domingo, 30 de agosto de 2009

Suíça investiga caso das vacas que "cometeram suicídio"


Portal Terra JB ONLINE

SUÍÇA - Os moradores de uma pequena da pequena vila de Lauterbrunnen, nos alpes suíços, tentam resolver o mistério das vacas que "cometem suicídio", se jogando de cima de montanhas rochosas. Em um intervalo de três dias, 28 animais misteriosamente morreram após atirar de uma altura de centenas de metros, informou o Mail Online.

Em casa caso, os serviços de resgate tiveram de usar um helicóptero para remover o corpo dos animais, devido ao risco de contaminação da água subterrânea. "Não há grande quantidade de carnívoros nos Alpes, então os corpos precisam ser removidos", disse um porta-voz da polícia local.

De acordo com relatos dos habitantes, fortes tempestades podem ter assustado os animais. "Estamos investigando os casos, pois uma vaca criada nas montanhas geralmente consegue perceber este tipo de perigo", afirmou um policial.

Outra hipótese é de que as vacas caiam por seguir umas às outras em busca de mais pasto. A maioria dos cientistas acredita que os animais são incapazes de cometer suicídio.

09:14 - 29/08/2009

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Afinal, quem era o homem da "máscara-de-ferro" ?


Verídico ? Ou apenas um personagem de romance ?

A Bastilha, figura ao lado, foi construída em 1370 e tornou-se uma prisão durante o reinado de Carlos VI; todavia, durante a Regência do Cardeal Richelieu, no século XVII, tornou-se uma prisão para nobres ou letrados, opositores à religião oficial, adversários políticos, agitadores políticos, etc.
No dia 14 de julho de 1789 o povo de Paris saiu às ruas e invadiu a Bastilha, fortaleza que simbolizava o Absolutismo real, libertando seus 7 prisioneiros remanescentes. Esse feito ficou conhecido como "A Queda da Bastilha", data comemorada pelos franceses com sendo a data nacional da França.

Retroagindo, por volta de 1679, durante o reinado de Luís XIV, um capturado do governo francês foi colocado diretamente sob a responsabilidade pessoal do Sr. De Saint-Mars, na época, respondendo pelo cargo de comandante da fortaleza e prisão de Pignerol, na Savóia.

Não fosse pela tipicidade do caso, por ser de extrema lealdade e confiança, a guarda velada exigida do Sr. De Saint-Mars, poderia ser considerada até como um fato até certo ponto usual, em presídios com tais características. Porém, consta que o prisioneiro, sem qualquer registro oficial da prisão, além do nome, também tinha a sua idade desconhecida, sendo simplesmente, pelos seus companheiros e pelos carcereiros da prisão, como sendo o "Mascara de Ferro".

Esse era sem duvida alguma, o inusitado, o fora do comum, mesmo para tais locais, onde figuras impares eram "armazenadas", a peculariedade desse preso, o requinte de maldade, uma tortura, aparentemente não tão dolorosa, mais infinitamente incomoda; pois o rosto do prisioneiro ficava totalmente escondido sob uma espécie de máscara aveludada, na cor preta, ligada mecanicamente a um "colarinho"de ferro, cuja engenhosidade do mecanismo, impossibilitava a sua remoção sem ajuda de alguém.

Embora que o reconhecimento facial do preso fosse praticamente nulo, os seus movimentos ágeis e maneiras refinadas e elegantes, conduziam a um raciocínio, mesmo subjetivo, de ser ainda jovem e da nobreza.

Por questões especificas, fora dos procedimentos rotineiros aplicados severamente na fortaleza presídio, o "Mascara de Ferro" , na maior parte do tempo, era mantido bem longe das vistas dos demais presos, inclusive, sendo a ala do calabouço, na qual ficava a sua cela, muito bem guardada, e, para completar a segurança, um contato restrito com a carceragem, sendo apenas uma pessoa escolhida para tal serviço.

Todavia, em que pese o zelo extremo na segurança do "Mascara de Ferro", era tratado por todos com gentileza e respeito, principalmente pelo Sr.De Saint-Mars, comandante do presídio.

Em 1681, Saint Mars foi transferido para o comando do baluarte de Exilles, em Turim, que, naquela época, era de propriedade francesa; o preso também foi transferido e mantido como tal por seis anos, ou seja, no período completo em que durou a sua gestão.

Transferido em 1687, para o Mediterrâneo, como comandante da Ilha de Santa Margarida, Saint Mars, mais uma vez o "Mascara-de-Ferro", ainda sob a sua responsabilidade, foi conduzido para outra prisão.

O infeliz prisioneiro, encarcerado na masmorra da fortaleza, tentou em vão, de uma forma desesperada, estabelecer contado com o que poderíamos chamar de mundo exterior; com os parcos recursos que dispunha, ora através de fiapos de linho, ora com materiais residuais, tentava a todo custo revelar a sua identidade, com mensagens imperceptíveis ou simbologia desconhecida, pelo menos para os diretamente envolvidos.

Tamanha esforço foi totalmente em vão, não demorando ser descoberto pela guarda local, causando-lhe assim, mais represálias e ação redobrada na vigilância, permanecendo preso por aproximadamente 11 anos, quando, em 1698, Saint Mars, retirado do comando da ilha, para ir dirigir a prisão "A Bastilha", construída em 1370, situada em Paris, já celebre por ter abrigado os mais diversos e notáveis personagens.

Como das vezes anteriores, tornando-se um procedimento usual, recebeu ordens expressas para levar o "Mascara de Ferro" para a Bastilha.

Foi uma longa viagem, planejada com detalhes cuidadosos, guarnecidas por uma robusta escolta de soldados para proteger as duas carruagens utilizadas no translado; uma delas, a primeira, levando o "Mascara de Ferro" e a segunda, conduzindo o novo comandante da Bastilha.

Nesse ínterim, aproveitando da grande oportunidade de rever Plateau, a sua cidade natal, Saint Mars , interrompe por alguns dias a sua empreitada, hospedando-se na mesma, sendo tratado pomposamente, com grande satisfação dos seus conterrâneos.

Como não poderia ser diferente, ao ser levado da carruagem para as instalações destinadas a sua pessoa, o Mascara de Ferro foi alvo de grande curiosidade dos presentes; se não bastasse isso, todas as refeições de Saint Mars, foram sempre acompanhadas pelo misterioso prisioneiro, sendo que, conforme relatos, o cuidadoso militar, tinha ao seu alcance, devidamente preparadas, duas pistolas sobre a mesa, para que não duvidassem da seriedade e do zelo no cumprimento do dever.

Finalmente em setembro de 1698, adentram à Bastilha, o novo comandante e seu prisioneiro permanente que por algum tempo foi mantido em cativeiro, numa cela, situada na Torre Basiniere; mais tarde, conforme registros nas anotações( Jornal) de Du Junca, carcereiro-chefe, ordenou Saint Mars, a sua transferência para a Ala Bertandiere.

Conforme procedimentos anteriores, também na Bastilha, oficialmente, nenhum registro do infeliz prisioneiro foi feito, permanecendo dessa forma, por mais cinco longos anos; com base ainda nos escritos de Du Junca , em novembro de 1703, subitamente e de uma forma totalmente misteriosa, o Mascara de Ferro adoece num dia e morre no outro, tendo sido enterrado no cemitério de Saint-Paul, e ai sim, pela primeira vez, seu suposto nome foi revelado, constando dos registros , como sendo De Marchiel, com 45 anos de idade.

Afinal, quem poderia ter sido o misterioso homem da mascara de ferro?

Em 1711 a cunhada do rei, a Princesa Palatine, mencionou a história em uma carta a sua tia. O prisioneiro foi tratado muito bem, ela disse, mas dois mosqueteiros vigiavam-no o tempo todo, prontos para matá-lo caso ele tentasse tirar a sua mascara. Ele odiava a sua mascara, dormia com a mascara, e provavelmente morreu com a mascara.

Durante os mais de vinte anos que esteve preso, por mais sigilo que se tenha tomado, inevitável que os rumores fossem espalhados, por toda a França, no reinado de Luis XIV; histórias fantásticas, mirabolante até, foram devidamente espalhadas por todo o pais, participando do processo também, inúmeras personalidades do meio artístico e cultural da França.

Várias foram as versões que apareceram referente a lenda do homem da mascara de ferro; dentre as quais, enumeramos as mais divulgadas:
Era o irmão gêmeo do Rei, tendo sido excluso, pelo cardeal Richelieu, para poder preservar a integridade do governo da França; o motivo da colocação de uma mascara, foi o de proteger a sua verdadeira identidade, evitando que os cidadãos percebessem a grande semelhança com o Rei.

Outra versão dos fatos afirmava que Ana, da Áustria, mãe de Luis XIV, tinha casado de forma secreta, com Mazarine, seu ministro, tendo, como resultado da união, um filho, um irmão consangüíneo de Luis XIV.

Também, uma colocação muito divulgada sobre a lenda do Mascara de Ferro , era de que seria o duque de Mommouth, um pretendente ao trono da Inglaterra.

Diziam outros, por sua vez, que o desafortunado prisioneiro era, nada mais nada menos, do que o ex-ministro da Finanças, Fouquet, que fora destituído e preso.

Uma das versões fantásticas e até preferida era de que o intrigante prisioneiro seria o filho natural do Rei, com uma das suas amantes (Lavaltiere, Montespan ou Maintenon).


Com um pano de fundo com tais características, é até explicável que várias versões, como as relatadas acima, e outras mais mirabolantes, fossem divulgadas, sem que pudessem, efetivamente, estruturadas em provas, serem tidas como verídicas.

O mistério em torno do "Mascara-de-Ferro sempre intrigou os historiadores. Um dos primeiros homens de letras que criaram interesse universal em torno do assunto foi Voltaire, quando, em sua obra: "O Século de Luís XIV", mencionou o caso do enigmático prisioneiro. Consta que o próprio Voltaire acreditava na versão, de que o cativo não era outro senão o filho mais velho de Ana da Áustria. Varias verificações foram tentadas pelos autores de todas as partes da Europa, porém todos falharam ao estabelecer a identidade do homem da máscara-de-ferro, basenando-se em algum fato verídico. E, assim, mais algumas suposições viram juntar-se à inúmeras já existentes - era o duque de Beaufort, , herói da Fronde; um filho de Cromwell, o "Protetor da Inglaterra", Avedick, o patriarca armênio, que havia sido aprisionado, traiçoeiramente, por ordem de Luís XIV.

Em 1717 (*), o filosofo e escritor Voltaire foi preso na Bastilha, ficando encarcerado durante 11 meses, como responsável por um panfleto que não escrevera; aproveita o tempo preso para escrever a sua primeira tragédia, O edipe ("Édipo"), cujo sucesso, em 1718, abre-lhe o acesso aos meios intelectuais. Nesse ínterim, Voltaire contou a um amigo que na prisão relacionou-se com pessoas que tinham servido ao homem da mascara de ferro. Em seu livro "O Século de Luís XIV" ( Le Siécle de louis XIV), publicado em 1751, e nas suas "Questões sobre a Enciclopédia", pela primeira vez com estilo literário, lançou para a posteridade a lenda.

A versão aparentemente mais confiável, e acreditada na época, afirmava que o prisioneiro era o conde Mattoli, agente do duque de Mantua e que havia sido encarregado das negociações para entrega da cidade de Casale à França, tendo caído no desagrado do rei pelo modo como conduzira o "affaire". Segundo se afirmou; o rei mandara prendê-lo secretamente, entregando-o à guarda permanente de Saint Mars, que era, então, o comandante de Pignerol.

Na destruição da Bastilha, em 1789, com a conseqüente queima da maior parte de seus arquivos, tornou extremamente difícil a possibilidade de novas investigações. Apesar disso, em 1872, o Sr. Jung, oficial de gabinete que tinha acesso a todos os documentos até então existentes em França, efetuou um extenso e minucioso estudo do caso, que dera margem a tantas controvérsias.

No seu relatório concluiu:

O prisioneiro, conhecido pela alcunha de "Máscara-de-Ferro", era um nobre de Lorena, o cavalheiro De Hermoises, acusado de insuflar uma revolta, conspirando ainda contra a vida de Luis XIV. Jung relaciona De Hermoises com a notória madame de Brinvilliers, cujas poções venenosas haviam acabado com a vida de muitas pessoas e que, sob tortura, confessou a trama que urdiam contra o rei de França.

A despeito dos esforços reconhecidamente honestos do sr. Jung, as suas conclusões não foram aceitas pela grande maioria; sendo assim, o mistério do "Máscara-de-Ferro", através dos séculos, permanece praticamente insolúvel, perfilando entre os grandes enigmas da história.

http://www.almanaque.cnt.br/MASCARA01.htm

sábado, 15 de agosto de 2009

Muitos submarinos perdidos... e aviões


Das perdas de submarinos, o Mediterrâneo ocidental leva o primeiro lugar em casos registrados, sendo as águas francesas as mais "perigosas". E este trágico fato tem que ser ressaltado se temos em conta as dimensões relativamente reduzidas deste mar e suas condições climatológicas mais benignas que as que reinam no Atlântico e outros grandes oceanos.

Dentro das águas francesas, a zona de Tolón é onde mais misteriosos desaparecimentos foram produzidos. Frente a esta zona se estendem, perpendicularmente a ela, uma série de "canyons" que alcançam mais de 2.000 metros de profundidade muito próxima da costa.

Em um periodo de uns vinte anos se perderam quatro submarinos franceses em águas próximas ao Golfo de Tolón: O "2.326", desaparecido em 1946: o "Sibylle", em 1952; o "Minerve", em 20 de janeiro de 1968, ao mesmo tempo que o submarino israelense "Dakar", nas proximidades de Chipre, e o "Euridyce", em 4 de março de 1970.

...E aviões
O Triângulo do Mediterrâneo conta também em seu haver com estranhas desaparições de aviões. O primeiro caso conhecido foi produzido em 1944, no dia 31 de julho, quando o insigne escritor francês Saint Exupéry decolou com seu avião, um "Lightning", desde Bastia, em Córsega, para fazer um vôo pelo Mediterrâneo. Desde aquele dia nunca pode saber-se nada acerca da sorte que aconteceu com tão célebre piloto.

Em 5 de setembro de 1948, foi perdido um avião Lancaster, com sete homens, que havia decolado de Malta para realizar umas manobras no Mediterrâneo.

Ainda que os acidentes e desaparecimentos de aviões militares e comerciais na zona do Mediterrâneo e das Ílhas Canárias parecem ser produzidos por "fendas", seria interminável, neste espaço, enumerar todos os casos registrados. Porisso, saltando no tempo, registramos casos mais recentes.

Em 18 de setembro de 1974 desapareceu, novamente, um avião militar que havia decolado de Jerez da Fronteira. Desapareceram seus oito tripulantes e nunca foi possível localizar os restos do aparelho.

Um mês depois, na zona de Canárias, desapareceram dois aviões Saeta C-10. Os dois aviões colado de Sevilha para dirigir-se à ilha de Lanzarote.

O maciço de Canigó, outro ponto trágico
Já mencionamos anteriormente que outro dos pontos "quentes" era o maciço de Canigó. O monte Canigó tem 2.785 metros e pertence ao sistema montanhoso dos Pirineus, situado em sua parte oriental e em território francês.

Pode considerar-se esta zona como o maior cemitério de aviões da Europa. No periodo de 1945-1967 foram produzidas 11 catástrofes aéreas.

Em março de 1945, um avião inglês, Liberator; em dezembro de 1950, um DC-3 de Air Maroc; em fevereiro de 1953, um Nord-Atlas francês; em março de 1955, um C-47 norte-americano; em julho de 1957, um Nord-2.051 francês: em 1958, um Broussard francês; em 1961, um DC-3 inglês; em 1963, um Constellation militar francês e um Viking Air N inglês, e em 1967, um DC-4 inglês. O total de vitimas estimadas nestes acidentes foi de 250 pessoas.

http://www.esoterikha.com/grandes-misterios/triangulos-submarinos-desaparecidos.php

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Adaptados ao extremo


diabo-marinho, lula-vampiro, machado-de-prata, peixe-víbora-abissal

A. O peixe-víbora-abissal tem dentes enormes e ameaçadores os quais são responsáveis por impedir com que a presa fuja

B. A lula-vampiro deve seu nome a sua bizarra aparência que lhe confere um aspecto de morcego do mar

C. O peixe-machadinha-abissal tem a conformação do corpo muito semelhante a um machado; a disposição de seus sensíveis olhos tubulares à luz permite-lhe visão binocular

D. O diabo-marinho desenvolveu um filamento pescador (ver detalhe) que nada mais é do que uma modificação da barbatana dorsal, que pode ser movimentada, facilitando a apreensão da presa

Os peixes abissais são criaturas misteriosas e ao mesmo tempo surpreendentes. Vivendo num ambiente totalmente inóspito esses seres das trevas marinhas são criaturas aparentemente insólitas parecidas saídas de um filme de terror. Adaptados ao extremo esses seres sobrevivem em um ambiente mortal para a maioria das espécies por causa da descomunal pressão da água. Habitando as chamadas fossas abissais (profundidades de até onze quilômetros), os peixes abissais travam diariamente uma verdadeira luta pela sobrevivência onde vale tudo na hora de se conseguir alimento. Alguns deles desenvolveram eficazes filamentos pescadores providos de uma débil luminescência em sua extremidade que atrai peixes incautos para a emboscada. Já outros têm dentro da bôca um tipo de trilha de fotóforos que funciona como chamariz para larvas e outros bichinhos abissais.

Cerca de um quilômetro abaixo da superfície, a escuridão só é rompida pelas fracas luzinhas de bichos luminescentes. Nesse time de “caçadores luminosos” está o diabo-marinho, o peixe-víbora-abissal, o machado-de-prata e a estranha lula-vampiro. Tôdos, sem exceção, não medem mais do que um metro; até porque se tivessem uma maior dimensão fatalmente seriam esmagados pela pressão.

O peixe-víbora-abissal (Chauliodus sloani) é um dos mais eficazes caçadores das trevas marinhas. Medindo pouco mais de 30 cm, esses peixes são dotados de dentes parecidos com agulhas recurvadas que aparentemente metem medo, porém que só têm a função de impedir que a presa atraída pelo engodo bioluminescente fuja de dentro da bôca do predador. Alimenta-se de peixes e crustáceos de alto mar.

O grande caçador das profundezas do mar é, sem dúvida, o diabo-marinho ou peixe-pescador-das-profundezas (Linophryne arborifer). Esses horríveis peixes comem uma grande variedade de peixes e crustáceos, capturando-os com uma falsa isca luminescente que fazem oscilar de um lado para outro em meio à escuridão; atraem assim uma série de pequenas presas que ao aproximarem acabam abocanhadas pelo espertalhão. Os diabos-marinhos têm o estômago elástico, e uma boca enorme, o que lhes permite engolir presas muito maiores do que eles.

Outro esquisito habitante das profundezas é o peixe-machadinha-abissal ou machado-de-prata (Argyropelecus hemigymnus). Horrorosos, esses diminutos peixes têm as conformações de um machado. Vivem a um quilômetro da tona e alimentam-se de pequenos crustáceos e larvas de peixes. Assim como as espécies anteriormente citadas, eles também se valem dos fotóforos para se comunicarem e se alimentarem. Visto de frente, o machado-de-prata mostra acentuada desproporção entre o tamanho dos olhos e a largura do corpo. Só a curvatura é que permite à bôca ter abertura para capturar certas presas.

A lula-vampiro (Vampyroteuthis infernalis) deve seu nome à aparência: a membrana que liga os tentáculos dá-lhe um aspecto de morcego marinho. Trata-se de uma espécie pequena – apenas 30 cm de comprimento -, que habita os fundos oceânicos. Esse molusco é dentre os seres abissais o que realiza as mais impressionantes exibições bioluminescentes envolvendo complexos padrões de cores. Como todas as lulas são dotadas de dez membros – oito braços e dois tentáculos -, com ventosas munidas de um anel córneo denteado.

José Henrique Moskoski

Escritor e Pesquisador de Vida Selvagem

http://vidaselvagem.spaceblog.com.br/260907/Adaptados-ao-Extremo-Peixes-abissais/

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Zuiyo Maru


Em 1977 o navio pesqueiro japonês Zuiyo Maru capturou em sua rede nas proximidades da Nova Zelândia uma carcaça extremamente incomum. Ela parece ser um plesiossauro morto, um monstro marinho pré-histórico que alguns especulam que viva em outros lugares como o Lago Ness. Isto animou muitos criptozoologistas e criacionistas. As fotos tiradas por Michihiko Yano são realmente impressionantes:

Infelizmente, a tripulação decidiu jogar a carcaça de volta ao mar devido ao seu intenso mal cheiro e para que ela não contaminasse a carga de peixe. É bem provável que apesar de alguma desconfiança, eles soubessem que de fato não se tratava de um monstro marinho - ou eles saberiam que valeria bem mais que uma carga de peixe.

Analisando as fotos e algumas amostras de tecido recolhidas por Yano, há pouca dúvida de que a carcaça é na verdade de um tubarão:

Diagramas representando a decomposição de um tubarão em um 'pseudoplesiossauro'


De fato, o caso do Zuiyo Maru não seria nem mesmo a primeira vez que a confusão ocorreu, algo compreensível já que de fato a carcaça de uma espécie de tubarão (basking shark) se parece tanto com um plesiossauro. Há casos similares datando do século XIX e mesmo recentes, em Block Island em 1996.

Como Glen Kuban nota, mesmo que a carcaça fosse de um plesiossauro - o que, mais uma vez, é algo contrariado pelas evidências - isso não contrariaria como muitos gostariam a evolução. Há 'fósseis-vivos' como o Celacanto, uma surpresa mas plenamente compatível com a teoria da evolução.

http://www.ceticismoaberto.com/referencias/monstrocapturado.htm

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Waheela



O Waheela é uma especie de mistura de lobo e urso presente em regioes do noroeste do Canadá. Talvez seja o que resta da extinta populaçao de Amphicyonids que sobriveu no local.

o Waheela tambem é semelhante ao Shunka Warakin, que habita florestas setentrionais. Tambem é parecido com uma especie de gigantesco lobo presente na mitologia nordica. O waheela,se diferencia de outras especies de lobos por ser visto sempre sozinho, ao contrario de outras especies de lobos.

http://pt.cryptozoology.wikia.com/wiki/Waheela

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Verme da Mongólia


O Verme da Mongólia é um verme venenoso gigante que supostamente vive no Deserto de Gobi. Ele parece que saiu de um filme de ficção científica de acordo com os relatos, mas houve vários encontros que mantêm a teoria de que ele realmente existe. Acredita-se que o verme tem um metro e meio de comprimento e lembra o intestino de uma vaca. Ele normalmente é vermelho e às vezes apresenta espinhos nas duas pontas. O verme é altamente perigoso e pode expelir um veneno letal e descarregar choques elétricos a vários metros de distância.

Ivan Mackerle é o líder da equipe da Tchecoslováquia que saiu em busca do verme três vezes. Durante a segunda expedição, Mackerle tentou, sem sucesso, expulsar o verme para fora do deserto usando explosivos. Ele voltou em 2004, desta vez usando técnicas de vôo baixo pra filmar grandes trechos do deserto, mas a expedição não conseguiu capturar nenhum sinal do verme nas filmagens.

Cientistas e pesquisadores amadores estão intrigados com a idéia de uma criatura que tem sido relatada por nômades da Mongólia durante anos. Pode ser apenas uma questão de tempo até que uma das expedições consiga provar a sua existência.

http://www.discoverybrasil.com/guia_paranormal/paranormal_criptozoologia/paranormal_mongolia/index.shtml

IMAGEM http://maywinchester.files.wordpress.com/2009/05/verme-da-mongolia.jpg

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Urso nandi


Origem: WIKIPEDIA, a enciclopédia livre. Este artigo ou secção não cita as suas fontes ou referências (desde Dezembro de 2008)
Ajude a melhorar este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto ou em notas de rodapé. Encontre fontes: Google – news, books, scholar, Scirus


Urso nandi é um animal de existência não provada, supostamente avistado na África. Outros nomes pelo qual é conhecido incluem kerit ou gadett ("come-miolos" em lubwa), koddoelo (para os pokomo em Ngao, Quênia), duba (em suaíli, na costa do Quênia, provavelmente do árabe dubb, "urso" ou dubbah, "hiena"), shivuverre (em Kakumega, Quênia), engargiya (Uganda), ngoloko (Tanzânia) e ikimizi (Ruanda). No ocidente, é conhecido como urso nandi (nandi bear).

Caçadores e exploradores ocidentais o descreveram como um animal semelhante a um urso, não muito grande (1,5 a 1,8 metro de comprimento mais 45 cm de cauda, 1 m a 1,4 m de altura nas espáduas), marrom, que trepa em árvores para fugir. Não há espécies conhecidas de urso na África ao sul do Saara, e ao norte, o urso do Atlas, que existiu no Marrocos, extinguiu-se na década de 1820. Outros relatos, principalmente os nativos, parecem descrever uma espécie de macaco.

Criptozoologistas sugerem que pode se tratar de uma espécie desconhecida de urso, de um babuíno gigante ou um insetívoro semelhante ao porco-formigueiro (Orycteropus afer). Karl Shuker sugeriu que pudesse se tratar de uma sobrevivência da extinta hiena gigante de focinho curto (Pachycrocuta brevirostris) que viveu na Eurásia e África até há 500 mil anos. Louis Leakey sugeriu uma sobrevivência de um mamífero herbívoro do grupo dos calicotérios, como o do Ancylotherium hennigi, que existiu no sul da África até há dois milhões de anos.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Trunko



Trunko em combate com baleias, por Bill Asmussen


O trunko é um suposto animal visto em 1º de novembro de 1922 em Margate, África do Sul, em batalha com duas baleias. O animal, coberto de pelos brancos como neve, foi aparentemente morto no combate e à noite seu corpo deu à costa. Tinha pouco mais de 14 metros de comprimento, uma cauda de 3 metros e estava coberto por pelos de 20 cm de comprimento.

No lugar da cabeça, tinha uma tromba (trunk, em inglês) de 1,5 metro de comprimento, à qual deveu seu apelido. O cadáver permaneceu dez dias até ser levado para o mar, sem chegar a ser examinado por cientistas.

http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Trunko

Imagem: Trunko em combate com baleias, por Bill Asmussen

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A armadilha da Morte


na (Textos) por Rodrigo on 30-03-2008
Dizem que na antiga Alemanha três amigos fizeram um pacto contra a morte, juraram ficar sempre juntos, proteger um ao outro e matar a morte quando ela chegasse.
No meio de uma viagem encontraram um mendigo que lhes disse que deus os proteja, em vez de agradecerem a benção do velho, lhe falaram seu sortudo como conseguiu viver tanto?
O velho respondeu, foi por que nunca encontrei nenhuma pessoa que quisesse trocar sua juventude pela minha velhice. Seu velho mentiroso aposto que você é amigo da morte, nos fale onde ela está. Se vocês querem tanto saber onde se encontra a morte, vão para baixo daquela figueira e esperem ela lá.
Chegando na figueira lá estava um baú repleto de moedas de ouro, e nesse momento comentaram que estavam com muita fome, o mais novo se ofereceu a ir buscar o almoço deles enquanto os outros roubavam toda sua parte do tesouro, e o mais novo ia voltando e pensando;
Eu posso ficar com todo o ouro do baú mais primeiro tenho que me livrar dos meus amigos, então passou na farmácia e comprou um veneno e colocou no vinho. Enquanto os outros iam tramando sua morte quando ele chegasse. Ao chegar o mataram e para comemorar beberam o vinho envenenado e morreram também, e a morte saiu sorrindo levando três jovens de uma só vez.
Dizem que o baú ainda esta aos pés da figueira, e os 3 jovens assombrando as figueiras da Alemanha e da Itália.
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sábado, 1 de agosto de 2009

O mistério das pedras que se movem sozinhas


na (Bizarro) por Rodrigo on 29-07-2008
No Parque Nacional do Vale da Morte (Death Valley), situado no Estado da Califórnia, pode-se ver um fenômeno geológico muito misterioso, são pedras que movem-se de forma inexplicável.


Isto acontece em um local chamado Racetrack Playa, que é o fundo de um lago que lá existiu no passado e que algumas pessoas supersticiosas chamam de Praia do Diabo (Devil’s Playa).

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