terça-feira, 29 de setembro de 2009

A Experiência de Filadélfia. Eldridge (8)


Uma delas é T. Townsend Brown. Ele tem uma longa história; muitas pessoas o conhecem pelo fato de ter ele trabalhado no campo dos UFOs, com eletrostática, tentando provar que pode-se fazer um objeto mover usando apenas a alta tensão de campos eletrostáticos. E ele fez muitos funcionarem, e isto está muito bem pesquisado e documentado. Ele trabalhou na universidade com alguém chamado dr. Bifield [Biefeld], e o efeito tornou-se conhecido como o efeito Bifield-Brown.

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Eventualmente, ele foi descoberto pela Marinha. Ele uniu-se à Reserva Naval em 1933, e tomou parte em vários pequenos projetos. Em 1939 eles o indicaram para o serviço ativo, e ele foi para a Marinha. Lá, eles lhe deram o projeto de desenvolvimento de contramedidas para minas. E este era, basicamente, o seu departamento.

Havia várias áreas de especialidade, ele trabalhou no projeto mina magnética. Ele também era considerado um especialista em RF, então ele também trabalhou no Experimento Filadélfia, pelo menos no âmbito de projeto de um transmissor especial de rádio, e uma torre para suportar as antenas, que era a torre alta que se podia ver depois no Eldridge, e que é mostrada no filme, e isto está correto, que ela estava quebrada, e por isto caiu. Este foi o seu trabalho, não quebrá-la, mas montá-la e testá-la.

Antes que o dr. von Neumann pudesse completar o seu trabalho, ele disse à Marinha: "Tenho que reestudar esta coisa. Obviamente, ela não funciona, tenho que voltar atrás e descobrir o motivo". E ele precisava de muito tempo. A Marinha não teve escolha, a não ser dar o tempo que ele precisava. Então foi em 42, uma boa parte de 42, de muito estudo teórico. Por volta de maio de 42, eles decidiram que iriam precisar de um navio especial. O navio de guerra não estava mais disponível; ele voltara ao serviço. Eles decidiram que queriam construir um veículo de teste a partir do zero. Então por volta de junho ou julho decidiram ir às pranchetas de desenho para escolher que navios poderiam estar disponíveis, entre os que estavam sendo construídos, e eles escolheram um "DE 173", o qual foi mais tarde batizado como "Eldridge". Ele não era conhecido nesta época por este nome.

E em julho eles modificaram os desenhos. Decidiram onde iriam querer os dois geradores. A razão porque tiveram que fazer a modificação era que o destróier, o ‘DE’, era uma navio muito pequeno. Seu deslocamento normal era de 1.500 toneladas, e não 30.000. Como conseqüência, eles tinham que montar o equipamento, que era muito pesado, com muito cuidado. O que eles decidiram fazer foi deixar de fora a torreta de canhão frontal, e em seu lugar colocariam os dois geradores. Então eles montaram os dois geradores dentro deste espaço onde iria normalmente a torreta, o depósito de pólvora e tudo mais. O motor de alimentação dos geradores, o sistema diesel elétrico para alimentar o sistema todo, e quatro transmissores foram eventualmente montados no convés. Mas o navio tinha que ser primeiro construído. Ele ficou pronto por volta de outubro de 42, e então foi levado a um dique seco, onde começaram as montagens de várias peças do equipamento. Por volta de janeiro de 43 ele estava virtualmente pronto.

Agora, à medida que a "equação humana" era considerada, o que ele iriam fazer com a tripulação... por volta de junho 42 eles decidiram que teriam uma tripulação especial. Todos voluntários, escolhidos a dedo, que seriam, como o foram, essencialmente marcados pelo resto de suas vidas. Eles eram voluntários, eles não seriam responsabilizados, e por aí, e iriam dizer a eles que iriam participar de uma experiência exótica, na qual havia algum perigo possivelmente envolvido. "Você quer ser voluntário?".

Bem, eles conseguiram o tipo de gente que queriam, cerca de 33, e eles foram para uma escola especial de treinamento em Groton, Connecticut, uma Academia da Guarda Costeira. Foram cerca de três meses de treinamento. Eles se graduaram em dezembro de 42, e quem era o instrutor da classe, que aparece naquela foto, onde se vê também a classe inteira que estava se graduando? Está ainda nos álbuns de fotos da família, acreditem ou não, era o nosso pai, em seu uniforme naval. Como ele voltou para a Marinha, nós não sabemos, a menos que fosse um uniforme da Guarda Costeira, mas parecia-me um uniforme da Marinha. E todas as pessoas que se alistaram, incluindo dois oficiais de alta patente, eles foram então, pode-se dizer, carregados para Filadélfia, para onde estavam designados, não sabendo, é claro, quando o navio ficaria pronto. E eles ficaram ali em disponibilidade até que fossem necessários. Aqueles trinta e três foram até o fim do treinamento, e foram avisados de certas coisas, mas ninguém esperava o que aconteceu então. Desde que uma tripulação especial estava disponível, o navio foi sendo aparelhado, tudo indo em frente, e em janeiro de 43 foram iniciados alguns testes, de sistemas separados. Nada foi jamais testado em conjunto, e não poderia ser, porque aquele era o teste final.

Então vários subsistemas foram testados; os geradores, os transmissores de RF. Tesla tinha usado três, von Neumann aumentou para quatro, e ele finalmente decidiu a potência dos transmissores selecionados por Tesla, que eram General Electric. 500 kilowats de CW [continuous-wave - onda contínua, não modulada] não eram suficientes. Ele colocou boosters [dínamos de reforço; amplificadores] neles para elevar cada um até 2 megawats de CW, e os dois geradores permaneceram essencialmente o mesmo, 75 KVA cada. Baixa freqüência regulada, alimentação dos motores, circuitos especiais de sincronização, para ter certeza que os dois geradores estariam em absoluta sincronia, caso contrário não funcionariam. Um sistema especial de geração foi construído com um outro estranho dispositivo herdado diretamente de Tesla e que era o gerador de Referência de Tempo Zero.

Agora, o que é uma Referência de Tempo Zero? Este é um termo que vocês nunca verão nos livros didáticos. Este é um sistema o qual simplesmente fecha com o campo da Terra, a estrutura do campo magnético da Terra, e também sua ressonância de massa através de um sistema muito engenhoso projetado por Tesla. Agora, todos os planetas em nosso sistema e todos os planetas através da galáxia estão basicamente fechados cosmologicamente, e tendo o que podem chamar uma Referência de Tempo Zero, o qual é o centro de nossa galáxia. Tudo tem de ter uma referência com este ponto de Tempo Zero, ele é uma referência real.

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sábado, 26 de setembro de 2009

A Experiência de Filadélfia. Tesla (6)


Mas neste ponto, um monte de coisas tinham acontecido. Tesla tinha conseguido um navio de guerra, através de um amigo. Eu acho que era Franklin Delano Roosevelt, que estava na Casa Branca. Ele disse, "você pode ter este navio; vá em frente, torne-o invisível". Havia plena confiança de que ele podia fazê-lo. Daí, este estava prosseguindo com a construção do maquinário. Havia vários, três transmissores de RF [radio-frequency], um gerador principal, acredito eu, então havia dois.

O plano geral de ataque, sem me tornar altamente técnico, era uma série de bobinas magnéticas alimentadas por estes geradores, as quais produziriam um campo magnético muito intenso, e inicialmente elas eram enroladas em volta do casco do navio. Depois, isto foi mudado para bobinas montadas no convés, quatro delas. E campos de RF, todos sincronizados com freqüências especiais, e com uma modulação de formas de onda desenvolvida por Tesla, as quais iriam produzir o campo de invisibilidade.

Ao longo de todo este tempo (terei de preenchê-lo um pouco com Tesla), ele fez um outro anúncio para a imprensa, em 1923, acerca de conversação com et’s fora do planeta, o que caiu em alguns ouvidos interessados, mas em muitos ouvidos moucos, também. E ele afirmava estar em comunicação com et’s. Depois de ter-se aposentado da RCA, ele se tornou mais ativo neste projeto, mas ele também mantinha um laboratório em seu refúgio no Hotel Nova Iorque, em Nova Iorque, no último andar.

Ele tinha um outro laboratório em Nova Iorque, não muito importante, em um lugar separado. Sem que muita gente soubesse, ele mantinha um segundo laboratório, o qual aparentemente era o principal, no topo do Wardolf Astória, em ambos os terraços. Ele mantinha um transmissor instalado no Wardolf, e suas antenas receptoras e os receptores, que tinham sido construídos pela RCA sob a sua direção, estavam no New Yorker. E sei de duas pessoas que trabalharam com Tesla, durante aquele período, que dizem que ele estava usando aquele equipamento, ele estava conversando com alguém, quase todo dia, e um deles foi enfático: era alguém de fora do planeta. Falando claramente, ele estava se comunicando com et’s!

Quem? Não tenho idéia. Isto nunca foi revelado. Mas durante aquele período ele conseguiu mais informações, porque foi repentinamente até a Marinha e disse, "Nós iremos ter problemas. Iremos ter um problema realmente sério. Vocês não poderão gerar a quantidade de energia necessária para fazer um navio enorme desaparecer sem ter efeitos sobre os tripulantes. Eu preciso de mais tempo. Preciso desenvolver contramedidas, para evitar que o pessoal sofra danos". A Marinha disse, "Você não pode. Você tem prazo final. Há uma guerra em andamento. Faça isto funcionar. Você pode fixar a data, mas não pode mudá-la".

Faça-o funcionar, em outras palavras. Havia um prazo limite, que aconteceu de ser março de 42. A data do teste se aproximava; ele ficou apreensivo com aquilo, e finalmente decidiu, se não houve prorrogação no tempo e ele não pudesse modificar o maquinário para corrigir o problema, só restaria uma saída. E isto seria sabotar o equipamento, não destruindo-o fisicamente, mas certificando-se de que ele nunca iria funcionar, quando fosse ligado, e isto é o que ele faria na data do teste, em março de 42. O navio de guerra não teria uma tripulação especial. Ele tinha a tripulação regular, muito embora tivesse o equipamento especializado. As chaves foram viradas e nada aconteceu. O senhor Tesla inclinou-se, e falou, "Bem, cavalheiros, o experimento falhou, e é hora de deixá-los. Há uma pessoa aqui que pode tomar conta disso e fazer as coisas funcionarem para vocês. E aqui está o dr. John von Neumann. Adeus!".

Como a história conta, ele foi despedido. Há uma outra história, que diz assim, "Vocês não podem despedir-me, eu renuncio". Qualquer que seja o caso, ele se foi. Havia algum outro interesse, e ele fez outras pesquisas a partir deste dia até a data de sua morte, em 7 de janeiro de 1943, as quais figuram entre as outras coisas que aconteceram mais tarde, mas que não estavam diretamente relacionadas com o experimento, à época.

Agora, naquele período, um monte de outros projetos estavam em andamento. Um deles, que estava sendo desenvolvido e já estava funcional, anterior a este projeto, e que estava sendo feito basicamente no estaleiro da Marinha e também no Instituto, sob a direção específica de Einstein, eram as experiências com desmagnetização [Degaussing]. Eu não sei quantos de vocês sabem disso, mas anterior à Segunda Guerra Mundial , em 1938, os alemães desenvolveram um novo tipo de mina, chamada mina magnética. Ela não explodia por contato, ela explodia ao detetar a massa magnética do casco de aço do navio que se aproximava.

Isto distorcia o campo magnético da Terra, o que era usado pelos elementos sensíveis desta mina; e quando ela estava bastante perto do navio, ou embaixo dele, sem qual quer contato sendo feito, o mecanismo disparava, a mina explodia e abria um buraco no fundo do navio, e este era o fim dele. A Marinha dos EUA sabia disto, e eles queriam desenvolver contramedidas, o que fizeram. Eles tiveram bastante sucesso. Tanto sucesso, de fato, que os alemães abandonaram a mina magnética em 1943, e voltaram às minas comuns, as quais, se vocês não sabem, não é afetada por este tipo de equipamento. O formato tradicional deste equipamento envolvia enrolar dois conjuntos de cabos em volta do navio, e colocar geradores especiais a bordo; não havia nenhuma intenção de produzir invisibilidade, radar ou outra coisa qualquer, era estritamente uma forma de explodir aquelas minas magnéticas alemãs. Eles explodiram montes delas, e salvaram muitos navios como resultado disto, e o projeto foi um completo sucesso. Acho que neste ponto devemos mostrar os slides.

Neste momento, o senhor Bielek mostra alguns slides da faculdade de Princeton. Estes slides incluem vistas da escola, i. é, a sala onde ele ensinava, o pátio interno, algumas árvores, e outros itens em volta da escola. Mas ele também mostrou um slide do prédio onde eles primeiro conduziram a experiência de tornar as coisas invisíveis opticamente invisíveis! O senhor Bielek apresentou outros slides do equipamento original do Experimento Filadélfia, do Eldridge, o navio no qual o experimento foi realizado. Alguns dos slides mostravam geradores especiais, e controles. Ele também mencionou que ele sabia que este equipamento viera do Eldridge, por causa das VIBRAÇÕES, que estavam em volta deste equipamento.

E o senhor Bielek continua...

Ok, uma vez a experiência tendo falhado devido à preocupação de Tesla, o dr. von Neumann tomou conta. Agora, algumas das outras pessoas em segundo plano que tomaram parte neste projeto são bem conhecidas.

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A Experiência de Filadélfia. Office of Naval Engineering (5)


Ele tinha servido na Marinha durante a Primeira Guerra Mundial. Ele era marinheiro, pelas fotos que temos em nosso álbum de família. Quando ele engajou-se e quando deixou a Marinha, não sabemos exatamente. Estes documentos se perderam. Mas, até onde sabemos, ele passou vinte anos lá, tendo se reformado no início dos anos 30. Não sabemos qual patente ele atingiu, nem quais conexões ele tinha, mas ele devia ter várias e interessantes conexões com a inteligência, devido ao que aconteceu a partir daí.

Agora, os anos 30. A partir daí, ele nunca mais trabalhou um dia em sua vida... a propósito, ele não precisava disto. Agora, nos anos 30 ele tinha um passatempo, que era a construção de enormes barcos a vela, os quais ele usava para disputar várias regatas, em volta de Long Island, o que era muito comum então.

Ganhou um ou dois troféus. Quando se cansava do barco, vendia-o e construía outro. Neste meio tempo, ele veio também a tornar-se muito ativo em outras coisas. Estas outras coisas eram o contrabando de cientistas fugitivos do nazismo e da Alemanha, trazendo-os para os Estados Unidos. Esta é uma longa história, e eu não necessito realmente alongar-me nela. Mas isto cessou em 1939, quando a guerra começou. Em setembro de 1939, devido aos arranjos de meu pai, que aparentemente tinha muita influência na Marinha, ficou combinado que nos alistaríamos nesta, o que fizemos nesta data. Fomos então comissionados e enviados para uma escola especial de treinamento naval em Providence, Rhode Island, por 90 dias.

Nós estávamos, provavelmente, entre os primeiros a passar pelo que seria mais tarde chamado de "os 90 dias maravilhosos" na Marinha. Em 90 dias você era treinado como oficial, e era suposto que saberíamos de tudo. Seja como for, estávamos então ao final de 1939, começo de 1940. Nós fomos designados para o instituto. Agora, neste meio tempo, tínhamos tido algum contato com ele, e íamos lá periodicamente. Eu mesmo tinha estado lá por um período de tempo, porque estava em Princeton. Mas fomos designados para o instituto em tempo integral, e nosso trabalho era representar o interesse da Marinha neste projeto. Eles queriam duas pessoas que tivessem experiência científica e treinamento para relatar acuradamente, na teoria e na prática, tudo o que se fizera, estava sendo feito ou iria se fazer.

E este era o nosso principal trabalho. Tínhamos sido designados para o instituto, e tínhamos também escritórios no estaleiro da Marinha, em Filadélfia. Agora em 1940, como eu tinha dito, um teste tivera sucesso. O projeto fora classificado. Foram dados fundos ilimitados a Tesla, em companhia do grupo, o qual continuou a se expandir. Não me lembro de todas as pessoas envolvidas, mas tivemos uma outra estrutura que veio a ser criada, uma estrutura da Marinha. Até agora eu toquei em grande parte na parte civil disto. Agora, há uma parte da Marinha.

No topo estava o Office of Naval Engineering [Escritório de Engenharia Naval]. Naqueles dias, eles não tinham um Office of Naval Research [Escritório de Pesquisas Navais]. Este era o Office of Naval Engineering, e Hal Bowen, Sr., Almirante, era o encarregado. Ele não somente era o supervisor da Marinha para este projeto, mas para todos os projetos de desenvolvimento de engenharia desta natureza, durante a guerra.

Este escritório, a propósito, foi fechado em 1946, e substituído pelo Office of Naval Research, do qual Hal Bowen foi novamente o diretor até reformar-se em 1947. Mas durante aquele período ele foi, pode se dizer, o manda-chuva na Marinha. Abaixo dele havia várias outras pessoas. Havia um comando firmemente estabelecido. Não entrarei em detalhes, mas havia um tenente-comandante, Alan Batchelor, que tornou-se uma espécie de chefe da equipe, e cuidava do pessoal que iria trabalhar no projeto de invisibilidade, o qual era então desenvolvido em duas fases.

Alan Batchelor, a propósito, ainda está vivo; ele reformou-se da Marinha como tenente-comandante. Eu o conheci pessoalmente. Eu não sabia, por um longo período de tempo, se haveriam outros sobreviventes, e então repentinamente descobri sobre este cavalheiro através de outros amigos em Nova Iorque, e conversei com ele, eventualmente indo visitá-lo. E ele se lembrava, essencialmente, de todo o projeto. De fato, ele identificou-me pelo telefone, na conversação telefônica. Ele disse, "Sim, você trabalhou no projeto, eu me lembro de você. Não, seu nome não era Bielek". Eu disse, "Bem, e qual era, então?". Eu queria ver se ele se lembrava. Ele me disse o nome, e se lembrou de meu irmão. Isto tudo apenas margeia a história principal.

Agora, uma das outras coisas que tinham que ser feitas era desenvolver uma equipe especial. Isto veio a ser feito um pouco mais tarde. Em janeiro de 41, a Marinha decidiu que eu e meu irmão necessitávamos de alguma experiência marítima, então eles nos transferiram para o estaleiro da Marinha no Brooklin, e cerca de um mês ou mais depois, fomos designados para o Pensilvânia, uma conservada galera de guerra, e saímos em direção ao Pacífico. Ficamos por lá por todo o ano de 1941. Por volta de outubro de 41, quando o Pensilvânia foi levado para Pearl Harbor, para um dique seco para realizar alguns reparos, nós tiramos uma licença e fomos para São Francisco.

Estávamos com tudo na São Francisco daqueles dias, e ficamos lá durante os meses de outubro e novembro, início de novembro; e neste mês finalmente decidiu-se que nós íamos voltar para Pearl Harbor. Nossas ordens eram breves, e em 5 de dezembro já estávamos na pista para tomar o avião, na Base Aérea Naval, para sermos mandados de volta para Pearl Harbor, quando fomos interceptados por um capitão da Marinha, que nos cumprimentou e falou, "Suas ordens foram canceladas. Venham comigo". Nós o seguimos subindo as escadas para uma sala da Base Naval, e encontramos Hal Bowen, Sr., que falou, Cavalheiros, suas ordens foram canceladas. Talvez vocês saibam que estaremos em guerra com o Japão dentro de 48 a 72 horas.

Nós esperamos um ataque a Pearl Harbor. Vocês são muito valiosos para serem mandados de volta a Pearl Harbor; vocês permanecerão aqui na área de São Francisco. Vocês podem trabalhar com papelada. Vocês serão designados para o Pensilvânia; ele está lotado em São Francisco. Podem terminar o seu turismo aqui em São Francisco. Depois, voltarão para o Instituto, para continuarem o seu trabalho. Apreciem enquanto podem, porque depois não haverá mais tempo, e lá não haverá nada além de trabalho pesado para vocês". E fizemos isso, e gostamos muito. E voltamos para lá em janeiro de 42.

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A Experiência de Filadélfia. EMI Thorn Corp (4)


Um tal dr. Gustave Le Bon veio a tornar-se um íntimo associado do dr. von Neumann, e juntou-se à equipe. Não pude encontrar nenhum registro dele hoje, mas não obstante ele estava lá, e um outro homem, um tal dr. Clarkston, que veio aproximadamente em 1940. Agora, já não era apenas este projeto que estava sendo desenvolvido no Instituto. Havia outras pessoas lá, fazendo variadas coisas. O único homem que sabia tudo que estava acontecendo lá, era, é claro, o dr. Einstein; ele era considerado como um general. Se você tinha um problema, ia ver o general. Ele era um general de consultas para todos, qualquer que fosse o projeto. Agora, a coisa continuava a crescer.

Não entrarei ainda em detalhes sobre como me envolvi nisto, não disse ainda o suficiente para isso. Eu entrei muito mais tarde. Mas acho que o que quero agora é fazer um ligeiro intervalo do lado teórico, e mostrar-lhes um fita de vídeo, parte dele, produzido pela EMI Thorn Corp. da Inglaterra. Este filme foi produzido basicamente em 1983, e ele foi distribuído nos Estados Unidos em 1984 a partir da Inglaterra, para ser exibido em cinemas, para ficar em cartaz até meados de agosto de 84, e o filme só permaneceu por DUAS SEMANAS.

Cerca de três dias antes do filme ser lançado, a EMI Thorn recebeu uma carta do governo dos Estados Unidos dizendo "não queremos que este filme seja exibido nos Estados Unidos". Eles decidiram, depois de alguma deliberação, ignorar a carta, porque eles já tinham planejado as datas de lançamento, e eles disseram, bem, só três dias antes, nós podemos dizer que jamais recebemos a carta. Então eles lançaram o filme, e ele foi mostrado em vários lugares; Nova Iorque, Filadélfia, e como se esperava, houve enorme filas para vê-lo, em várias outras cidades dos EUA; Phoenix, Sedona, AZ., Chicago, Los Angeles, onde estivesse.

Uma outra carta chegou à EMI Thorn, na Inglaterra, logo depois disso ¾ e bem rigorosa, "Nós não queremos este filme exibido nos Estados Unidos". Então a EMI Thorn não podia ignorar a segunda carta. Então eles expediram outra de volta para o governo, dizendo ‘se vocês quiserem interromper a exibição deste filme, terão que fazer uma injunção judicial para isto’. E o governo dos EUA disse ‘nós o faremos’, e eles o fizeram. Eles conseguiram uma ordem judicial proibindo a exibição do filme nos Estados Unidos. Aquela ordem judicial foi cumprida um pouco antes de setembro, e o filme desapareceu completamente por dois anos. Neste meio tempo, a EMI Thorn foi em frente e decidiu que iriam lutar, o que fizeram com sucesso. Dois anos depois eles conseguiram uma contra-injunção, derrubando a primeira, e o filme ficou disponível em fita de vídeo. Eu não acredito que ele tenha sido exibido em algum cinema depois disso, mas a fita de vídeo está disponível.

Agora o filme, a fita de vídeo, "O Experimento Filadélfia" é o título atual. Ele é relativamente preciso na primeira parte do filme, mas eles o embelezaram, eles queriam fazer um filme bem interessante, uma história de amor, e distorceram alguns das partes no final, não obstante, eu gostaria de mostrar-lhes a primeira parte dele, porque é muito apropriado para o que vem a partir deste ponto.

{O senhor Bielek mostrou um curto excerto do filme (agora disponível em locadoras de vídeo), chamado "O Experimento Filadélfia". O filme começa do início e continua até os dois rapazes saltarem sobre a amurada do navio. Se vocês ainda não viram este filme, "O Experimento Filadélfia", valeria a pena fazê-lo}.

O senhor Bielek continua...

Até este ponto a história é relativamente precisa; eles mudaram uma coisa: a data. Isto ocorreu em 12 de agosto de 1943. Foi uma experiência verdadeiramente desastrosa, mas um pouco aconteceu no intervalo, e isto conduzirá eventualmente ao resto da história.

Agora, como eu tinha falado, em 1936 eles tiveram um grau moderado de sucesso, mas nada além disto. A intenção original era produzir um campo de invisibilidade em volta de um objeto. Então eles seguiram trabalhando, e em 1940 eles conseguiram o seu primeiro sucesso real sob a direção de Tesla, num estaleiro da Marinha, em Brooklyn. Era um pequeno navio, sem ninguém a bordo. O equipamento especial foi colocado no navio. Ele foi energizado a partir de dois navios, um de cada lado, que o supriam de energia através de cabos de força; no caso de alguma coisa sair errada, eles podiam cortar os cabos, e se as coisas ficassem irremediáveis, poderiam afundar o navio. Mas eles não precisavam ficar apreensivos, aquelas eram precauções que a Marinha sempre tomava.

Foi um sucesso completo. O pequeno navio tornou-se invisível. Não havia ninguém a bordo desta vez, porque isto seria feito mais tarde, como parte do teste. Bem, aquilo foi declarado como um sucesso. A Marinha estava radiante, eles sentiam isso e liberaram enormes montantes de dinheiro para a pesquisa, e o projeto foi classificado em setembro de 1940, tendo sido denominado "Projeto Rainbow" [Projeto Arco-Íris]. As coisas começaram a engrenar, deste ponto em diante.

Agora, acho que neste ponto deveria dizer onde entro nisto, eu e meu irmão. Nasci a 4 de agosto de 1916, em uma área de Nova Iorque, de um senhor Alexander Duncan Cameron, Sr., o pai, e uma mãe que não acredito fosse casada, a partir da pequena pesquisa que pudemos fazer. Tive uma vida bastante monótona, embora agradável, porque havia dinheiro na família. Meu irmão nasceu em maio de 1917. E nós seguimos nosso caminho feliz. Nós estávamos com tudo, não tínhamos qualquer preocupação com dinheiro. Quando vieram os anos da Depressão, nós decidimos ir para a escola e obter educação. Meu irmão foi para a universidade de Edimburgo, em Edimburgo, na Escócia, até graduar-se em 1939, no verão de 39, com um PhD em Física. Eu fui para Princeton, onde tirei o bacharelado e o mestrado; fui para Harvard para o meu doutorado. Anteriormente, von Neumann me falara, "Você não deve tirar o seu doutorado aqui em Princeton. Vá para Harvard, é uma escola melhor". Então eu tirei o meu doutorado em Harvard; acho que foi em agosto de 39. Neste meio tempo, eu deveria acrescentar, houve algumas outras coisas acontecendo nos bastidores, e o que aconteceu estava relacionado ao nosso pai.

Imagem: http://1.bp.blogspot.com/

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Experiência de Filadélfia. George Westinghouse (3)


Certa vez, ele deu uma demonstração sobre teoria elétrica e energia AC, e um dos freqüentadores era o senhor George Westinghouse. Então, aproximadamente em 1889, Westinghouse comprou todas as patentes de Tesla, 20 delas sobre sistemas de geração e distribuição de energia elétrica em AC, pagando-lhe um milhão de dólares em dinheiro vivo, e um royalty de um dólar por cada cavalo-vapor, ou seja, por cada cavalo-vapor produzido pelas maquinas, a partir daquele instante e enquanto durassem as patentes. Isto colocou Tesla completamente nos negócios.

Em 1893, Tesla ganhou um prêmio por ter fornecido a energia para a Exposição Mundial de Chicago. Era a primeira vez que uma grande exposição tinha qualquer aparelho de geração de energia AC; anteriormente, era a energia DC, quando havia energia disponível, e isto não agradou em nada o senhor Edison, mas, não obstante, Tesla ganhou-a. Ele foi apoiado por J.P. Morgan. E ele também fez algo de notável nesta exposição: demonstrou pela primeira vez, publicamente, um modelo de barco rádio-controlado, em uma doca. Ele repetiu esta demonstração em 1898, no Madison Square Garden, na cidade de Nova Iorque.

Neste meio tempo, houve uma competição sobre o desenvolvimento de alta tensão e transmissão de energia a longas distâncias, e Tesla ganhou a concessão para construir a estação elétrica do Niágara, a primeira e maior estação de energia hidrelétrica nos Estados Unidos a ser equipada com energia AC. Ele ganhou-a porque ele prometeu que podia transportar energia até a cidade de Nova Iorque, sem perdas, e provou-o. Em 1899, Tesla foi para Colorado Springs para fazer um monte de pesquisas, e neste período ele estava intrometendo-se em várias áreas básicas envolvendo eletricidade em alta tensão e raios elétricos — a bobina de Tesla, se desejarem. Já estava lá há dois anos, quando fez alguns anúncios para a imprensa. Uma delas, em 1899, foi que ele tinha estado em contato com pessoas de fora do planeta Terra, et’s, se quiserem, em nossa terminologia moderna. A imprensa tomou bastante notas de tudo aquilo, e os colegas cientistas viram aquilo com desagrado, na época. Aquele não era um assunto popular; eles pensavam que ele era talvez um pouco ‘biruta’, o mesmo que pensariam dele muito mais tarde, um par de décadas mais tarde. Mas ele manteve suas opiniões.

Bem, em 1906, com JP Morgan apoiando-o de novo, ele desenvolveu um sistema para transmissão de sinais de rádio e televisão [sic - não existia televisão, na época - NT], e a Torre Wardencliff foi construída em Long Island, em 1906. Cerca de um ano antes de sua conclusão, ele foi até JP Morgan e disse, "Realmente, senhor Morgan, eu pretendo usar esta torre para a produção de ENERGIA LIVRE [grátis], para todo mundo. ENERGIA ELÉTRICA LIVRE". E o senhor Morgan disse a ele, "O que o senhor quer me dizer, senhor Tesla, é que qualquer um pode esticar uma vara de antena na terra, e outra no ar, e pegar toda ENERGIA LIVRE que quiser, e eu não posso colocar um medidor lá para medir isto e cobrar?". E Tesla disse, "Isto é correto". JP Morgan disse, "Eu vou responder-lhe, senhor Tesla, quando estiver pronto para o senhor". Obviamente, o senhor Morgan nunca chamou-o de novo, e cortou-lhe todo os fundos. A Torre Wardencliff ficou lá até 1914, quando foi dinamitada por alguém. E esse foi o fim daquele projeto. Neste meio tempo, Tesla iniciou outras coisas. Eu serei mais breve agora, porque estamos entrando na parte principal disto tudo.

Em 1917, é claro, teve início uma guerra - a Primeira Guerra Mundial. Tesla foi abordado por Franklin Delano Roosevelt, então secretário da Marinha, para fazer algum trabalho para o governo, com o que ele concordou prazerosamente. Ele também envolveu-se à época com a American Marconi Co., e esta companhia foi confiscada durante a Primeira Guerra Mundial, porque poderia ser um possível rincão de atividades estrangeiras, e vocês conhecem a paranóia usual que existe em tempos de guerra. E a companhia inteira foi absorvida pelo governo, Tesla com ela. Tesla desenvolveu um número de coisas interessantes nesta época, uma das quais foi o Sistema de Antenas Rogers [Rogers Antenna System].

O Sistema Rogers para transmissão sem fio, tornou isto possível para os militares da época — a patente esteve classificada [secreta] por muitos anos ¾ transmitir comunicações por voz para a Europa, a partir dos Estados Unidos, sem estática e sem ruído, um feito inédito para a época. O sistema ainda é usado hoje em dia pelos militares.

Em 1919 uma nova corporação foi formada, a RCA, e Tesla tornou-se parte dela. Ela foi formada a partir do antigo núcleo da American Marconi. Tesla permaneceu com a RCA, primeiro como engenheiro, depois como diretor de engenharia, e depois de 1935 como o diretor mundial de toda engenharia e pesquisa para a RCA, onde permaneceu até 1939, época em que se aposentou.

Durante todo este período de tempo, ele teve uma impecável trilha de recordes em produzir maquinário que trabalhava e nunca falhava, i. é, ele nunca falhava em produzir alguma coisa que funcionasse. Ele era também bem conhecido como alguém capaz de visualizar as coisas em sua cabeça antes de colocá-las no papel, ou em dizer a alguém o que construir, descendo aos menores detalhes. O que é importante é saber isto, e compreender que a abordagem de Tesla aos projetos era largamente intuitiva, não sem uma base matemática, porque ele a tinha, mas a sua matemática era aquela do século passado, dos anos 1880. E havia um monte de coisas conhecidas sobre teoria elétrica na época, mas ainda não foi nesta época que eles desenvolveram o rádio. Hertz entrou nisto entre os anos 1880 e 1890. Tesla nunca concordou com Hertz sobre o que seria uma onda de rádio.

Mas em 1933 Roosevelt tornou-se presidente dos Estados Unidos. Ele chamou seu velho amigo Nikola Tesla para ir até Washington, e perguntou-lhe, "Você gostaria de fazer mais algum trabalho para o governo?", e Tesla disse, "Claro!". Então Roosevelt disse, "Nós temos um projeto para você". Ele iria tornar-se o diretor do que seria mais tarde conhecido como o Projeto Filadélfia. E foi assim que Tesla basicamente veio a envolver-se com esse projeto. Ele foi nomeado pelo presidente, até onde podemos determinar agora. Ele foi o primeiro diretor, isto é mostrado em alguns registros, e eles prosseguiram.

Em 1936, houve um primeiro teste de algumas máquinas, e isto teve um sucesso moderado. Isto teve como resultado uma invisibilidade parcial, o bastante para encorajá-los e mostrar-lhes que estavam no caminho e na trilha certa, e a Marinha ficou muito interessada; este interesse começou no início de 1931, o que fez aparecer algum dinheiro para pesquisa. E em 1936 eles forneceram mais, e o projeto expandiu-se. Bem, as coisas continuaram se expandindo a partir deste ponto, e mais pessoas vieram trabalhar no projeto.

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

A Experiência de Filadélfia. Dr. von Neumann (2)


Ele esteve lá por cerca de três anos, e foi então convidado a unir-se ao Instituto, o que ele fez em 1933, e ele permaneceu lá até a sua morte. Sua função principal era como físico teórico, um pensador, estritamente matemático, na área da física. Tornou-se bem conhecido por sua Teoria Especial da Relatividade, sua Teoria Geral da Relatividade e sua especulativa Teoria do Campo Unificado.

Outras pessoas vieram unir-se, pela mesma época. Um dos mais importantes foi o dr. John von Neumann, nascido em Budapeste, Hungria, que tinha vindo da Europa. Ele graduou-se em matemática, e teve seu PhD em matemática em 1925, em Budapeste. Ele ensinou no sistema universitário alemão por aproximadamente quatro anos, em dois diferentes cargos. Durante este período ele encontrou o dr. Robert Oppenheimer, que estava na Europa na mesma época e que veio a tornar-se importante após este projeto, e inúmeras outras pessoas. Agora, von Neumann era bastante interessante. Ele era um teórico, um matemático teórico. Mas ele era também um "crânio", o que significa que ele sabia como aplicar a teoria pura.

Einstein não sabia, e isto é muito importante. Então, uma das outras pessoas dirigiu-se para aquela universidade, uma onde alguém estava ensinando à época, era um homem muito importante, se puder ler minhas notas aqui, era um homem chamado David Hilbert. Provavelmente nenhum de vocês jamais ouviu falar sobre ele. Um doutor em matemática, ele era considerado na Europa como o matemático de maior projeção; que eu saiba, ele nunca deixou a Europa. Ele nasceu, cresceu e morreu na Alemanha. Ele morreu lá por volta de 1965, aproximadamente. Mas ele estava no círculo de contatos do dr. von Neumann.

Hilbert é mais conhecido e lembrado pelo fato de ter desenvolvido uma forma muito exótica de matemática, chamada Espaço de Hilbert. Ele foi o primeiro homem a definir matematicamente realidades múltiplas, espaços múltiplos e o que tudo isto significava em termos de um ponto de vista da matemática. Para a maioria de nós isto é quase sem sentido, e para a pessoa comum isto é sem sentido, mas é importante para os físicos e para os matemáticos, porque ele traçou o caminho para o que veio a tornar-se o Experimento Filadélfia.

Hilbert e von Neumann o fizeram juntos. Von Neumann escreveu um ensaio na Alemanha, em alemão, sobre Hilbert e alguns de seus trabalhos. E von Neumann, sendo ele mesmo bastante conhecido, tomou o trabalho de Hilbert e "deu-lhe uma melhorada", como se costuma dizer, desenvolvendo um completo e novo sistema de matemática. Von Neumann é bem conhecido nos círculos matemáticos, como também Hilbert, e teve publicados trabalhos, alguns discretos, pós-Experimento Filadélfia. Uma das coisas pelas quais ele tornou-se conhecido foi a Teoria dos Jogos. Ele também desenvolveu um sistema de operadores de anéis [ring operators], uma espécie muito exótica de álgebra, mas nada que signifique algo para qualquer um, exceto para aquele altamente graduado em matemática e que seja matemático puro.

Outras pessoas tornaram-se importantes para este projeto à medida que o tempo corria. Aproximadamente em 1934, eles mudaram o projeto para o Instituto, e o dr. Tesla entra aqui. Tesla é um homem muito importante. Toda a sua história é bem conhecida. Há um filme, feito por Segrabe Productions na Iugoslávia, descrevendo a sua vida. Ele nasceu em 1856. Ele foi para a escola, a escola regular, um ginásio, que era o colégio deles, ele começou em uma universidade.

Ele estava lá há um ano quando o seu pai morreu. Ele ficou sem dinheiro, e assim não podia continuar sua educação formal, mas ele fez um acordo com os professores, que o deixavam sentar-se nas salas de aula. Ele então buscou trabalho onde podia encontrar, na Europa, e trabalhou para a Western Union por um período de tempo. Depois, uniu-se às Edison Corps. da Europa. E, quando decidiu mudar-se para os Estados Unidos em 1884, ele tinha uma carta de apresentação de um homem de Edison, que gerenciava as Edison Corps. na Europa. Então ele chegou aos Estados Unidos em 1884, e como se diz, com um bom conhecimento de onze línguas, quatro centavos no bolso, um livro de poesia, e uma carta de apresentação para Thomas Edison. Isto era o mais importante que ele tinha, a carta de apresentação, porque ela tornou-se, por um período de tempo, o seu sustento.

Ele foi apresentado a Edison, e imediatamente entrou em discussão com ele sobre as diferenças em sua abordagem básica da eletricidade. Edison era partidário da DC [direct current - corrente contínua], e Tesla, como é bem sabido, era partidário da AC [alternate current - corrente alternada]. Edison não podia ver nada na AC, nem queria ter nada com ela. Ele tinha interesse em investir, se o quiserem, no maquinário DC o qual ele tinha projetado e construído, e nos sistemas de energia que ele tinha montado. Bem, ele trabalhou, quer dizer, Tesla trabalhou para Edison por cerca de seis meses. Eles entraram em uma violenta discussão sobre dinheiro, isto é, sobre uma promessa que Edison tinha feito a Tesla, de que, se ele resolvesse um determinado problema, dentro de um certo limite de tempo, ele, Edison, lhe daria US$50.000,00 como bônus. Bem, Tesla fez o trabalho no prazo e foi a Edison perguntar-lhe pelo bônus. Edison riu, isto era uma grande piada, era o senso de humor americano e tudo isso. Tesla não pensava assim, que aquilo era uma grande piada, fez suas malas e deixou-o imediatamente, indo de novo cavar fossas.

Depois disso ele encontrou várias pessoas, fez várias coisas, uma delas sendo para o presidente da Western Union, tendo trabalhado para ele por um período de tempo. Este cavalheiro ajudou-o a instalar o seu primeiro laboratório. Com o tempo, tornou-se um cidadão americano, e começou a dar uma série de palestras no antigo Instituto de Engenheiros Eletricistas, o qual, entre os anos de 1880 e final da década de 1890, era muito famoso em Nova Iorque, tendo Tesla se tornado um locutor regular e proeminente, sobre vários assuntos e cursos envolvendo teoria sobre AC, energia elétrica e tudo aquilo que ele pensava que era importante. Com o apoio de todos lá, tudo que ele apresentava era importante.

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Imagem: http://cinema.sapo.pt/filme/the-philadelphia-experiment

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O Projeto Starchild, a "Criança das Estrelas"





9.agosto.2009 – por Steven Novella, Editor NEJS
The New England Journal of Skepticism Vol. 3 N. 1 (2000)

Há aproximadamente 60 ou 70 anos atrás, uma menina americana morando no México descobriu os esqueletos de um adulto e uma criança aparentemente malformada em uma caverna próxima à sua vila. A menina coletou os dois crânios e os guardou por toda a vida, até sua morte recente. Pouco antes de morrer, ela passou os crânios a um homem americano desconhecido que os manteve durante cinco anos. Os crânios foram então passados a um casal americano que os possui até hoje.
Esta é pelo menos a história que vem sendo contada sobre a assim chamada ‘Starchild’, ou ‘criança das estrelas’. Os crânios e a história contada são certamente interessantes. É interessante especular sobre por que o adulto e a criança morreram naquela caverna. Qual era a causa das malformações da criança? Eram congênitas, adquiridas ou algo mais? Teriam sido a causa da morte dela? A mãe morreu pela dor da criança perdida, ou foram ambos expulsos de sua aldeia? Certamente, uma comovente história deve estar por trás dos restos de um adulto e uma criança malformada achados lado a lado em uma caverna no México.

Há uma tendência, porém, de preencher tal especulação com a mitologia da cultura local. E uma das mitologias prevalecentes de nosso tempo refere-se à visitação de nosso planeta por pequenos aliens cinzas que estariam conduzindo um projeto misterioso de abdução humana, talvez envolvendo um projeto de hibridização. Não é surpresa portanto que aqueles que acreditam e popularizam esta mitologia apegaram-se à história destes dois crânios e interpretaram os detalhes de acordo com suas convicções.

Dois destes crédulos, Lloyd Pye e Mark Bean, montaram o que eles chamam de Projeto Criança das Estrelas (The Starchild Project), e têm um extenso website dedicado à sua investigação destes crânios (Pye e Bean, 1999). A investigação deles é um exemplo típico de pseudociência, e eu examinarei a análise deles citando as características pseudocientíficas presentes.
Aqui está um excerto da introdução do website:

Como informado por seu descobridor, o crânio “Criança das Estrelas” é malformado de muitos modos cruciais. De fato, há pouco no crânio que se compare a um humano normal. Ele realmente possui o mesmo número e tipo de ossos cranianos, mas nenhum é amoldado ou está posicionado como nos humanos. Também há outras semelhanças, incluindo certas extrusões e contornos ósseos, ligamentos de músculo e aberturas para veias e artérias que correspondem a humanos. Apesar dessas e outras conformidades reconhecíveis, uma esmagadora maioria de comparações demonstra desvios da norma humana.

Por vezes essas divergências são pequenas, mas na maioria das vezes elas são enormes, a um grau que deveria ter produzido um monstro fetal incompatível com a vida como nós a conhecemos. Ao invés, elas se combinam sutilmente para formar um esboço craniano assustadoramente semelhante ao tipo alien cinzento exemplificado na capa do livro de Whitley Streiber, “Communion”.

Uma vez que o crânio “Criança das Estrelas” mostra tantos desvios da norma humana, nós podemos seguramente esperar que o teste de DNA prove uma das três coisas: (1) um puro alien tipo Cinzento; (2) um híbrido alien-humano; ou (3) a mais bizarra deformidade humana desde o Homem Elefante.

Algumas características pseudocientíficas são reconhecíveis no excerto anterior. Os autores claramente mostram seus preconceitos de vários modos: usam citações assustadoras sobre a palavra ‘malformado’, chamam o crânio em questão de “Criança das Estrelas” (Starchild) e têm preferência clara por uma explicação alienígena. Eles usam uma linguagem forte para enfatizar as divergências do crânio, enquanto subestimam as similaridades com a anatomia humana. Eles então partem para declarar que as divergências se encaixam “sutilmente” com a imagem de um típico alien cinzento. (Veja a alegada reconstrução forense do crânio reproduzido no início. Seria curioso descobrir como eles sabem que os olhos eram completamente negros.)

Finalmente os confiantes autores predizem que a “Criança das Estrelas” ou é um alien cinza, um híbrido alien-humano, ou “a mais bizarra deformidade humana desde o Homem Elefante”. Aqui eles estão prematuramente limitando o número de hipóteses potenciais a duas hipóteses desejadas e uma caricaturização tendenciosa. Eles estão tentando estabelecer por uso de linguagem forte que se a criança for o resultado de uma malformação, é uma unicamente extrema e bizarra. Esta é uma tentativa clara de fazer esta hipótese não desejada parecer menos provável.

Agora que eles definiram a pergunta de uma forma limitada que lhes é conveniente, eles continuam a descartar a indesejada hipótese alternativa. Eles discutem as causas da deformidade, separando-as em duas categorias, infligidas e naturais. Eles discutem então, corretamente, que a natureza das deformidades não corresponde a qualquer prática conhecida de deformidade infligida, como bandagens na cabeça. Eles erram quando descartam uma possível deformidade natural.

Eles discutem que a criança não pode ter uma malformação genética (herdada) por causa da simetria do crânio e da falta de fusão prematura das suturas cranianas. Porém, eles descartam todas desordens genéticas nesta base, quando na verdade há algumas desordens sem assimetria nem fechamento prematuro das suturas cranianas. Eles discutem então que a criança não pode ter sofrido uma malformação congênita (presente no nascimento, mas não necessariamente herdada) porque a deformação é muito grande para que a criança sobrevivesse. Argumentam que malformação congênita em três áreas do crânio principais geralmente produz um feto inviável, enquanto a “Criança das Estrelas” exibe malformações em oito regiões do crânio e sobreviveu durante pelo menos alguns anos (métodos de cálculo de idade estimam que a criança tinha aproximadamente cinco anos quando morreu). Porém, eles ignoram a possibilidade da que a criança tenha sofrido uma desordem capaz de produzir vasta deformidade ao longo do crânio, sem causar morte imediata.

Pye e Bean alegam que consultaram 50 peritos (que eles mantêm em sigilo) e nenhum dos peritos pôde explicar adequadamente a aparência da “Criança das Estrelas” com base em deformidade natural. Eles declaram que “nas mãos de cientistas dedicados a enfiar peças quadradas nos buracos redondos do pensamento convencional, a patologia pode explicar virtualmente qualquer desvio”. Dado o preconceito claro e profundo dos autores, porém, não é surpreendente que eles tenham chegado a esta conclusão. Eles também demonstram a característica pseudocientífica de descartar a ciência como mera protetora do status quo. O que eles não fornecem é uma análise detalhada de qualquer deformidade particular oferecida pelos peritos e por que a deformidade proposta não se ajustaria ao crânio “Criança das Estrelas”.

Os autores nunca consideram diretamente a hidrocefalia congênita como uma possível explicação, embora eles a descartem junto com uma lista longa de deformidades naturais. Hidrocefalia quer dizer literalmente “água no cérebro” e resulta de um bloqueio no fluxo normal de fluido cérebro-espinhal (FCE) de onde ele é produzido dentro do cérebro ao espaço que cerca o cérebro e a coluna espinhal onde é reabsorvido. Como resultado do bloqueio, o fluido se acumula dentro do cérebro, empurrando para fora o cérebro e o crânio. Uma vez que em crianças pequenas os ossos do crânio ainda não se fundiram, o crânio fica livre para aumentar e acomodar este acúmulo de fluido.

Se uma criança sofrer de hidrocefalia sem tratamento até a idade de quatro ou cinco anos, seu crânio exibiria distorções em quase todas características. Todos ossos, proeminências, buracos, e suturas estariam presentes, como elas estão no crânio “Criança das Estrelas”, mas estariam deformados e deslocados. Isto é exatamente o que nós encontramos no crânio “Criança das Estrelas”. A hidrocefalia se acumula com o passar do tempo, assim uma criança com esta desordem pode sobreviver vários anos, e sem tratamento (hoje a hidrocefalia é tratável com uma cirurgia para drenar o fluido) provavelmente morreria com alguns anos de idade. A grande cabeça bulbosa resultante seria vagamente semelhante à imagem típica de um alien cinza.

Pye e Bean virtualmente ignoram esta explicação mundana, e a descartam com bases insatisfatórias. Eles também se estendem longamente para interpretar o crânio de acordo com sua hipótese claramente preferida. Eles assim demonstram a característica central da pseudociência.

E quanto à previsão confiante de que o teste de DNA provaria que a criança era alien? Bem, uma amostra de DNA foi tirada do crânio e sujeita a análises de DNA desenhadas para descobrir seqüências de DNA únicas aos humanos (executadas pelo Dr. David Sweet, Diretor da Agência de Odontologia Legal da Universidade de British Columbia). O DNA do crânio “Criança das Estrelas” foi descoberto como possuidor tanto de um cromossomo X quanto um Y. Isto é evidência conclusiva de que a criança não só era humana (e um menino), mas que ambos os pais deveriam ter sido humanos também, já que cada um deve ter contribuído com um dos cromossomos sexuais humanos presentes.
Frente a tal evidência, seria razoável esperar que se Pye e Bean fossem cientistas genuínos eles abandonariam sua hipótese alienígena. Porém, o website deles continua a apoiar uma explicação alien à “Criança das Estrelas”, e isto é o que eles têm a dizer sobre a evidência de DNA:

Outro conceito avançado que deve ser considerado é a suposição razoável que um híbrido alien-humano poderia ter tanto DNA humano quanto instruções genéticas aliens embutidas em sua formação, com ambos os conjuntos de instruções ativos, complementares e cooperativos. Além disso, ambos poderiam ser construídos de modos completamente diferentes, com o DNA sendo a base da estrutura genética humana e ??? (base de silício, nanotecnologia, etc.) sendo a base da estrutura alien. Indo um passo adiante, tanto DNA quanto ??? poderiam estar presentes como conjuntos completos — a totalidade do DNA humano e a totalidade do código genético alien, qualquer que seja — e ambos os conjuntos estariam disponíveis para referência ou reparo.

Pye e Bean executaram a clássica manobra pseudocientífica de recuar frente a evidência contrária e partir para uma versão mais estranha e bizarra de sua hipótese desejada. Se um conjunto completo de DNA humano estiver presente, então todos os testes para humanidade serão positivos. O desconhecido componente alien provavelmente nunca será detectável. Pye e Bean agora se isolaram de qualquer chance de abandonar a hipótese desejada.

Dada a tendência dos pseudocientistas de abraçar a cultura do estranho, e rejeitar padrões científicos, eu não fui pego de surpresa ao descobrir que tanto Pye quanto Bean já defenderam outras idéias pseudocientíficas. Pye, por exemplo, publicou um livro intitulado “Tudo o que você sabe está errado, Parte 1: Origens Humanas” (Everything You Know is Wrong, Part I: Human Origins) no qual ele diz explicar por que nós só usamos 10% de nosso cérebro, por que a evolução Darwiniana está errada, por que não há nenhum antepassado fóssil humano, provas do Pé Grande e o Yeti, e como os antigos Sumérios aprenderam tudo você sempre quis saber sobre origens humanas de aliens espaciais. (Pye, 1999) Pye promete “evidência forte e baseada em fatos” para apoiar suas alegações.

Nós provavelmente nunca saberemos toda a história sobre a “Criança das Estrelas”, mas o que está claro é que aliens não precisam ser invocados. A criança muito provavelmente sofreu de hidrocefalia não tratada, uma explicação mundana e simples para as anomalias vistas no crânio. Testes de DNA confirmam, sem surpresa, a ascendência humana da criança. Entretanto, é provável que os verdadeiros crentes agarrem-se tenazmente a suas hipóteses preferidas, e continuem a espalhar historinhas sobre um programa de procriação alien-humano. A ciência progride, enquanto a pseudociência permanece estagnada em desejadas crenças predeterminadas.

***

Referências
The Starchild Project data site – Em inglês
Lloyd Pye website – Em inglês
Forbes CD, Jackson WF. A Colour Atlas and Text of Clinical Medicine. Wolfe Publishing, 1993

http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/2159/o-projeto-starchild-a-criana-das-estrelas

imagens:
http://www.nationalufocenter.com/artman/uploads/35starchild_001.jpg
http://1.bp.blogspot.com/_iq2vQY1Jeaw/SdS8J5KveCI/AAAAAAAAMa0/v_S9qm7WYt4/s400/starchild.jpg

sábado, 19 de setembro de 2009

A Experiência de Filadélfia. A Palestra de Al Bielek (1)


"O Universo não é apenas mais estranho do que imaginamos, ele é mais estranho do que nós podemos imaginar."

EXPERIMENTO FILADÉLFIA


A Palestra de Al Bielek na Conferência da MUFON, em 13 de janeiro de 1990

INTRODUÇÃO:

Transcrito em 12 de outubro de 1991 por Clay Tippen, 7809 Cypress St. West Monroe, L.A 71291-8282. A advertência a seguir foi feita por Rick Andersen. Nota do tradutor: Todas notas entre "[ ]" são do tradutor.

"Este documento pode ser publicado livremente*. Serve ao propósito daquelas partes interessadas em aumentar a sua informação sobre o Experimento Filadélfia. Por favor, sinta-se à vontade para levar este documento para qualquer BBS [ou site] que desejar. Mas por favor, não o aumente ou diminua. No momento, ele não tem nenhuma alteração.

Este documento foi transcrito de um fita de vídeo. Recebi o tape por volta de maio ou junho de 1990. Depois de assisti-lo e revisá-lo cerca de uma dúzia de vezes, mostrei-o a alguns amigos, e como eu, eles ficaram espantados. Alguns acreditaram nele, e outros não. Agora, vocês poderão tomar a sua própria decisão. Alfred Bielek é um dos sobreviventes do Experimento Filadélfia.

Vários dos nomes e lugares que o senhor Bielek menciona, não puderam ser entendidos corretamente, devido aos níveis de áudio, e por terem sido apenas murmurados. Claro, havia muitos lugares e coisas que eu nunca tinha ouvido falar, e não tinha a menor idéia de como eram soletrados. Tentei pesquisar alguns deles para ter certeza que estava tudo correto. Igualmente, algumas das palavras soam um pouco estranhas, em um inglês pouco apropriado, com palavras e sentenças duplas [este documento está exatamente como foi deixado por Rick Andersen, em outubro de 92].

Esta conferência foi realizada na Mufon Metroplex em Dallas, Texas, em uma reunião sobre UFOs. A data desta conferência foi 13 de janeiro de 1990. O nome do locutor é Alfred Bielek, e isto é como ele explica a começo e o assim chamado término do experimento".

Anfitriã:

Alfred Bielek é nosso locutor esta noite, e eu o ouvi na conferência sobre UFOs em Phoenix, em setembro, e penso que todos concordam que ele foi o mais interessante de todos os locutores, ao menos no material subjetivo. Então, que eu saiba, não há muitos por aí que tenham estado envolvidos no Experimento Filadélfia e que ainda possam contar sobre esta experiência. Ele está. Então, acho que este é realmente um excitante programa.

Agora, há muitas conexões sobre UFOs em um sentido que, bem ... vou deixá-lo contar-lhes um pouco sobre isso, mas um dos projetos no qual ele estava trabalhando ainda é altamente classificado, envolve os UFOs, e ele realmente não pode falar muito sobre isto; esta noite, ele poderá somente tocar brevemente no assunto. Mas eu penso que é realmente interessante que há tantos segredos governamentais sobre isto quanto há sobre UFOs, e o governo sempre nega que isto tenha acontecido.

Então, quanto a esta relação, eu penso que isto é realmente interessante, e isto certamente tem uma conexão com as coisas que discutimos aqui em nosso grupo. Então, com tudo isso, apresento Alfred Bielek.

O Experimento Filadélfia

Como foi anunciado, meu nome é Alfred Bielek, eu sou um sobrevivente do Experimento Filadélfia. Antes de começar, vou perguntar: quanto às pessoas que estão aqui, quantos de vocês sabem sobre o que era, realmente, o assim chamado Experimento Filadélfia?

Eu não vejo muitas mãos se levantando. Então, provavelmente a segunda pergunta é um pouco supérflua. Quantos de vocês tem qualquer idéia sobre se este experimento começou nos anos da guerra? É isto, Segunda guerra Mundial, eu diria 41 ou 42. Quantos de vocês pensam que isto começou aí? Muitos poucos se informaram sobre isto.... Umas poucas mãos se levantaram. Ou quem pensa que isto começou mais cedo? Bem, aqueles que disseram mais cedo estão corretos.

Isto teve a sua gênese em 1931-1932, em uma estranha e pequena cidade onde ventava muito, chamada Chicago, em Illinois. Por esta época, pelos anos vinte e trinta, houve muita especulação na literatura popular, ou seja, na literatura popular do tipo "Popular Science", "Popular Mechanics", "Science Illustrated", sobre assuntos como invisibilidade, tentativas de fazer um objeto ou uma pessoa desaparecer, e até em teletransporte. Eu penso nas pessoas daquela época, escrevendo e achando que talvez estivessem perto disso, em termos de realização científica, mas havia muita especulação, e muito pouco, se havia, sendo feito neste sentido. Por volta de 1931, algumas pessoas decidiram que era tempo de fazer alguma coisa a este respeito, e foram todos à Universidade de Chicago. Os três principais envolvidos eram o dr. Nikola Tesla, o dr. John Hutchinson, deão da Universidade de Chicago, mais tarde chanceler, e o dr. Kirtenauer, que era um físico austríaco, que tinha vindo da Áustria e estava no corpo docente da Universidade de Chicago. Eles fizeram uma pequena pesquisa.... um estudo de plausibilidade, tipo coisa daquela época, que não realizou muito, naquele momento em particular, naquele período. Um pouco mais tarde, o projeto inteiro foi levado para o Instituto de Estudos Avançados de Princeton.

O Instituto de Estudos Avançados era uma organização interessante. Não era parte do sistema da universidade, nem era parte de Princeton. Ficava em sua área, mas era uma entidade independente. Foi fundado em 1933, sob os auspícios de quem, ou para qual propósito, não poderia realmente dizer, outros do que alguém poderia desejar, um instituto para estudos muito adiantados, pesquisa pós-doutoral e este tipo de coisas. Entre as primeiras pessoas que vieram se juntar estava uma pessoa bastante interessante e bem conhecida, Albert Einstein. Não entrarei em detalhes sobre ele, porque sua história é bem conhecida, mas ele uniu-se à equipe em 1933. Ele era, claro, de Bonn, Alemanha, e depois de deixar este país em 1930 (alguns dos biógrafos dizem que ele saiu em 1933, mas foi em 1930), ele veio para os Estados Unidos, e foi para Pasadena, Califórnia. Ele estava ensinando em Cal-Tech.

http://br.geocities.com/umanovaera/conspiracoes/Experimento_Filadelfia.htm
Imagem: http://www.dvdpt.com/a/a_experiencia_de_filadelfia.php

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Hermann Minkowski


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nascimento 22 de junho de 1864, Kaunas
Falecimento 12 de janeiro de 1909, Göttingen
Residência Alemanha. Nacionalidade Alemã
Campo(s) Matemática
Tese 1885: Untersuchungen über quadratische Formen. Bestimmung der Anzahl verschiedener Formen, welche ein gegebenes Genus enthält
Orientador(es) Carl Louis Ferdinand von Lindemann
Orientado(s) Constantin Carathéodory, Paul Wernicke, Louis Kollros, Elijah Swift, Dénes König, Theodor Laumann, Albert Wink
Conhecido(a) por Espaço de Minkowski, Desigualdade de Minkowski


Hermann Minkowski (Kaunas, 22 de junho de 1864 — Göttingen, 12 de janeiro de 1909) foi um matemático que desenvolveu a teoria geométrica dos números e que usou métodos geométricos para resolver complexos problemas na teoria dos números, física matemática e a teoria da relatividade.

Hermann Minkowski nasceu em Aleksotas (um subúrbio de Kaunas, Lituânia) de uma família de descendência alemã, polonesa e judia. Foi educado na Alemanha nas Universidades de Berlim e Königsberg, onde obteve seu doutorado em 1885 sob a orientação de Ferdinand von Lindemann. Enquanto estudante em Königsberg, em 1883 ganhou o Prêmio de matemática da Academia Francesa de Ciências por seus manuscritos sobre a teoria das formas quadráticas. Minkowski lecionou nas Universidades de Bonn, Göttingen, Königsberg e Zurique. Ensinou matemática a Einstein na politécnica de Zurique.

O asteróide 12493 Minkowski recebe este nome em sua homenagem.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Z, A Cidade Perdida: A Obsessão Mortal do Coronel Fawcett


Descrição:

David Grann, prestigiado repórter da New Yorker, investiga "o maior mistério envolvendo as explorações do século XX": o desaparecimento do explorador britânico Percy Fawcett na selva amazônica nos anos 1920, durante viagem em busca da mítica cidade de Eldorado
Um grande mistério que se mantém há séculos. Um fato que produziu manchetes ao redor do mundo. Uma busca que leva à morte, à loucura ou ao desaparecimento dos que procuram pela verdade. Z, A Cidade Perdida é uma empolgante narrativa sobre o que existe abaixo da impenetrável copa das árvores da Amazônia.

Em 1925, o explorador britânico Percy Fawcett embrenhou-se na Amazônia para encontrar uma antiga civilização, prometendo fazer uma das mais importantes descobertas arqueológicas da história. Durante séculos os europeus acreditaram que a maior floresta do mundo escondia o reino de Eldorado. Milhares morreram nessa procura. Com o tempo, muitos cientistas passaram a considerar a Amazônia uma armadilha mortal que jamais poderia abrigar uma sociedade complexa. Mas Fawcett passou anos elaborando sua tese científica e embarcou nessa aventura com o filho de 21 anos, determinado a provar que essa antiga civilização - que ele chamou de "Z" - existia. Mas Fawcett e sua expedição desapareceram para sempre.

O destino de Fawcett - e as tantalizantes pistas que deixou a respeito de "Z" - tornou-se uma obsessão para centenas de viajantes que o seguiram pela selva impenetrável. Durante décadas, cientistas e aventureiros procuraram por vestígios da expedição de Fawcett e da cidade perdida de Z. Muitos pereceram, enlouquecidos ou capturados por tribos hostis. Assim como as gerações que o precederam, David Grann acabou atraído pelo "inferno verde" da floresta. Sua busca pela verdade e suas revelações sobre o destino de Z compõem o cerne dessa envolvente aventura.
Transformado em filme numa produção da Paramount Pictures, Z, a cidade perdida tem estreia prevista para este ano nos Estados Unidos, com direção de James Gray (Fuga para Odessa, Os Donos da Noite) e Brad Pitt no papel principal.

"Uma história verdadeira e muito bem pesquisada sobre um intrépido aventureiro, com personagens incríveis levados por uma obsessão que fascina tanto o personagem como o autor." - Walter Isaacson, autor de Einstein: Sua Vida, Seu Universo
Tradução: Claudio Carina

Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788535915150
Origem: Nacional
Ano: 2009
Edição: 1
Número de páginas: 408
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
http://www.planetanews.com/produto/L/636748/z--a-cidade-perdida--a-obsessao-mortal-do-coronel-fawcett-e-.html

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Triângulo das Bermudas. OVNIs


De qualquer maneira, seja triângulo, elipse ou qualquer outra forma geométrica, a maioria dos desaparecimentos de aviões e barcos aconteceu e ainda acontece dentro do "Triângulo das Bermudas". Dentro dessa extensa zona, em que as profundezas do oceano Atlântico superaram os seis mil metros, é onde, como se disse antes, se localizou o maior número de desaparições inexplicáveis de barcos e aviões. Sobre este particular, vejamos o que diz um conhecido especialista em OVNIs, o espanhol Antonio Rivera, em um artigo publicado pela revista "Cíclope", editada na Espanha:

"Mas, existe uma zona do Globo onde os desaparecimentos, não só de aviões, mas também de barcos, tornaram-se tão freqüentes que só a sua menção basta para provocar um estremecimento nos marinheiros mais curtidos. Tudo começou com o petroleiro "Marine Sulphur Queen", desaparecido em 03/02/1963; dois quadrimotores modelo KC-135, desaparecidos com boas condições de tempo a 28/08/1963; o pesqueiro "Sno’Boy", desaparecido em 01/07/1963 sem deixar rastro; um avião petroleiro militar tipo KB-50, sumido a 08/01/1962.

"Parece que o ‘Projeto Magnet’, da Marinha americana, detectou, mediante seus aviões equipados com magnetômetros ultra-sensíveis, a existência de forças magnéticas peculiares procedentes de cima na zona de Key West, no Caribe. Este projeto é secreto e, segundo a NICAP, tem nessa zona uma relação direta com os OVNIs.

"Houve outros casos estranhos, que ocorreram entre 1947 e 1949. Em 1947, uma superfortaleza voadora norte-americana desapareceu estranhamente a 100 milhas das Bermudas. A busca intensa realizada por um grande número de barcos e aviões não conseguiu resolver o mistério, que a Aeronáutica americana tratou de explicar, atribuindo-o a uma tremenda corrente de ar ascendente que desintegrou o enorme bombardeiro. Uma explicação parecida recebeu a desaparição, em março de 1950, do Globemaster norte-americano que cruzava o Atlântico rumo à Irlanda.

"Em 30/10/1954 um avião da Marinha americana com 42 pessoas a bordo e carregado com equipamentos militares, desapareceu entre Maryland e os Açores. A operação de busca envolveu 300 aviões e várias dezenas de navios. Nunca acharam nada daquele avião.

"A 30/01/1948, um avião de passageiros Tudor, da British South America Airways, sumiu quando voava a umas 400 milhas das Bermudas. O aparelho levava uma tripulação de 6 homens e 25 passageiros. O tribunal pelo qual se realizou a investigação sobre as prováveis causas do acidente só pôde dizer que "estas deveriam ser externas". Quase um ano depois desse incidente, um outro avião Tudor, da mesma empresa com 13 passageiros e uma tripulação de sete homens desapareceu nas Bermudas quando se dirigia para a Jamaica. Apesar dos esforços de busca, não se conseguiu resolver o mistério. Não encontraram nenhum resto flutuante, mas aconteceu algo estranho: durante a primeira noite de busca do Tudor, dois aviões (um britânico e o outro americano) comunicaram independentemente um do outro terem visto uma estranha luz no oceano, na zona onde desapareceu o primeiro dos aviões Tudor.

"Na noite de 09/02/1913 viu-se uma "procissão celeste de estranhas luzes" no Canadá, nos Estados Unidos, no mar e sobre as Bermudas. Segundo relatou uma testemunha do acontecimento, "parecia um trem expresso iluminado à noite".

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domingo, 13 de setembro de 2009

Como 11 de Setembro mudou a história do mundo. Até agora.


Cada um de nós deve lembrar onde estavamos e o que estávamos a fazer no dia 11 de setembro de 2001. Foi um dia marcante para o mundo inteiro e que mudou significamente o mundo e a sociedade em que vivemos após este fatídico dia.

Algumas pessoas preferem esquecer e deixar de perguntar as questoes que até hoje perduram a respeito deste trágico ataque. A mídia ataca, marginalizando todo e qualquer cidadao que ouse questionar o governo a respeito das múltiplas questões suspeitíssimas que cercam o 11 de Setembro.

Bem, Charlie Sheen não é um deles. Sim, o ator de Apocalypse Now, Young Guns, Scary Movie e muitos outros filmes, veio a público mais uma vez, desta vez muito bem preparado e provido de documentos e apoiado por centenas de cientistas, arquitetos, engenheiros, ex-oficiais do governo Bush, ex-oficiais da CIA e FBI e do exército americano.

Na terça-feira, Sheen publicou um peça de ficção de um encontro com o presidente americano no qual Obama foi confrontado sobre o que Sheen diz ser um acobertamento acerca dos evento de 11 de setembro. Em sua carta, Sheen solicita um encontro real com Barack Obama.

http://www.anovaordemmundial.com/2009/09/20-minutos-com-o-presidente.html

Agora Sheen levou seu desafio um passo adiante ao aparecer em um vídeo no youtube que pede para Obama ficar "do lado correto da história", re-abrindo a investigação dos eventos de 11 de setembro, enquanto salienta que a maioria da comissão de investigação publicamente rejeitou a versão oficial do governo, com o ex-senador e membro da comissão Max Cleland que rotulou a resposta do governo às questões da comissão como "repugnante" e "cambalacho". O vídeo-clipe, com legendas em português, segue abaixo:

http://www.anovaordemmundial.com/2009/09/video-no-youtube-charlie-sheen-exige.html

A imprensa brasileira, que não tem interesse que este escândalo venha a público, e quase nada noticiou até então sobre isto. Faca sua parte e divulgue a carta e este vídeo, está mais do que na hora desta farsa ser esclarecida e os reais culpados condenados.

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Thursday, 10 September 2009
Video no Youtube: Charlie Sheen Exige Reabertura da Investigação dos Ataques de 11 de Setembro
Tradução: Blog Nova Ordem Mundial

O ator Charlie Sheen deu seguimento a sua carta "20 minutos com o Presidente" ao se dirigir diretamente ao presidente Obama em um vídeo-clipe no You Tube, para pedir que ele use de seu poder executivo para reabrir o inquérito sobre os eventos de 11 de setembro e suas consequências.

Na terça-feira, Sheen publicou um peça de ficção de um encontro com o presidente americano no qual Obama foi confrontado sobre o que Sheen diz ser um acobertamento acerca dos evento de 11 de setembro. Em sua carta, Sheen solicita um encontro real com Barack Obama.

Agora Sheen levou seu desafio um passo adiante ao aparecer em um vídeo no youtube que pede para Obama ficar "do lado correto da história", re-abrindo a investigação dos eventos de 11 de setembro, enquanto salienta que a maioria da comissão de investigação publicamente rejeitou a versão oficial do governo, com o ex-senador e membro da comissão Max Cleland que rotulou a resposta do governo às questões da comissão como "repugnante" e "cambalacho". O vídeo-clipe, o qual eu traduzi para português, segue abaixo.

Faça a sua parte, envie este vídeo para todas as pessoas que você conhece, não deixe a verdade morrer pelos interesses destes que impõem sua política de violência e intimidação pelo mundo inteiro. Agora é a hora das pessoas do mundo inteiro se unirem contra a elite militar e financeira do império anglo-americano. Trazer a verdade acerca dos fatos de 11 de setembro é apenas o começo!!

Nota: Youtube parece estar segurando o contador, que esta parado em 315, embora tenhamos mais de 3000 visualizações desta página sozinha. Deixe seu comentário no youtube para aumentar a proeminência do vídeo nos canais do youtube.

http://www.anovaordemmundial.com/search?q=

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Triângulo das Bermudas e os discos voadores


Faz décadas que os chamados discos voadores são responsabilizados pelo desaparecimento de aviões e barcos no lugar antigamente chamado "Triângulo do Diabo", "Triângulo Maldito", "Triângulo da Morte", "Mar dos Barcos Perdidos" ou "Cemitério de Barcos" e, atualmente, "Triângulo das Bermudas". Os OVNIs têm sido freqüentemente relacionados coma água. No mundo todo, muita gente garante ter visto "luzes submarinas" debaixo de navios, sem qualquer possibilidade de tratar-se de submarinos. Eles foram vistos pousados sobre a superfície de lagos, rios, do mar. Curiosamente, existe uma ilha, Porto Rico, que tem recebido inúmeras aparições de OVNIs. Por estar situada na misteriosa região, nosso interesse aumenta muito. O nome "Triângulo das Bermudas", que acabou se popularizando, se deve a um fato que ocorreu em 05/12/1947, quando houve o desaparecimento até hoje inexplicado de seis aviões navais da Marinha de Guerra dos Estados Unidos..

Cerca de uma hora depois da partida do avião, a torre de controle da base de Fort Lauderdale recebeu um estranho comunicado do comandante da esquadrilha: "Chamando a torre...circunstâncias críticas...parece que estamos fora da rota...não conseguimos avistar a terra...não estamos seguros de nossa posição... até o mar não é como deveria ser". Passado um tempo, a torre de controle não conseguiu mais falar com nenhum dos aviões, por razões até hoje não esclarecidas. A última mensagem recebida do comandante daquela esquadrilha dava conta de ventos fortes na rota dos aviões. Há quem diga que ele teria dito "Estamos entrando na ‘água branca’...estamos perdidos...não me sigam!" Mas essas mensagens não foram confirmadas. Nunca foram encontrados destroços ou os restos dos tripulantes.

Desde então, misteriosas desaparições que ocorreram nesse triângulo mortal custaram mais de 1000 vidas e nenhum corpo foi recuperado, como também não foram achados destroços dos aviões ou barcos desaparecidos na região. A causa desconhecida que fez seis aparelhos da Força Aérea americana desaparecer devia ser a mesma que vinha dando sumiço a dezenas de embarcações na mesma área.

Mas serão os mistérios do "triângulo" insolúveis mesmo? Há quem pense que o mistério daquela região não seja um mistério: que todas as desaparições possam ser explicadas racionalmente e que tudo seria "coincidência". No caso da esquadrilha de aviões desaparecida, muitos crêem que tudo não passou de uma sucessão de vários erros dos tripulantes, da base e de coincidências desastrosas na área, como os ventos mencionados pelo comandante. Os defensores do "mistério" contra-atacam, perguntando: "Como foi que não se achou um só fragmento, apesar da enorme busca? E os outros navios e aviões que se perderam nas redondezas?"

No Século 19 Em 25/02/1855, um navio de três mastros foi avistado por outro navegando à deriva, sem qualquer vestígio de sua tripulação. O carregamento estava intacto e os salva-vidas em seus lugares. Anos depois, em fevereiro de 1880, o navio-escola inglês "Atlanta", com 280 homens à bordo, viaja pela região rumo à Inglaterra. Sumiu no meio do caminho e seus destroços nunca foram achados.

Num dia não determinado de 1881, nas proximidades dos Açores, um navio americano chocou-se contra uma barcaça abandonada, em bom estado. Nenhum sinal de vida foi achado a bordo dela. Alguns marinheiros americanos foram designados para controlar a barcaça vazia, mas uma tempestade impediu que as embarcações navegassem lado a lado todo o tempo. A barcaça foi achada algum tempo depois e, misteriosamente, os marinheiros americanos também tinham desaparecido!

Região Famosa O nome "Triângulo das Bermudas" se popularizou com o escritor Charles Gaddis, que divulgou a história em seu livro "Horizontes Invisíveis" (1965 ), além da publicação do artigo "O Mortal Triângulo das Bermudas" pela revista "Flying Saucer Review" , especializada em OVNIs. E ainda que todos os autores de livros e articulistas que mencionam o assunto coincidam ao dizer que os limites da "zona misteriosa", ao serem traçados sobre uma carta marinha, formam um triângulo com as pontas em Miami, as Bermudas e Porto Rico, as estatísticas das desaparições mostram que, mais que um triângulo, a zona perigosa forma uma elipse.

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Índia antiga. Química e Física


O conhecimento de química na Índia surgiu em primeiro lugar com referência a assuntos puramente práticos. A cerâmica era produzida e aquecida e os pigmentos, preparados, mas o mais significativo desses usos primitivos da química foi na fusão do ferro, que provavelmente começou na Índia entre 1050 e 950 a.C. Um milênio e meio depois, os fundidores hindus eram capazes de fundir alguns pilares de ferro que se tomaram famosos. Um deles, ainda em Deli, tem uma altura de mais de 7 metros, com outro meio metro abaixo do solo e um diâmetro que varia de 40 centímetros a mais de 30; pesa mais de 6 toneladas, é feito de ferro forjado e sua fundição teria sido considerada impossível, naquele tamanho, na Europa, até época relativamente recente. Mas a coisa mais notável, talvez, nesse e em outros pilares de sua espécie, é a ausência de deterioração ou de qualquer sinal de ferrugem. O motivo, não se sabe ao certo até hoje, embora pareça que isso se deva à formação de uma camada de óxido magnético de ferro na superfície, resultante do tratamento original da superfície.

Nada, até agora, indica que houve qualquer tentativa de pesquisa química; para a fusão do ferro, a cerâmica, a tinturaria, a fabricação de vidro, a manufatura de pigmentos e todos os outros usos práticos do conhecimento químico, não havia qualquer teoria subjacente, qualquer tentativa de pesquisar a natureza do processo. O interesse centralizava-se no produto e apenas no produto. As coisas pareceram mudar, contudo, no século VII d.C., quando os budistas tântricos estavam encontrando apoio em todos os níveis da sociedade, pois foi nessa época que a alquimia entrou em cena; isso ocorreu muito tarde, em comparação com outras civilizações, e foi claramente uma importação de outra civilização. Entretanto, as mentes hindus e budistas deram sua própria contribuição à alquimia, e o assunto teve rápido crescimento, concentrando-se, por um lado, no simbolismo macho-fêmea e, por outro, na importância do mercúrio. A busca de um elixir da imortalidade não parece ter atraído os alquimistas indianos, como ocorreu com os taoístas chineses, embora essas idéias tenham surgido realmente na medicina indiana; mas um esforço considerável foi realizado na preparação de substâncias que aliviassem as moléstias que afligiam a humanidade.

É interessante notar que, embora os minerais fossem amplamente usados na alquimia, seu em- prego nas preparações medicinais tinha sempre - assim pensavam os hindus - que ser temperado com ingredientes herbáceos, que "digeririam" o mineral. O progresso da alquimia foi acompanhado pela criação de laboratórios com suas fornalhas, retortas e, acima de tudo, seus alambiques para a extração de essências, e talvez seja significativo o fato de que os alquimistas indianos pareçam ter adotado o alambique da Ásia Oriental em vez do tipo alexandrino. Isso talvez seja uma evidência das origens da alquimia indiana - houve contato entre a Índia e a China, por meio das instituições do budismo, desde o século I d.C.

Do século IV d.C. até cerca do século XI, a ciência indiana fez seu maior progresso, e foi na última parte desse período que idéias jainistas e budistas estimularam o que era um novo conceito na ciência indiana - uma teoria atômica. Uma teoria de quatro elementos, associada a uma quinta essência celeste, foi adotada por longo tempo - era uma importação da Grécia -, mas agora a formação dos corpos a serem encontrados no mundo natural era descrita em um contexto atômico. A teoria atômica indiana postulava que cada um dos quatro elementos tinha sua própria classe de átomos, sendo todos indivisíveis e indestrutíveis.

Átomos diferentes não podiam entrar na combinação, mas átomos semelhantes, sim, contanto que estivessem na presença de um terceiro. Dois átomos podiam causar um "efeito" (um dyad), enquanto três desses efeitos podiam produzir um efeito de outra natureza (um triad). Assim, a causa produzia um efeito, mas era imediatamente absorvida pelo efeito que fizera surgir, o qual, por sua vez, assumia a função de causa, e assim a seqüência continuava. O modo pelo qual os primeiros efeitos (dyads) eram arrumados em um triad dava origem, como se pensava, às diferentes qualidades de uma substância.

No Ocidente, ao que sabemos, uma teoria atômica foi proposta por Demócrito e Leucipo, e apresentada, com grande discernimento, por Lucrécio, mas a teoria indiana, com seus dyads e triads, era não só mais complexa, mas também mais sutil. Com sua descrição de efeitos e causas, era ímpar entre as idéias atômicas primitivas, e atraiu pensadores e homens de ciência indianos até o século XVIII.

Outro aspecto da física indiana que deve ser mencionado é a teoria do ímpeto, proposta para justificar o movimento contínuo de um corpo. Esse foi um dos problemas que os gregos não conseguiram resolver com o habitual sucesso. Devido ao seu conceito de movimento natural e violento, Aristóteles foi forçado a considerar a pressão do ar como o meio pelo qual o movimento de um corpo continuava, uma vez que tivesse recebido um impulso inicial. O que o ponto de vista indiano sugeria era que, quando um corpo experimenta pela primeira vez a força que o põe em movimento, a própria aplicação dessa força comunica uma qualidade, vega ou ímpeto, que faz com que o corpo continue a se mover da mesma maneira. Quando o corpo encontra um obstáculo, pára ou continua a se mover, embora mais devagar; a redução da velocidade depende da neutralização do ímpeto pelo obstáculo: a completa neutralização resulta, naturalmente, numa parada.

Essa doutrina do ímpeto foi uma notável contribuição aos pensamentos e explicações a respeito do movimento dos corpos. No Ocidente, a doutrina aristotélica, apesar de todas as suas falhas, foi mantida até o século XIV d.C., embora, é verdade, tenham surgido uns poucos espíritos pioneiros que ousaram questioná-la. No século XIV, desenvolveu-se uma teoria do ímpeto, mas sua dívida para com a teoria indiana não está bem esclarecida. O que está claro, porém, é que aquilo que os indianos propuseram foi um antecessor do que mais tarde foi desenvolvido matematicamente no Ocidente durante, a Revolução Científica.

in Ronan, C. História Ilustrada da Ciência de Cambridge. Rio de janeiro: Zahar, 1986.
http://indologia.blogspot.com/2008/04/qumica-e-fsica.html

Imagem: http://www.ceticismoaberto.com/referencias/pilarferro.htm

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Jovens planejaram "massacre de Columbine" britânico



REUTERS JB ONLINE

LONDRES - Dois jovens planejaram um ataque armado na escola em que estudavam no norte da Inglaterra, em uma imitação do massacre da escola Columbine, em 1999, nos Estados Unidos, disse um promotor nesta quarta-feira.

Matthey Swift, agora com 18 anos, e seu amigo, Ross McKnight, de 16 anos, planejaram detonar uma bomba em um shopping center e matar alunos e professores na escola Aundenshaw, de acordo com as informações que chegaram ao júri do caso.

O promotor Peter Wright disse à corte de Manchester que Swift e McKnight planejaram o ataque, fantasiaram sobre as mortes e concordaram em ir adiante com os planos, informou a Press Association.

Ambos os réus se declararam inocentes para os crimes de conspiração para assassinato e conspiração para causar explosões, entre 11 de novembro de 2007 e março deste ano.

- Eles definiram o planejamento para detonar uma bomba, alguma forma de um explosivo improvisado, em um shopping center em North Manchester, conhecido como Crown Point North - afirmou Wright.

Segundo ele, os jovens pretendiam, em seguida, entrar na escola "e embarcar numa onda de mortes na qual seriam assassinados professores e alunos antes de se matarem".

Swift era um ex-aluno, enquanto McKnight ainda estudava na escola.

Wright disse que os jovens estavam obcecados com o massacre da escola Columbine, em 1999, em Colorado. Neste ataque, dois jovens estudantes mataram 12 alunos e um professor antes de se matarem. Outras 21 pessoas ficaram feridas.

15:35 - 02/09/2009

sábado, 5 de setembro de 2009

Combustão humana espontânea







A morte de Krook, no romance "A Casa Desolada" ( Bleak House) de Charles Dickens, um dos primeiros a descrever o fenômeno no século XIX

Incêndios estarrecedores que intrigam bombeiros, investigadores, e peritos, corpos incinerados a mais de 1300° Celsius e reduzidos a uma pilha de cinzas sem sinal de material ígneo.

Esses são os fatos da pirocinesia, ou combustão espontânea, um dos fenômenos mais desconcertantes de natureza paranormal. Com violência e uma velocidade espantosa, chamas intensas e inexplicáveis podem consumir em minutos, residências e corpos humanos.

De acordo com o Dicionário do Cético, “os céticos não acreditam que haja casos de CHE bem documentados, embora haja algumas centenas de histórias acerca de pessoas e cadáveres que entraram em combustão espontânea”.

Trabalhadores recolhem os restos da cadeira em que a sra. Mary Reeser de St. Petersburg, na Flórida transformou-se numa coluna de fogo em 1º de julho de 1951

Muitas delas são relatórios de policiais perplexos com corpos parcialmente queimados junto a tapetes ou mobílias intactas.”

“Que mais pode ser? Perguntam. Bem, porque não um cigarro aceso deixado cair sobre a roupa, ou alguém que incendeia a vitima. A maior parte destas vitimas são idosos que podem ter sido queimados pelos seus assassinos ou que acidentalmente pegaram fogo a si mesmos”.

Mas como explicar corpos reduzidos a cinzas, ou gravemente queimados com as roupas intactas e mobílias, assoalhos e paredes um pouco chamuscadas? A atividade de um soldador piromaníaco armado com um lança-chamas?

Uma perna do joelho para baixo, foi o que sobrou do dr. J. Irving Bentley de Coudersport, Pensilvânia, em dezembro de 1966

Em 1996 na França, e no Chile, no fim de 2007, alguns casos interessantes de pirocinese foram relatados. Muitas hipóteses já foram levantadas, a atividade de microondas, distúrbios elétricos, gases inflamáveis.

Na França, treze incêndios de causas desconhecidas atraíram a atenção de cientistas, e foram atribuídos a influência de fiações elétricas subterrâneas.

No Chile em novembro de 2007, incêndios inexplicáveis atingiram as localidades de Cumpeo, La Chispa e Temuco. Até o momento não se chegou a nenhuma conclusão.

Em Cumpeo e La Chispa, os incêndios estariam relacionados a presença de uma família. Um caso semelhante aparentemente aconteceu na Rússia em 1987 e os incêndios relacionavam-se a presença de um menino de 13 anos.

Postado por Carlos de Castro às Terça-feira, Abril 08, 2008

http://arquivosdoinsolito.blogspot.com/search?q=combust%C3%A3o

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Criatura misteriosa aparece na localidade de Blanco, Texas.


CNN

Um chupacabra?

Não sei o que isto é… sei que tenho um animal estranho. Disse Jerry Ayer.


http://edition.cnn.com/2009/US/09/03/animal.mystery.chupacabra/index.html

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A captura de um chupacabra



As fotos mostram a seqüência da captura que teve de um chupacabra, no norte de México, em dezembro de 2004.
Três anos depois os detalhes da notícia ainda são difícis de encontrar, as provas foram, uma vez mais, quase eliminadas.
AcrediteSeQuiser.NET!

http://www.acreditesequiser.net/2008/01/30/chupacabra-no-norte-de-mexico/