sábado, 30 de outubro de 2010

Planeta com dois sóis é descoberto e levanta dúvidas sobre teorias espaciais


Lembra-se de Tatooine, o planeta com dois sóis, lugar onde Anakin Skywalker nasceu? Um planeta com duas estrelas “mães”, assim como Tatooine, foi descoberto. O problema é que essa descoberta acaba impactando as teorias sobre formação de planetas que conhecemos.

O novo planeta é um gigante gasoso e ele fica muito próximo a duas estrelas para abalar a idéia de que a poeira e os gases que circulam as estrelas aumentariam o centro rochoso do planeta – então ele teria que ser, basicamente, uma grande rocha, mas não uma enorme bola de gás. A segunda estrela, para que nossas teorias anteriores estivessem corretas, deveria ter “soprado” o gás e a poeira do planeta gigante para longe, deixando apenas seu centro rochoso.

A nova descoberta mostra que uma teoria chamada de “colapso gravitacional”, antes conhecida como “alternativa” pode ser possível – regiões de poeira espacial densa poderiam formar planetas muito rapidamente e eles se manteriam no lugar através de sua própria força gravitacional.

O gigante recém-descoberto é do tamanho de Júpiter e fica em um sistema binário, a 49 anos luz de distância, na constelação de Lira. Mas ele não é o único planeta com dois sóis que conhecemos. Astrônomos já descobriram vários deles, provando que um por do sol duplo, como visto em Star Wars (foto), pode ser um fenômeno real. No entanto, ele é o único gigante gasoso descoberto nessa situação. [LiveScience]

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Foto espacial: um berço de estrelas em Cepheus


Esses pilares de gás e poeira espacial que constituem a nebulosa NGC 7822, são um verdadeiro berço de estrelas – lá existem várias estrelas quentes e muito novas. Aliás, é possível que ainda haja estrelas se formando por lá.

O lugar fica a 3mil anos luz da Terra e você pode ver emissões de diferentes gases sendo retratados em cores diferentes – na realidade, a nebulosa não é tão colorida assim. Essas emissões vêm das estrelas novas, que emitem muita radiação e ventos estelares.

Apesar de que ainda possa haver estrelas em formação, como o vento das estrelas já formadas acaba “empurrando” o material da nebulosa para longe, logo não haverá mais material disponível para a formação de novos astros. [Nasa]

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Engenheiro cria jogo de xadrez computadorizado em tamanho “humano”


Um programador de computadores, Steve Hassenplug, é um antigo desenvolvedor de Lego robotizado. Procurando algo maior e mais ousado, decidiu construir um gigantesco tabuleiro. Apesar de se tratar de uma tecnologia de ponta, diz respeito a um jogo milenar: ele construiu um tabuleiro de Xadrez em tamanho humano.

A ideia dele, como alguns já podem ter adivinhado, veio do filme do Harry Potter. Quando Steve assistia com os filhos ao segundo filme da série de sucesso mundial, Harry Potter e a Câmara Secreta. Na história, os bruxos jogam um xadrez onde as peças eram do tamanho deles, que montavam nas peças. Daí foi tirada a inspiração para levar a ideia ao mundo real.

Com a ajuda de três amigos programadores, Steve começou o projeto. Em uma esperta jogada, decidiram montar o grande tabuleiro com peças de lego. Isso não apenas tornou muito simples o mecanismo básico, como lhes proporcionou o patrocínio da Lego. E não foi pouca coisa: o projeto levou um ano para ser concluído e teve um custo de 30 mil dólares. As peças robotizadas são todas alimentadas por um potente motor elétrico.

Dois diferenciais do jogo. Primeiro, é um software avançado que reconhece o comando e o transmite para a peça quase imediatamente, dando dinamicidade ao Xadrez gigante. Além disso, o movimento das peças não é restrito à caminhada sobre o tabuleiro. O rei e a rainha apontam seus cetros para frente quando se movem, a torre dispara uma “bala de canhão”, o cavalo empina as patas dianteiras, por exemplo. Criado há mais de mil anos, na Idade Média, o Xadrez enfim adaptou-se à era tecnológica. Agora, parece estar pronto para ser um jogo clássico por mais um milênio.

[PopSci]

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700 espécies de insetos antigos são descobertas na Índia


Mais de 700 novas espécies de insetos antigos foram descobertas em 150 kg de âmbar produzido por uma floresta antiga na Índia há 50 milhões de anos.

Os cientistas afirmaram que os insetos são relacionados a espécies de distantes cantos do mundo, o que significa que, apesar dos milhões de anos de isolamento no mar, a região era muito mais biodiversa do que se acreditava anteriormente.

O estudo diz que a resina que mais tarde se tornou âmbar foi originada em uma antiga floresta tropical. Para determinar de onde o âmbar veio, os cientistas observaram quimicamente suas “impressões digitais”. Eles também analisaram a anatomia da madeira de galhos e troncos fossilizados no local.

O âmbar indiano vem do Eoceno Inferior (o Eoceno é a segunda época da era Cenozóica, compreendida entre cerca de 55 e 36 milhões de anos atrás) e foi provavelmente produzido por árvores de madeira de floração que predominam nas florestas do sudeste da Ásia até hoje.

Segundo os pesquisadores, tal floresta da Índia tem, pelo menos, 60 milhões de anos. Esta é a primeira evidência fóssil de um tipo moderno de floresta tropical, da família Dipterocarpaceae, na Ásia.

Mas além da idade da floresta tropical e da biogeografia da Índia, a parte mais surpreendente da descoberta é o enorme número de espécimes perfeitamente preservados de insetos, a maioria dos quais nunca vistos antes.

Diferentemente de outros tipos de âmbar encontrados em depósitos no norte, o âmbar indiano é muito mais suave. Esta propriedade única permitiu que os cientistas o dissolvessem completamente utilizando solventes – tolueno e clorofórmio – e extraíssem os insetos, plantas e fungos antigos.

Segundo os pesquisadores, agora eles têm espécimes preservadas tridimensionalmente que têm 52 milhões de anos e você pode manipulá-las quase como se estivessem vivas. Há vários exemplos onde foi possível tirar um espécime completo. E é claro que essa conservação abre uma nova dimensão nas pesquisas do material.

Segundo a teoria predominante da formação dos continentes, num primeiro momento havia apenas dois supercontinentes na Terra; o do Norte se chamava Laurásia e o localizado mais ao sul se chamava Gondwana.

Quando Gondwana se dividiu em vários pedaços menores, em meados do período Jurássico, cerca de 160 milhões de anos atrás, a maioria de suas partes ficou no hemisfério sul, mas uma começou a deslocar-se rumo ao norte.

Essa placa, tendo avançado por 100 milhões de anos a um ritmo notável de 15 a 25 centímetros por ano, acabou colidindo com a Ásia e se tornou o que hoje conhecemos como o subcontinente indiano. Nesse processo, o Himalaia foi formado.

Por ter ficado tanto tempo em completo isolamento, os cientistas acreditavam que essa placa teria uma fauna e flora potencialmente única, ou seja, encontrada somente na região. Mas o clima tropical na maior parte da Índia é conhecido por ser desfavorável para a preservação de fósseis, e não foi encontrada muita evidência para confirmar essa hipótese, que os biólogos chamam de “endemismo”.

O estudo recente afirma que o registro de vertebrados fósseis descobertos revela um pouco desse endemismo.

A maioria dos insetos descobertos tem relações tanto com insetos modernos, quanto com aqueles que viveram há milhões de anos atrás em diferentes partes do mundo, incluindo Ásia, Austrália e mesmo América do Sul.

Os pesquisadores dizem que isso pode ser explicado pelas conexões de terra – possivelmente pequenas ilhas que se formaram antes da placa colidir com a Ásia, no Eoceno. É possível que as plantas viajem centenas de quilômetros nas correntes oceânicas abertas, e, no caso de insetos, alguns podem voar.

Existem alguns que só são capazes de voar durante o acasalamento, mas eles podem fazer, pelo menos, alguns quilômetros. Não são muitos que conseguem atravessar vias marítimas abertas, mas eles podem ser carregados com vegetais, ou arrastados por correntes.

Com toneladas de âmbar à sua disposição, os pesquisadores esperam descobrir muitos segredos ainda mais peculiares do mundo, que existiram há milhões de anos. [BBC]

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Invenção maluca – a máquina que vende caranguejos vivos


Mais uma invenção asiática que entra para nossa lista de invenções malucas. Como se a máquina que vende bananas da qual falamosnesse artigo não fosse o suficiente, eles inventaram algo ainda mais bizarro – a máquina que vende caranguejos vivos. Afinal, todos sabem que frutos do mar devem ser preparados frescos!

No entanto, a criação não é japonesa e sim chinesa. Ela libera caranguejos vivos, armazenados em pequenas embalagens de plástico. Eles ficam em um estado de hibernação, em uma temperatura de 5 graus Celsius.

A máquina garante que seu produto é fresco e se o caranguejo que sair da máquina estiver morto, você ganha três outros vivos, por ter passado pelo inconveniente. Os preços variam de dois reais a 14 reais.

E você, leitor? Acha a invenção uma boa idéia? [Gizmodo]

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Turismo espacial pode afetar o clima na Terra


Segundo os cientistas, pode haver um rápido crescimento domercado de turismo espacial na próxima década. O problema é que isso pode ter consequências ruins na Terra: a fuligem emitida pelos foguetes de turismo espacial pode contribuir significativamente para a mudança climática global nas próximas décadas.

Os pesquisadores examinaram o impacto das emissões de dióxido de carbono e de fuligem dos mil vôos suborbitais de foguetes por ano no clima terrestre.

Eles afirmam que os foguetes são a única fonte direta de compostos humanos produzidos acima de 22,5 quilômetros, e por isso é importante entender como a sua exaustão afeta a atmosfera.

Segundo o estudo, as partículas de fuligem emitidas pela frota proposta de foguetes de turismo espacial se acumulam a cerca de 40 km de altitude, três vezes mais do que a altitude do tráfego aéreo.

Ao contrário da fuligem de jatos ou centrais a carvão, que são injetados mais baixo na atmosfera e caem sobre a terra dentro de algumas semanas, as partículas criadas por foguetes permanecem na atmosfera por anos, absorvendo eficientemente a luz solar que poderia atingir a superfície da Terra.

Os pesquisadores fizeram algumas previsões climáticas baseadas nos planos de negócios para viagens espaciais suborbitais em 2020.

A resposta do sistema climático a um volume mesmo relativamente pequeno de carbono negro é surpreendente. Usando um modelo de computador da atmosfera da Terra, os pesquisadores descobriram que, sob a camada de fuligem prevista, a superfície da Terra esfriaria cerca de 0,7 graus Celsius. A Antártida aqueceria cerca de 0,8 graus Celsius.

Também as regiões equatoriais poderiam perder cerca de 1% de seu ozônio, enquanto os pólos poderiam ganhar 10%. As emissões de foguetes são particularmente prejudiciais ao ozônio porque são injetadas diretamente na estratosfera, onde reside a camada de ozônio.

O efeito global seria um aumento na quantidade de energia solar absorvida pela atmosfera da Terra. Isso significa que a fuligem dos foguetes contribui para o aquecimento da atmosfera a uma taxa maior do que o dióxido de carbono dos mesmos foguetes.

A atual frota mundial de foguetes orbitais emite cerca de um décimo da fuligem assumida no estudo. [LiveScience]

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O aquecimento global afetará diretamente os ecossistemas de água doce


A estabilidade dos ecossistemas de água doce estará seriamente comprometida se a temperatura do planeta aumentar, de acordo com cientistas.

Pesquisadores da Universidade Queen Mary, de Londres, analisaram o plâncton que existe em água doce – estruturas pequenas que são a base da cadeia alimentar nos meios aquáticos. Eles aqueceram o plâncton em 4 graus Celsius, o aumento de temperatura que os rios do planeta podem ter no próximo século, e fizeram uma descoberta alarmante.

O fitoplâncton, plantas microscópicas, sofriam uma diminuição considerável em seu tamanho quando expostos a temperaturas maiores. Basicamente, o fitoplâncton maior pode fazer mais fotossíntese, mesmo que o fitoplâncton menor esteja em maior número.

Pelo fitoplâncton ser capaz de produzir seu próprio alimento, eles são uma fonte de alimento para o zôoplancton – animais muito pequenos que, por sua vez, servem de alimento para animais um pouco maiores, seguindo-se, assim, a progressão natural da cadeia alimentar.

Mas quando o fitoplâncton se modifica, toda essa escala é comprometida.

Os cientistas responsáveis pela pesquisa acreditam que isso não quer dizer que a vida em água doce será extinta, mas que existirão mudanças e que ela, provavelmente, não ficará parecida com o modelo que conhecemos hoje. [BBC]

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NASA afirma que grandes quantidades de água na Lua podem ser usadas


Recentemente, a NASA afirmou que há “oásis” de solos ricos em água que poderiam sustentar os astronautas na Lua.

Cientistas estudaram os resultados completos de uma experiência que colidiu um foguete e uma sonda em uma cratera lunar no ano passado. O impacto levantou grandes quantidades de rocha e poeira, revelando um conjunto de compostos químicos fascinantes, e muito mais água do que qualquer um imaginaria.

A NASA afirmou que cerca de 155 kg de vapor de água e água congelada se fundiram para fora da cratera. A análise dos pesquisadores sugere que 5,6% do peso do solo no local de impacto é água congelada.

Os astrônomos disseram que mesmo em pequenas concentrações dessas há potencial para muita água. E ela está sob a forma de grãos de gelo, o que é bom porque a água congelada é um recurso muito fácil de trabalhar. Só é necessário levá-la à temperatura ambiente para retirá-la da sujeira com facilidade.

O foguete e a sonda da NASA alvejaram a cratera Cabeus, uma depressão profunda e escura no pólo sul da Lua, considerado um local com boas chances de haver gelo.

O conjunto dos instrumentos utilizados nessa experiência determinou que 20% da poeira do local era feita de compostos voláteis, incluindo metano, amônia, gás hidrogênio, dióxido de carbono e monóxido de carbono.

Além disso, os instrumentos observaram quantidades relativamente grandes de alguns metais, como sódio e mercúrio. Havia até sinais, embora minúsculos, de prata.

Segundo os cientistas, a água e a mistura de voláteis poderiam ser restos do impacto de cometas ou asteróides, e um número de substâncias químicas complexas e processos físicos estão trabalhando no ciclo e migração dessas substâncias em torno da Lua.

A água congelada não é distribuída uniformemente em todo o pólo sul. Pelo contrário, é mantida em bolsões. Alguns desses oásis são, como em Cabeus, encontrados em sombras onde instrumentos espaciais tem sentido temperaturas abaixo de 244° C negativos. Sob tais condições, o gelo permanecerá fixo durantebilhões de anos.

Mas a pesquisa indica que há, provavelmente, água congelada mesmo em áreas que recebem alguma luz solar durante o ano, desde que esta esteja enterrada no solo.

As regiões recém-descobertas são muito extensas. Segundo os cientistas, isso pode facilitar futuras explorações humanas ou robóticas na busca por uma compreensão do gelo lunar, bem como a sua potencial utilização como recurso.

Em vez de ter de enfrentar o frio e o escuro em uma sombra permanente, eles poderiam pesquisar áreas mais convencionais, nas quais o sol brilha, pelo menos durante uma parte do ano, e através da escavação de uma pequena distância abaixo da superfície, ter acesso ao gelo. [BBC]

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Foto espacial: constelação de Órion


Órion, a constelação do caçador, se encontra em uma enorme nuvem cósmica de hidrogênio, a 1500 anos luz de distância de nós.

A foto retrata Órion da cabeça aos pés (os pés estão na direita e a cabeça na esquerda). A Grande Nebulosa de Órion, a maior estrutura de formação de estrelas da região, se localiza quase no centro da imagem. As três estrelas que formam o cinturão de Órion, como você pode imaginar, estão no centro da imagem.

Você também pode encontrar a gigante vermelha Betelgeuse na esquerda e a estrela Rigel, azul e brilhante, no seu “pé esquerdo”. Conseguimos ver essas formações a olho nu, porem as nuvens de poeira espacial retratadas na imagem são muito mais difíceis de serem capturadas e, até mesmo, fotografadas. [Nasa]

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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Astrônomos avistam a galáxia mais distante já encontrada


Cientistas descobriram a galáxia mais distante já detectada no universo. Esta coleção de estrelas, nomeada UDFy-38135539, fica tão longe que a sua luz leva mais de 13 bilhões de anos para chegar a Terra.

Segundo os astrônomos, nós vemos essa galáxia como ela era apenas 600 milhões de anos após o Big Bang.

Os cientistas ainda não têm muitas informações sobre a galáxia. Mas eles dizem que ela parece ser pequena, muito menor do que a Via Láctea. Provavelmente, ela tem apenas um décimo a um centésimo de estrelas da Via Láctea. Isso é parte da dificuldade em observá-la, porque se ela não é grande, não é brilhante.

Os astrônomos estão muito interessados em provar estas grandes distâncias, porque a partir disso eles poderão aprender como o início do universo evoluiu. As descobertas vão ajudá-los a explicar por que o cosmos tem a aparência que tem agora.

Segundo os astrônomos, esses objetos distantes ajudam na compreensão da formação das galáxias, porque os seres humanos os vêem em seus estágios iniciais e, portanto, em sua versão mais simples.

Em particular, eles querem encontrar mais evidências de populações antigas de estrelas, as primeiras do universo. Estes gigantes quentes azuis teriam crescido a partir do gás frio neutro que permeava o cosmos no seu início.

Estes gigantes teriam “explodido” em vidas brilhantes, mas breves, produzindo os primeiros elementos pesados. Eles também poderiam ter “fritado” o gás neutro em torno deles – que quebra elétrons de átomos – para produzir o plasma intergalático difuso detectado em estrelas mais próximas hoje.

Assim, a galáxia recém-descoberta é de grande interesse porque é incorporada diretamente neste período de tempo – a “época da re-ionização”. Neste momento inicial, a teoria indica que o universo não era totalmente transparente. Ele teria sido preenchido com uma “neblina” de átomos de hidrogênio que absorviam a luz ultravioleta que saía das galáxias jovens.

Somente quando essas galáxias ionizaram este gás neutro que as suas luzes começaram a cruzar todo o cosmos. Um dos aspectos mais intrigantes da descoberta da nova galáxia distante é que o seu brilho não teria sido forte o suficiente por si só para escavar um caminho através do nevoeiro opaco de hidrogênio.

Isto significa que deve haver outras galáxias, mais fracas e menos massivas, invisíveis aos telecóspios,ajudando a “limpar” a área para que a luz passe.

Os astrônomos têm outros candidatos de objetos espaciais de distância similar à essa galáxia que esperam confirmar em breve. No entanto, o verdadeiro avanço na observação da época da re-ionização provavelmente vai ter que esperar até que telescópios e técnicas mais potentes sejam desenvolvidos. [BBC]

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Novas nanoesferas são o material biológico mais resistente do mundo, superando o Kevlar


Essa proteína, mais resistente até do que metais, poderia ser usada para construir armaduras corporais. Além disso, a armadura poderia ser feita a partir de impressoras 3D.

O novo material foi criado por cientistas israelenses, da Universidade de Tel-Aviv – ele é transparente, constituído de nanoesferas e é mais resistente do que o Kevlar. As nanoesferas são similares a um tipo de proteínas, encontradas nos cérebros de pessoas que sofrem de Alzheimer, mas reforçadas com uma camada protetora adicional, que as torna muito fortes.

E, além de resistentes, elas são minúsculas – seu tamanho varia entre 30 nanômetros e 2 microns (para você ter uma idéia, o cabelo humano mede 80 microns de largura). Nos testes, apenas superfícies com ponta de diamante foram capazes de fazer um arranhão no material.

O material, por ser tão fino e resistente, será testado como armadura corporal, e, segundo os pesquisadores, é possível usar uma impressora 3D para fazer uma armadura especial para cada usuário. Mas ainda há outras aplicações: implantes médicos ou aumentar a resistência de vidros e cerâmicas. Os cientistas acreditam que a descoberta pode impactar também novas tecnologias, como um elevador espacial.

No entanto, muitos outros testes ainda precisam ser feitos, então não espere poder comprar sua super armadura tão cedo. [PopSci]

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Foto espacial: a belíssima Nebulosa Methuselah


A Nebulosa Methuselah (você também pode conhecê-la como “Matusalém”) fica a 4500 anos luz de distância, na constelação do Cisne.

Ela é uma das maiores nebulosas planetárias que conhecemos – ou seja, ela é uma emissão de gás que foi ejetada de uma estrela na fase final de seu período ativo. Você até pode estranhar o nome “planetário” já que a nebulosa não tem, diretamente, nada a ver com planetas. É que os primeiros avistamentos desse tipo de estrutura espacial surgiram no século XVIII e, como os telescópios da época não eram muito sofisticados, elas foram confundidas com planetas a princípio.

A Methuselah tem 15 anos luz de comprimento e, de acordo com sua taxa de expansão, astrônomos estimam que ela tenha a idade de 150 anos. As nebulosas planetárias normalmente só duram de 10 a 20 mil anos (que é um piscar de olhos para estruturas que têm a idade normal de 10 bilhões de anos), já que acontecem porque sua estrela central está virando uma “anã” quente e, eventualmente, ela para de liberar o material que forma a nebulosa.[Nebulosa]

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Mudanças climáticas causam ataques de ursos no Japão


Segundo a imprensa japonesa, pelo menos quatro pessoas morreram e 80 pessoas foram feridas por ursos no país no período entre Abril e Setembro.

Além disso, cerca de 400 ursos foram mortos por terem invadido áreas urbanas apenas na ilha de Hokkaido. Em Fukushima, no nordeste de Tóquio, 150 ursos foram mortos pelos mesmos motivos, todos encontrados em áreas residenciais.

Especialistas afirmam que as mudanças climáticas e o calor extremo que está fazendo no Japão foram os responsáveis por alterar o comportamento dos ursos, fazendo com que eles precisassem encontrar alimentos em áreas residenciais. A destruição dos habitats dos ursos também está fazendo com que eles não tenham escolha a não ser invadir as cidades.[Telegaph]

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Cientistas criam painel solar da finura de um papel


Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês) desenvolveram um painel de captação da energia solar que funciona de maneira mais rudimentar, e por isso muito mais simples. De fato, o tal painel não é apenas da finura de um papel, e sim feito de papel.

O segredo é o seguinte: os tecnólogos conseguiram implantar fotocélulas (as subunidades de recepção da energia) em uma folha de papel vegetal comum. Foi criado um protótipo capaz de gerar energia em forma de luz, graças a uma pequena tela de LED (sigla em inglês para “Diodo emissor de luz”). As células solares são cultivadas, em baixas temperaturas, sobre o papel vegetal. Com essa praticidade, podem ser facilmente colocados em telhados, acoplados a persianas ou distribuídos sobre aparelhos eletrônicos.

A coordenadora do projeto é uma engenheira química, Karen Gleason. Ela explica basicamente como funciona o sistema: “são cinco camadas de material sólido depositado sobre um substrato de papel, e cada camada tem uma função diferente”. As camadas podem conter o material ativo (a célula solar propriamente dita), que libera um elétron quando é atingido pela luz enquanto a camada seguinte abriga um circuito, que carrega a corrente elétrica.

As vantagens, obviamente, são a simplicidade e o baixo custo do procedimento, mas tal célula ainda tem uma produtividade muito menor que a convencional. A maioria das células solares atuais têm uma taxa de eficiência de pelo menos 15%. O painel de papel, por sua vez, tem células solares com eficiência de somente 1%. Uma meta breve para os pesquisadores é chegar aos 4% sem alterar a estrutura básica. A corrida pela popularização de energia solar, ao que parece, começou. [Daily Tech]

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sábado, 23 de outubro de 2010

Cientistas descobrem local que misteriosamente emite calor em um planeta de outro sistema




Cientistas descobriram um planeta enorme que tem um estranho local extremamente quente, na sua lateral.

O gigante de gás, chamado Upsilon Andromedae b, é conhecido como “Júpiter quente” graças as suas temperaturas escaldantes. Ele fica a cerca de 44 anos-luz da Terra, na constelação de Andrômeda. O planeta tem cerca de 70% a massa de Júpiter, e orbita em torno de sua estrela a cada 4,6 dias ou mais.

Ele tem um lado “preso”, o que significa que um de seus lados está perpetuamente em ebulição – o lado que encara a sua estrela-mãe.

Segundo os astrônomos, o mais curioso é que a parte mais quente do planeta não é esse lado que permanece encarando o seu sol. Um local na lateral do planeta é, na verdade, muito mais quente.

Os cientistas usaram um telescópio da NASA para medir a luz infravermelha total do planeta e de sua estrela-mãe durante cinco dias em fevereiro de 2009. O telescópio não pode olhar diretamente para o planeta, mas pode detectar as variações de luz que surgem conforme o lado quente do planeta entra no campo de vista da Terra. A parte mais quente do planeta emite a luz mais infravermelha.

O senso comum sugeria que o planeta apareceria mais brilhante quando estivesse diretamente atrás da estrela, ou seja, encarando sua estrela-mãe, ou seu sol. Porém, o sistema ficou mais brilhante quando o planeta estava ao lado da estrela, o que significa que as partes mais quentes do Upsilon Andromedae b não são as que estão sob o brilho pleno da estrela-mãe.

Segundo observações de outros “Júpiteres quentes”, como o Upsilon Andromedae b, têm mostrado que os pontos quentes dos planetas podem ser deslocados um pouco para o lado. Os astrônomos acreditam que ventos fortes podem empurrar os gases quentes em torno de planetas como esse.

Porém, a pesquisa recente descobriu que no Upsilon Andromedae b o deslocamento é tão dramático que é improvável que os ventos fortes tenham sido os responsáveis.

Por enquanto, os pesquisadores não chegaram a nenhuma conclusão sobre o deslocamento, mas já formularam algumas teorias, desde ventos supersônicos que podem ter provocado ondas de choque e aquecido o local, até interações magnéticas entre o planeta e a estrela.

Para deixar a especulação de lado, os astrônomos pretendem examinar mais “Júpiteres quentes” e testar novas teorias. [LiveScience]

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Porque onças são pintadas e outros grandes felinos não?


Onças e leopardos têm seu pêlo todo pintado – e isso não acontece, obviamente, para atrair a caça ilegal. A sugestão mais aceita pelo motivo do pelo pintado dos bichos é que, com ele, é mais fácil se camuflar para conseguir atacar suas presas mais facilmente, entre árvores e florestas cheias de sombras.

Mas então porque o puma, leões e outros grandes felinos também não apresentam a “estampa”?

Pesquisadores da Universidade de Bristol desenvolveram um modelo matemático que parece ligar a existência (ou não) de manchas no pêlo dos felinos com seus hábitos. O modelo sugere que, quanto mais denso é o habitat do bicho, maiores são as chances deles apresentarem os padrões em seus pêlos – isso explicaria o caso da nossa onça e da jaguatirica, por exemplo. Os bichos que habitam planícies, como leões e pumas, que tem uma vegetação mais baixa ou apresentam o pêlo liso ou com manchas muito pequenas.

A análise mostra como os bichos se adaptam para seus ambientes e que essa adaptação pode acontecer muito rápido.

Basicamente, isso explica porque existem leopardos negros (que seriam as panteras negras) e não existem leões ou chitas de pelagem tão escura. Os leopardos vivem em uma enorme variedade de habitats, e, sendo assim, teriam uma variedade de coloração maior do que os leões ou chitas.

No entanto ainda há muitas questões a serem respondidas – por exemplo, porque os tigres são a única espécie a apresentar listras? Já foi sugerido que as listras da zebra, na verdade, não servem de camuflagem, mas sim de repelente para insetos. [MSNBC]

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Especialista diz que livros impressos desaparecerão em cinco anos


Um especialista em tecnologia afirma que os dias dos livros impressos estão contados. Conforme os e-books e os leitores eletrônicos aumentarem e se tornarem mais comuns, os livros físicos, ou seja, impressos, poderão desaparecer antes do esperado.

Segundo o especialista, em cinco anos o livro impresso deve ser substituído pelo eletrônico. Ele argumenta que o meio físico não pode ser distribuído suficientemente para as pessoas. Por exemplo, na África, meio milhão de pessoas querem livros. Não há como enviar essa quantidade de livros impressos, mas por meio do computador e da internet, sim.

O especialista ainda comenta que os países em desenvolvimento devem adotar os livros eletrônicos muito mais rápido do que os países desenvolvidos. Ele cita o caso do celular. Os telefones celulares ficaram mais populares no Camboja e em Uganda porque eles não tinham telefones. Nos países em que os telefones eram comuns, o uso generalizado do celular demorou mais para acontecer.

Analogamente, em países onde há muita falta de livros impressos, os eletrônicos serão aceitos muito mais rápido. O especialista também destaca a eficiência da escolha eletrônica. É possível colocar centenas de livros em apenas um notebook. A organização que ele participa, por exemplo, enviou 100 laptops, cada um com 100 livros, para uma região. Essa vila agora tem 10.000 livros.

Ele fundou a “One Laptop per Child” (Um laptop por criança) em 2005, com o objetivo de fornecer um notebook conectado à internet a todas as crianças em idade escolar no mundo inteiro.

Com a ajuda de especialistas do setor, a organização criou o XO, um computador portátil leve e durável. O computador custa cerca de 330,75 reais. É possível comprar um laptop para uma criança de algum país em desenvolvimento através desse site. [CNN]

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Baterias menores que um grão de areia são criadas


Baterias de Lítio habitam nossos computadores e celulares – e elas não são pequenas. Agora pesquisadores estão tentando criar as menores baterias do planeta, que não seriam maiores do que um grão de areia.

Elas seriam usadas, não para nossos celulares, infelizmente, mas para aparelhos em nanoescala. A bateria está sendo criada na Universidade de Califórnia e elas devem ter a mesma energia que é possível aproveitar das baterias de lítio.

Para isso um processo preciso chamado de “deposição de camadas atômicas” – basicamente o lítio é depositado em camadas ultrafinas sobre os objetos. No entanto, até agora faltam outros componentes para fazer a bateria funcional.

A nanotecnologia é uma grande esperança para a medicina, que poderia ser usada para tratamentos não invasivos e cirurgias. [ScienceDaily]

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O mundo não deve acabar em 2012: a conversão do calendário maia pode estar incorreta


Se você acredita que o mundo vai acabar em 2012, é hora de começar a repensar suas ideias. Os temores apocalípticos de que o mundo chegará ao fim em 2012 se baseiam no fato de que o calendário maia termina em 2012, da mesma forma que o nosso ano termina em 31 de dezembro, por exemplo.

Porém, uma nova crítica publicada em um livro afirma que o calendário dos maias pode não terminar em 21 de dezembro de 2012, e, por consequência, o mundo também não. E se o calendário não termina em dezembro de 2012, ninguém sabe quando ele realmente termina – ou se já não terminou.

O calendário maia foi convertido para o calendário gregoriano atual através de um cálculo chamado GMT constante, nomeado pelas siglas dos três últimos pesquisadores maias. Grande parte do trabalho deles fixou datas recuperadas de documentos coloniais que foram escritos na língua maia em alfabeto latino.

Mais tarde, o GMT constante foi reforçado por um linguista e antropólogo americano que utilizou dados de uma tabela de Vênus (espécie de calendário maia), um almanaque que projeta datas relativas aos movimentos de Vênus.

Com esses estudos, os pesquisadores acreditaram ter bastante certeza do cálculo do GMT constante.

Agora, o livro argumenta que as conversões aceitas de datas do calendário maia para o calendário moderno podem estar erradas em cerca de 50 ou 100 anos. Isso mudaria o suposto e exagerado apocalipse de 2012 para décadas à frente, ou para décadas à trás, além de por em dúvida datas de eventos históricos da civilização maia.

Segundo o autor da crítica, o trabalho de conversão realizado até agora está longe de ser irrefutável. No livro, ele explica porque a aceitação da tabela de Vênus depende da confiabilidade dos dados que corrobora, e afirma que os dados históricos são ainda menos confiáveis do que a própria tabela, e tudo isso põe em dúvida as datas maias estabelecidas.

O autor não tem nenhuma resposta quanto ao que seria a conversão correta do calendário, preferindo concentrar-se nas razões pelas quais a interpretação de datas atual pode estar errada. Ou seja, qual a data certa do fim do mundo, ninguém sabe, mas podemos ficar tranquilos – não parece ser em 2012.[LiveScience]

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