alterada. As águas subirão, os seres conhecerão um período de gigantismo. Sob a ação dos raios cósmicos mais fortes produzir-se-ão mutações. O Mundo entrará numa nova fase atlantidiana). Hitler falava como um vidente. Ele imaginava uma mística biológica, ou, se assim o desejam, uma biologia mística que formava a base das suas inspirações. Ele inventara uma terminologia pessoal. A falsa rota do espírito era que o homem abandonasse a sua vocação divina. Adquirir a visão mágica parecia-lhe o objetivo da evolução humana. Acreditava que ele próprio estava no limiar desse saber mágico, fonte dos seus êxitos presentes e futuros. Um professor de Munique, (não de Munique, mas austríaco; trata¬se de Horbiger, a que Rauschning se refere de ouvido) dessa época escrevera, além de certo número de obras científicas, alguns ensaios bastante estranhos sobre o mundo primitivo, a formação das lendas, a interpretação dos sonhos entre os povos das primeiras épocas, sobre os seus conhecimentos intuitivos e uma espécie de poder transcendente que teriam exercido para modificar as leis da natureza. Havia também referência, no meio dessa baralhada, ao olho de Ciclope, o olho frontal que em seguida se atrofiara para formar a glândula pineal. Tais idéias fascinavam Hitler. Gostava de as aprofundar. Não sabia explicar a maravilha do seu próprio destino senão pela ação das forças ocultas. Atribuía a essas forças a sua vocação sobre-humana de anunciar à humanidade o novo evangelho.
A espécie humana, dizia ele, fazia desde a origem uma prodigiosa experiência cíclica. Era submetida a provas de aperfeiçoamento de um milênio a outro. O período solar, (O período sob a influência do Sol. Os períodos áureos ficam sob a influência da Lua, quando se aproxima da Terra), do homem atingia o seu termo: já se podiam vislumbrar as primeiras amostras do super-homem. Uma espécie nova se anunciava, que iria expulsar a antiga humanidade. Assim como, de acordo com a imortal sabedoria dos velhos povos nórdicos, o mundo devia ser constantemente rejuvenescido pelo desmoronar das eras extintas e pelo crepúsculo dos deuses, assim como os solstícios representavam nas velhas mitologias o símbolo do ritmo vital, não em linha direita e contínua, mas em espiral, assim também a humanidade progredia por uma série de saltos e de retornos.
Quando Hitler se me dirigia, prossegue Rauschning, tentava exprimir a sua vocação de anunciador de uma nova humanidade I em termos racionais e concretos. Dizia ele:
A criação não está terminada. O homem atinge nitidamente uma fase de metamorfose. A antiga espécie humana já entrou no estádio do enfraquecimento e da sobrevivência. A humanidade transpõe um escalão todos os setecentos anos, e o motivo da luta, que só se realizará muito mais tarde, é o advento dos Filhos de Deus. Toda a força criadora se concentrará numa nova espécie. As duas variedades evoluirão rapidamente em discordância. Uma desaparecerá e a outra desenvolver-se-á. Ultrapassará infinita mente o homem atual. . . Compreende agora o sentido profundo do nosso movimento nacional-socialista? Aquele que só compreende o nacional-socialismo como um movimento político pouco sabe. . .
Rauschning, da mesma forma que os outros, não reuniu a doutrina racial ao sistema geral de Horbiger. No entanto, em certa medida, está-lhe ligada. Ela faz parte do esoterismo nazista de que veremos, daqui a pouco, outros aspectos. Existia um racismo de propaganda: é aquele que os historiadores descreveram e que os tribunais, exprimindo a consciência popular, condenaram justamente. Mas havia outro racismo, mais profundo, e sem dúvida mais horrível. Esse ficou fora do entendimento dos historiadores e dos povos, e não podia haver uma linguagem comum entre esses racistas, por um lado, as suas vítimas e os seus juízes por outro.

Imagem: Tábua da Esmeralda – Hermes Trimegisto. [Tabula Esmeragdina]
akhen777.wordpress.com

Como sobreviver à queda de um avião sem paraquedas


Cair de um avião ou ser jogado para fora dele é uma situação bastante improvável, a não ser que estejamos falando de romances baratos ou filmes de ação. Esse destino está tão próximo de acontecer quanto ficarmos perdidos no deserto do Saara, à deriva no mar, ou sermos mordidos por uma criatura mortal exótica.
É difícil imaginar o que faríamos se estivéssemos em situações tão ruins, mas se prevenir nunca é demais, certo? Afinal, pode acontecer.
Imagine que você está caindo pelo ar, a 10 mil metros do chão e não tem nada além de inteligência, coragem e um pouco de sorte. Crendo que o frio e a falta de oxigênio não te matem antes, aqui estão quatro passos simples para tentar suavizar o seu destino depois de ser expulso de um avião:
Passo um: Não entre em pânico. Mesmo que você desmaie por falta de oxigênio, você provavelmente retomará sua consciência a tempo de tentar fazer alguma coisa.
Passo dois: Deixe sua postura parecida com a de um paraquedista voando no estilo “esquilo voador”. Para isso, faça com que seus braços e pernas formem um X, mantendo o peito para baixo e arqueando as costas e o pescoço.
Passo três: Escolha um alvo. Evite superfícies duras, e não se deixe enganar pela água: ela o golpeará tão fortemente como se você estivesse indo em encontro a uma calçada. Responda ao canto das sereias do mar e só lhe restará imaginar quanto tempo o seu corpo quebrado sobreviverá antes de se afogar.
Palheiros, arbustos, montes de neve e pântanos são a melhor aposta para uma possível sobrevivência e são mais “seguras” do que gramados ou asfalto. Árvores e vidros podem empalar você, mas eles já salvaram paraquedistas, então não custa tentar. Se não der para evitar uma área povoada, o melhor alvo pode ser um telhado.
Qualquer superfície que absorva o impacto da queda pode fazer a diferença, evitando algumas rupturas de órgãos ou traumas generalizados.
Passo quatro: Escolha a posição antes do impacto. Cair de cabeça é certamente uma má escolha. Cair com o corpo plano irá distribuir a força do impacto através do seu corpo, mas, por outro lado, a Agência Federal de Aviação dos EUA recomenda pousar com uma paraquedista, mantendo os pés juntos e os calcanhares, joelhos e quadris flexionados.
Se você cair na água, deve escolher mergulhar primeiramente a cabeça ou os pés. Independente da sua escolha, mantenha o corpo em linha reta como uma vareta. Se for mergulhar de cabeça mantenha os braços ao lado dela para protegê-la. Se for mergulhar em pé, lembre-se de apertar a sua… bem, seus músculos glúteos. Quanto menos se falar sobre o porquê, melhor. [Life'sLittleMysteries]
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sábado, 22 de outubro de 2011

Telescópio VISTA descobre raros aglomerados estelares na Via Láctea


O telescópio europeu VISTA descobriu dois aglomerados de estrelas muito antigas na Via Láctea, que se somam agora ao crescente número conhecido desses objetos cósmicos relativamente raros.
Esses aglomerados globulares são conjuntos com 100 mil ou mais estrelas primitivas. Elas estão entre os objetos mais antigos do universo, com algumas tendo surgido juntamente com a formação da Via Láctea. Apenas 158 aglomerados globulares eram conhecidos na Via Láctea até que o telescópio VISTA do Observatório Europeu do Sul localizou dois novos, chamados de VVV CL001 e VVV CL002.
O telescópio VISTA, que detectou imagens dos aglomerados, está fazendo uma pesquisa pela Via Láctea. Essa produtiva pesquisa, conhecida como VVV, também localizou o primeiro aglomerado estelar muito além do centro da nossa galáxia – sua luz teve que viajar através de espessas cortinas de gás e poeira da Via Láctea para chegar aos nossos telescópios terrestres.
Nessa nova imagem infravermelha do VISTA, o deslumbrante aglomerado globular UKS 1 domina na parte direita. Mas a surpresa foi um aglomerado muito mais fraco descoberto pelo VISTA, o VVV CL001, que é difícil de detectar a primeira vista, localizada ao centro da esquerda na imagem.
O outro aglomerado descoberto, VVV CL002, é um grupo pequeno e fraco de estrelas que pode ser o aglomerado globular mais próximo do centro da Via Láctea conhecido.
Astrônomos sugerem que o VVV CL001 é gravitacionalmente vinculado ao UKS 1 – o que faria desses dois objetos o primeiro par binário de aglomerado globular da Via Láctea.
As descobertas de novos aglomerados globulares em nossa galáxia são muito raras. Antes da recente descoberta, um novo aglomerado só havia sido localizado em 2010.
Outro aglomerado recém-anunciado, VVV CL003, parece ser um agrupamento de estrelas que fica a aproximadamente 15 mil anos-luz além do centro da Via Láctea. Este é o primeiro aglomerado que foi descoberto em um local tão distante da nossa galáxia. [Space]
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Vídeo: quem vence essa luta, o polvo ou o tubarão?


Quem você acha que vence a batalha desse vídeo, o polvo ou o tubarão? Se você respondeu tubarão, o grande e assustador vilão dos sete mares, está enganado.
Esse polvo gigante do Pacífico foi transferido para um tanque que é lar de vários tubarões, e os guardas do aquário supuseram que o polvo se camuflaria, ficando livre de ataques. Mal sabiam eles que o polvo é que seria perigoso.
Logo depois que o polvo se mudou para o Aquário de Seattle, vários tubarões começaram a aparecer mortos no tanque. Foi aí que descobriram que o animal violento era o polvo, capaz de matar os tubarões com seus fortes tentáculos.
Os tubarões do aquário são pequenos e não costumam ter mais de um 1,5 metros. Já o polvo gigante do Pacífico tem em média 5 metros. Eles caçam durante a noite, sobrevivendo principalmente de camarões, mariscos e peixes, mas também são conhecidos por devorarem tubarões e pássaros usando sua boca afiada.
Se um dia você for fazer um mergulho tome cuidado com os tubarões, mas não se esqueça de verificar se não há nenhum grande polvo no caminho também. [Life'sLittleMysteries]
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Despertar dos Mágicos (56). O que se produz no céu determina o que se produz sobre a Terra, mas há reciprocidade.


Em certos países, no Egito, na China, muito mais tarde na Grécia, erguem-se grandes civilizações humanas, mas que se recordam dos Superiores desaparecidos, dos reis gigantes iniciadores. Após quatro mil anos de cultura, os egípcios do tempo de Heródoto e de Platão continuam a afirmar que a grandeza dos Antigos é devida ao fato de terem aprendido as suas artes e as suas ciências diretamente dos deuses.

Louis Pauwels e Jacques Bergier. DIFEL

Após múltiplas degenerescências, outra civilização vai nascer no Ocidente. Uma civilização de homens separados do seu passado fabuloso, limitando-se no tempo e no espaço, reduzidos a si próprios e procurando consolações míticas, exilados das suas origens e inconscientes da imensidade do destino das coisas vivas, ligado aos vastos movimentos cósmicos. Uma civilização humana humanista: a civilização judaico-cristã. É minúscula. É residual.
E no entanto esse resíduo da grande alma passada tem possibilidades ilimitadas de dor e entendimento. É o que constitui o milagre dessa civilização. Mas está no fim. Aproximamo-nos de outra era. Vão produzir-se mutações. O futuro vai dar novamente a mão ao passado mais recuado. A Terra verá novamente gigantes. Haverá outros dilúvios, outros apocalipses, e outras raças governarão. A princípio guardamos uma recordação relativamente clara do que havíamos visto. Depois, esta vida atual ergueu¬se em volutas de fumo e obscureceu rapidamente todas as coisas, à exceção de algumas grandes linhas gerais. Presentemente, tudo nos volta ao espírito com maior clareza do que nunca. E no Universo, onde tudo se repercute sobre tudo, produziremos profundas vagas.
Tal é a tese de Horbiger e tal é o clima espiritual que ela propaga. Esta tese é um poderoso fermento da magia nacional -socialista, e evocaremos mais adiante os seus efeitos sobre os acontecimentos. Ela vem acrescentar súbitas revelações às intuições de Haushoffer, dá asas ao pesado trabalho de Rosenberg, precipita e prolonga as inspirações do Führer.
Segundo Horbiger, estamos portanto no quarto ciclo. A vida sobre a Terra conheceu três apogeus, durante os três períodos de luas baixas, com mutações bruscas, aparições gigantescas. Durante os milênios sem lua surgiram as raças anãs e sem prestígio e os animais que rastejam, como a serpente que recorda a Queda. Durante as luas altas, as raças medianas, sem dúvida os homens comuns do terciário, os nossos antepassados. É ainda preciso lembrar que as luas, antes da sua derrocada, giram em círculo à volta da Terra, criando condições diferentes nas partes do globo que não estão sob esse circuito. De forma que, após vários ciclos, a Terra oferece um espetáculo variado: raças em decadência, raças em evolução, seres intermédios,
degenerado-se aprendizes do futuro, anunciadores das mutações a vir e escravos de ontem, anões das antigas noites e Senhores de amanhã. Precisamos de distinguir no meio de tudo isso os caminhos do sol com um olhar tão implacável quão implacável é a lei dos astros.
O que se produz no céu determina o que se produz sobre a Terra, mas há reciprocidade. Como o segredo e a ordem do Universo residem o menor grão de areia, o movimento dos milênios está contido, de certa maneira, no curto espaço da nossa passagem pelo globo e nós devemos, na nossa alma individual assim como na nossa alma coletiva, repetir as quedas e as ascensões passadas, e preparar os apocalipses e elevações futuras. Nós sabemos que toda a história do cosmos reside na luta entre o gelo e o fogo e que essa luta tem poderosos reflexos neste mundo. No plano humano, no plano dos espíritos e dos corações, quando o fogo não é alimentado, vem o gelo. Sabemo-lo por nós próprios e pela humanidade inteira que está eternamente colocada perante a escolha do dilúvio e da epopéia. Eis a base do pensamento horbigeriano e nazista. Vamos agora estudar as suas conseqüências.
Horbiger ainda tem um milhão de discípulos. - A expectativa do messias. - Hitler e o esoterismo em política. A ciência nórdica e o pensamento mágico. -Uma civilização inteiramente diferente da nossa. - Gurdjieff, Horbiger Hitler e o homem responsável do cosmos. O ciclo do fogo. - Hitler fada. - O fundo do anti-semitismo nazista. - Dos Marcianos a Nuremberg. -O antipacto. - O verão do foguetão. -Estalingrado ou a queda dos magos. -A prece sobre o Elbruz. - O pequenohomem vencedor do super-homem. - É o homem pequeno que abre as portas do céu. - O crepúsculo dos Deuses. - A inundação do metropolitano de Berlim e o mito do Dilúvio. Morte caricatural dos profetas. - O coro de Shelley.
Os engenheiros alemães, cujos trabalhos estão na origem dos foguetões que expulsaram para o céu os primeiros satélites artificiais, foram obrigados a atrasar o acabamento dos V-2 pelos próprios chefes nazistas. O general Walter Dornberger dirigia as experiências de Peenemünde onde nasceram os engenhos teleguiados. Suspenderam essas experiências para submeter os relatórios do general à apreciação dos apóstolos da cosmogonia: horbigeriana. Tratava-se, antes de mais nada, de saber como reagiria, nos espaços, o gelo eterno, e se a violação da estratosfera não desencadearia qualquer desastre sobre a Terra.
O general Dornberger conta, nas suas Memórias, que os trabalhos foram de novo suspensos por dois meses, um pouco mais tarde. O Führer sonhara que os V-2 não funcionariam ou então que o céu se vingaria. Como esse sonho se produziu num estado de transe especial, teve maior influência nos espíritos dos dirigentes do que as opiniões dos técnicos. Para além da Alemanha científica e organizadora, o espírito das antigas magias estava alerta. Esse espírito não morreu.
Em Janeiro de 1958, o engenheiro sueco Robert Engstroem dirigia um memorial à Academia das Ciências de Nova Iorque para precaver os Estados Unidos contra as experiências astronáuticas. Antes de proceder a tais experiências seria conveniente estudar de uma maneira nova a mecânica celeste, declarava esse engenheiro. E prosseguia, em tom horbigeriano: A explosão de uma bomba H sobre a Lua poderia causar um pavoroso dilúvio sobre a Terra. Nesta estranha advertência torna a encontrar-se a idéia paracientífica das alterações de gravitação num Universo em que
tudo se repercute sobre tudo. Essas idéias (que no entanto não são inteiramente para desprezar se se pretende manter abertas todas as portas do conhecimento) continuam, na sua forma ingênita, a exercer um certo fascínio.
No final de um célebre inquérito, o americano Martin Gardner calculava, em 1953, em mais de um milhão o número de discípulos de Horbiger na Alemanha, na Inglaterra e nos Estados Unidos. Em Londres, H. S. Bellamy prossegue há trinta anos a organização de uma antropologia que tem em consideração a derrocada das três primeiras luas e a existência dos gigantes secundários e terciários. Foi ele que pediu aos russos, depois da guerra, autorização para dirigir uma expedição ao monte Ararat, onde contava descobrir a Arca da Aliança. A agência Tass publicou uma recusa categórica, por os soviéticos terem proclamado a atitude intelectual de Bellamy como fascista e serem de opinião que tais movimentos paracientíficos são de natureza a revelar forças perigosas. Em França, Denis Saurat, universitário e poeta, tornou-se o porta-voz de Bellamy e o êxito do trabalho de Velikovsky demonstrou que muitos espíritos continuam sensíveis a uma concepção mágica do mundo. É quase escusado dizer, finalmente, que os intelectuais influenciados por René Guénon e pelos discípulos de Gurdjieff concordam com os horbigerianos.
Em 1952, um escritor alemão, Elmar Brugg, publicava um volumoso trabalho em honra do pai do gelo eterno, do Copérnico do nosso século XX. Escrevia ele:
A teoria do gelo eterno não é apenas uma obra científica considerável. É uma revelação das ligações eternas e incorruptíveis entre o cosmos e todos os acontecimentos da Terra. Ela junta aos acontecimentos cósmicos os cataclismos atribuídos aos climas, as doenças, as mortes, os crimes, e desta forma abre portas completamente novas ao conhecimento da marcha da humanidade. O silêncio da ciência clássica a seu respeito só é explicável pela conspiração dos medíocres.
O grande romancista austríaco Robert Musil, cuja obra pôde ser comparada às de Proust e de Joyce, analisou muito bem o estado das inteligências na Alemanha, no momento em que Horbiger se sente inspirado e em que o caporal Hitler concebe o sonho de redimir o seu povo.
Os representantes do espírito, escreve ele, não estavam satisfeitos. . . Os seus pensamentos nunca se encontravam em repouso, porque se mantinham presos a essa parte irredutível das coisas que vagueia eternamente sem jamais poder entrar na ordem. Por isso se persuadiram finalmente de que a época em que viviam era votada à esterilidade intelectual, e só podia ser salva por um acontecimento ou um homem absolutamente excepcionais. Foi então que nasceu, entre aqueles a que chamamos os intelectuais, o gosto pela palavra redimir. Estavam persuadidos de que a vida acabaria se não chegasse em breve um messias. Era, segundo o caso, um messias da medicina, que deveria salvar a arte de Esculápio das pesquisas de laboratório durante as quais os homens sofrem e morrem sem ser tratados; ou um messias da poesia que devia estar à altura de escrever um drama que atiraria milhões de homens para os teatros e no entanto seria perfeitamente original na sua nobreza espiritual. Para além dessa convicção de que não havia uma atividade humana que pudesse ser salva sem a intervenção de um messias particular, existia ainda, evidentemente, o sonho banal e perfeitamente primitivo de um messias à maneira forte para redimir tudo.
Não é um só messias que vai aparecer, mas, se assim nos podemos exprimir, uma sociedade de messias que vai designar Hitler como seu chefe. Horbiger é um desses messias, e a sua concepção paracientífica das leis do cosmos e de uma história épica da humanidade terá um papel determinante na Alemanha dos redentores. A humanidade vem de mais longe e de mais alto do que se supõe, e está-lhe reservado um destino prodigioso. Hitler, na sua constante exaltação mística, tem consciência de que está ali para que esse destino se cumpra. A sua ambição e a missão de que se supõe encarregado ultrapassam infinitamente o domínio da política e do patriotismo.
A idéia de nação, diz ele próprio, tive de me servir dela por razões de oportunidade, mas já sabia que não podia ter mais do que um valor provisório... Um dia virá em que pouca coisa restará, mesmo aqui na Alemanha, daquilo a que chamamos o nacionalismo. O que haverá no Mundo será uma confraria universal dos mestres e dos senhores. A política é apenas a manifestação exterior, a aplicação prática e momentânea de uma visão religiosa das leis da vida sobre a Terra e no cosmos. Há, para a humanidade, um destino que os homens comuns não são capazes de conceber, cuja visão não poderiam suportar. Isso está reservado para alguns iniciados. A política, diz ainda Hitler, é simplesmente a forma prática e fragmentária desse destino. É o exoterismo da doutrina, com os seus slogans, os seus fatos sociais, as suas guerras. Mas há também um esoterismo.
O que Hitler e os seus amigos encorajam ao defenderem Horbiger, é uma extraordinária tentativa para restaurar, a partir da ciência ou de uma pseudociência, o espírito das antigas épocas segundo o qual o homem, a sociedade e o Universo obedecem às mesmas leis, segundo o qual o movimento das almas e o das estrelas têm correspondências. A luta entre o gelo e o fogo, do qual nasceram, morrerão e renascerão os planetas, dá-se também no próprio homem.
Elmar Brugg escreve com grande exatidão: O Universo, para Horbiger, não é um mecanismo morto de que apenas uma parte se deteriora pouco a pouco para finalmente sucumbir mas um organismo vivo no sentido mais prodigioso da palavra, um ser vivo onde tudo se repercute sobre tudo e que perpétua, de geração em geração, a sua força ardente.
É o fundo do pensamento hitleriano, como bem o viu Rauschning: Só se podem compreender os planos políticos de Hitler conhecendo os seus pensamentos dissimulados e a sua convicção de que o homem está em relação mágica com o Universo.
Essa convicção, que foi a dos sábios nos séculos passados, que governou a inteligência dos povos a que chamamos primitivos e que se subentende na filosofia oriental, não se apagou completamente no Ocidente de hoje, e pode acontecer que a própria ciência lhe dê, de maneira inesperada, um certo vigor. Mas, entretanto, encontramo-la em estado bruto, por exemplo, no judeu ortodoxo Velikovski, cuja obra, Mundos a Chocarem-se, obteve êxito mundial nos anos 1956-57. Para os adeptos do gelo eterno, assim como para Velikovski, os nossos atos podem ter o seu eco no cosmos e o sol pôde imobilizar-se no céu em honra de Josué. Há alguma razão para que Hitler tenha nomeado o seu astrólogo particular uplenipotenciário das matemáticas, da astronomia e da física. Em certa medida, Horbiger e os esoteristas nazistas alteram os próprios métodos e direções da ciência. Reconciliam-na à força com a astrologia tradicional. Tudo o que em seguida se fizer, no plano das técnicas, no imenso esforço de consolidação material do Reich, bem poderá ser feito, aparentemente, fora desse espírito: o impulso foi dado, há uma ciência secreta, uma magia, à base de todas as ciências. Existe, dizia Hitler, uma ciência nórdica e nacional-socialista que se opõe à ciência judaico-liberal. essa ciência nórdica é um esoterismo, ou antes, ela inspira-se no que constitui o próprio fundo de todo o esoterismo.

10 demônios culpados pelo mau comportamento dos homens


Durante a Idade Média, demônios eram presenças constantes. Responsabilizados por tudo, desde vozes roucas a nudez pública, demônios eram uma força onipresente e um culpado viável para todos os aspectos ruins da natureza humana.
Demonologistas medievais escreveram enciclopédias inteiras, incluindo A Chave Menor de Salomão, Compendium Maleficarum, História Admirável, e Pseudomonarchia Daemonum (em português, “falsa monarquia dos demônios”), dedicados à classificação de demônios e suas contribuições.
Conforme as pessoas se afastaram da crença nessas forças malévolas, começaram a admitir responsabilidade pelo próprio comportamento ruim. Confira uma lista de demônios responsáveis por vários comportamentos na verdade humanos:
1 – ARDAD, O DEMÔNIO QUE FAZ OS VIAJANTES SE PERDEREM
Se você já tirou férias e teve problemas para encontrar seu hotel, seu carro, seu mapa, sua medicação, ou o resto de sua família, você provavelmente encontrou Ardad, o demônio que faz os viajantes se perderem.
Ardad não é tão poderoso como demônio, porque seu trabalho é seduzir um comportamento que a maioria dos mortais não tem problemas em ter por conta própria. Talvez ele possua mais frequentemente os homens que são inflexíveis em perguntar por direções, e também seja responsável pelo mau funcionamento do GPS nas grandes cidades.
2 – AGARES, O DEMÔNIO DOS TERREMOTOS, DA LINGUAGEM CHULA E DA DESTRUIÇÃO DA DIGNIDADE
Você está atrasado para uma reunião no seu novo emprego. Você se senta na mesa, e o fervor de comunicação morre até a sala ficar quase silenciosa, até que você derrama café quente em toda a sua roupa e grita um sonoro e audível “#*$@!”.
Um silêncio mortal invade a sala, e você sente a repugnância nos olhos de seus novos colegas de trabalho graças a sua falta de profissionalismo. Felizmente, você pode se explicar dizendo que você está lutando contra o demônio Agares.
Agares é um grão-duque do inferno qye preside mais de 31 legiões de demônios. Ele particularmente gosta de destruir dignidades, ensinar linguagens sujas, e faz com que aqueles que correm fiquem parados. Agares também pode causar terremotos.
3 – ASTAROTH, O DEMÔNIO DA VAIDADE, PREGUIÇA E RACIONALIZAÇÃO
Depois de acordar às 11:30 da manhã, a preguiça de caminhar até a cozinha para fazer café da manhã o faz pegar o telefone e pedir comida. Em seguida, você liga a TV e passa o dia todo vendo programas inúteis, imaginando que se você fizesse parte daquele roteiro, seria provavelmente o protagonista gostosão. Ao fim do dia, você diz a si mesmo que não houve problema em ter passado as horas dessa forma, já que você trabalha tão duro a semana toda e tem poucas chances de descansar. No dia seguinte, você faz a mesma coisa.
Se você já se encontrou nesta situação antes, provavelmente estava atormentado pelo demônio Astaroth, que provoca a preguiça, a vaidade, e a racionalização. Ele, no entanto, dá poder às serpentes. O melhor remédio para uma “infecção” de Astaroth é uma oração ao seu arqui-inimigo São Bartolomeu, que lhe ensina como não sucumbir às tentações de Astaroth.
4 – OSE, O DEMÔNIO DA INSANIDADE
Você tem um grande problema se o demônio Ose possuir você, pois você vai realmente acreditar que é um rei, o papa, ou qualquer criatura. A maioria das pessoas rotula este tipo de comportamento como loucura, o que é exatamente o que Ose planeja para manter seu disfarce.
Ose é um presidente do inferno e dirige trinta legiões de demônios. Se você tiver um problema com este demônio, provavelmente não saberá, já que ele transforma os pensamentos dos mortais infligidos a acreditar que eles são da forma que ele escolhe.
5 – SITRI, O DEMÔNIO QUE FAZ AS PESSOAS REVELAREM-SE NUAS
Sitri faz os homens e mulheres revelarem-se nus, e ironicamente revela os segredos das mulheres. A presença de Sitri provavelmente é disfarçada em festas de faculdades ao redor do mundo. Para aqueles que comumente fazem um papel ridículo quando embriagados, ou para aquelas que morrem de vergonha depois de um caso de uma só noite embaraçoso, pode ser reconfortante saber que você tem alguém para culpar além de suas próprias más escolhas.
Em A Chave Menor de Salomão, Sitri é um grande príncipe do inferno, reinando sobre 60 legiões de demônios. Acho que um bom remédio para uma possessão de Sitri é deixar a casa usando bastante camadas de roupas e sem ter tomado um gole de álcool.
6 – PRUFLAS, O DEMÔNIO DA DISCÓRDIA, BRIGAS E FALSIDADE
Se você e seu namorado brigam absolutamente o tempo todo, vocês não precisam terminar; precisam é de um exorcismo. Pruflas, como dito pelo demonologista Johann Weyer em Pseudomonarchia Daemonum, é um duque do inferno, com 26 legiões de demônios sob seu domínio. Ele promove a discórdia, brigas e falsidade. Tenha em mente, as infidelidades e mentiras não podem ser atribuídos a qualquer uma das partes: a culpa é de Pruflas.
7 – BELZEBU, O DEMÔNIO DA GLUTONARIA
Você sabe que está lutando contra Belzebu quando, após a sua terceira viagem até o Buffet “tudo o que você aguenta comer”, você retorna a uma mesa cheia de amigos com um prato igualmente cheio de comida e não consegue deixar de pensar sobre o quão bom será comer um banana split triplo com chantilly e nozes quando terminado o seu banquete.
O mais provável é a presença do demônio da gula em sua alma. E você deve ficar lisonjeado. Belzebu é um demônio e tanto. Na verdade, ele é um dos três anjos caídos mais proeminentes, fortes e poderosos, ao lado de apenas Satanás e Leviatã. E, quando ele não está causando ciúmes e assassinatos ou seduzindo a guerra, ele está fazendo você comer Cheetos.
8 – ASMODEUS, O DEMÔNIO DA LUXÚRIA
O barman novo do local em frente ao seu escritório parece muito sexy, e não é apenas o álcool que você tomou. Você
encontra-se dando uma gorjeta ao lado de uma piscada e um sorriso sedutor, esperando por uma chance de sua companhia no banheiro. O problema é que você é casada.
Esses estranhos desejos sexuais e seu quase desaparecimento pela natureza irresistível da sua própria concupiscência são facilmente atribuídos a Asmodeus, o demônio patrono do pecado mortal. Mantenha as calças nas pernas, no entanto, porque aqueles que caem na sedução de Asmodeus passam a eternidade banidos ao segundo nível do inferno.
Ele é o rei do inferno e responsável pela luxúria dos sete pecados capitais, com maior potência em novembro. Reza a lenda que ele pode facilmente ser enxotado pelo cheiro gerado quando se coloca um coração e um fígado de peixe em cinzas queimando.
9 – VERRINE, O DEMÔNIO DA IMPACIÊNCIA
Você não suporta mais do que cinco minutos em qualquer fila. Mais do que isso: após três minutos, você começa a ficar vermelho e gritar com qualquer pessoa a sua frente – velho, criança, deficiente.
Todo mundo que já lhe viu nessa situação poderia suspeitar que você está infectado com uma presença demoníaca, cujo nome é Verrine, responsável pela impaciência. Verrine é um príncipe dos tronos, e está listado na primeira hierarquia de demônios, como explicado por Sebastien Michaelis em História Admirável. Rezar para São Domingos pode ajudá-lo a se livrar deste demônio; é claro que provavelmente ajudaria se todos à sua volta não fossem tão idiotas.
10 – LÚCIFER, TUDO O QUE É MAL
Na medida em que os sete pecados capitais estão em causa, Lúcifer é responsável pelo orgulho nos mortais. Este pecado vem do próprio orgulho de Lúcifer, resultando em sua queda do céu. Lúcifer amava a si mesmo acima de qualquer coisa, e sem a ignorância como uma desculpa.
Classificado como o mais alto dos anjos, com seu assento no céu ao lado de Deus, Deus permitiu-lhe poder sobre a Terra.
Quando Deus deixou seu assento, no entanto, Lúcifer sentou-se no trono celestial. Este ato de orgulho de Lúcifer começou uma guerra entre os anjos, e quando Miguel finalmente conseguiu banir Lúcifer do céu, ele foi lançado para a Terra e passou a ser chamado de Satanás.
Os anjos que o seguiram na queda tornaram-se os demônios que criaram todas as aflições da natureza humana, com Lúcifer como o rei. Os plebeus não têm necessidade de se preocupar muito com a forte influência de Lúcifer na Terra, já que ele prefere figuras mais proeminentes como vítimas de sua possessão direta. Historicamente, a sua presença tem sido vista nos tirânicos orgulhosos de Roma, mas nós poderíamos argumentar que o seu carisma está ressurgindo em alguns líderes mundiais mais recentes.[Listverse]
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Hypescience

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Despertar dos Mágicos (55). o nosso globo se manteve sem satélite durante cento e trinta e oito mil anos.


Entre essas esculturas figuram estilizações de um animal, o todoxon, cujos ossos foram descobertos nas ruínas de Tiahuanaco. Ora nós sabemos que o todoxon só pôde viver no terciário. Finalmente, nessas minas que teriam precedido em cem mil anos o final do terciário, enterrado no lodo ressequido, há um pórtico de dez toneladas cujas decorações foram estudadas pelo arqueólogo alemão Kiss, discípulo de Horbiger, entre 1928 e 1937.

Louis Pauwels e Jacques Bergier. DIFEL

Tratar-se-ia de um calendário realizado segundo as observações dosastrônomos do terciário. Esse calendário exprime dados científicos rigorosos. É dividido em quatro partes separadas pelos solstícios e os equinócios que marcam as estações astronômicas. Cada uma dessas estações é por sua vez dividida em três secções, e nessas doze subdivisões a posição da Lua é visível para cada hora do dia. Além disso, os dois movimentos do satélite, o seu movimento aparente e o seu movimento real, tendo em consideração a rotação da Terra, estão indicados nesse fabuloso pórtico esculpido, de tal forma que somos levados a pensar que os realizadores e os utilizadores tinham uma cultura superior à nossa.
Tiahuanaco, a mais de quatro mil metros nos Andes, era portanto uma das cinco grandes cidades da civilização marítima do fim do terciário, construídas pelos gigantes condutores de homens. Os discípulos de Horbiger vêem nela os vestígios de um grande porto, com os seus cais enormes, de onde os atlantas, visto que se trata sem dúvida da Atlântida, partiam, a bordo de naus aperfeiçoadas, para dar a volta ao Mundo pela orla dos oceanos e tomar contacto com os outros quatro grandes centros: Nova Guiné, México, Abissínia, Tibete. Portanto essa civilização ter-se-ia estendido a todo o globo, o que explica as semelhanças entre as mais antigas tradições recenseadas da humanidade. No extremo grau da unificação, do refinamento dos conhecimentos e dos meios, os homens e os seus reis gigantes sabem que a espiral dessa terceira lua se estreita e que o satélite cairá finalmente, mas eles têm consciência das relações de todas as coisas no cosmos, das afinidades mágicas do ser com o Universo, e servem¬se sem dúvida de certos poderes, certas energias, individuais e sociais, técnicas e espirituais, para retardar o cataclismo e prolongar essa era atlantidiana, cuja recordação esfumada se manterá através dos milênios.
Quando a lua terciária cair, as águas baixarão bruscamente, mas as alterações precursoras já terão danificado essa civilização. Os oceanos tendo já baixado de nível, as cinco grandes cidades, entre as quais essa Atlântida dos Andes, desaparecerão, isoladas, asfixiadas pela queda das águas. Os vestígios são mais nítidos em
Tiahuanaco, mas os horbigerianos descobrem-nos noutros sítios. No México, os Tolteques deixaram textos sagrados que descrevem a história da Terra de acordo com a tese de Horbiger.
Na Nova Guiné, os indígenas malekula continuam, sem saberem muito bem o que fazem, a erigir imensas pedras esculpidas com mais de dez metros de altura, que representam o antepassado superior, e a sua tradição oral, que faz da Lua a criadora do gênero humano, anuncia a queda do satélite. Da Abissínia teriam vindo os gigantes mediterrâneos após o cataclismo, e a tradição faz desse altiplano o berço do povo judeu e a pátria da rainha do Sabá, detentora das antigas ciências. Por fim, sabe-se que o Tibete é um reservatório de antiqüíssimos conhecimentos baseados no psiquismo. Surgindo como que para confirmar a visão dos horbigerianos, em 1957 apareceu em Inglaterra e em França um curioso trabalho.
Essa obra, intitulada Le Troisième euil (o Terceiro Olho), é assinada por Lobsang Rampa. O autor afirma ser um lama que atingiu o último grau de iniciação. Podia dar-se o caso de ser um dos alemães enviados em missão especial ao Tibete pelos chefes nazistas 1. Descreve a sua descida, sob a orientação de três grandes metafísicos, a uma cripta de Lassa onde residiria o verdadeiro segredo do Tibete.
Vi três túmulos de pedra negra decorados com gravuras e inscrições curiosas. Não estavam fechados. Ao olhar para o interior perdi o fôlego.
- Olha, meu filho - disse-me o decano dos Abades.
Eles viviam como deuses no nosso país, na época em que ainda não havia montanhas. Percorriam as nossas terras quando os mares banhavam as nossas margens e outras estrelas brilhavam no nosso céu. Olha bem, pois só os iniciados os viram. Obedeci, e sentia-me a um tempo fascinado e aterrado. Três corpos nus, cobertos de ouro, estavam estendidos sob os meus olhos. Cada uma das suas feições era fielmente reproduzida pelo ouro. Mas eram imensos! A mulher media mais de três metros e o maior dos homens não menos de cinco. Tinham cabeças grandes, ligeiramente cônicas na parte superior, maxilar estreito, boca pequena e lábios finos. O nariz era longo e afilado, e os olhos direitos e profundamente encovados... Examinei a tampa de um dos túmulos. Um mapa dos céus, com estrelas muito estranhas, ali estava gravado.
Os jornais ingleses, na altura da publicação de O Terceiro Olho, interrogaram-se a respeito da personalidade dissimulada sob o nome de Lobsang Rampa, sem terem conseguido chegar a uma conclusão, devido aos serviços de informação oficiais nada dizerem. Ou se trata de um autêntico lama iniciado, dizendo-se o autor filho de um dos altos dignitários do antigo governo de Lassa, e portanto obrigado a disfarçar o nome, ou então de um dos alemães das missões tibetanas realizadas entre 1928 e o final do regime hitleriano. Neste caso, dá provas de estar de posse, ou de autênticas descobertas, ou de conceitos transmitidos, ou de teses horbigerianas e nacionais¬socialistas às quais dá uma ilustração fantástica. No entanto é preciso notar que não pôde ser dado pelos especialistas do Tibete qualquer desmentido categórico ao conjunto das suas revelações.
E escreve ainda, após essa descida à cripta:
Outrora, há milhares e milhares de anos, os dias eram mais curtos e mais quentes. Edificaram-se civilizações grandiosas e os homens eram mais sábios do que na nossa época. Do espaço exterior surgiu um planeta que embateu obliquamente na Terra. Os mares foram agitados por ventos e, sob o impulso de pressões de gravitações diversas, alagaram as terras. A água cobriu o Mundo, que foi sacudido por tremores de terra, e o Tibete deixou de ser um país quente, uma estação marítima.
Bellamy, arqueólogo horbigeriano, descobre em redor do lago Titicaca os vestígios das catástrofes que precederam a queda da lua terciária: cinzas vulcânicas, depósitos provenientes de inundações repentinas. É o momento em que o satélite vai estourar em anel e girar loucamente muito perto da Terra antes de cair. Em volta de Tiahuanaco há ruínas que evocam estâncias subitamente abandonadas, utensílios dispersos. A alta civilização atlantidiana sofre, durante alguns milhares de anos, os ataques dos elementos, e vai-se esterilizando.
Depois, há cento e cinqüenta mil anos, o grande cataclismo produz-se, a lua cai, a terra é atingida por um pavoroso bombardeamento. A atração cessa, a orla dos oceanos desce de repente, os mares retiram-se, baixam novamente. Os cumes que eram grandes estações marítimas acham-se isolados até ao infinito por pântanos. O ar rarifica-se, o calor desaparece. A Atlântida não morre submersa, mas, pelo contrário, abandonada pelas águas. Os navios são arrastados e destruídos, as máquinas extinguem-se ou explodem, os alimentos que vinham do exterior faltam, a morte absorve miríades de seres, os sábios e as ciências desapareceram, a organização social é destruída.
Se a civilização atlantidiana tinha atingido o mais alto grau possível de perfeição social e técnica, de hierarquia e unificação, pôde volatilizar-se num ápice, sem quase deixar vestígios. Imagine-se o que poderia ser a destruição da nossa própria civilização dentro de algumas centenas de anos, ou mesmo de alguns anos. Os instrumentos emissores de energia, assim como os instrumentos transmissores, simplificam-se cada vez mais e os difusores multiplicam-se. Dentro em breve cada um de nós possuirá difusores de energia nuclear, por exemplo, ou viverá nas proximidades desses difusores: fábricas ou máquinas, até ao dia em que bastará um acidente no manancial para que tudo se volatilize ao mesmo tempo sobre a imensa cadeia desses difusores: homens, cidades, nações. O que seria poupado seria justamente o que não tem contacto com essa alta civilização técnica. E as ciências-chaves, da mesma forma que as chaves do poder, desapareceriam de um golpe, devido justamente ao extremo grau das especializações.
São as mais perfeitas civilizações que desaparecem de um momento para o outro, sem nada transmitirem. Essa visão é irritante para o espírito, mas é muito provável que seja verdadeira. Desta forma pode supor-se que as centrais e as difusoras da energia psíquica, que estava talvez na base da civilização do terciário, explodem de uma só vez, enquanto descampados de lodo cercam esses cumes agora esfriados e onde a atmosfera se torna irrespirável. Mais simplesmente, a civilização marítima, com os seus Superiores, os seus navios, os seus contactos, desaparece no meio do cataclismo.
Resta aos sobreviventes descer em direção às planícies pantanosas que o mar acaba de deixar a descoberto, às turfeiras do novo continente, mal liberto ainda pela retirada das águas tumultuosas, e onde só dentro de milênios aparecerá uma vegetação utilizável. Os reis gigantes estão no fim do seu reinado; os homens tornaram-se outra vez selvagens, e mergulham com os seus últimos deuses em decadência nas profundas noites sem lua que o globo irá conhecer.
Os gigantes que, desde há milhões de anos, habitavam este Mundo, semelhantes aos deuses que povoarão mais tarde as nossas lendas, perderam a sua civilização. Os homens sobre os quais reinavam tornaram-se novamente uns brutos. Essa humanidade caída, atrás dos seus mestres já sem poder, dispersa-se em bandos pelos desertos de lodo. Essa queda dataria de há cento e cinqüenta mil anos, e Horbiger Calcula que o nosso globo se manteve sem satélite durante cento e trinta e oito mil anos. Durante esse enorme período renascem civilizações sob o comando dos últimos reis gigantes.
Estabelecem-se em planícies elevadas, entre o quadragésimo e o sexagésimo grau de latitude norte, ao passo que sobre os cinco altos cumes do terciário se mantém qualquer coisa da longínqua idade do ouro. Teriam existido portanto duas Atlântidas: a dos Andes, brilhando sobre o Mundo, com os seus quatro outros pontos. E a do Atlântico Norte, muito mais modesta, fundada muito tempo após a catástrofe pelos descendentes dos gigantes. Esta tese das duas Atlântidas permite integrar todas as tradições e antigas narrativas. É dessa segunda Atlântida que Platão fala.
Há doze mil anos, a Terra captou um quarto satélite: a nossa Lua atual. Uma nova catástrofe se produz. O nosso globo toma a sua forma levemente inchada nos trópicos. Os mares do Norte e do Sul retrocedem para o Equador e as eras glaciárias recomeçam ao Norte, sobre as planícies descarnadas pelas correntes de ar e de água da Lua iniciante. Então a segunda civilização atlantidiana, mais pequena que a primeira,desaparece numa noite, tragada pelas águas do Norte. É o Dilúvio de que fala a nossaBíblia. É a Queda de que se recordam os homens expulsos ao mesmo tempo do paraíso terrestre dos trópicos. Para os horbigerianos, os mitos do Gênesis e do Dilúvio são simultaneamente recordações e profecias, visto que os acontecimentos cósmicos se reproduzirão. E o texto do Apocalipse, que nunca foi explicado, seria uma fiel tradução das catástrofes celestes e terrestres observadas pelos homens no decorrer dos tempos, e conformes com a teoria horbigeriana. Neste novo período de lua alta, os gigantes vivos degeneram.
As mitologias estão cheias de lutas de gigantes entre si, de combates entre homens e gigantes. Aqueles que tinham sido reis e deuses, esmagados agora pelo peso do céu, esgotados, tornam-se monstros que é preciso expulsar. Caem tanto mais baixo quanto tinham subido mais alto. São os ogros das lendas. urano e Saturno devoram os filhos. David mata Golias. Vêem-se, como diz Vítor Hugo:... horríveis gigantes muito estúpidos vencidos por anões cheios de espírito.
É a morte dos deuses. Os hebreus, quando atingirem a Terra Prometida, descobrirão a cama de ferro monumental de um rei gigante desaparecido: E vede, o seu leito era de ferro, com nove côvados de comprimento e quatro de largura (Deuteronômio).
O astro de gelo que ilumina as nossas noites foi captado pela Terra e gira a volta dela. A nossa Lua nasceu há doze mil anos e de então para cá não cessamos de lhe render um culto vago, carregado de inconscientes recordações, de lhe prestar uma inquieta atenção de que não compreendemos muito bem o sentido. Não deixamos de sentir, ao contemplá-la, qualquer coisa que se agita no fundo da nossa memória, mais vasta que nós próprios. Os antigos desenhos chineses representam o dragão lunar ameaçando a Terra. Lê-se nos Números (XIII, 31): E, além, vimos os gigantes, os filhos de Anak que descendem dos gigantes, e sentíamo-nos diante deles como gafanhotos - e aos olhos deles nós éramos como gafanhotos. E Job (vI, 5) evoca a destruição dos gigantes e exclama: Os seres mortos estão debaixo de água, e os antigos habitantes da Terra. . . Um mundo está submerso, um mundo desapareceu, os antigos habitantes da Terra
sumiram-se, e nós iniciamos a nossa vida de homens isolados, de pequenos homens abandonados, na expectativa das mutações, dos prodígios e dos cataclismos futuros, numa nova noite dos tempos, sob esse novo satélite que vem até nós dos espaços onde se perpetua a luta entre o gelo e o fogo. Um pouco por toda a parte, os homens repetem como cegos os gestos das civilizações extintas, erguem sem já saber porquê monumentos gigantescos, repetindo, em degenerescência, os trabalhos dos mestres antigos: são os imensos megalíticos de Malekula, os menires célticos, as estátuas da ilha de Páscoa. Povoações a que hoje chamamos primitivas não passam, provavelmente, de restos degenerados de impérios desaparecidos, que repetem sem os compreender, e abastardando-os, atos outrora determinados por administrações racionais.